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AULA 29 - MEDICACAO VIA AGUA NA SUINOCULTURA

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Prévia do material em texto

Iuri Pinheiro Machado 
MEDICAÇÃO VIA ÁGUA NA SUINOCULTURA 
Patos de Minas - MG 
MEDICAÇÃO VIA ÁGUA 
Uma tendência na suinocultura brasileira 
• Unidades de produção maiores 
• Exemplo da avicultura 
• Rastreabilidade/resíduos 
• Banimento dos promotores (UE)? 
• Controle das rações (in 65) 
QUANDO USAR MEDICAÇÃO ORAL ? 
• Tratamento de grande número de animais (custo, mão-de-obra, 
estresse); 
• Profilaxia estratégica dos lotes; 
• Atingir formas subclínicas (assintomáticos); 
• Atingir animais em incubação da doença; 
 
 
 
 
ANIMAIS COM SINTOMATOLOGIA CLÍNICA E MORTALIDADE 
FORMA SUBCLÍNICA 
ANIMAIS COM SINTOMATOLOGIA CLÍNICA E MORTALIDADE 
MORTES E REFUGAGEM 
PERDAS NO GPD E CA 
MORTES E REFUGAGEM 
QUANDO USAR MEDICAÇÃO ORAL ? 
• Tratamento de grande número de animais (custo, mão-de-obra, 
estresse); 
• Profilaxia estratégica dos lotes; 
• Atingir formas subclínicas (assintomáticos); 
• Atingir animais em incubação da doença; 
 
 
QUANDO USAR MEDICAÇÃO ORAL ? 
• Tratamento de grande número de animais (custo, mão-de-obra, 
estresse); 
• Profilaxia estratégica dos lotes; 
• Atingir formas subclínicas (assintomáticos); 
• Atingir animais em incubação da doença; 
• Reduzir carga de contaminação do ambiente; 
 
 
QUANDO USAR MEDICAÇÃO ORAL ? 
• Tratamento de grande número de animais (custo, mão-de-obra, 
estresse); 
• Profilaxia estratégica dos lotes; 
• Atingir formas subclínicas (assintomáticos); 
• Atingir animais em incubação da doença; 
• Reduzir carga de contaminação do ambiente; 
• Tratar total ou parcialmente um lote. 
 
 
MEDICAÇÃO VIA ÁGUA 
Por que ainda é uma prática pouco difundida? 
• Pouco domínio da técnica 
• Custo ? 
• Disponibilidade de produtos 
• Segurança da administração efetiva 
• Instalação/equipamentos 
 
 
AS TRÊS FORMAS DE ADMINISTRAR OS MEDICAMENTOS 
Tempo Injeção 1 Injeção 2 
Decisão de tratar 
N
ív
el
 n
o 
te
ci
do
 
Água 
Nivel 
Terapêutico 
Rações 
Injeção 
AS TRÊS FORMAS DE ADMINISTRAR OS MEDICAMENTOS 
Tempo Injeção 1 Injeção 2 
Decisão de tratar 
N
ív
el
 n
o 
te
ci
do
 
Água 
Nivel 
Terapêutico 
Rações 
Injeção 
MEDICAÇÃO VIA ÁGUA X MEDICAÇÃO VIA RAÇÃO 
O que vai determinar a escolha de uma ou outra é: 
• A estratégia a ser adotada no controle de determinada doença; 
• A praticidade em medicar estrategicamente os animais em uma certa 
idade (tipos de rações); 
• As limitações estruturais de determinados sistemas de produção; 
• A disponibilidade de medicamentos adequados às duas formas de 
uso. 
MEDICAÇÃO VIA ÁGUA X MEDICAÇÃO VIA RAÇÃO 
 
Tratamento via água de bebida: preferível em medicação terapêutica. 
 
Tratamento via ração: preferível em medicação preventiva. 
 
Suínos na fase aguda da infecção podem se beneficiar de uma maior 
absorção de antibiótico via água, devido a diminuição da ingestão de 
ração 
 
Na prática: 
VANTAGENS DA MEDICAÇÃO VIA RAÇÃO 
• Em granjas que não possuem sistemas hidráulicos adequados; 
• Quando a qualidade da água (físico-química) prejudica a solubilidade e 
biodisponibilidade das drogas; 
• Inclusão mais prática (não exige preparação diária); 
• Custo menor (depende?) 
– do excipiente 
– duração do tratamento 
– desperdício 
VANTAGENS DA MEDICAÇÃO VIA RAÇÃO 
• Em granjas que não possuem sistemas hidráulicos adequados; 
• Quando a qualidade da água (físico-química) prejudica a solubilidade e 
biodisponibilidade das drogas; 
• Inclusão mais prática (não exige preparação diária); 
• Custo menor (?) quando comparado com medicamentos em solução, ao 
invés de pó solúvel ou quando com desperdício excessivo de água; 
• Tratamento do plantel reprodutivo (marrãs, gestantes, lactantes, machos); 
• Certeza do Sanitarista de que o medicamento está sendo efetivamente 
administrado (integrações). 
VANTAGENS DA MEDICAÇÃO VIA ÁGUA 
 
• Normalmente os animais clinicamente doentes consomem 
menos ração, mas continuam bebendo água; 
 
• Rapidez. Diminuição das perdas de desempenho e da 
disseminação do agente infeccioso no ambiente; 
 
• Redução do risco de contaminação cruzada. Resíduos de 
rações medicadas nos compartimentos de mistura, transporte e 
armazenagem. 
 
RESÍDUO DE RAÇÃO EM MISTURADOR 
(RISCO DE CONTAMINAÇÃO CRUZADA) 
Sulfametazina 
(1 ppm na ração) 
 resíduo no fígado de 
animais abatidos 
 
CONTAMINAÇÃO CRUZADA POR DROGAS 
 
 
VANTAGENS DA MEDICAÇÃO VIA ÁGUA 
• A medicação via água pode ser usada 
estrategicamente em diferentes fases, 
sem a necessidade de fabricar rações 
diferenciadas (rotina da fábrica, silos); 
TIPOS DE RAÇÕES NA RECRIA E 
TERMINAÇÃO (“ENGESSAMENTO”) 
Exemplo: rações x fases x instalações (silos) 
 
 Inicial 2 
 
 
63 
dd 
 
 
 
75 
dd 
 
 
 
95 
dd 
 
 
 
110 
dd 
 
 
 
Abate 
(150d) 
 
 
 
Cresc. 1 
 
 
Cresc. 2 Terminação 
12 dias 20 dias 40 dias 15 dias 
“O curso das enfermidades não tem relação com o tipo de ração utilizada!” 
Exemplo: choque na fase cresc. 2. 
na ração tem de ser feito por 15 dd, na água pode ser 7 dd. 
Inicial 2 
 
 
63 
dd 
 
 
 
75 
dd 
 
 
 
95 
dd 
 
 
 
110 
dd 
 
 
 
Abate 
(150d) 
 
 
 
Cresc. 1 
 
 
Cresc. 2 Terminação 
12 dias 20 dias 40 dias 15 dias 
CUSTO EFETIVO DO TRATAMENTO ? 
USO PROLONGADO COM DOSE TERAPÊUTICA MINIMA 
Exemplo: choque na fase cresc. 2. 
na ração tem de ser feito por 15 dd, na água pode ser 7 dd. 
Inicial 2 
 
 
63 
dd 
 
 
 
75 
dd 
 
 
 
95 
dd 
 
 
 
110 
dd 
 
 
 
Abate 
(150d) 
 
 
 
Cresc. 1 
 
 
Cresc. 2 Terminação 
12 dias 20 dias 40 dias 15 dias 
CUSTO EFETIVO DO TRATAMENTO ? 
USO PROLONGADO COM DOSE TERAPÊUTICA MINIMA 
Exemplo: choque na terminação. 
em caso de necessidade de tratamento na fase inicial da terminação risco 
de que os animais de abate consumam a ração medicada. 
Inicial 2 
 
 
63 
dd 
 
 
 
75 
dd 
 
 
 
95 
dd 
 
 
 
110 
dd 
 
 
 
Abate 
(150d) 
 
 
 
Cresc. 1 
 
 
Cresc. 2 Terminação 
12 dias 20 dias 40 dias 15 dias 
RISCO DE RESÍDUO: ALÉM DO RISCO DE CONTAMINAÇÃO 
CRUZADA NO MISTURADOR E SILOS 
Exemplo: choque na terminação. 
em caso de necessidade de tratamento na fase inicial da terminação risco 
de que os animais de abate consumam a ração medicada. 
Inicial 2 
 
 
63 
dd 
 
 
 
75 
dd 
 
 
 
95 
dd 
 
 
 
110 
dd 
 
 
 
Abate 
(150d) 
 
 
 
Cresc. 1 
 
 
Cresc. 2 Terminação 
12 dias 20 dias 40 dias 15 dias 
RISCO DE RESÍDUO: ALÉM DO RISCO DE CONTAMINAÇÃO 
CRUZADA NO MISTURADOR E SILOS 
VANTAGENS DA MEDICAÇÃO VIA ÁGUA 
• A medicação via água pode ser usada 
estrategicamente em diferentes fases, 
sem a necessidade de fabricar rações 
diferenciadas (rotina da fábrica, silos); 
VANTAGENS DA MEDICAÇÃO VIA ÁGUA 
• A medicação via água pode ser usada 
estrategicamente em diferentes fases, 
sem a necessidade de fabricar rações 
diferenciadas (rotina da fábrica, silos); 
• Maior flexibilidade na administração de 
medicamentos. Medicações estratégicas 
em pulso (menor custo, exposição 
controlada às doenças); 
VANTAGENS DA MEDICAÇÃO VIA ÁGUA 
• A medicação via água pode ser usada 
estrategicamenteem diferentes fases, 
sem a necessidade de fabricar rações 
diferenciadas (rotina da fábrica, silos); 
• Maior flexibilidade na administração de 
medicamentos. Medicações estratégicas 
em pulso (menor custo, exposição 
controlada às doenças); 
• Maior autonomia para o Veterinário de 
campo diferenciar as medicações em 
granjas de status diferentes 
(integrações). 
• Tipo de agente presente (CEPAS) 
• Interações entre doenças 
• Morbidade das doenças 
• Fase de manifestação clínica 
• Severidade clínica 
• Resistência bacteriana 
DIFERENÇAS SANITÁRIAS ENTRE GRANJAS 
UPL’S 
TERMINAÇÕES 
FÁBRICA 
DE RAÇÕES 
UPL’S 
TERMINAÇÕES 
FÁBRICA 
DE RAÇÕES 
PADRÃO DE MEDICAÇÃO VIA RAÇÃO ? 
• Flexibilidade na dosagem: 
 Iniciar o tratamento com uma posologia forte, deixando-a normal 
logo em seguida; 
 
VANTAGENS DA MEDICAÇÃO VIA ÁGUA 
 
• Maior agilidade na substituição da medicação, quando 
necessária 
 
 
• Possibilidade de tratamento de um grupo selecionado de 
animais em separado (baia-hospital) 
BAIA HOSPITAL ? 
BAIA HOSPITAL ? 
MEDICAÇÃO ORAL: ÁGUA X RAÇÃO 
PARÂMETROS ÁGUA RAÇÃO 
INGESTÃO DE 
MEDICAMENTO (DOSE) 
MENOS AFETADA EM ANIMAIS 
DOENTES 
MAIS AFETADA EM ANIMAIS 
DOENTES 
RESPOSTA CLÍNICA MAIS RÁPIDA MAIS LENTA 
CUSTO DO TRATAMENTO ? ? 
MÃO DE OBRA 
E PRATICIDADE 
INERENTE À GRANJA; 
RAPIDAMENTE INICIADA; 
MEDICAÇÃO EM BAIAS 
ESPECÍFICAS 
FABRICAÇÃO DA RAÇÃO; 
TRANSPORTE DA RAÇÃO; 
ESVAZIAMENTO DE SILOS 
INVESTIMENTO 
ADICIONAL 
DOSADOR OU SISTEMA 
HIDRÁULICO ESPECÍFICO 
AUSENTE OU SILO ESPECÍFICO 
RISCOS SOLUBILIDADE DOS PRODUTOS 
CONTAMINAÇÃO CRUZADA 
ENTRE RAÇÕES 
Via de regra: 2,5 a 3 vezes a ração ingerida 
ou 
100 litros para cada 1.000 kg de PV 
 
Inúmeros fatores podem alterar estas 
quantidades 
Em alguns casos a relação água : ração 
pode ser maior que 5 : 1 
 
Ideal: medir! 
 
 
CONSUMO DE ÁGUA 
FATORES QUE AFETAM A QUANTIDADE 
 DE ÁGUA CONSUMIDA PELOS SUÍNOS 
• Doenças (febre, diarréia, 
respiratórias); 
• Horário do dia; 
INFLUÊNCIA DO HORÁRIO DO DIA E TEMPERATURA 
AMBIENTE NA INGESTÃO DE ÁGUA PELOS SUÍNOS 
0
5
10
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
%
 c
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n
s
u
m
o
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e
 á
g
u
a
 
Hora do dia 
Consumo Diário Água % de consumo de água
(Adaptado de Brooks et all, 1989). 
INFLUÊNCIA DO HORÁRIO DO DIA E TEMPERATURA 
AMBIENTE NA INGESTÃO DE ÁGUA PELOS SUÍNOS 
0
5
10
15
20
25
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
%
 c
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 á
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a
 
Hora do dia 
Consumo Diário Água % de consumo de água
Mais de 70% entre 8h e 18h 
(Adaptado de Brooks et all, 1989). 
• Doenças (febre, diarréia, 
respiratórias); 
• Horário do dia; 
• Temperatura ambiente; 
• Temperatura da água (ideal 
entre 10 e 26 °C); 
FATORES QUE AFETAM A QUANTIDADE 
DE ÁGUA CONSUMIDA PELOS SUÍNOS 
• Doenças (febre, diarréia, 
respiratórias); 
• Horário do dia; 
• Temperatura ambiente; 
• Temperatura da água (ideal 
entre 10 e 26 °C); 
•N° de animais por bebedouro; 
• Tipo de bebedouro e manejo; 
• Vazão do bebedouro; 
FATORES QUE AFETAM A QUANTIDADE 
DE ÁGUA CONSUMIDA PELOS SUÍNOS 
BEBEDOURO IDEAL? 
 
BEBEDOURO IDEAL? 
 
 
 
PARÂMETROS DE VAZÃO RECOMENDADOS PARA SUÍNOS 
DE ACORDO COM A FASE DE PRODUÇÃO 
Fase de Produção (peso corporal) Vazão (litros/minuto) 
Leitões de 7 a 25 kg 1,0 
Leitões de 25 a 50 kg 1,4 
Suínos de 50 kg ao abate 1,7 
Fonte: Muirhead & Alexander (1997) 
TAÇAS 
 
 
Chupetas (nipples) 
 
 
ALTURA RECOMENDADA PARA INSTALAÇÃO DE BEBEDOUROS 
SEGUNDO O TIPO E FAIXA ETÁRIA DOS SUÍNOS. 
Altura do piso (cm) 
Tipos de bebedouros 
Peso dos Suínos (Kg) Taça Chupeta 
5 - 15 20 26 
15 - 30 25 35 
30 - 65 30 45 
65 - 100 40 55 
> 100 45 65 
Fonte: Sobnestianky (1994) 
Chupeta com regulagem muito baixa Chupeta com regulagem correta 
Desperdício 
Chupeta baixa 
= 
desperdício 
N° de bebedouros insuficiente 
= 
Baixo consumo d’água 
HIGIÊNE 
• Doenças (febre, diarréia, respiratórias); 
• Horário do dia; 
• Temperatura ambiente; 
• Temperatura da água (ideal entre 10 e 26 °C); 
• Qualidade da água; 
• N° de animais por bebedouro; 
• Tipo de bebedouro e manejo; 
• Vazão do bebedouro; 
• Composição da ração (PB, aa, sal) 
• Qualidade da água; 
FATORES QUE AFETAM A QUANTIDADE DE 
ÁGUA CONSUMIDA PELOS SUÍNOS 
PREMISSAS TÉCNICAS PARA O USO 
DE MEDICAMENTOS VIA ÁGUA 
• Uso do medicamento correto: 
– doença x especificidade 
– antibiograma 
– solubilidade 
– registro MAPA 
– período de carência 
– interações com outras drogas (ração) 
 antagonismo e toxicidade 
PREMISSAS TÉCNICAS 
PARA O USO DE MEDICAMENTOS VIA ÁGUA 
 
 
 - Uso do medicamento correto: 
 * doença x especificidade 
 * antibiograma 
 * solubilidade 
 * registro MAPA 
 * período de carência 
 * interações com outras drogas (ração) 
 antagonismo e toxicidade 
 
 
 
 
 - Dosagem e consumo efetivo de água 
 
 
 
 * mg/Kg de PV 
 
 
 
 * acesso e desperdício 
 
 
 
 * Preparação diária 
 
 
PREMISSAS TÉCNICAS PARA O 
USO DE MEDICAMENTOS VIA ÁGUA 
• Determinar a Dose e a Diluição 
PRINCÍPIO ATIVO 
Porção do medicamento (produto) provida de atividade terapêutica 
VEÍCULO (EXCIPIENTE) 
 Porção do produto desprovida de atividade terapêutica 
PRODUTO VETERINÁRIO 
Medicamento comercial que contém determinado princípio ativo em 
concentração definida (%) 
“DOSE É DIFERENTE DE DILUIÇÃO” 
 
Dose é a quantidade diária da substância terapeuticamente ativa (droga 
ativa) requerida: 
 
mg/kg de PV 
 
 
 
Diluição é a quantidade do produto veterinário a ser adicionada à água de 
bebida, necessária para que os animais possam ingerir a dose 
recomendada de princípio ativo: 
 
g de produto por litro de água 
DEFINIÇÃO DA QUANTIDADE DE MEDICAMENTO 
A SER ADMINISTRADA 
Indicação de bula: 
 
* Diluição (kg produto/1.000 litros) 
* Dose (mg/Kg PV) 
 
Há diferença? Cuidado! 
DOSE RECOMENDADA X 
CONSUMO DE RAÇÃO/ÁGUA DA IDADE 
Um animal de 25kg consome 3,3 l de Água (13,2% PV) 
 
Um animal de 80Kg consome 6,5 l de Água (8,2% PV) 
 
Diferença de 38% 
Exemplo: 
Produto com 45% de droga ativa 
Lote de 200 suínos com 70Kg – 1.260 L / dia 
Recomendações de bula: 
Diluição: 133 g de produto/1.000 L de água (2g/15 l) 
Dose: 8,8 mg/kg de PV 
Exemplo: 
Produto com 45% de droga ativa 
Lote de 200 suínos com 70Kg – 1.260 L / dia 
Diluição recomendada (24h): 
133g X 1,26 = 168 g produto/d 
ou 
76g droga ativa/d 
76.000mg / 14.000 kg 
= 
5,42 mg/kg 
Dose recomendada: 
14.000 kg X 8,8 mg 
= 
123 g droga ativa/d 
Ou 
274 g produto/d 
Recomendações de bula: 
Diluição: 133 g de produto/1.000 L de água (2g/15 l) 
Dose: 8,8 mg/kg de PV 
Exemplo: 
Produto com 45% de droga ativa 
Lote de 200 suínos com 70Kg – 1.260 L / dia 
Diferença diluição e dose recomendadas= 3,38 mg/kg 
(-38%) 
Recomendações de bula: 
Diluição: 133 g de produto/1.000 L de água (2g/15 l) 
Dose: 8,8 mg/kg de PV 
Diluição recomendada (24h): 
133g X 1,26 = 168 g produto/d 
ou 
76g droga ativa/d 
76.000mg / 14.000 kg 
= 
5,42 mg/kg 
Dose recomendada: 
14.000 kg X 8,8 mg 
= 
123 g drogaativa/d 
Ou 
274 g produto/d 
DETERMINAR DURAÇÃO DO TRATAMENTO (DIAS) E 
PERÍODO DE FORNECIMENTO (HORÁRIOS) 
• Ininterruptamente durante 24 horas; 
 
• Ininterruptamente durante parte das 24 horas; 
 
• Em intervalos regulares (fracionamento da dose diária). 
CONSIDERAR 
• Horário de expediente de trabalho: 
± 8 horas/dia, das 8:00 às 17:00h; 
• Maior consumo em determinadas 
horas: ± 70% do consumo diário 
entre 8:00 e 17:00h; 
• Intervalo adequado entre doses, 
para manutenção dos níveis 
terapêuticos: 8 horas é satisfatório 
para a maioria dos antibióticos; 
 
0
5
10
15
20
25
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%
 c
o
n
s
u
m
o
 d
e
 á
g
u
a
 
Hora do dia Consumo Diário Água
% de consumo de água
• Exemplo: para um consumo de 1000 litros/dia, durante o expediente devem ser 
preparados 700 litros para consumo diurno e ao final do expediente os 300 litros 
restantes para consumo noturno. 
Quanto menor o período de medicação num intervalo de 24 horas, maiores os riscos 
de intoxicação e menos uniforme a concentração plasmática ao longo do dia. 
0
2
4
6
8
10
0 0,5 1 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mcg/L
PRINCIPAIS CUIDADOS NO USO DE ANTIBIÓTICOS EM 
SOLUÇÕES MEDICADAS 
• Verificar se não há precipitação de produto após a mistura com água, 
observando o limite de diluição recomendado; 
• A solução deve ser consumida, no máximo, em 24 horas; 
• Nunca utilizar recipientes contendo ferrugem; 
• Adicionar o medicamento à água, agitando sempre, e nunca colocar 
a água no medicamento; 
 
 
• Água de mistura entre 20 e 30°C. 
• Não expor aos raios solares; 
ACOMPANHAMENTO DA MEDICAÇÃO 
• Observar para que a água medicada não seja utilizada 
para outros fins; 
 
 • Verificar acesso dos animais aos bebedouros, limpeza e 
vazamentos; 
 
 
• Verificar a velocidade de consumo da medicação 
(estimado x real). 
SISTEMAS DE MEDICAÇÃO VIA ÁGUA 
-Reservatório (Caixa d’água) -Dosador 
 
 
CAIXA D’ÁGUA ! 
CAIXA D’ÁGUA (PREMISSAS) 
A) Caixa setorizada; 
B) Tamanho compatível com o consumo; 
C) Fácil acesso; 
D) Fácil limpeza; 
E) Marcação precisa do volume. 
 
 
ACESSO 
entrada da água (bóia) 
Saída da água para os 
bebedouros 
Saída da caixa para 
esgoto (limpeza) 
entrada da água (bóia) 
Saída da água para os 
bebedouros 
Saída da caixa para 
esgoto (limpeza) 
Saída da caixa para 
esgoto (limpeza) 
Entrada da água 
bóia 
Saída da água para os 
bebedouros 
MEDICAÇÃO EM RESERVATÓRIO 
Medicamento 
pré-diluído 
Saída da caixa para 
esgoto (limpeza) 
Entrada da água 
bóia 
Saída da água para os 
bebedouros 
MEDICAÇÃO EM RESERVATÓRIO 
Medicamento 
pré-diluído 
MEDICAÇÃO VIA DOSADOR 
• A granja não precisa, necessariamente, dispor de um 
equipamento para cada sala, basta deixar os registros e 
conexões adaptados para a instalação e utilização do 
equipamento, quando necessário; 
MEDICAÇÃO VIA DOSADOR 
LOCAIS DE CONEXÃO MÓVEL 
• O volume da pré-diluição pode ser um limitante (saturação). 
Quanto maior a capacidade de dosagem do equipamento maior 
poderá ser o volume de solução concentrada (pré-diluição), 
permitindo uma melhor solubilização desta; 
MEDICAÇÃO VIA DOSADOR 
MEDICAÇÃO VIA DOSADOR (PASSOS) 
1)Definir a quantidade de produto a ser fornecida ao lote no 
dia, considerando: 
 * dose recomendada (mg / kg de pv); 
 * % de concentração de princípio ativo no produto. 
 
2) Definir o consumo diário efetivo de água pelo lote, ou no 
intervalo de tempo em que será fornecido o medicamento; 
 
 
 
3) Verificar a capacidade de dosagem do equipamento e definir 
regulagem e volume de pré-mistura 
Fornecimento através de dosador (regulagem 1): 
Consumo em 24 horas 
 Reg (%) 
 VPM (litros) = x Qágua 
 100 
VPM: volume da pré-mistura 
Reg (%): regulagem do dosador (preferentemente a máxima) 
Qágua: quantidade de água a ser consumida no tratamento 
 
MEDICAÇÃO VIA DOSADOR (PASSOS) 
MEDICAÇÃO VIA DOSADOR (PASSOS) 
4) Verificar limiar de solubilidade do produto (precipitação); 
 
5) Preparar a pré-diluição com a quantidade definida de medicamento e 
água; 
 
6) Colocar a mangueira de captação do dosador no fundo do recipiente 
contendo a pré-diluição; 
 
7) Proceder com a limpeza do sistema antes e depois da medicação; 
 
8) Agitar freqüentemente a pré-diluição, após o seu preparo 
PRÁTICA DE CÁLCULO E FORNECIMENTO 
Cálculo da Quantidade 
 
10 definir dose princípio ativo (DDPA) 
 
20 definir a quantidade do produto (QPC) 
 
Lote de 350 suínos de 50kg 
Dose recomendada: 8,8 mg/kg 
Concentração de princípio ativo: 45% 
 
10 definir dose princípio ativo (DDPA) 
 
350 x 50 x 8,8 
DDPA = = 154g/dia 
1.000 
CÁLCULO DA QUANTIDADE 
Lote de 350 suínos de 50kg 
Dose recomendada: 8,8 mg/kg 
Concentração de princípio ativo: 45% 
 
20 definir a quantidade do produto (QPC) 
 
154 
 QPC = = 342g de produto/dia 
45% 
CÁLCULO DA QUANTIDADE 
COMO FORNECER OS 342G DE PRODUTO? 
10 estimar o consumo diário de água: 
350 cabeças x 5 litros = 1.750 litros 
 
20 definir o intervalo de medicação: 
• Durante as 24 horas do dia 
• Durante o período diurno (expediente) 
 
 
 
COMO FORNECER OS 342G DE PRODUTO 
DURANTE AS 24 HORAS DO DIA 
342g em 1.750 litros 
 
Em reservatório de 1.000 l: 
 
Preparar um caixa com 195g/1.000 l 
 
Após o consumo desta 
 
Preparar outros 750 litros com 147g de produto 
COMO FORNECER OS 342G DE PRODUTO 
DURANTE AS 24 HORAS DO DIA 
342g em 1.750 litros 
 
Em dosador de 5%: 
Definir o volume da pré-mistura (VPM) 
 
 5 (%) 
 VPM = X 1.750 = 87,5 litros 
 100 
COMO FORNECER OS 342G DE PRODUTO 
DAS 8:00 ÀS 17:00H 
Consumo diário 1.750 litros 
Consumo estimado no período: 1.225 litros 
 
Em reservatório de 1.000 l: 
 
Preparar duas caixas de 600 litros com 171g cada 
 
ou 
 
285g em 1.000 litros e 57g em 200 litros 
COMO FORNECER OS 342G DE PRODUTO 
DAS 8:00 ÀS 17:00H 
Consumo diário 1.750 litros 
Consumo estimado no período: 1.225 litros 
 
 
Em dosador de 5%: 
Definir o volume da pré-mistura (VPM) 
 
 5 (%) 
 VPM = X 1.225 = 61 litros 
 100 
CONCLUSÕES 
• Medicação na água é uma ótima opção terapêutica, para 
tratar com rapidez e eficácia um grande número de animais; 
 
• Atentar sempre para a qualidade da água, reduzindo o 
desperdício e estimando o consumo efetivo; 
 
• Calcular a diluição (g/L) a partir da dose recomendada 
(mg/kg PV) e do consumo efetivo de água; 
MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO! 
Iuri Pinheiro Machado 
 
Integrall Soluções em Produção 
Animal Ltda. 
 
(64) 9641 4567 
iuri@integrall.org

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