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Relatório da Visita da Estação de Tratamento de Água de Taiaçupeba-

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Relatório da Visita da Estação de Tratamento de Água de Taiaçupeba
1. Objetivo:
Saber como é feito o tratamento de água para distribuição da população da Estação de Tratamento de Água de Taiaçupeba (SABESP). 
1.1 Objetivos Específicos:
· Fazer o fluxograma do processo, identificando quais os produtos químicos utilizados e resíduos gerados. 
· Observar quais são os principais problemas encontrados. 
· Verificar como é feito o controle de qualidade. 
· Listar a legislação sobre a qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. 
2. Materiais e Métodos
Para realização deste estudo foi realizada uma vista monitorada na Estação de Tratamento de Água Taiaçupeba, no dia 04/05/2017, localizada na Rua Waldemar Cusma, 701, Jardim Aeródromo Internacional, Suzano-SP, a bacia hidrográfica a qual ela esta inserida e as cidades que recebem a água.
Figura1: Estação de tratamento de Água Taiaçupeba.
3. Estação de Tratamento de água Taiaçupeba
A Estação de Tratamento de Água - ETA Taiaçupeba está situada no município de Suzano, RMSP/SP, sendo parte integrante do Sistema Produtor Alto Tietê da Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo - SABESP e é responsável pelo abastecimento da Zona Leste da Região Metropolitana de São Paulo e alguns Municípios do Alto Tietê (Poá, Suzano, Brás Cubas, Mogi das Cruzes e Arujá). (SABESP, S/D)
A ETA Taiaçupeba entrou oficialmente em operação em março de 1992, com capacidade nominal de 5m³/s. Posteriormente, no ano de 1999, teve sua capacidade ampliada para 10m³/s e atualmente está produzindo para 15m³/s (SETEC, 2017).
A SETEC participou de todas as Etapas de projeto, desde a elaboração do Plano Diretor para a exploração do Sistema Produtor Alto Tietê em 1985, chegando até ao Gerenciamento e Fiscalização das Obras de Ampliação da capacidade para 15m³/s, as quais estão inseridas dentro de um contrato de Parceria Público-Privada. (SETEC, S/D).
De acordo com o Marcos, a estação de tratamento de água Taiaçupeba possui uma capacidade de 15.000 L/s e atende aproximadamente 5.000.000 habitantes.
3.1 Fluxograma do Processo
A figura 1 mostra detalhadamente o fluxograma utilizado no processo de tratamento da água de Taiaçupeba, conforme os dados apresentados no dia da visita pelo funcionário da empresa Marcos Cardoso.
Figura 2: Fluxograma do processo de tratamento de agua de Taiaçupeba
De acordo com o Marcos no S.R. A – Sistema de recuperação de água de lavagem, a água de lavagem após a sedimentação é bombeada para o inicio do tratamento e os sedimentos são transferidos para o sistema de desidratação de lodo, somando-se ao lodo transferido dos decantadores. No sistema a desidratação de lodo, a água é separada do lodo aumentando a concentração de sólidos. 
3.2 Problemas encontrados na ETA
Um dos problemas relatados pelo Marcos dentro do processo é a qualidade da água bruta que chega até a estação, pelo fato de ocorrer vários tipos de lançamentos de efluentes no corpo d’água, aumentando assim as concentrações dos produtos e os custo dentro do processo. Vale ressaltar, que também ocorrem perdas de água, como, por exemplo, os vazamentos que já ocorreram dentro da estação.
Além desses problemas relatados pelo Marcos podemos mencionar a má conservação de alguns equipamentos, alguns nem chegaram a serem utilizados, outro problema relevante foi a falta de manutenção deles, ocasionando a sua degradação.
3.3 Qualidade da água
A qualidade da água é feita através de um monitoramento contínuo da quantidade de água dos rios e represas do sistema, obedecendo alguns critérios, como:
· Medição de vazão nos rios;
· Operacionalização do nível das represas para manter o abastecimento e controlar cheias;
· Utilização de sistemas específicos d suporte a decisão;
· Simulações e previsões de quantidade de água.
No processo de tratamento, dependendo da qualidade da água captada, o oxidante CAP é adicionado à água (carvão ativado em pó) para eliminar as cianobactérias.
De acordo com o Marcos água captada é bombeada para uma tubulação de 1,80 m de diâmetro e depois caminha até a estação de tratamento por gravidade. Possui vazão de 15 m³/s e abastece 5 milhões de habitantes, com perda de 20% a 25%. O processo de tratamento da água dura cerca de 3 horas e é realizado com três ou quatro bombas ligada. 	
Os elementos químicos mais utilizados são cal, cloro e flúor. Após o tratamento, a água passa constantemente por análises laboratoriais, a fim de garantir a distribuição de um produto de qualidade (SABESP, 2017).
	Na ETA Taiaçupeba, cerca de 10% de toda a sujeira da água segue para os filtros. No total, são três filtros trabalhando 40 horas entre uma lavagem e outra. Para lavar um filtro, gastam-se 500 m³ de água. 
 
Figura 3: Monitoramento contínuo da quantidade de água dos rios e represas
 Na estação de tratamento de água, também é realizado o monitoramento de [footnoteRef:1]cianobactérias, destacando os seguintes objetivos: [1: Cianobactérias também chamadas de algas azuis ou algas cianofíceas são micro-organismos procariontes capazes de realizar fotossíntese, mas não apresentam fotossistemas organizados em cloroplastos.
] 
· Impacto na qualidade da água,
· Presença de gosto e odor;
· Potenciais produtoras de toxinas;
· Alteração do aspecto visual da água;
· Controle com aplicação de [footnoteRef:2]algicidas nas represas [2: Algicida é um produto químico utilizado para eliminar algas azuis ou algas verdes quando estas infestam meios aquáticos, provocando efeitos indesejáveis.
] 
3.4 Legislações sobre qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade
A portaria Ministério da Saúde n°1.469, de 29 de dezembro de 2000 que foi publicada no dia 2 de janeiro de 2001 e posteriormente revogada pela portaria n°518 no dia 25 de março de 2004, estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências. O Ministério de Estado da Saúde, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 2º do Decreto nº 79.367, de 9 de março de 1977. Toda água destinada ao consumo humano deve obedecer ao padrão de potabilidade e está sujeita à vigilância da qualidade da água. (Ministério da Saúde, S/D).
· Água potável: água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à saúde.
· Sistema de abastecimento de água para consumo humano: instalação composta por conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, destinada à produção e à distribuição canalizada de água potável para populações, sob a responsabilidade do poder público, mesmo que administrada em regime de concessão ou permissão. 
· Solução alternativa de abastecimento de água para consumo humano: toda modalidade de abastecimento coletivo de água distinta do sistema de abastecimento de água, incluindo, entre outras, fonte, poço comunitário, distribuição por veículo transportador, instalações condominiais horizontal e vertical.
· Controle da qualidade da água para consumo humano: conjunto de atividades exercidas de forma contínua pelos responsáveis pela operação de sistema ou solução alternativa de abastecimento de água, destinadas a verificar se a água fornecida à população é potável, assegurando a manutenção desta condição. 
· Vigilância da qualidade da água para consumo humano: conjunto de ações adotadas continuamente pela autoridade de saúde pública, para verificar se a água consumida pela população atende a esta Norma e para avaliar os riscos que os sistemas e as soluções alternativas de abastecimento de água representam para a saúde humana. 
· Coliformes totais (bactérias do grupo coliforme): bacilos gram-negativos, aeróbios ou anaeróbios facultativos, não formadores de esporos, oxidase-negativos, capazes de desenvolver na presença de sais biliares ou agentes tensoativos que fermentam a lactose com produção de ácido, gás e aldeído a 35,0 ± 0,5ºC em 24-48 horas. A maioria das bactérias do grupo coliforme pertenceaos gêneros Escherichia, Citrobacter, Klebsiella e Enterobacter, embora vários outros gêneros e espécies pertençam ao grupo.
· Coliformes termotolerantes: subgrupo das bactérias do grupo coliforme que fermentam a lactose a 44,5 ± 0,2ºC em 24 horas; tendo como principal representante a Escherichia coli (considerada o mais específico indicador de contaminação fecal recente), de origem exclusivamente fecal.
· Cianobactérias: microorganismos procarióticos autotróficos, também denominados como cianofíceas (algas azuis), capazes de ocorrer em qualquer manancial superficial especialmente naqueles com elevados níveis de nutrientes (nitrogênio e fósforo), podendo produzir toxinas com efeitos adversos à saúde. 
· Cianotoxina: toxinas produzidas por cianobactérias que apresentam efeitos adversos à saúde.
Vale ressaltar que além da legislação mencionada acima temos a Portaria MS 2914/2011, e alguns decretos que dispõem padrões de portabilidade da água e diretrizes, como:
· Decreto nº 5.440, de 4 de maio de 2005, que estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água de sistemas de abastecimento e institui mecanismos e instrumentos para divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano;
· Decreto nº 7.217, de 21 de junho de 2010, que regulamenta a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, resolve:
Art. 1°: Esta Portaria dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade (Ministério de Estado da Saúde, S/D).
3.5 Sistemas de Abastecimento de Água Convencional
 
As estações de tratamento de água (ETAs) da Sabesp funcionam como verdadeiras fábricas para produzir água potável. Das 214 estações, 28 abastecem a Região Metropolitana de São Paulo, e as outras 186 fornecem água aos municípios do interior e litoral do Estado. Atualmente, são tratados 111 mil litros de água por segundo, é um número bem expressivo, mas que ainda pode aumentar. Projetos de extensão e melhorias dos sistemas de abastecimento estão em andamento (SABESP, S/D).
O processo convencional de tratamento de água é dividido em fases, em cada uma delas existe um rígido controle de dosagem de produtos químicos e acompanhamento dos padrões de qualidade (POÇAS, 2017).
As etapas do processo de tratamento de água são:
 Coagulação: O processo de coagulação envolve a aplicação de produtos químicos para desestabilizar partículas coloidais (diâmetro médio entre 1 e 1000 nm) de uma água, caracterizada principalmente por cor e turbidez, produzindo partículas que possam ser removidas em seguida por processo físico de separação, usualmente sedimentação. As partículas coloidais por serem pequenas, elas não se sedimentam (não se depositam no fundo do recipiente) sob a ação da gravidade. Por isso, é necessário acrescentar à água coagulantes químicos. 
Geralmente, aqui no Brasil, o coagulante utilizado é o sulfato de alumínio (Al2(SO4)3). Mas há outros agentes químicos que podem ser utilizados com essa mesma função, como os sais de ferro (III) ou ainda polímeros orgânicos. Esses coagulantes são insolúveis na água e geram íons positivos (cátions) que atraem as impurezas carregadas negativamente nas águas. 
Quimicamente, podemos explicar assim: o sulfato de alumínio gera os seguintes íons na água: 
Al2(SO4)3 → 2 Al3+ + 3 SO42-
Uma menor parte dos cátions Al3+ neutraliza as cargas negativas das impurezas presentes na água, e a maior parte deles interage com os íons hidroxila (OH-) da água, formando o hidróxido de alumínio: 
Al2(SO4)3 + 6 H2O → 2 Al (OH)3 +6 H+ + 3 SO42-
Esse hidróxido de alumínio é um coloide carregado positivamente que neutraliza as impurezas coloidais carregadas negativamente que estiverem na água. Observe que há um excesso de H+, o que torna o meio ácido e pode impedir a formação do hidróxido de alumínio. Por isso, com o coagulante é adicionado à água também algum composto que aumente o pH (a alcalinidade) do meio, tais como as bases hidróxido de cálcio (Ca (OH)2) e hidróxido de sódio (NaOH), ou um sal de caráter básico, como o carbonato de sódio (Na2CO3), conhecido como barrilha. 
Assim, as partículas poluidoras desestabilizam-se e sofrem uma aglutinação, o que facilita a sua deposição ou aglomeração em flóculos. Podemos dizer então que a coagulação é um processo químico usado para desestabilizar partículas coloidais (POÇAS, 2017).
Floculação: Na parte seguinte e complementar, chamada de floculação, a água é agitada fortemente por cerca de 30 segundos por um agitador mecânico, como o mostrado na figura a seguir, com a finalidade de aumentar a dispersão do coagulante. Depois o sistema é agitado lentamente, permitindo o contato entre as partículas. 
Uma vez coaguladas, as partículas estão prontas para o agrupamento nos floculadores. Conforme a água passa por eles, as partículas sólidas suspensas aderem-se uma às outras, ficando maiores em tamanho e densidade e com o aspectos de flocos. 
Esses flóculos formados são então encaminhados para outra etapa do tratamento, que é a sedimentação e a decantação, onde eles depositam-se no fundo dos tanques e são coletados (POÇAS, 2017).
 Figura 4: Agitador mecânico usado em floculação da água.
Decantação: Nos tanques de decantação, a água que contém os flóculos fica em repouso durante cerca de quatro horas. Então, os flóculos de impureza que são mais densos que a água sedimentam-se por gravidade, ficando no fundo desses tanques e formando um material gelatinoso. O lodo formando no fundo do tanque é periodicamente removido e a parte líquida transborda para tanques menores e menos fundos, que são os filtros rápidos (POÇAS, 2017).
 Filtração: Remoção das partículas de impurezas e partículas sólidas suspensas remanescentes na água. A água vem do decantador e é distribuída para os filtros feitos de carvão antracito e areia, a camada suporte é formada por cascalhos (pedregulhos), como mostra a figura 4. (POÇAS, 2017).
Reservação: Limpeza e desinfecção periódica, Segurança do local e Cloro residual (POÇAS, 2017).
Desinfecção: Adiciona-se cloro na água a fim de matar as bactérias e micro-organismos patogênicos. Em algumas estações, a água ainda recebe fluoretos que ajudam na prevenção de cáries da população. A água é então enviada para as estações de bombeamento, sendo lançada por grandes troncos condutores, que possuem pressão suficiente para levá-la para as casas, lojas e demais. 
Reação de desinfecção com Cloro 
Cl2+H2O↔HCL+HCLO (ácido hipocloroso, 80 vezes mais eficiente para desinfecção). 
HCLO↔ H+ +CLO- (ánion hipoclorito, também é eficiente para remoção). 
O meio fica ácido por isso precisa-se corrigir o pH com a Cal, deve ficar em torno de 7.
Existem alguns fatores que interfere na desinfecção, como por exemplo, espécie e concentração do organismo a ser destruído; espécie e concentração do desinfetante; tempo de contato; características químicas e físicas da água e o grau de dispersão do desinfetante na água (POÇAS, 2017).
Figura 5: Sistema de Tratamento de Água Convencional.
3.6 Fluoeretação
Nos municípios operados pela Sabesp, em todo o Estado de São Paulo, é adotado um valor padrão para a fluoretação da água. São 0,7 miligramas para cada litro. Isto reduz em até 65% a incidência de cáries e obturações na população (SABESP, 2017).
O flúor, elemento novo no tratamento, faz a fluoretação da aguas Seu objetivo e proporcionar aos dentes um esmalte mais resistente. (POÇAS, 2017).
De acordo com a Portaria vigente do Ministério da Saúde o valor máximo permissível é de 1,5 mg/l (SAMAE, S/D).
3.6 Portaria MS 2914/2011 
A Portaria Nº 2.914, DE 12 de dezembro de 2011 dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e estabelece os respectivos anexos:
· Anexo I: Tabela de padrão microbiológico da água para consumo humano;
· Anexo II: Tabela de padrão de turbidez para água pós-filtração ou pré-desinfecção;
· Anexo III: Tabela demetas progressivas para atendimento ao valor máximo permitido de 0,5 Ut para filtração rápida e de 1,0 uT para filtração lenta;
· Anexo IV: Tempo de contato mínimo (minutos) a ser observado para a desinfecção por meio da cloração, de acordo com concentração de cloro residual livre, com a temperatura e o pH da água;
· Anexo V: Tempo de contato mínimo (minutos) a ser observado para a desinfecção por meio de cloraminação, de acordo com concentração de cloro residual combinado (cloraminas) e com a temperatura da água, para valores de pH da água entre 6 e 9;
· Anexo VI: Tempo de contato mínimo (minutos) a ser observado para a desinfecção com dióxido de cloro, de acordo com concentração de dióxido de cloro e com a temperatura da água, para valores de pH da água entre 6 e 9;
· Anexo VII: Tabela de padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde;
· Anexo VIII: Tabela de padrão de cianotoxinas da água para consumo humano;
· Anexo X: Tabela de padrão organoléptico de potabilidade;
· Anexo XI: Frequência de monitoramento de cianobactérias no manancial de abastecimento de água;
· Anexo XII: Tabela de número mínimo de amostras e frequência para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises físicas, químicas e de radioatividade, em função do ponto de amostragem, da população abastecida e do tipo de manancial;
· Anexo XIII: Número mínimo de amostras mensais para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises microbiológicas, em função da população abastecida;
· Anexo XIV: Tabela de número mínimo de amostras mensais para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises microbiológicas, em função da população abastecida;
· Anexo XV: Tabela de número mínimo de amostras e frequência mínima de amostragem para o controle da qualidade da água de solução alternativa coletiva, para fins de análises físicas, químicas e microbiológicas, em função do tipo de manancial e do ponto de amostragem;
4. Conclusão
Pode-se concluir que a partir da visita realizada á estação de tratamento de água Taiaçupeba, foi possível ter uma ideia do caminho percorrido pela água desde a sua captação até chegar ao consumidor final, proporcionando conhecimento sobre todas as etapas de tratamento da água, além da geração e disposição do lodo gerado. Durante a visita pode-se observar o fluxograma da estação de tratamento de água, que possibilitou um maior entendimento sobre o processo convencional e suas peculiaridades, e a legislação que estabelece a qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
5. Referencias Bibliográficas
SANTOS, Vanessa Sardinha Dos. "O que é cianobactéria?"; Brasil Escola. Disponível em:
<http://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-cianobacteria.htm>. Acesso em 15 de maio de 2017.
ANVISA-Agência Nacional de Vigilância. Portaria de portabilidade de água. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/anvisalegis/portarias/1469_00.htm>. Acesso em: 15 de maio de 2017.
PADILHA, S. Rua Alexandre. Ministério da Saúde – Portaria N°2.914, de dezembro de 2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html>. Acesso em: 16 de maio de 2017.
SABESP. Tratamento de Água. Disponível em:<http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=47>. Acesso em: 17 de maio de 2017.
POÇAS, C. Qualidade das Águas. Acesso em: 17 de maio de 2017.
SABESP. Portaria nº 2914, de 12 de dezembro de 2011- Ministério da Saúde. Disponível em:
http://site.sabesp.com.br/uploads/file/asabesp_doctos/kit_arsesp_portaria2914.pdf. Acesso em: 17 de maio de 2017.
SAEG - Serviço Autônomo de Águas e Esgotos de Guaratinguetá. Qualidade da Água. Disponível em: <http://www.saeg.net.br/atendimento/qualidade-da-agua>. Acesso em: 17 de maio de 2017.

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