Buscar

BIOESTRAT alunos 2012.2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 128 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 128 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 128 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BIOESTRATIGRAFIA 
Divisões da Estratigrafia 
• Litoestratigrafia 
• Bioestratigrafia 
• Sismoestratigrafia 
• Estratigrafia de Sequencias 
• Quimoestratigrafia 
• Magnetoestratigrafia 
 
BIOESTRATIGRAFIA 
 
 Organiza de modo sistemático as sequências 
geológicas em unidades que possam ser designadas 
e caracterizadas pelo seu conteúdo fóssil. 
 
UNIDADE BIOESTRATIGRÁFICAS 
=BIOZONAS 
Corpos de rochas sedimentares ou 
metassedimentares distinguidos por 
critérios paleontológicos 
 
 
 
Quais são os Princípios 
que norteiam os estudos 
Estratigráficos? 
• Atualismo 
 
• Superposição das 
Camadas 
• Sucessão Faunística 
• Correlação de Fácies 
 
APLICAÇÃO 
 
•Determinação de Paleoambientes 
 
•Idade relativa – conhecimento 
fundamentado da distribuição dos 
taxons na seções sedimentares e 
no tempo 
•Cálculo da Taxa de sedimentação 
 
O REGISTRO FÓSSIL 
 
Conjunto de fósseis preservados nas 
rochas da Terra (PC - Rec.) 
Representa uma fração infinitesimal 
da história da vida na Terra, 
permite uma boa aproximação da 
história evolutiva da vida. 
 
 
 
 
Tipos de Estrato X Conteúdo fossilífero 
 
A – Estratos sem fósseis 
 
B- Estratos contendo organismos que viveram e foram 
soterrados na mesma área (biocenose) 
 
C – Estratos contendo organismos que viveram em alguma 
outra área e foram transportados após a morte 
(tanatocenose) 
 
D- estratos que contém organismos transportados em vida 
para fora do seu ambiente normal. 
 
Todas as categorias de estratos com fósseis (b, c, d) 
podem servir de base para zonação bioestratigráfica 
 
Fósseis Ressedimentados 
 
São fósseis de rochas que foram erodidas, 
transportadas e resedimentados em sedimentos de 
uma idade mais jovem. 
 
 
EX: 
Em um diamictito, encontra-se esporos do Permiano 
Inferior e, em menor porcentagem, acritarcas restritos 
ao Devoniano Superior. 
 
Qual o ambiente deposicional da rocha? 
Qual a idade da rocha? 
 
Como explicar a ocorrência de acritarca? 
 Acritarca 
exclusivamente marinhos 
Esporos 
exclusivamente 
continentais 
Fósseis intromissos 
 
são mais novos e foram introduzidos em 
rochas mais velhas por fluidos, diques 
diápiros, ou por contaminação 
indeterminada 
 
 
A idade da rocha será mais antiga do 
que a idade do fóssil 
EFEITOS DA CONDENSAÇÃO 
ESTRATIGRÁFICA 
 
Taxas de sedimentação extremamente baixas podem 
resultar na mistura ou associação de fósseis de 
idades e ambientes diferentes em um intervalo 
estratigráfico muito fino, até mesmo em uma única 
camada 
EFEITOS DA VARIAÇÃO 
LATERAL DE FÁCIES 
Efeito Lásaro 
As colunas são sincrônicas porem algumas fácies (e fósseis) são diferentes 
Deslocamento lateral de biofácies : não-marinha, costeira e marinha franca em 
decorrência de variações ambientais. 
EFEITO LAZARO 
• Aparente extinção de 
espécies durante 
eventos de extinção em 
massa, porém elas 
reaparecem 
 
Cuidado !!! 
Como escolher qual o melhor 
grupo de microfósseis para 
realizar datação ou tirar 
informações paleoambientais em 
uma rocha sedimentar em 
estudo? 
• A seleção dos grupos de 
interesse biocronológico é 
função do tipo de fácies do 
sedimento e da idade 
 
 
Elementos biológicos correlacionados 
internacionalmente: 
 
elementos planctônicos de 
ambientes marinhos tropicais 
 
Bio-horizonte 
• Limite ou superfície marcada pela 
mudança de dados bioestratigráficos 
(biomarcadores) 
 
• FAD (first appearance datum) 
• LAD (last appearence datum) 
Eventos Bioestratigáficos 
• Regionais ou Globais 
• Pode estar relacionado a 
 - Mudanças Climáticas 
 - Mudanças dos Niveis do Mar 
 - Mudanças Químicas do Oceanos 
 - Mdanças na Paleogeografia (tectônica) 
BIOZONAS 
Para que serve? 
Datação 
Correlação 
Calcular a taxa de sedimentação 
 
Códigos de nomenclatura estratigráfica: 
 
• Código Norte Americano de Nomenclatura 
Estratigráfica (NASC, 2005). American 
Association of Petroleum Geologists. 
 
• Código Brasileiro de Nomenclatura 
Estratigráfica (1986). SBG 
 
 
• Unidade bioestratigráfica (UB) – pacote de 
rocha definido por seu conteúdo fóssil. 
• Os fósseis empregados para a definição de 
uma UB devem ser contemporâneos à 
deposição dos sedimentos. 
• Biozona = Unidade Bioestratigráfica 
fundamental (Superzonas, subzonas). 
• Toda formalmente proposta tem nome de um 
ou mais taxons presente. Discoaster quinqueramus, + 
códigos (NN11) 
• Toda biozona tem que ter uma seção de 
referência (UB = corpo tridimensional de 
rocha que ocorre em vários locais analisados) 
PRINCIPAIS TIPOS DE 
BIOZONAS 
 
1 - Zona de intervalo = pacote de rocha 
limitado por ocorrências mais superiores ou 
mais inferiores de sp. (definida pelo 
aparecimento ou extinção de sp) 
* Zona de diferencial superior - extinção de sp. 
 Zona de Intervalo = Zona de amplitude 
 
Distribuição 
estratigráfica total 
de um taxon 
 
Topo- extinção de A 
Base – Surgimento de A 
A 
2 - Zona de abundancia 
= Zona de acme = apogeu 
= epíbole = clímax da 
ocorrência de um táxon 
 
 
Estratos em que a 
abundancia de um taxon é 
significativa 
 
Topo- 
Base - 
3- Zona de Associação 
 
Pacote de rocha caracterizado por pela associação de 3 ou mais 
entidades taxonômicas, as quais permitem distingui-las das 
associações adjacentes. A associação é que define os limites da 
biozona. 
ZONA DE LINHAGEM 
• Filozona 
 PRINCIPAIS TIPOS DE BIOZONAS 
 
Zona de intervalo = definida pelo aparecimento ou 
extinção de espécies. Zona de diferencial superior, Amplitude, 
etc. 
Zona de abundância = apogeu = epíbole – clímax da 
ocorrência de um táxon. 
Zona de Associação = 3 ou mais fósseis marcado por 
primeira ou ultima ocorrências. 
 
A =Zona de amplitude; = Intervalo 
b =Zona de amplitude concorrente/coincidente; = intervalo 
C = Diferencial superior = Intervalo 
D, e, f = Zona de intervalo; 
g = zona de Abundância 
Durante uma 
perfuração: 
 
Qual o significado do 
nível estratigráfico em 
que se encontrou um 
fóssil pela 1º vez? 
Cocolithus pelagicus 
Acritarca 
Drill Cuttings 
 
Furos & Tecnologias 
MICROPALEONTOLOGIA 
 
Definição? 
O que se preserva? 
Quem são os microfósseis? 
litologia e o ambiente deposicional dos MF? 
Vantagens? 
Desvantagens? 
Aplicação? 
Como trabalhar? 
MICROPALEONTOLOGIA 
Estudo dos fósseis com dimensões pequenas cujo o reconhecimento 
e identificação exige o auxílio de microscópios ou lupas. 
 
O que se preserva? 
Carapaças formadas de Minerais (SiO2, CaCO3) , ou revestimentos 
orgânicos - esporopolenina , quitina. 
15 micra 1 cm 
UM POUCO DE HISTÓRIA 
 
1º microfósseis percebidos pelo homem (Stabo 58 AC-25 DC): 
 Os nummulideos dos Calcários das pirâmides do Egito 
 
2 cm 
UM POUCO DE HISTÓRIA 
 
1610 - Invenção do microscópio. 
 
D´Orbigny (1802-1857) 1º classificação dos foraminíferos 
 
Século XIX descoberto quase todos os grupos de MF (afinidades sistemáticas não 
conhecidas). 
 
1916: início do ensino da MP – área especializada em universidades européias e 
EUA Criação do primeiro laboratório de MP aplicada “ Humble and Rio Bravo Oil Co.” 
 
 MP era sinônimo de foraminíferos, pouco se estudava de outros grupos de MF. 
 
Depois de 1945, a produção de hidrocarbonetos acelerou o desenvolvimento das 
ciências geológicas, inclusive a MP. 
 
 Micropaleontólogos: universidades e em indústrias; 
Formação especializada por grupo fóssil; 
É difícil encontrar um paleontólogo especializado em mais de um 
grupo fóssil 
. 
 OBJETO DA 
MICROPALEONTOLOGIA: 
 OS MICROFÓSSEIS 
 
1 - Grupos microscópicos: Reinos Monera, Protista, Animalia, Vegetal, 
e Fungi (Palinomorfos); 
 
2 -Partes isoladas de organismos maiores, que podem ser considerados 
como fósseis, sem referência aos caracteresdo organismo inteiro; 
 
3 – Outros: Etapas juvenis de organismos maiores 
Pequenos moluscos pelágicos 
 
 
 
Vários especialistas consideram como microfósseis apenas indivíduos 
estudados por inteiro com a ajuda de um recurso óptico (item 1), 
 
Como caracterizar 
uma espécie na 
perspectiva 
paleontológica? 
Espécie paleontológica? 
 
Espécie Paleontológica 
 
Organismos que apresentam 
similaridade de características 
morfológicas, admitindo-se uma 
razoável amplitude de variação 
morfológica dentro de uma população, 
e com distribuição estratigráfica 
(temporal) contínua. 
Como caracterizar uma espécie na perspectiva 
paleontológica? 
Descrição: 
 
Forma 
Tamanho 
Composição 
Ornamentação 
Diagnose 
Classificação 
Foraminíferos 
1 - Grupos microscópicos - Reinos: 
Monera, Protista, Animalia, algas e plantas. 
•REINO MONERA: 
•Bactérias (fósseis mais antigos) 
 
• REINO PROTISTA: unicelulares portadores de núcleo individualizado 
(Eucariotas) Reconhecidos pelo tipo de aparelho locomotor, presença de 
pigmentos fotossintetizantes,composição mineral. 
 
•Filo Sarcodina: foraminíferos, Radiolários 
•Foraminíferos: se locomovem através de prolongamentos citoplasmáticos 
chamados pseudópodes finos não rígidos 
•Radiolários: se locomovem pseudópodes finos e rígidos chamados Filópodes 
 
•Filo Chrysophyta:Diatomáceas, nanofósseis (Cocolitofíceas) 
•Diatomáceas: Não possuem organela locomotora 
•Nanofósseis : se locomovem por flagelos 
 
•Filo Pyrrhophyta: Dinoflagelados, Acritarcas (palinomorfos) 
Pseudópodes 
Filópodes 
Animalia: Artropodes 
Subfilo Crustacea 
Simetria bilateral, pernas articuladas 
que permitem o movimento do corpo, 
Apêndices, exoesqueleto . 
 
Divisão do Corpo: Cefalotórax 
Número de pernas: varia 
Número de antenas: 2 pares 
Número de mandíbulas: 1 par 
 
•Animalia: Artropodes 
 
•Ostracodes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conchostráceos 
 
 
Plantas, algas e incertae sedis 
PALINOMORFOS 
 
 – tem parede orgânica 
resistente ao ataque de ácidos: 
 
Esporos de briofitas, pteridofitas, 
 
 
 
Pólens gimnospermas 
e angiospermas; 
 Dinoflagelados 
Quitinozoários 
 
 
 
 
Acritarcas 
B Partes isoladas de organismos 
maiores, que podem ser considerados 
como fósseis característicos, sem 
referência aos caracteres do organismo 
inteiro 
•Conodontes: 
(hidroxilapatita) 
vertebrados primitivos 
 
 
 
 
 
 
•Escolecodontes - elementos bucais de vermes marinhos - Quitina 
 
 
 
 
 
 
•Espículas de esponjas 
 
 
•Escamas de peixes 
 
 
 
•Lepidotes 
Composição das escamas: hidroxilapatita, dentina e esmalte. 
PLIOCENO - Piacenziano 
 
•Otólitos : ossículos óticos dos peixes 
Etapas juvenis de organismos 
maiores 
C. Outros 
 
•Etapas juvenis de organismos maiores - larvas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Pequenos moluscos 
LITOLOGIA E COLETA 
 
•Rochas pelíticas 
•Amostragem: Afloramentos ou testemunhos de sondagem 
 
 
 
 
VANTAGENS 
 
 
1. ABUNDÂNCIA EM POUCAS GRAMAS DE 
SEDIMENTOS (15-30g). 
2. Grande diversidade (muitas espécies) 
3. Curta duração temporal e Boa dispersão por 
águas, correntes e ventos: Fósseis-guias 
4. Ocupam muitos habitats (continental, transicional, 
marinho raso, profundo) 
5. Mudanças na composição das espécies reflete 
parâmetros ambientais 
DESVANTAGENS? 
Requer equipamentos sofisticados e 
caros 
 
Preparação: cara, lenta, ou perigosa 
 
Preparação com ácidos - tóxicos, 
cáusticos. 
 
 
Como trabalhar? 
1- Em que tipo de sedimento e ambiente deposicional você procuraria 
coletar amostra para estudo de microfósseis? Explique. 
 
2 – Quais os principais representantes de microfósseis nos reinos: 
a . Monera? 
b. Protista? 
c. Animalia? 
d. Plantae? 
 
3- Um microfóssil de classificação incertae sedis pode ser usado como 
fóssil-guia? Explique. 
 
4- Qual a razão de se utilizar diversos métodos de micropaleontologia 
(Ostracodes, foraminíferos, radiolários, diatomáceas, palinomorfos, 
nanofósseis calcários) e não somente um método nos zoneamentos 
bioestratigráficos das bacias sedimentares? 
 
5 - O procedimento de preparação de microfósseis para estudo é sempre 
igual? Explique. 
 
APLICAÇÃO? 
APLICAÇÃO 
•DATAÇÃO - Zoneamentos bioestratigráficos 
 
•Correlação 
 
•Interpretações Paleoecológicas: 
 Paleo profundidade/batimetria/VNRM, 
 Paleossalinidade 
 produtividade orgânica, nível de oxigenação, 
 Paleoclimas 
É NECESSÁRIO CONHECER ASPECTOS 
ECOLÓGICOS E DISTRIBUIÇÃO DAS ESPÉCIES 
MICROFÓSSEIS E 
INTERPRETAÇÕES 
PALEOAMBIENTAIS 
X IDADE 
MICROFÓSSEIS E INTERPRETAÇÕES PALEOAMBIENTAIS
 •A presença de microfósseis marinhos (in situ) caracteriza os ambientes marinhos. 
 
•A presença de microfósseis continentais (in situ) caracteriza os ambientes 
continentais. 
 
•A relação elementos continentais x marinhos – informa sobre áreas 
distais/proximais. 
 
•Os microorganismos bentônicos (B) tendem a se concentrar nos sedimentos 
depositados nos locais onde viviam. = águas rasas 
 
•Os microorganismos planctônicos (P) marinhos habitam preferencialmente 
águas distais, concentram-se principalmente nas regiões batiais. 
 
•Em águas muito profundas podem ser dissolvidos. 
 
•A relação P/B – informa sobre paleobatimetria VNRM - SIM 
Hábitos bentônicos e plactônicos 
 
•A diversidade das sp. de foraminíferos aumenta com o 
afastamento da costa e a profundidade da água 
 
•Índice planctônico/bentônico está relacionado com a 
profundidade da água. 
 
 
 
RAZÃO PLANCTÔNICOS E BENTÔNICOS (%) 
 
Variação da profundidade da água= Ciclos transgressivos/regressivos na bacia 
Bentônicos predominam águas rasas 
Planctônicos predominam em águas profundas 
 
 
 
 
% de Planctônicos Profundidade de deposição (m) Ambiente 
0 - 20 0 - 70 Plataforma interna a média 
20 - 30 60 - 120 Plataforma média 
30 - 50 100 – 600 Plataforma média a talude superior 
50 - 60 550 - 700 Talude médio a inferior 
60 - 70 680 - 825 
70 - 80 700 - 1100 
80 - 90 900 - 1200 Talude inferior 
90 - 100 1200 - 2000 
•Espécies estenohalinas e 
estenotérmicas (steno = estreito; 
sensíveis a variações ambientais), 
são importantes para a reconstrução 
de parâmetros paleambientais. 
Paleolinhas de costa 
 
•Porcelanosos x aglutinates x lamelares = águas hipo x hiper x salgadas 
 
Plataforma continental 
Foraminíferos Planctônicos 
Definem-se curvas paleoclimáticas a partir das associações de foraminíferos 
adaptados a H2O quentes ou frias durante o cenozóico. 
Ex: Globorotalia menardii e Pulleniatina spp. - mares tropicais quentes. 
É freqüente nos períodos interglaciais e rara ou ausente nos glaciais, 
 
 
 
 
 
 
Globorotalia truncatulinoides, G. inflata - águas frias – freqüente nos glaciais 
IMPORTANTE: 
INVESTIGAÇÕES 
PALEOECOLÓGICAS TÊM ENFOQUE 
QUALITATIVO 
 QUANTITATIVO OU 
SEMIQUANTITATIVO 
 
 
PARÂMETROS PALEOECOLÓGICOS 
PRINCIPAIS: 
 
 
ABUNDÂNCIA 
DIVERSIDADE 
FREQUÊNCIA 
 
A amostra X tem abundancia de fósseis porém, baixa 
diversidade, sendo Globorrotalia menardii o taxa mais 
frequente 
 
ABUNDÂNCIA 
 
 
Número de espécimes (indivíduos) por unidade de 
volume ou peso na amostra. 
• É um índice absoluto - riqueza da amostra em 
fósseis. Interfere diretamente no grau de confiança 
de uma interpretação paleoecológica. 
 
• Amostras ricas (abundância alta) interpretações mais 
confiáveis do que em amostras pobres (abundância 
baixa). 
 
 
 
DIVERSIDADE 
 
 
Riqueza em variedade de espécies 
(táxons) na amostra. 
 
 
FREQÜÊNCIA 
 
• Define a percentagem de indivíduo de um táxon em 
relação à associação total considerada. 
 
• Índice relativo. 
 
• São feitas por grupo fóssil, por taxon, ouhábito 
(planctônico e bentônico). 
 
Constante: F > 50% 
Comum: 10% F <50% 
Raro: F < 10% 
A amostra X tem abundancia de fósseis porém, 
baixa diversidade, sendo Globorrotalia 
menardii o taxa mais frequente 
Exemplos interpretação 
Paleoambiental: 
 
 
Variação da diversidade 
Planctônicos X Bentônicos 
Variações de diversidade de organismos planctônicos marinhos, registradas 
ao longo de uma seção, podem fornecer subsídios para interpretações relativas 
às 
 
- oscilações do nível do mar. 
- Superfície de inundação máxima (SIM) 
menor nº de taxons maior nº de taxons 
SIM 
Variação da diversidade de espécies 
planctônicas, ao longo de um poço 
70 sp 
30 sp 
25 sp 
40 sp 
20 sp 
18 sp 
60 m 
70 m 
80 m 
90 m 
100 m 
50 m 
Interpretação paleoambiental VNRM 
 
 DIVERSIDADE (nº de espécies) 
 
BAIXA ALTA 
70 20 
EXEMPLO 2 
 
ABUNDÂNCIA 
DIVERSIDADE 
FREQUÊNCIA 
Exemplo: 
 
1 – 1cm3 de amostra foram triadas 1.200 espécimes 
2 - 1 cm3 de amostra foram triadas 800 espécimes 
3 - 1 cm3 de amostra foram triadas 100 espécimes 
4 - 1 cm3 de amostra foram triadas 300 espécimes 
 
Qual a amostra com maior confiabilidade nas interpretações paleoecológicas? 
Qual a menos? ( abundancia fossilífera) 
 
Dada a tabela de diversidade específica das amostras, calcule a freqüência dos 
táxons em cada amostra 
 
 
 
 
 
Am /espécies A B C D E TOTAL de 
espécimes 
1 400 100 10 600 90 1200 
2 500 200 40 30 30 800 
3 50 40 4 4 2 100 
4 100 60 38 100 2 300 
Am 
/espécies 
A B C D E TOTAL 
1 400 100 8 620 90 1200 
2 500 200 40 30 30 800 
3 50 40 4 6 - 100 
4 100 60 38 100 2 300 
calcular a freqüência 
dos táxons nas amostras 
Freqüência dos táxons % de indivíduo de um táxon em relação 
à associação total considerada (amostra). 
Constante: F > 50% 
Comum: 10% F <50% 
Raro: F < 10% 
Am /SP % Fóssil A Fóssil B Fóssil C Fóssil D Fóssil E TOTAL% 
1 33 
comum 
8,3 
Raro 
0,8 
Raro 
50 
Cte 
7,5 
Raro 
99,6 
2 62,5 25 5 3,7 7,7 99,9 
3 50 40 4 4 - 99,6 
4 33,3 20 12,6 33,3 0,6 99,9 
Freqüência dos táxons % de indivíduo de um táxon em relação 
à associação total considerada (amostra). 
Constante: F > 50% 
Comum: 10% F <50% 
Raro: F < 10% 
QUAL AMOSTRA TEM MENOR DIVERSIDADE? 
MICROFÓSSIL APLICAÇÃO 
 
PALINOMORFOS (Pre-Cb–Rec) 
Esporos, pólens, acritarcas, 
Dinoflagelados, 
Quitinozoários 
 
Correlação entre ambiente continental e marinho 
Datação 
Grau de maturação da rocha mãe 
Reconstrução da evolução da vegetação e paleoclima 
Efeitos antropogênicos no meio ambiente 
 
OSTRACODES 
Filo – Artrópode 
Classe Crustácea 
(conchas ovóides) 
Eocambriano - Recente 
 
Datação e investigação paleoecológicas e paleoambientais de 
antigas bacias lacustres (temperatura,salinidade) 
Correlação entre bacias brasileiras e do Oeste da África 
Habitat ostracodes = habitat das rochas geradoras de petróleo 
brasileiro 
 
NANOFÓSSEIS Tr-Rec 
Placas calcárias de algas 
protistas cocolitoforídeos 
(cocosfera) 
 
Datação, de rochas marinhas de águas profundas 
Alta resolução temporal (1,5 milhões de anos) 
 
FORAMINÍFEROS 
Filo Protista 
Aglutinantes (Camb-Rec) 
Bentonicos (Sil-Rec) 
Planctonicos (Jur-Rec) 
Correlação e datação de ambientes marinhos 
Bentônicos: datação de rochas do Paleozóico 
Planctônicos: datação a partir do Jurássico 
Planctônicos do Pleistoceno: curvas de paleotemperaturas 
Relação B/P: mapas paleobatimétricos de diferentes fases de 
evolução das bacias = profundidade da lâmina dágua ao 
longo do tempo) 
Identificação, história e geometria dos corpos reservatórios 
turbidíticos, importantes na acumulação de hidrocarbonetos 
Taxa de subsidência das bacias 
Monitoramento de áreas com poluição industrial e residencial 
 
 
IMPORTANCIA: 
 
BIOESTRATIGRAFIA DE SEDIMENTOS NÃO 
MARINHOS, AMBIENTES LACUSTRES 
Ostracodes 
OSTRACODES NE do 
Brasil e SW África 
 
22 gêneros comuns 
131 espécies comuns 
 
Indice de similaridade: 
generos = 100% 
Espécies = 70% 
 
APLICAÇÃO 
 
 
•Biozoneamento continental em escala regional = 
FASE PRÈ-RIFT 
 
•Alta resolução temporal=Taxa de especiação de 1,5-2,0 Ma. 
 
•B. Reconcavo/Tucano - base para as demais bacias 
intervalos não-marinhos 
 
•147 espécies e subespécies estabeleceram 11 biozonas e 26 
subzonas (Neojurássico ao Eocretáceo). 
Coriaciana coriacea 
Cypridea (M.) b. bibullata 
Neojurássico ao Eocretáceo. 
11 26 
Imagem de Bloom de E. Huxleyi 
NANOFÓSSEIS CALCÁRIOS – TR- Rec. 
NANOFÓSSEIS CALCÁRIOS 
(Nanolitos) (Triássico – Recente) 
•Nanofósseis = pequenas particulas carbonáticas, menores 
do que 50m. provenientes de vários grupos de algas 
 
•Exclusivamente marinhos. 
 
•Encontrados em rochas de granulometria fina (vasas e 
folhelhos oceânicos). 
 
•Composição química de carbonato de cálcio, sob a forma 
de calcita, aragonita e vaterita, com baixos teores de 
magnésio (<4% de MgCO3). 
 
•São investigados do ponto de vista paleontológico e 
geoquímico (concentração do 18O e 13C), 
 
•Microscópio óptico (400 x - 1.600x), e MEV, aumento até 
100.000 X. 
 
NANOFÓSSEIS CALCÁRIOS (Nanolitos) 
(Triássico – Recente) 
 
Processamento das amostras - sem reagentes e rápido. 
1 gr de sedimento, água com PH básico (8,0 - 8,5), álcool, 
bálsamo do Canadá, lamínulas, lâminas. 
•NANOFÓSSEIS 
 
•Cocólitos 
•Protistas fotosintetizantes planctônicos – 
algas cocolitoforídeas. (E. huxleyi) 
 
 
 
 
•Formas associadas 
•(incerate sedis). 
 
Formas 
associadas 
 
Incertae sedis 
APLICAÇÃO 
 
•Datação de sedimentos marinhos 
de águas profundas no Mesozóico 
e Cenozóico. 
 
•São mais eficientes pela facilidade 
no preparo das amostras para 
estudo. 
E. Huxley 
G. oceanica 
P.lacunosa 
Calcidiscus macintyrei 
RADIOLÁRIOS 
 
MICROFÓSSEIS SILICOSOS 
 
•Constituídos por opala SiO2 (sílica amorfa) 
•Comuns em: zonas de ressurgência, de Águas frias, 
•Associados à vulcanismo- águas subsaturadas em sílica 
•Um dos poucos MF registrados abaixo da CCCD 
•CCCD - Calcium Carbonate Compensation Depth – 
superfície abaixo da qual às águas são deficientes em 
CaCO3 
Mais 
importantes: 
 
 
Diatomáceas 
Radiolários 
RADIOLÁRIOS 
 
FORMA: 
 
Esférica, discóide, estrelada, 
cônica, etc. 
 
Carapaça perfurada como uma 
rede, com poros, normalmente 
hexagonais 
 
ORNAMENTAÇÃO: 
 
Espinhos, espículas e barras, 
sólidas ou ocas, para sustentação 
dos axópodes. 
 
ESQUELETO INTERNO 
 
RADIOLÁRIOS – ZOOPLANCTON 
 
•Protistas exclusivamente marinhos, 
 
•Predominantemente plactônicos. 
 
•Tamanho de 0,05 a 0,25mm 
 
•Ambiente Nerítico externo a 
Hadal. 
 
•Águas quentes e frias 
 
APLICAÇÕES 
 
Depósitos marinhos de águas 
profundas (600 e 2.000m) e 
ultraprofundas do Fanerozóico. 
 
 
PALINOMORFOS 
 
todos os resíduos orgânicos observados após o 
tratamento palinológico. 
•Processamento das amostras é complexo e é necessário a 
utilização de vários compostos químicos (HF, HCl, HNO3) – 
caro, demorado, perigoso 
•A amostra + 50 - 30 g de sedimento 
•Amostras boas = sedimento de coloração escura 
(condições redutoras) 
•Origem: 
•animal e vegetal; 
•continental e marinha 
 
ESPORO - Siluriano - Recente POLENS - Carbonífero - Recente 
DINOFLAGELADOS 
ACRITASCAS 
QUITINOZOÁROS 
 
IMPORTANTE: 
Polens e esporos chegam a bacia 
sedimentar por intermédio dos rios e da 
dispersão aérea. 
•áreas marinhas proximais e em 
ambientes continentais. 
 
Afinidade biológica desconhecida. Dinoflagelados? 
•Cistos de microfitoplanctôn marinho. 
•Um dos grupos fósseis mais antigos do planeta. Predominaram 
no Paleozóico, 
•Potencial estratigráfico não totalmente desenvolvido. 
•Aumentam em quantidade nos mares profundos 
•A ornamentação indica condições ambientais a que estavam 
submetidos: 
•Adaptados a águas de muita energia= pouco ornamentados; 
•Adaptados a águas de pouca energia = mais ornamentados 
 
ACRITARCOS - Pré-cambriano - Recente 
 
•Grupo extinto 
•Afinidade biológica desconhecida 
ovos de extintos metazoários marinhos? 
 
•Zooplancton marinho. 
•Encontrados preferencialmente em mares rasos 
do Paleozóico. 
 
QUITINOZOÁRIOS 
Ordoviciano - Devoniano 
 
Dinoflagelados - Triássico ao Recente 
 •Microfitoplanctôn 
•cistos de algas pirrofitas. 
 
•Predominantemente marinhos 
•Mioceno inf. sp de água doce. Raros no Cretáceo 
•No zoneamneto de palinomorfos da petrobrás (regali et al, 
1973/74), meso-cenozóico das bacias marginais, 18 em 42 
biozonas são baseadas em dinoflagelados. 
 
• Após a década de 90, passou-se a dar maior atenção ao grupo, 
principalmente do Cretáceo das nossas bacias. 
•Aplicação 
•Plataformas carbonáticas onde não há aporte de terrígenos 
(polens e esporos). 
•Condições marinhas insipientes (ambientes parálicos) 
•Cronocorrelações transoceânicas 
 
DISTRIBUIÇÃO 
TEMPORAL 
X 
DISTRIBUIÇÃO 
AMBIENTAL

Continue navegando