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DIDÁTICA - Resumo P2

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Aula 17: Principais métodos de ensino 
Método 
 planejamento geral das ações 
 efetivado através de técnicas 
 mais utilizados: métodos ativos 
 Médoto de Projetos 
· Origens nos EUA com Kilpatrick (1918) baseado nos estudos de John Dewey. 
· Forma concreta para ensinar 
· Participação mais ativa dos alunos no processo 
· Organiza o trabalho privilegiando tarefas de condução (processo), e não o 
produto; crescimento das exigências de qualificação profissional; 
· Cada projeto exige uma forma específica de organização 
· Unidade de atividades de ensino, visando a solução de um problema concreto, 
propondo atividades individuais e em grupo 
· Haidt menciona 4 aspectos básicos: 
· Objetivo: Desenvolvimento de raciocínio; atividades ligadas à vida real 
· Parte de um problema concreto ou desejo de confeccionar algo material 
· Participação ativa do aluno durante todo o projeto, a partir do 
planejamento 
· Disciplinas trabalhadas de maneira integrada 
· Etapas: Escolha -> Planejamento -> Coleta de informações/materiais -> 
Execução -> Exposição -> Avaliação 
· Surgimento em uma época de crítica à pedagogia por objetivos (Tyler, Skinner, 
Bloom - regras científicas aplicadas à pedagogia) 
 Centro de interesse 
· Criado por Ovídio Decroly 
· Vida social como projeção das necessidades vitais 
· Aglutina em torno de um tema de interesse outros assuntos relacionados (que 
seriam os conteúdos escolares) 
· Fases do método: Observação -> Associação -> Expressão 
· Atualmente há um novo enfoque: agrupamentos de conteúdos e atividades 
em torno de temas centrais de interesse 
 Método das Unidades Didáticas (M.U.D.) 
· Henry Morrison (Universidade de Chicago, 1942) 
· Baseado em teorias peicológicas como o Gestaltismo, Experimentalismo e o 
Funcionalismo 
· Gelstaltismo -> Unidades de conteúdo - aspecto significativo do conteúdo. 
Deve-se visualizar o todo da unidade antes de estudar suas partes. Também é 
necessário fazer a sondagem, para saber o que o aluno já conhece 
· Objetivo: integrar as partes de uma unidade didática, facilitando a 
compreensão de cada etapa como parte de um todo organizado 
· Experimentalismo -> desenvolvimento da unidade. O aluno deve aprender 
fazendo. 
· Deve partir dos interesses e necessidades do aluno 
· As unidades devem ser organizadas de forma globalizada, integrando os 
conteúdos de várias disciplinas em torno delas 
· Etapas ou fases, adaptadas por Carvalho: Exploração ou sondagem, 
Planejamento, Apresentação (de toda a unidade), Desenvolvimento (estudo) e 
Integração (síntese) 
Metodologias de ensino diante da nova ordem escolar 
 Presença das TICs redimensiona tempo e espaço educacionais 
 Escola não é mais a única responsável pela educação intencional e sistemática 
 Transformação do pensamento linear em pensamento rizomático (em rede) 
 Todo procedimento pode (e deve!) ser adaptado e recriado pelo professor 
Aula 18: a influência da linguagem oral nos modos de condução do ensino 
· Antiguidade: exposição oral como via principal de transmissão de ensinamentos. 
Mesmo com a invenção da escrita, a técnica prevaleceu nas situações de ensino. 
· Autoritarismo do mestre: caráter dogmático da exposição oral; ninguém discutia 
os saberes do professor. 
· Conteudismo: conceitos distantes da realidade dos alunos, com fim em si mesmos. 
Exposição oral necessária para: 
· Apresentar assunto novo 
· Estimular alunos a estudar um tema 
· Sistematizar estudos anteriores 
· Pouco tempo para trabalhar assunto extenso 
· Deve ser utilizada de forma dialógica > considerar as experiências dos alunos 
sobre o tema. NÃO É UMA AULA EXPOSITIVA TRADICIONAL 
· Desencadear diálogo através da prolematização 
· Iniciar discussão por meio da pergunta (Freire) 
 Trabalhos em grupo 
· Direcionar o foco da aprendizagem a quem aprende, e não a quem ensina 
· Estimular a ação ativa da criança sobre o mundo mediante trocas sociais 
· Devem ter um coordenador (líder), um secretário (controla tempo do debate e 
sintetiza as ideias) e um relator (porta-voz) 
· Procedimentos que favorecem o desenvolvimento de determinadas habilidades 
como, por exemplo, a Discussão Circular, o GV (Grupo de Verbalização) e o GO 
(Grupo de Observação) e a Tempestade de Ideias (Brainstorm) 
· Discussão circular: um grupo formado por toda a turma. O professor lança a 
questão e combina as regras com o grupo: tempo de falar, sem interromper. Se 
um aluno não quiser falar, espera-se o tempo a ele destinado passar em silêncio. 
Objetivos: desenvolver o saber ouvir, respeito pelo colega, dev. do raciocínio 
lógico, habilidade de síntese e comunicação oral. 
· GV e GO: formando dois grupos, um responsável pela verbalização e outro pela 
observação. Só um grupo pode falar por momento. Há uma discussão livre entre 
todos no final. 
· Brainstorm é o clássico brainstorm originado na indústria. Recomendado para 
diagnóstico e sondagem. 
· Phillips 66: parecido com a discussão circular, em que grupos de 6 pessoas 
debatem um tema por 6 minutos. 
· Outros tipos de atividades: Painel Integrado, Aulinha, Dramatização, Excursão, 
Experimentação, Estudo de Caso, Ataque e Defesa, Júri Simulado, Mesa Redonda, 
entre outros. 
Aula 19: A influência da escrita nos procedimentos educacionais 
A partir do momento em que aprendemos a ler, a escrita alfabética influencia nossa relação com o 
tempo e o espaço. A escrita também influencia a organização social, legitimando o conhecimento 
erudito como mecanismo de poder e ascenção. 
Nesta aula, vemos os procedimentos de ensino que dão ênfase à escrita e linearidade de 
pensamentos. Esses procedimentos surgiram, em grande parte, quando as tendências liberais (i.e. 
tecnicismo) passaram a dominar nossa educação. Os princípios básicos desses procedimentos são 
inspirados no ensino individualizado: 
· Respeito ao ritmo de cada aluno 
· Variedade de atividades 
· Material didático deve se bastar, não há necessidade da presença do professor 
Instrução programada -> baseada na teoria do reforço de Skinner. Apresenta poucas informações 
de cada vez para o leitor. Essas informações eram repetidas e os exercícios apresentados possuíam 
relação direta com o que havia sido exposto. Neste método, um fator importante é a possibilidade 
de conferir as respostas logo após a conclusão dos exercícios, como uma forma de motivar o 
aluno. 
Estudo de texto -> trabalhar no texto de modo analítico e crítico, desvendando sua estrutura, 
percebendo os recursos utilizados pelo autor, descobrindo suas intenções de comunicação e 
objetivo. 
Estudo dirigido -> fazer com que o aluno estude um assunto a partir de um roteiro previamente 
elaborado pelo professor. Por exemplo: ler um texto e responder perguntas sobre, observar fatos, 
objetos ou fenômenos e fazer anotações, realizar experimentos e fazer relatórios 
Trabalho independente -> tarefas que os alunos têm de realizar de modo criativo e independente. 
Ponto mais importante é a atividade mental dos alunos. 
Técnicas de anotações: 
Resumo-esquema ou esquema 
Roteiro: contém apenas palavras-chave. Texto em itens numerados. Alto poder de 
síntese. 
Quadro sinóptico: transforma o texto em unidades de ideas interrelacionadas 
horizontalmente e verticalmente. Mais detalhado que o roteiro, mas não é super 
minucioso. Pode ser feito em chaves ou em colunas (tabelas) 
Desenho esquemático: transforma anotações em uma figura. Representação 
visual mais forte. 
Gráfico: organiza as ideias de modo que permite a visualização das relações entre 
os elementos (presentes em eixos diferentes) 
Resumo-texto ou resumo 
Transforma o texto original em um texto menor, mas mantém ideias principais edetalhes importantes. Sintetiza o texto original de forma clara. 
Aula 20 
Avanço tecnológico e avanço do conhecimento: resgate do "aprender a aprender" da Escola Nova, 
agora calcado no neotecnicismo (condizente c/ neoliberalismo). A educação brasileira tem 
preparado seus alunos para o fazer, e não para o pensar. 
A aprendizagem deve ser o resultado de uma interação sujeito <--> meio ambiente 
Aula 23: Currículo 
O currículo não pode ser neutro. Por trás dele, sempre há intenções. Evidencia a relação entre 
cultura, conhecimento e poder. 
É concretizado através das atividades cotidianas dos professores, na seleção e eleição de temas. o 
currículo deve atender as necessidades de nossa sociedade como um todo, e não as agendas 
pessoais de instituições ou de pequenos grupos de indivíduos. 
Aula 24: Planejamento Político-Pedagógico 
Planejar: organizar o trabalho cotidiano de forma a unir forças para alcançar seus objetivos 
políticos-pedagógicos, visando uma contribuição para a melhoria das condições de vida daqueles 
envolvidos. 
A quem esses esforços favorecem, e por quê? 
Planejar é um ato de reflexão. É uma organização formal das etapas de uma ação. Ajuda a rever 
nossa práxis. 
· Nível macro - MEC 
· Nível meso - estado, minicípio etc 
· Nível micro - escola e aulas 
PPP: plano global da instituição ou projeto educativo, um instrumento teórico-metodológico, cuja 
finalidade é contribuir para a organização do conhecimento escolar. Sua construção deve articular 
todos os aspectos da realidade escolar (corpo docente, corpo discente e representantes da 
comunidade), de forma que eles pensem, com base na própria realidade, sobre a singularidade 
que a caracteriza, sua autonomia, os objetivos das ações desenvolvidas e a maneira de 
operacionalizá-las da forma mais política, crítica e criativa. (VASCONCELLOS, 1995) 
LDB destaca a responsabilidade da escola atual na execução da sua proposta pedagógica. PPP 
confere autonomia e possibilita a descentralização . Internamente, isso representa assumir a 
responsabilidade coletiva sobre suas intenções e ações. 
Aula 25: Responsabilidades do planejamento 
Importância do planejamento participativo, fruto da insurreição de educadores sensibilizados com 
as injustiças oriundas das desigualdades que presenciamos, propondo mais igualdade e 
participação nas decisões de poder na escola. Esses planejamentos podem ser elaborados em 
documentos formais ou em uma ação combinada, concretizada em projetos e planos. O PPP é um 
grande passo em direção à autonomia pedagógica, curricular e profissional dos educadores, 
enquanto também requer o exercício da participação e de responsabilidadeindividual e coletiva 
dos envolvidos. 
Aula 26: Plano de curso 
Considerar o conhecimento do mundo do alunado, antes de elaborar o plano de curso. Seus 
elementos são: 
· Objetivos 
· Gerais 
· Específicos 
· Conteúdos 
· Procedimentos estratégias metodológicas; técnicas 
· Recursos Didáticos 
· Avaliação 
Outros elementos importantes: cabeçalho, justificativa, número de aulas e Bibliografia. 
Aula 27: Plano de Aula 
Plano de aula é um detalhamento do plano de curso, que cria situações didáticas concretas. Suas 
fases são (LIBÂNEO, 1993): 
· Preparação e apresentação de objetivos, conteúdos e tarefas 
· Desenvolvimento da matéria nova 
· Consolidação (exercícios, sistematização) 
· Aplicação 
· Avaliação 
Importante também apresentar cabeçalho com outras informações: se o plano trata de uma 
noção nova ou não e também uma bibliografia. Tratar o plano como uma esquematização flexível.

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