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Contabilidade Aplicada ao Setor Público

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05/08/2015 
1 
Apresentação 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
 
Conceito e Aplicação 
 Luiz Camboim 
2015 
05/08/2015 
2 
Contabilidade Aplicada ao 
Setor Público 
 
OBJETIVO GERAL 
 
Compreender os conceitos básicos de contabilidade 
geral e pública. Conhecer a origem e formação dos 
fluxos orçamentário, financeiro e patrimonial 
registrados pela contabilidade pública. Visualizar os 
principais relatórios emitidos pela contabilidade 
pública. 
Introdução 
 
A exemplo do que vem ocorrendo no setor privado a 
Contabilidade Pública no Brasil está em fase de profundas 
transformações. 
 
O novo modelo adota os padrões internacionais e tem como base 
as Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor 
Público (InternationalPublicSector AccountingStandards Board–
IPSAS), editadas pela Federação Internacional de Contadores 
(InternationalFederationofAccountants–IFAC). 
 
Tais mudanças visam uma harmonização da informação contábil 
em nível mundial. 
05/08/2015 
3 
Fundamentação 
O procedimento prestação de contas, em essência, 
decorre do dispositivo constitucional adiante 
transcrito: 
 
“Art. 70 (...) 
Parágrafo único: Prestará contas qualquer pessoa 
física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, 
guarde, arrecade, gerencie ou administre dinheiros, 
bens e valores públicos ou pelos quais a União 
responda, ou que, em nome desta, assuma 
obrigações de natureza pecuniária” 
Conceito 
 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil 
que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios de 
Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle 
patrimonial de entidades do setor público. 
 
 
 
Objeto: patrimônio público. 
05/08/2015 
4 
Objetivo 
Fornece aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os 
aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do 
patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao 
processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o 
necessário suporte para a instrumentalização do controle social. 
 
Campo de Atuação: Todas as entidades do setor público. 
 
Função Social 
A Norma Contábil também aborda a função social da 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público informando que esta 
deve refletir, sistematicamente, o ciclo da administração pública 
para evidenciar informações necessárias à tomada de 
decisões, à prestação de contas e à instrumentalização 
do controle social. 
05/08/2015 
5 
Unidade Contábil 
A agregação ou divisão de patrimônio de uma ou mais entidades do 
setor público resultará em novas unidades contábeis. 
 
A Unidade Contábil é classificada em: 
Originária – representa o patrimônio das entidades do setor público na 
condição de pessoas jurídicas (Exemplo: estados e municípios); 
Descentralizada – representa parcela do patrimônio de Unidade 
Contábil Originária (Exemplo: secretarias estaduais e municipais); 
Unificada – representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas 
ou mais Unidades Contábeis Descentralizadas; 
Consolidada – representa a soma ou a agregação do patrimônio de 
duas ou mais Unidades Contábeis Originárias. 
 
Papel do CFC 
O papel do Conselho Federal de Contabilidade –CFC nas novas 
normas. 
 
O CFC e o IBRACON tiveram um papel decisivo na conversão 
das IPSAS para a realidade brasileira. Até o momento, das 31 
Normas Internacionais, foram traduzidas 11 para o nosso 
idioma, conforme exposto mais adiante. 
 
Cabe ressaltar que nem todas as normas internacionais aplicam-
se ao setor público brasileiro em face as suas particularidades. 
05/08/2015 
6 
Normas Brasileiras - CASP 
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público 
Norma Ementa 
NBCT16.1 CONCEITUAÇÃO, OBJETO E CAMPO DE APLICAÇÃO 
NBCT16.2 PATRIMÔNIO E SISTEMAS CONTÁBEIS 
NBCT16.3 PLANEJAMENTO E SEUS INSTRUMENTOS SOB O ENFOQUE CONTÁBIL 
NBCT16.4 TRANSAÇÕES NO SETOR PÚBLICO 
NBCT16.5 REGISTRO CONTÁBIL 
NBCT16.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
NBCT16.7 CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
NBCT16.8 CONTROLE INTERNO 
NBCT16.9 DEPRECIAÇÃO,AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 
NBCT16.10 AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS EM ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO 
NBCT16.11 SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE CUSTOS DO SETOR PÚBLICO 
Normas Brasileiras - CASP 
A NBCT 16.1 estabelece a conceituação, o objeto e o campo de 
aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público; 
 
A NBCT 16.2 traz o conceito do patrimônio Público e de sua 
classificação sob o enfoque contábil. Aborda ainda o conceito dos 
sistemas contábeis; 
 
A NBCT 16.3 aborda o escopo de evidenciação dos instrumentos de 
planejamento sob o enfoque contábil; 
 
A NBCT 16.4 versa sobre natureza das transações no setor público 
e seus reflexos no patrimônio público, das variações patrimoniais, 
bem como das transações que envolvem valores de terceiros 
 
05/08/2015 
7 
Normas Brasileiras - CASP 
A NBCT 16.5 dispõe sobre as formalidades do registro contábil, 
segurança da documentação contábil, o reconhecimento e 
bases de mensuração ou avaliação aplicáveis e a retificação do 
registro contábil; 
 
A NBCT 16.6 trata das demonstrações contábeis a serem 
elaboradas e divulgadas pelas entidades do setor público: 
balanço patrimonial, balanço orçamentário, balanço financeiro, 
demonstração das variações patrimoniais, demonstração dos 
fluxos de caixa, demonstração das mutações do patrimônio 
líquido e notas explicativas; 
 
A NBCT 16.7 estabelece conceitos, abrangência e 
procedimentos para consolidação das demonstrações contábeis 
no setor público; 
Normas Brasileiras - CASP 
A NBCT 16.8 estabelece referenciais para o controle interno como 
suporte do sistema de informação contábil; 
 
A NBCT 16.9 trata dos critérios e procedimentos para o registro 
contábil da depreciação, da amortização e da exaustão; 
 
A NBCT 16.10 estabelece critérios e procedimentos para a 
avaliação e a mensuração de ativos e passivos integrantes do 
patrimônio de entidades do setor público; 
 
A NBCT 16.11 trata da conceituação, o objeto, os objetivos e as 
regras básicas para mensuração e evidenciação dos custos no setor 
público. 
05/08/2015 
8 
Papel da STN 
Identificar as necessidades de convergência às normas 
internacionais de contabilidade publicadas pela IFAC e às normas 
Brasileiras editadas pelo CFC; 
 
Editar normativos, manuais, instruções de procedimentos 
contábeis e Plano de Contas Nacional, objetivando a elaboração 
e publicação de demonstrações contábeis consolidadas; 
 
Adotar os procedimentos necessários para atingir os objetivos de 
convergência estabelecido no âmbito do Comitê Gestor da 
Convergência no Brasil, instituído pela Resolução CFC n°1.103, 
de 28 de setembro de 2007. 
Manual de Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público 
O MCASP foi elaborado com base nos conceitos 
definidos na NBCT 16, bem como nas determinações 
contidas na legislação que trata de Direito Financeiro, 
em especial a Lei nº 4.320/64 e na Lei de 
Responsabilidade Fiscal. 
05/08/2015 
9 
Manual de Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público 
O MCASP aborda os seguintes tópicos: 
 
Procedimentos Contábeis Orçamentários-aborda os aspectos 
relacionados à receita e despesa orçamentária, bem como sua 
classificação e etapas; 
 
Procedimentos Contábeis Patrimoniais-aborda os aspectos 
relacionados ao reconhecimento, mensuração, registro, apuração, 
avaliação e controle do patrimônio público, adequando-os aos 
dispositivos legais vigentes e aos padrões internacionais de 
contabilidade do setor público; 
 
Manual de Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público 
Procedimentos Contábeis Específicos-padroniza os conceitos e 
procedimentos contábeis relativos ao FUNDEB, às ParceriasPúblico-
Privadas, às Operações de Crédito, ao Regime Próprio da Previdência 
Social, à Dívida Ativa, aos Precatórios e aos Consórcios Públicos; 
 
Plano de Contas Aplicado ao Setor Público-padroniza o plano de 
contas do setor público em âmbito nacional, adequando-o aos 
dispositivos legais vigentes e aos padrões internacionais de 
contabilidade do setor público; 
 
Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público-padroniza 
as demonstrações contábeis a serem apresentadas pelos entes na 
divulgação das contas anuais. 
 
05/08/2015 
10 
Sistema Contábil 
 
O sistema contábil representa a estrutura de informações sobre 
identificação, mensuração, registro, controle, evidenciação e 
avaliação dos atos e dos fatos da gestão do patrimônio público, com 
o objetivo de orientar e suprir o processo de decisão, a prestação de 
contas e a instrumentalização do controle social. 
 
A Contabilidade Aplicada ao Setor Público é organizada na forma de 
sistema de informações, cujos subsistemas, conquanto possam 
oferecer produtos diferentes em razão da respectiva especificidade, 
convergem para o produto final, que é a informação sobre o 
patrimônio público. 
Subsistemas Contábil 
Orçamentário 
•Registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros 
relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio 
público. 
 
Patrimonial 
•Registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, 
produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública, consoante a 
NBC T 16.11. 
 
Custos 
•Registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam 
produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem 
como aqueles com funções específicas de controle. 
05/08/2015 
11 
Procedimentos Patrimoniais: 
Princípios de Contabilidade 
O registro dos fenômenos que afetam o patrimônio da 
entidade deve-se observar os Princípios de Contabilidade. 
Tais princípios foram estabelecidos pela a Resolução CFC nº 
750/1993. A seguir veremos o Princípios de Contabilidade 
sob a ótica da referida Resolução. 
 
◦Princípio da Entidade 
◦Princípio da Continuidade 
◦Princípio do Registro pelo Valor Original 
◦Princípio da Competência 
◦Princípio da Prudência 
Composição do Patrimônio Público 
Patrimônio Público: conjunto de direitos e bens, 
tangíveis ou intangíveis, onerados ou não, adquiridos, 
formados, produzidos, recebidos, mantidos ou 
utilizados pelas entidades do setor público, que seja 
portador ou represente um fluxo de benefícios, 
presente ou futuro, inerente à prestação de serviços 
públicos ou à exploração econômica por entidades do 
setor público e suas obrigações. 
05/08/2015 
12 
Composição do Patrimônio Público 
 
O patrimônio é formado por três grupos: 
 
Ativos são recursos controlados pela entidade como resultado 
de eventos passados e do qual se espera que resultem para a 
entidade benefícios econômicos futuros ou potencial de 
serviços. Entende-se como recursos controlados os ativos em 
que a entidade mesmo sem ter o direito de propriedade detém 
o controle, os riscos e os benefícios deles decorrentes; 
 
Passivos são obrigações presentes da entidade, derivadas de 
eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem 
para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios 
econômicos ou potencial de serviços; 
Composição do Patrimônio Público 
 
Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da 
entidade depois de deduzidos todos seus passivos. 
 
 
 
ATIVO –PASSIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
05/08/2015 
13 
Circulante e Não Circulante 
O Ativo e Passivo por sua vez classificam-se em “circulante” e 
“não circulante”, com base em seus atributos de 
conversibilidade e exigibilidade 
 
Os ativos devem ser classificados como circulante quando 
satisfizerem a um dos seguintes critérios: 
Estarem disponíveis para realização imediata; 
Tiverem a expectativa de realização até doze meses da data 
das demonstrações contábeis. 
 
Os demais ativos devem ser classificados como não circulante 
Circulante e Não Circulante 
Os passivos devem ser classificados como circulante quando 
satisfizerem a um dos seguintes critérios: 
 
Corresponderem a valores exigíveis até doze meses da data 
das demonstrações contábeis; 
Sejam pagos durante o ciclo operacional normal da entidade; 
Sejam mantidos essencialmente para fins de negociação. 
 
Os demais passivos devem ser classificados como não 
circulante 
 
05/08/2015 
14 
Variações Patrimoniais 
Todas as alterações ocorridas no patrimônio são denominadas 
Variações Patrimoniais e podem ser classificadas em: 
 
Quantitativas - aquelas decorrentes de transações no setor 
público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido (PL). 
As variações quantitativas por sua vez classificam-se em 
variações patrimoniais aumentativas (VPA) e variações 
patrimoniais diminutivas (VPD). 
 
Como exemplos de VPA temos: O reconhecimento do crédito 
tributário e o recebimento de bens doados. 
Como exemplos de VPD temos: O reconhecimento de um 
passivo e a desincorporação de bens inservíveis. 
Variações Patrimoniais 
 
Qualitativas - aquelas decorrentes de transações no setor 
público que alteram a composição dos elementos patrimoniais 
sem afetar o patrimônio líquido. 
 
Como exemplos de variações qualitativas temos a 
arrecadação de receita de operação de crédito e a alienação de 
bens. 
 
05/08/2015 
15 
Reavaliação, Redução ao Valor Recuperável, 
Depreciação, Amortização e Exaustão 
Com a adoção de um novo modelo de contabilidade para o setor 
público alguns procedimentos que antes não eram adotados 
passaram a ser obrigatórios com a edição das Normas Brasileiras 
de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. São eles: 
 
Reavaliação, Redução ao Valor Recuperável, Depreciação, 
Amortização e Exaustão. 
 
Tais procedimentos visam destacas os efeitos nos bens registrados 
no ativo em decorrência do seu uso, obsolescência, ajuste a valor 
de mercado, valorização, desvalorizações entre outros fatores que 
possam afetá-los. 
Reavaliação, Redução ao Valor Recuperável, 
Depreciação, Amortização e Exaustão 
Com a adoção de tais procedimentos o patrimônio da entidade 
passa a refletir o valor real dos bens facilitando inclusive o 
controle desses ativos e cumprindo a determinação contida na 
Lei nº 4.320/64: 
 
Art. 94. Haverá registros analíticos de todos os bens de caráter 
permanente, com indicação dos elementos necessários para a 
perfeita caracterização de cada um deles e dos agentes 
responsáveis pela sua guarda e administração. 
05/08/2015 
16 
Reavaliação: a adoção do valor de justo ou de consenso entre 
as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor 
líquido contábil. 
 
Valor justo: é o preço que seria recebido pela venda de um 
ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em 
uma transação não forçada entre participantes do mercado na 
data de mensuração. 
 
Valor líquido contábil: é o valor do bem registrado na 
Contabilidade, em determinada data, deduzido da 
correspondente depreciação, amortização ou exaustão 
acumulada. 
Definições 
Redução ao Valor Recuperável: é a redução nos 
benefícios econômicos futuros ou no potencial de serviços 
de um ativo que reflete o declínio na sua utilidade, além do 
reconhecimento sistemático por meio da depreciação. 
 
Depreciação: é a redução do valor dos bens tangíveis 
(bens móveis e imóveis) pelo desgaste ou perda de utilidade 
por uso, ação da natureza ou obsolescência. 
Definições 
05/08/2015 
17 
 
Amortização: é a redução do valor aplicado na aquisição de 
direitos de propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos 
intangíveis (softwares, marcas, patentes, etc.), com existência 
ou exercício de duração limitada, ou cujo objetosejam bens de 
utilização por prazo legal ou contratualmente limitado. 
 
Exaustão: corresponde a perda do valor, decorrente da sua 
exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou 
florestais, ou bens aplicados nessa exploração. 
Definições 
Método de Depreciação 
O método de depreciação mais usado é o das cotas 
constantes que constantes utiliza-se de taxa de depreciação 
constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor 
residual não se altere. 
 
Vejamos o exemplo: 
 
Um bem foi adquirido por R$ 50.000,00 e terá vida útil de 5 
anos. Ao final terá uma valor residual de R$ 5.000,00. 
05/08/2015 
18 
Exemplo 
Valor de Aquisição R$ 50.000,00 
Valor Residual R$ 5.000,00 
Valor Depreciável R$ 45.000,00 
Vida Útil 5 anos 
Depreciação Anual R$ 9.000,00 (20% ao ano) 
Cálculo da Depreciação: 
 
ANO Dep. Anual Dep.Acumulada Valor Líquido Contábil 
1º R$ 9.000,00 R$ 9.000,00 R$ 41.000,00 
2º R$ 9.000,00 R$ 18.000,00 R$ 32.000,00 
3º R$ 9.000,00 R$ 27.000,00 R$ 23.000,00 
4º R$ 9.000,00 R$ 36.000,00 R$ 14.000,00 
5º R$ 9.000,00 R$ 45.000,00 R$ 5.000,00 
Não sofrem Depreciação 
Terrenos rurais e urbanos 
Bens móveis de natureza 
cultural, tais como obras de 
artes, antigüidades, 
documentos, bens com 
interesse histórico, bens 
integrados em coleções, 
entre outros 
Animais que se destinam à 
exposição e à preservação 
Bens de uso comum que 
absorveram ou absorvem 
recursos públicos, 
considerados tecnicamente, 
de vida útil indeterminada 
05/08/2015 
19 
Aspectos Temporais da Depreciação 
REVISÃO 
DA VIDA 
 ÚTIL E 
DO 
VALOR 
RESIDUAL 
ÍNICIO 
 
APURAÇÃO 
e REGISTRO 
FIM 
 
 
MENSALMENTE 
 
 
 
CONTRAPARTIDA 
REGISTRADA 
EM CONTAS 
DE RESULTADO 
 
PELO MENOS 
AO FINAL DE 
CADA EXERCÍCIO 
ESTIVER 
EM CONDIÇÕES 
DE USO 
RETIRADA 
PERMANENTE 
DE OPERAÇÃO 
VALOR 
LÍQUIDO CONTÁBIL 
IGUAL AO RESIDUAL 
A RETIRADA 
TEMPORÁRIA 
DE FUNCIONAMENTO 
NÃO CESSA 
A DEPRECIAÇÃO 
 
Plano de Contas 
 
O Plano de Contas é a estrutura básica da 
escrituração contábil, formada por um conjunto 
de contas previamente estabelecido, que permite 
obter as informações necessárias à elaboração de 
relatórios gerenciais e demonstrações contábeis 
conforme as características gerais da entidade, 
possibilitando a padronização de procedimentos 
contábeis. 
05/08/2015 
20 
Plano de Contas Aplicado ao 
Setor Público 
Com as mudanças na contabilidade a STN editou 
Plano de Contas Aplicado ao Setor Público 
(PCASP) que deve ser seguido por todos os entes 
da federação. 
 
O PCASP é optativo para as empresas estatais não 
dependentes. 
 
O PCASP pode ser pormenorizado para atender as 
necessidades específicas de cada unidade da 
federação. 
 
Plano de Contas Aplicado ao 
Setor Público 
ATIVO 
PASSIVO 
PL 
Variações Patrimoniais Aumentativas 
Variações Patrimoniais Diminutivas 
Controles Diversos 
Atos Potenciais 
Controles Orçamentários 
Custos 
Natureza da informação das contas do PCASP 
05/08/2015 
21 
Relação de Contas 
1° nível – classe 
2° nível – grupo 
3° nível - subgrupo 
CLASSE 
GRUPO 
 
 
 
SUBGRUPO 
 
 
Plano de Contas Aplicado ao 
Setor Público 
Conta Contábil 
 
A Conta Contábil é a expressão qualitativa e 
quantitativa de fatos de mesma natureza, evidenciando 
a composição, variação e estado do patrimônio, bem 
como de bens, direitos, obrigações e situações nele não 
compreendidas, mas que, direta ou indiretamente, 
possam vir a afetá-lo. 
05/08/2015 
22 
Lançamento Contábil 
O lançamento contábil compreende o registro dos atos e fatos 
nas contas representam a ocorrência de cada fenômeno. 
São elementos essenciais do registro contábil: 
(a) a data da ocorrência da transação; 
(b) a conta debitada; 
(c) a conta creditada; 
(d) o histórico da transação de forma descritiva ou por meio do 
uso de código de histórico padronizado, quando se tratar de 
escrituração eletrônica, baseado em tabela auxiliar inclusa em 
plano de contas; 
(e) o valor da transação; 
(f) o número de controle para identificar os registros eletrônicos 
que integram um mesmo lançamento contábil. 
Informação de 
natureza 
Patrimonial 
Informação de 
natureza 
Orçamentária 
Informação 
de natureza 
típica de 
Controle 
Planejamento e execução 
orçamentária 
Atos potenciais e funções 
específicas de controle 
 Variações qualitativas e 
quantitativas do patrimônio 
público 
 
 
 
Lançamento Contábil 
05/08/2015 
23 
Informação de 
natureza 
Patrimonial 
Informação de 
natureza 
Orçamentária 
Informação 
de natureza 
típica de 
Controle 
Entradas e saídas de caixa 
para atender ás demandas 
da sociedade 
Identificar os compromissos 
futuros, os riscos assumidos 
e informações adicionais 
 Origens e aplicações para 
satisfazer a demanda da 
sociedade 
 
 
 
Lançamento Contábil 
1 – Ativo 
3 – Variações Patrimoniais Diminutivas 
7 – Controles Devedores 
5 – Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento 
2 – Passivo e Patrimônio Líquido 
4 – Variações Patrimoniais Aumentativas 
8 – Controles Credores 
6 – Controles da Execução do Planejamento e 
Orçamento INFORMAÇÃO DE NATUREZA PATRIMONIAL 
INFORMAÇÃO DE NATUREZA ORÇAMENTÁRIA 
INFORMAÇÃO DE NATUREZA TÍPICA DE CONTROLE 
Lógica do registro contábil Lógica da natureza contábil 
05/08/2015 
24 
1 – Ativo 
3 – Variações Patrimoniais Diminutivas 
7 – Controles Devedores 
5 – Controles da Aprovação do 
Planejamento e Orçamento 
2 – Passivo e Patrimônio Líquido 
4 – Variações Patrimoniais Aumentativas 
8 – Controles Credores 
6 – Controles da Execução do 
Planejamento e Orçamento 
DÉBITO CRÉDITO 
Lógica da natureza contábil 
Relação de Contas Atributos Contábeis Lançamentos 
Padronizados 
Estrutura do Plano 
de Contas 
05/08/2015 
25 
Relação de 
Contas 1° nível – classe 
2° nível – grupo 
3° nível - subgrupo 
CLASSE 
GRUPO 
 
 
 
SUBGRUPO 
 
 
Lógica da natureza 
contábil 
4° nível – elemento 
5° nível – subelemento 
6° nível - item 
7° nível – subitem 
 
Estrutura do Plano 
de Contas 
1 – Ativo 
3 – Variações Patrimoniais Diminutivas 
7 – Controles Devedores 
5 – Controles da Aprovação do 
Planejamento e Orçamento 
2 – Passivo e Patrimônio Líquido 
4 – Variações Patrimoniais Aumentativas 
8 – Controles Credores 
6 – Controles da Execução do 
Planejamento e Orçamento 
Lógica da natureza 
contábil 
Estrutura do Plano 
de Contas 
05/08/2015 
26 
1 – ATIVO 
1.1 Ativo Circulante 
1.1.1 Disponível 
1.1.2 Créditos em Circulação 
1.1.3 Bens e Valores em Circulação 
1.1.4 Investimentos dos Regimes Próprios de Previdência 
 
1.2 – Ativo Não Circulante 
1.2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo 
1.2.2 Investimento 
1.2.3 Imobilizado 
1.2.4 Intangível 
 
2 – PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
2.1 Passivo Circulante 
2.1.1 Depósitos 
2.1.2 Obrigações em Circulação 
2.1.3 Provisões 
 
2.2 Passivo Não-Circulante 
2.2.1 Obrigações Exigíveis a LP 
2.2.2 Provisões 
 
2.5 Patrimônio Líquido / Saldo Pat. 
2.5.1 Patrimônio/Capital Social 
2.5.2 Reservas de Capital 
2.5.3 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
2.5.4 Reservas de Lucros 
2.5.5 Ações em Tesouraria 
2.5.6 Resultados Acumulados 
Estrutura do Plano de 
Contas 
Estrutura do Plano 
de Contas 
3 – VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 
3.1 Pessoal e Encargos 
3.2 Benefícios Sociais 
3.3 Uso de Bens e Serviços 
3.4 Financeiras 
3.5 Transferências3.6 Tributárias e Contributivas 
3.9 Outras Variações Patrimoniais Passivas 
4 – VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 
4.1 Tributárias 
4.2 Contribuições 
4.3 Exploração de Bens e Serviços 
4.4 Financeiras 
4.5 Transferências 
 
4.9 Outras Variações Patrimoniais Ativas 
Estrutura do Plano de 
Contas 
Estrutura do Plano 
de Contas 
05/08/2015 
27 
5. CONTROLES DA APROVAÇÃO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO 
5.1 Planejamento Aprovado 
5.1.1 Plano Plurianual 
5.1.2 Projeto da Lei Orçamentária Anual 
5.2 Orçamento Aprovado 
5.2.1 Previsão da Receita 
5.2.2 Fixação da Despesa 
5.3 Inscrição de Restos a Pagar 
5.3.1 Inscrição RP Não Processado 
5.3.2 Inscrição de RP Processado 
6.CONTROLES DA EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO 
6.1 Execução do Planejamento 
6.1.1 Plano Plurianual 
6.1.2 Projeto da Lei Orçamentária Anual 
6.2 Execução do Orçamento 
6.2.1 Execução da Receita 
6.2.2 Execução da Despesa 
6.3 Execução de Restos a Pagar 
6.3.1 Execução de RP não processado 
6.3.1.1 RP não Processado a liquidar 
6.3.1.2 RP não-processado em liquidação 
6.3.1.3 RP não Processado liquidado a pagar 
6.3.1.4 RP não Processado liquidado pago 
6.3.2 Execução de RP processado 
6.3.2.1 RP processado a pagar 
6.3.2.2 RP processado pago 
Estrutura do Plano de 
Contas 
Estrutura do Plano 
de Contas 
7 – CONTROLES DEVEDORES 
 
7.1 Atos Potenciais 
7.1.1 Atos potenciais do ativo 
7.1.2 Atos potenciais do passivo 
 
7.2 Administração Financeira 
7.2.1 Programação Financeira 
7.2.2 Disponibilidades por Destinação 
 
7.3 Dívida Ativa 
7.4 Riscos Fiscais 
7.8 Custos 
7.9 Outros Controles 
8 – CONTROLES CREDORES 
 
8.1 Execução dos Atos Potenciais 
8.1.1 Execução dos Atos potenciais do ativo 
8.1.2 Execução dos Atos potenciais do passivo 
 
8.2 Execução da Administração Financeira 
8.2.1 Execução da Programação Financeira 
8.2.2 Execução das Disponibilidades por Destinação 
8.3 Execução da Dívida Ativa 
8.4 Execução dos Riscos Fiscais 
8.8 Apuração de Custos 
8.9 Outros Controles 
 
Estrutura do Plano de 
Contas 
Estrutura do Plano 
de Contas 
05/08/2015 
28 
Atributos de Conta 
Conceitos teóricos 
Exigência Legal 
Características operacionais 
Estrutura do Plano de 
Contas 
Estrutura do Plano 
de Contas 
Atributos de Conta 
CONCEITOS TEÓRICOS 
Exigência Legal 
Características operacionais 
 
Conceitos teóricos 
Título 
Função 
Funcionamento 
Natureza do Saldo 
Código 
Encerramento 
 
Estrutura do Plano de 
Contas 
Estrutura do Plano 
de Contas 
05/08/2015 
29 
Atributos de Conta 
Conceitos teóricos 
Exigência Legal 
Características operacionais 
 
Indicador para 
cálculo do Superávit 
Financeiro 
 
Exigência Legal 
Estrutura do Plano de 
Contas 
Estrutura do Plano 
de Contas 
Atributos de Conta 
Conceitos teóricos 
Exigência Legal 
CARACTERÍSTICAS 
OPERACIONAIS 
 
Uso no SIAFEM 
 
Características 
Operacionais 
Estrutura do Plano de 
Contas 
Estrutura do Plano 
de Contas 
05/08/2015 
30 
Estrutura do Plano de 
Contas 
Exemplo 
3 3 90 30 YY 
Categoria Grupo Modalidade Elemento Desdobramento 
Despesa Corrente 
Outras Despesas 
Correntes 
Aplicação Direta Material de Consumo Facultativo 
3 3 3 9 0 30 YY 
Classe Grupo Sbgrupo Elemento Subelemento Item Subitem 
Despesa 
Aquisição de material de consumo 
 
Demonstrações Contábeis 
A Lei nº 4.320/64 estabelece que “os resultados gerais do 
exercício serão demonstrados no Balanço Orçamentário, no 
Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração 
das Variações Patrimoniais, além de outros quadros 
demonstrativos. 
 
Em relação as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas 
ao Setor Público (NBC T 16.6), a demonstração contábil é a 
técnica contábil que evidencia, em período determinado, as 
informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de 
natureza orçamentária, econômica, financeira e física do 
patrimônio de entidades do setor público e suas mutações. 
05/08/2015 
31 
Demonstrações Contábeis 
As demonstrações contábeis obrigatórias para as entidades 
governamentais são: 
 
◦Balanço Orçamentário; 
 
◦Balanço Financeiro; 
 
◦Balanço Patrimonial; 
 
◦Demonstração das Variações Patrimoniais; e 
 
◦Demonstração dos Fluxos de Caixa. 
 
Demonstrações Contábeis 
As demonstrações contábeis são elaboradas com base em 
informações extraídas dos registros feitos no sistema contábil da 
organização. Tais registros devem ter por base documentos 
hábeis, físicos ou eletrônicos que comprovem as transações, 
orçamentárias, financeiras e patrimoniais efetuadas. 
 
Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, as demonstrações 
contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as 
transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da 
administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa 
estatal dependente. 
05/08/2015 
32 
Balanço Orçamentário 
 
A Lei nº 4.320/64, preconiza que “o Balanço Orçamentário 
demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto 
com as realizadas”. 
 
Nesta mesma linha a NBC T16.6 estabelece que O Balanço 
Orçamentário evidencia as receitas e as despesas 
orçamentárias, detalhadas em níveis relevantes de análise, 
confrontando o orçamento inicial e as suas alterações com a 
execução, demonstrando o resultado orçamentário. 
Balanço Financeiro 
A Lei nº 4.320/1964, determina que o Balanço Financeiro 
demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem 
como os recebimentos e os pagamentos de natureza 
extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécies 
provenientes do exercício anterior, e os que se transferem 
para o exercício seguinte. 
 
A Norma Contábil prevê que o Balanço Financeiro evidencia 
as receitas e despesas orçamentárias, bem como os 
ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados 
com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se 
transferem para o início do exercício seguinte. 
05/08/2015 
33 
Balanço Patrimonial 
Segundo a NBC T16.6, o Balanço Patrimonial, estruturado em 
Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido, evidencia qualitativa e 
quantitativamente a situação patrimonial da entidade 
pública. 
 
De acordo como o MCASP, o Balanço Patrimonial é a 
demonstração contábil que evidencia, qualitativa e 
quantitativamente, a situação patrimonial da entidade 
pública, por meio de contas representativas do patrimônio 
público, além das contas de compensação. 
Demonstração das Variações 
Patrimoniais 
A Lei nº 4.320/64 determina que a Demonstração das 
Variações Patrimoniais (DVP) evidenciará as 
alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou 
independentes da execução orçamentária, e indicará o 
resultado patrimonial do exercício. 
 
A Demonstração das Variações Patrimoniais evidencia 
as variações quantitativas, o resultado patrimonial 
e as variações qualitativasdecorrentes da execução 
orçamentária. 
05/08/2015 
34 
Demonstração do Fluxo de Caixa 
A Demonstração dos Fluxos de Caixa permite aos usuários 
projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar 
análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade 
de manutenção do regular financiamento dos serviços 
públicos. 
 
A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada 
pelo método direto ou indireto e evidenciar as 
movimentações havidas no caixa e seus equivalentes, nos 
seguintes fluxos: 
◦(a) das operações; 
◦(b) dos investimentos; e 
◦(c) dos financiamentos. 
Demonstração do Fluxo de Caixa 
O fluxo de caixa das operações compreende os ingressos, 
inclusive decorrentes de receitas originárias e derivadas, e os 
desembolsos relacionadoscom a ação pública e os demais fluxos 
que não se qualificam como de investimento ou financiamento. 
 
O fluxo de caixa dos investimentos inclui os recursos 
relacionados à aquisição e à alienação de ativo não circulante, bem 
como recebimentos em dinheiro por liquidação de adiantamentos 
ou amortização de empréstimos concedidos e outras operações da 
mesma natureza. 
 
O fluxo de caixa dos financiamentos inclui os recursos 
relacionados à captação e à amortização de empréstimos e 
financiamentos. 
05/08/2015 
35 
Notas Explicativas 
De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao 
Setor Público, as notas explicativas são parte integrante das 
demonstrações contábeis. 
 
As informações contidas nas notas explicativas devem ser 
relevantes, complementares ou suplementares àquelas não 
suficientemente evidenciadas ou não constantes nas demonstrações 
contábeis. 
 
As notas explicativas devem evidenciar os critérios utilizados na 
elaboração das demonstrações contábeis, as informações de 
naturezas patrimonial, orçamentária, econômica, financeira, legal, 
física, social e de desempenho e outros eventos não suficientemente 
evidenciados ou não constantes nas referidas demonstrações. 
Notas Explicativas 
As notas explicativas devem ainda: 
 
(a) apresentar informação acerca da base para a elaboração 
das demonstrações contábeis e das políticas e critérios 
contábeis específicos utilizadas; 
 
(b) evidenciar a informação requerida pelas normas de 
contabilidade aplicáveis, que não tenha sido apresentada nas 
demonstrações contábeis; e 
 
(c) prover informação adicional que não tenha sido 
apresentada na apresentação principal das demonstrações 
contábeis, mas que seja relevante para a sua compreensão. 
05/08/2015 
36 
1 – Faça as pazes com seu passado para que não afete seu 
presente; 
2 – O que os outros pensam de você realmente não importa; 
3 – O tempo cura quase tudo. Então dê tempo ao tempo; 
4 – Ninguém é responsável pela sua felicidade além de você 
mesmo; 
5 – Não compare a sua vida com a dos outros e não julgue 
ninguém, pois você não sabe pelo que eles estão passando; 
6 – Pare de pensar demais. Não tem problema não saber 
todas as respostas, elas chegarão quando você menos 
esperar; 
7 – Sorria. Você não é o dono de todos os problemas do 
mundo! 
 
 
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