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MEDICAÇÕES BIFOSFONATOS E CORTICOSTERÓIDES E OUTRAS CONDIÇÕES SISTÊMICAS

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FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA – 4° PERÍODO
DISCIPLINA – PERIODONTIA 
PROFESSORES – FREDERICO RODRIGUES, LEANDRO DE MELO
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MEDICAÇÕES (BIFOSFONATOS E CORTICOSTERÓIDES) E OUTRAS CONDIÇÕES SISTÊMICAS
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Acadêmicas:
Ana Paula Rodrigues
Danielle dos Santos Pereira
Jaqueline Leite Santos
Mayara Badaró Santos
Tamires Oliveira de Aguiar 
Vanessa Pimenta Macedo
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Bifosfonatos
As medicações bifosfonatos são primariamente usadas para tratar o câncer (administração intravenosa) e a osteoporose (administração oral). 
Os bifosfonatos agem inibindo a atividade osteoclástica, que leva a uma menor reabsorção óssea, menos remodelação óssea e menor metabolização do osso.
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CARRANZA. Periodontia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier,2011
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Bifosfonatos
São amplamente usados no manejo de desordens ósseas metabólicas sistêmicas por causa de sua afinidade por se ligar a cristais de hidroxiapatita.
Os bisfosfonatos vêm sendo utilizados como terapia adjuvante para a doença periodontal.
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GOES,P.;LIMA,V.Efeito dos bifosfonatos na doença periodontal:revisão narrativa da literatura.Revista Odontol UNESP,Vol.40,n:5,págs 255-263,Araraquara,set/out,.2001
Mecanismo de Ação dos Bifosfonatos
Os Bifosfonatos (BFs) são análogos sintéticos do pirofosfato inorgânico e apresentam em sua estrutura química dois grupamentos fosfato (PO3 ) ligados covalentemente a um carbono central, acrescidos de duas cadeias denominadas genericamente de R1 e R2.
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SAMPAIO,F.C.;VELOSO,H.H.P.;BARBOSA,D.N.Mecanismos de ação dos bifosfonatos e sua influência no prognóstico do tratamento endodôntico.Revista Fac.Odontol.Porto Alegre,v.51,n.1,p.31-38,jan/abr,2010.
Mecanismo de Ação dos Bifosfonatos
Uma vez absorvidos, têm elevada afinidade pelo mineral ósseo, ligando-se ao cálcio nos cristais de hidroxiapatita, com uma meia-vida variável no esqueleto que pode chegar até 10 anos.
 Nos tecidos, a ação de todos os bifosfonatos ativos parece ser semelhante: redução da remodelação óssea;
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SAMPAIO,F.C.;VELOSO,H.H.P.;BARBOSA,D.N.Mecanismos de ação dos bifosfonatos e sua influência no prognóstico do tratamento endodôntico.Revista Fac.Odontol.Porto Alegre,v.51,n.1,p.31-38,jan/abr,2010.
Osteonecrose Associada aos Bifosfonatos (OAB)
Trata-se de uma séria reação adversa que acomete, por mecanismo ainda desconhecido, os ossos maxilares, provocando grande destruição tecidual.
Pacientes são considerados portadores de OAB quando apresentam três características fundamentais: terem sido submetidos a tratamento atual ou prévio com BFs; apresentarem osteonecrose na região maxilofacial por mais de oito semanas; não terem sido submetidos à radioterapia nos maxilares.
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GOES,P.;LIMA,V.Efeito dos bifosfonatos na doença periodontal:revisão narrativa da literatura.Revista Odontol UNESP,Vol.40,n:5,págs 255-263,Araraquara,set/out,.2001.
Osteonecrose Associada aos Bifosfonatos (OAB)
 Classificação: 
 Pacientes de Risco: fazem uso de BFs, porém não apresentam osteonecrose com exposição óssea.
 Pacientes com OAB: Estágio 1: Osteonecrose com exposição, assintomático e sem sinais de infecção.
Estágio 2: Osteonecrose com exposição, em pacientes com sinais clínicos de infecção.
Estágio 3: Osteonecrose com infecção e presença de fratura patológica, fístula extra-oral ou osteólise/seqüestros ósseos.
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JUNIOR,C.D.F.;CASADO,P.L.;BARBOZA,E.S.P.Osteonecrose associada aos bifosfonatos na Odontologia.Revista Periodontia,v.17,n.3,p.24-30,dez,2007.
Osteonecrose Associada aos Bifosfonatos (OAB)
 Nas fases iniciais da OAB, não se detectam manifestações radiográficas e normalmente os pacientes não apresentam sintomas.
 Quando a exposição óssea torna-se mais extensa, o sinal clínico mais comum é a presença de rugosidades em tecido mole que rodeiam a área do osso necrosado, podendo haver indícios de infecção secundária.
Em estágios mais avançados, os indivíduos podem queixar-se de dor intensa, com áreas de parestesia.
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JUNIOR,C.D.F.;CASADO,P.L.;BARBOZA,E.S.P.Osteonecrose associada aos bifosfonatos na Odontologia.Revista Periodontia,v.17,n.3,p.24-30,dez,2007.
Osteonecrose Associada aos Bifosfonatos (OAB)
O uso de anti-sépticos bucais, como a clorexidina a 0,12%, antibioticoterapia sistêmica, além de procedimentos cirúrgicos, como curetagem e ressecção ósseas, têm sido realizados como estratégias de tratamento da OAB.
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Fonte:CHERUBINI,A.G.K.;FIGUEIREDO,M.A.;YURGEL,A.A.A.Bifosfonatos e osteonecrosemaxilar:revisão de literatura e relato de dois casos.Revista Brasileira de Cancerologia.vol.52,n:1,págs 25-31,2006
Osteonecrose Associada aos Bifosfonatos (OAB)
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Fonte:CHERUBINI,A.G.K.;FIGUEIREDO,M.A.;YURGEL,A.A.A.Bifosfonatos e osteonecrose maxilar:revisão de literatura e relato de dois casos.Revista Brasileira de Cancerologia.vol.52,n:1,págs 25-31,2006
Corticosteróides
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http://www.saudedicas.com.br/medicamentos/corticosteroides-retal-042640
Corticosteróides
Cortisona e ACTH.
O estresse aumenta os níveis de cortisol endógeno circulante através da estimulação das glândulas adrenais.
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CARRANZA. Periodontia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier,2011
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Doença Periodontal e Asma
Os corticosteróides, tanto de uso oral como os inalados, atuam diminuindo a resposta inflamatória e deprimindo o sistema imunológico, através da liberação de ácido araquidônico, inibição da produção das citocinas pró- inflamatórias, diminuição da migração de neutrófilos para os locais de inflamação, redução da função das células T e diminuição do número de eosinófilos.
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MARQUES, K. R. S; MACHADO, A. S. Doença periodontal e asma: revisão da literatura. Revista de Ciências Médicas e Biológicas. Salvador, v.10, n.3, p.263-269, set./dez. 2011.
Algumas Contra-Indicações
Pacientes ativos ou incompletamente tratados de tuberculose.
Portadores de herpes simples ocular e doenças fúngicas sistêmicas.
Glaucoma.
Pacientes com história médica de psicose.
Situação de hipersensibilidade à droga.
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 CARVALHO, M. F. D; MARLIÈRE, D. A. A; D’ADDAZIO, P. S. D. S; CHAVES, M. D. G. A. M; ASSIS, N. M. S. P. Nível de informação e conduta terapêutica dos acadêmicos e cirurgiões-dentistas sobre corticosteroides. Odontol. Clín.-Cient., Recife, 9 (3) 229-234, jul./set., 2010.
Corticosteróides
Freitas e Souza (2007) alegaram que o uso de corticosteróides em altas doses, por longos períodos de tempo ou repetidamente (mesmo que por pouco dias), pode levar a uma série de complicações ao organismo.
É importante destacar que estudos afirmam que a osteoporose pode ser induzida por tratamento com corticosteróides pela supressão de mecanismos que diminuem a formação óssea e com possibilidade de aumentar a reabsorção óssea.
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CARVALHO, M. F. D; MARLIÈRE, D. A. A; D’ADDAZIO, P. S. D. S; CHAVES, M. D. G. A. M; ASSIS, N. M. S. P. Nível de informação e conduta terapêutica dos acadêmicos e cirurgiões-dentistas sobre corticosteroides. Odontol. Clín.-Cient., Recife, 9 (3) 229-234, jul./set., 2010.
Efeitos Relacionados ao Uso do Esteróide Inalado
As alterações sistêmicas que podem ocorrer pelo uso de esteróides inalados são:
Diminuição na síntese de colágeno na pele e osso.
 Prejuízo no metabolismo ósseo.
Redução dos linfócitos T ativados.
Redução do fluxo de fagócitos. 
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SANTOS, N. C. N; JAMELLI, S. R; RIZZO, J. A; SARINHO, E. S. C. Efeitos relacionados ao uso do esteróide inalado na saúde periodontal que o médico precisa conhecer. Rev. bras. alerg. imunopatol. Vol. 30, Nº 6, 2007.
Outras Condições Sistêmicas
Osteoporose
É uma doença caracterizada por baixa massa óssea e deterioração estrutural levando a um risco aumentado de fratura óssea. 
 A perda da massa óssea e a incidência de osteoporose aumenta com a idade para homens e mulheres.
A taxa da perda óssea é maior em mulheres durante anos na perimenopausa,quando os níveis de estrogênio diminuem. 
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CARRANZA. Periodontia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier,2011
Osteoporose
O teste
de densidade mineral do osso (DMO) é usado para mensurar a massa óssea do indivíduo. A DMO é mensurada usando o exame DEXA.
A medição da Densidade Mineral Óssea baseia-se na análise computadorizada, da atenuação de um feixe puntiforme de radiação gama, emitidos por uma fonte externa e com dois níveis de energia.
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http://www.osteoprotecao.com.br/cd_densitometria.php
Inter - relação entre Osteoporose e Doença Periodontal
Resultados conflitantes têm sido relatados e isso se deve, em parte, aos diferentes critérios adotados de mensuração da densidade óssea e condição periodontal, e controle inadequado de possíveis variáveis interferentes. 
Reabsorção óssea aumentada, perda de inserção clínica, mobilidade dentária e perda dentária têm sido associadas com deficiência estrogênica e osteoporose. 
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PASSOS,J.S.;FILHO,I.S.G.;VIANNA,M.I.P.;CRUZ,S.S.;FARIAS,T.S.Osteoporose e seus efeitos na condição periodontal:Abordagem teórica e proposta de modelo conceitual.Revista Periodontia,vol.20,n.1,págs.38-47,março,2010.
Inter – relação entre Osteoporose e Doença Periodontal
Em estudo longitudinal com mulheres em terapia de manutenção periodontal, Reinhardtet al. (1998) observaram que no grupo de indivíduos com periodontite progressiva os níveis de IL1-B foram mais elevados naqueles com insuficiência de estrógenos do que nos indivíduos estrógenos suficientes, reforçando a hipótese de influência da baixa de estrógeno típica da pós-menopausa na elevação de interleucinas inflamatórias com papel ativo no processo de destruição periodontal.
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PASSOS,J.S.;FILHO,I.S.G.;VIANNA,M.I.P.;CRUZ,S.S.;FARIAS,T.S.Osteoporose e seus efeitos na condição periodontal:Abordagem teórica e proposta de modelo conceitual.Revista Periodontia,vol.20,n.1,págs.38-47,março,2010.
Doença Cardíaca Congênita
Os defeitos cardíacos podem envolver o coração, os vasos adjacentes, ou uma combinação de ambos.
A característica mais marcante da doença cardíaca congênita é a cianose causada pelo desvio do sangue oxigenado da direita para a esquerda, resultando no retorno do sangue pobremente oxigenado à circulação sistêmica.
 
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CARRANZA. Periodontia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier,2011
 
http://rjbrandao.blogspot.com.br/2011/06/tetralogia-de-fallot.html
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DOENÇA CARDÍACA CONGÊNITA
Em casos severos, a cianose é óbvia ao nascimento, particularmente na tetralogia de Fallot;
A hipóxia crônica causa desenvolvimento prejudicado, policitemia compensatória (aumento nas células vermelhas do sangue/hemoglobina) e edema em baquetas dos dedos das mãos e pés;
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CARRANZA. Periodontia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier,2011
http://rjbrandao.blogspot.com.br/2011/06/tetralogia-de-fallot.html 
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DOENÇA CARDÍACA CONGÊNITA
Em adição à cianose óbvia dos lábios e mucosa oral, as anormalidades orais associadas com a doença cardíaca congênita cianótica incluem erupção retardada de ambas as dentições decídua e permanente, anormalidades de hipoplasia de esmalte.
Os dentes frequentemente possuem uma aparência branco azulada com um volume vascular da polpa aumentado. 
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CARRANZA. Periodontia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier,2011
http://www.clubedafraldinha.com/manchas-brancas/
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TETRALOGIA DE FALLOT
A tetralogia de Fallot é uma doença congênita cardíaca grave, mais frequente no gênero masculino;
Apresenta problemas secundários como: regurgitação pulmonar e arritmias cardíacas;
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Matos, S. I. N. S.Tetralogia de Fallot em Medicina Dentária: Uma abordagem clínica e cirúrgica.Monografia tipo Caso clínico.Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto,2015.
TETRALOGIA DE FALLOT
Esta doença caracteriza-se por quatro sinais típicos (tetralogia):
Estenose pulmonar;
Raiz da aorta sobreposta ao defeito septal ventricular;
Hipertrofia de ventrículo direito;
Defeito no septo ventricular. 
 
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Matos, S. I. N. S.Tetralogia de Fallot em Medicina Dentária: Uma abordagem clínica e cirúrgica.Monografia tipo Caso clínico.Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto,2015.
TETRALOGIA DE FALLOT
Alterações orais incluem:
Coloração vermelha arroxeada dos lábios e gengiva;
 Gengivite marginal severa e destruição periodontal foram relatadas;
A língua parece revestida, edemaciada e fissurada e há vermelhidão extrema das papilas filiformes;
O número dos capilares subepiteliais é aumentado;
Retorna ao normal após cirurgia cardíaca corretiva.
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Matos, S. I. N. S.Tetralogia de Fallot em Medicina Dentária: Uma abordagem clínica e cirúrgica.Monografia tipo Caso clínico.Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto,2015.
TETRALOGIA DE FALLOT
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CARRANZA. Periodontia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier,2011
Síndrome de Eisenmerger
Essa síndrome é distinguida por um maior fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo mais forte para o ventrículo direito (fluxo retrógrado) através do efeito septal causando fluxo sanguíneo pulmonar aumentado, o que em troca leva à fibrose pulmonar progressiva, oclusão dos pequenos vasos e resistência vascular pulmonar elevada. 
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CARRANZA. Periodontia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier,2011
Síndrome de Eisenmerger
Alterações orais: 
Cianose em várias áreas da mucosa bucal;
Periodontite severa generalizada;
A incidência da doença periodontal relatada naqueles síndrome de Eisenmenger pode estar mais relacionada a pobrehigiene oral e falta de cuidados dentários gerais do que com qualquer etiologia específica relacionada a síndrome.
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CARRANZA. Periodontia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier,2011
Hipofosfatasia 
É uma condição hereditária caracterizada por baixos valores sistêmicos de fosfatase alcalina, enzima que participa do processo de formação dos tecidos mineralizados. 
Pode se manifestar clinicamente nos primeiros meses de vida ou na idade adulta.
 Quando aparece ao nascimento ou nos primeiros anos, leva a falhas no crescimento, deformidades no esqueleto, pneumonias recorrentes, lesões renais e alterações na dentição decídua, como esfoliação precoce dos dentes, particularmente na região anterior, sem estar relacionada com inflamação gengival.
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VIERA, T. R ;PÉRET, A. C. A;FILHO, L. A. P.Alterações periodontais associadas às doenças sistêmicas em crianças e adolescentes.Rev Paul Pediatr 2010;28(2):237-43.
Hipofosfatasia
A perda prematura dos dentes decíduos é um achado comum, podendo, algumas vezes, ser o único sinal evidente da doença, esta perda é causada pela presença de hipoplasia cementária, que causa anormalidades na estrutura periodontal e aumenta a suscetibilidade a infecções bacterianas.
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VIERA, T. R ;PÉRET, A. C. A;FILHO, L. A. P.Alterações periodontais associadas às doenças sistêmicas em crianças e adolescentes.Rev Paul Pediatr 2010;28(2):237-43.
Intoxicação por metais
A ingestão de metais como mercúrio, chumbo e bismuto em compostos medicinais e através de contato industrial pode resultar em manifestações orais causadas por intoxicação ou absorção sem evidência de toxicidade.
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SILVA, A. M; COSTA, S. S; MACEDO, I. A. B. Importância do cirurgião-dentista nas políticas públicas de saúde do trabalhador.Revista de Gestão Integrada em saúde do Trabalho e Meio Ambiente, São Luiz-MA,2006.
INTOXICAÇÃO POR BISMUTO
É caracterizada por distúrbios gastrintestinais, náusea, vômito e icterícia, bem como por gengivoestomatite ulcerativa, geralmente com pigmentação e acompanhada por gosto metálico e sensação de ardência da mucosa oral. 
 A língua pode estar dolorida e inflamada. Urticária, diferentes tipos de erupções exantematosas, lesões bolhosas e purpúricas, e erupções semelhantes a Herpes-zóster
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SILVA, A. M; COSTA, S. S; MACEDO, I. A. B. Importância do cirurgião-dentista nas políticas públicas de saúde do trabalhador.Revista de Gestão Integrada em saúde do Trabalho e Meio Ambiente, São Luiz-MA,2006.
CARRANZA. Periodontia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier,2011
Intoxicação por chumbo
O chumbo é largamente
usado na indústria e uma das ocupações que mais frequentemente conduz ao saturnismo é a fabricação de acumuladores elétricos, durante a qual, os trabalhadores estão expostos a diversas fontes de intoxicação (fumos da fundição de chumbo, poeira de sais de chumbo em suspensão no ar, entre outros).
Uma gengivite caracterizada por vermelhidão, edema e tendência hemorrágica, podendo às vezes passar para a fase ulcerativa, pode ser encontrada no decorrer da intoxicação profissional. 
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SILVA, A. M; COSTA, S. S; MACEDO, I. A. B. Importância do cirurgião-dentista nas políticas públicas de saúde do trabalhador.Revista de Gestão Integrada em saúde do Trabalho e Meio Ambiente, São Luiz-MA,2006.
Intoxicação por chumbo
Uma estomatite caracterizada por uma reação inflamatória de toda a cavidade oral, com acentuada sialorreia, dor à mastigação, hálito fétido e, ocasionalmente, perda de dentes e mais raramente ulceração. 
 . É observada uma diminuição da sensação gustativa, gosto metálico característico na boca, bem como secura acentuada da boca, por redução da salivação, sensação de sede intensa. 
 Outros sinais orais incluem língua saburrosa, gosto adocicado peculias, pigmentação gengival e ulceração.
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SILVA, A. M; COSTA, S. S; MACEDO, I. A. B. Importância do cirurgião-dentista nas políticas públicas de saúde do trabalhador.Revista de Gestão Integrada em saúde do Trabalho e Meio Ambiente, São Luiz-MA,2006.
Intoxicação por mercúrio
Restaurações de amálgama.
Na cavidade oral há evaporação do Hg que, após ser inalado, é absorvido pelo sangue e levado aos tecidos e órgãos diversos, podendo causar alterações, principalmente em rins e no sistema nervoso central.
Os profissionais da área odontológica estão sujeitos à exposição ao Hg durante a realização de procedimentos diversos
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SILVA, I. C. M, et al.Mercúrio em clínica odontológica: concentrações semanais no ambiente de trabalho e suas relações com procedimentos dentários em São Gonçalo, Estado do Rio de Janeiro, Brasil.Rev Pan-Amaz Saude 2013; 4(4):49-55.
Intoxicação por mercúrio
Devido à sua apolaridade, o Hg inalado chega à corrente sanguínea pela via respiratória e atravessa a barreira hematoencefálica, podendo causar distúrbios neurológicos. 
A intoxicação por mercúrio é causa por cefaleia, insônia, sintomas cadiovasculares, salivação pronunciada(ptialismo) e gosto metálico. 
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SILVA, I. C. M, et al.Mercúrio em clínica odontológica: concentrações semanais no ambiente de trabalho e suas relações com procedimentos dentários em São Gonçalo, Estado do Rio de Janeiro, Brasil.Rev Pan-Amaz Saude 2013; 4(4):49-55.
Intoxicação por Outras Substâncias
Outras substâncias químicas, como fósforo, arsênio e cromo, podem causar necrose do osso alveolar com mobilidade e perda dos dentes. Inflamação e ulceração da gengiva geralmente são associadas à destruição dos tecidos subjacentes. Intoxicação por benzeno é acompanhada por sangramento gengival e ulceração com destruição do osso subjacente. 
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Referências
https://www.wwow.com.br/portal/revista/revista.asp?secao=5&view=artigos&id=1620
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://image.slidesharecdn.com/seminriopatologia-alexsandra-140815193920-phpapp02/95/leses-fsicas-e-qumicas-bucais-33-638.jpg%253Fcb%253D1408131710&imgrefurl=http://pt.slideshare.net/rafa12071/leses-fsicas-e-qumicas-bucais&h=479&w=638&tbnid=B5AHD39wrOTSCM:&docid=JoxtL2hXVwJ19M&ei=rutIVvP2KcOIwgSJ0YbwBQ&tbm=isch
Carranza Periodontia
PASSOS,J.S.;FILHO,I.S.G.;VIANNA,M.I.P.;CRUZ,S.S.;FARIAS,T.S.Osteoporose e seus efeitos na condição periodontal:Abordagem teórica e proposta de modelo conceitual.Revista Periodontia,vol.20,n.1,págs.38-47,março,2010.
http://www.osteoprotecao.com.br/cd_densitometria.php
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Referências
CHERUBINI,A.G.K.;FIGUEIREDO,M.A.;YURGEL,A.A.A.Bifosfonatos e osteonecrosemaxilar:revisão de literatura e relato de dois casos.Revista Brasileira de Cancerologia.vol.52,n:1,págs 25-31,2006.
MARQUES, K. R. S; MACHADO, A. S. Doença periodontal e asma: revisão da literatura. Revista de Ciências Médicas e Biológicas. Salvador, v.10, n.3, p.263-269, set./dez. 2011.
CARVALHO, M. F. D; MARLIÈRE, D. A. A; D’ADDAZIO, P. S. D. S; CHAVES, M. D. G. A. M; ASSIS, N. M. S. P. Nível de informação e conduta terapêutica dos acadêmicos e cirurgiões-dentistas sobre corticosteroides. Odontol. Clín.-Cient., Recife, 9 (3) 229-234, jul./set., 2010.
SANTOS, N. C. N; JAMELLI, S. R; RIZZO, J. A; SARINHO, E. S. C. Efeitos relacionados ao uso do esteróide inalado na saúde periodontal que o médico precisa conhecer. Rev. bras. alerg. imunopatol. Vol. 30, Nº 6, 2007.
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Referências
GOES,P.;LIMA,V.Efeito dos bifosfonatos na doença periodontal:revisão narrativa da literatura.RevistaOdontol UNESP,Vol.40,n:5,págs 255-263,Araraquara,set/out,.2001.
SAMPAIO,F.C.;VELOSO,H.H.P.;BARBOSA,D.N.Mecanismos de ação dos bifosfonatos e sua inflênciano prognóstico do tratamento endodôntico.RevistaFac.Odontol.Porto Alegre,v.51,n.1,p.31-38,jan/abr,2010.
JUNIOR,C.D.F.;CASADO,P.L.;BARBOZA,E.S.P.Osteonecrose associada aos bifosfonatos na Odontologia.Revista Periodontia,v.17,n.3,p.24-30,dez,2007.
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