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decisões de investimento II und

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CAPACIDADE DE 
SUPORTAR RISCOS –
Decisões de 
investimentos
Prof.: Rafael Becker
CONSIDERAÇÃO DO RISCO NA AVALIAÇÃO DE 
PROJETOS
•A avaliação determinística de projetos.
•Os métodos que não levam em conta a probabilidade de 
ocorrência de cada evento.
•A simulação com o modelo Monte Carlo.
Até este momento, supôs-se que se conhecem com certeza os valores 
futuros das variáveis relevantes. 
Ao momento de fazer a avaliação, costuma existir desconhecimento 
sobre muitos aspectos relacionados com o projeto, como por exemplo: 
• A evolução da economia local, nacional e internacional.
• Os tempos e o monto a investir no projeto.
• A obsolescência da tecnologia. 
• As modificações na moda. 
• Os fatores climáticos que afetam as colheitas.
• As mudanças nas regulações e/ou nas políticas da atividade. 
Tudo isso pode afetar o valor dos indicadores de rentabilidade.
Faz-se necessário considerar o risco na avaliação de projetos. 
CONSIDERAÇÃO DO RISCO NA AVALIAÇÃO DE PROJETOS
Variáveis que incidem 
nos indicadores de 
rentabilidade:
Certas ou não aleatórias:
Seu valor se conhece com certeza no 
momento de tomar a decisão a 
respeito da conveniência da execução 
do projeto.
Aleatórias: 
Seu valor não é conhecido com 
exatidão.
São as que dão origem ao risco 
associado a um projeto.
CONSIDERAÇÃO DO RISCO NA AVALIAÇÃO DE PROJETOS
A AVALIAÇÃO DETERMINÍSTICA DE PROJETOS
Que é o risco desde o ponto de vista de um projeto?
É a variabilidade de sua rentabilidade (VPL, TIR, etc..)
A maior variabilidade maior risco
como pode medir-se?
MÉTODOS QUE PERMITEM “EXPLICITAR” O RISCO
NÃO O ELIMINAM
AVALIAÇÃO DETERMINISTICA
Em que consiste a avaliação determinística?
Considera: O VALOR “ESPERADO” DE CADA VARIÁVEL
Exemplo: preço social do bem X está entre $ 40 e $ 50, 
mas seu valor mais provável é $ 46. 
Na avaliação social se considera $ 46.
Que resulta quando se realiza esta avaliação?
Os INDICADORES DE RENTABILIDADE são
VALORES ESPERADOS
Exemplo simples: avaliação social
Conceito Valorizes Unidades 
Duração fase de investimento 1 ano 
Investimento total a valores sociais 50.000 $ 
 Em momento 0 60% 
 Em momento 1 40% 
Duração fase de operação 3 anos 
Custos fixos sociais 12.000 $ por ano vencido 
Custos variáveis sociais 2 $ por unidade, vencido 
Quantidade de unidades 9.000 unidades anuais 
Preço social do bem gerado 6 $ por unidade, vencido 
Taxa social de desconto 8% anual 
 Conceito 0 1 2 3 4 
Custo social do investimento -30.000 -20.000 
Custo social fixo -12.000 -12.000 -12.000 
Custo social dos insumos -18.000 -18.000 -18.000 
Valor social da produção 54.000 54.000 54.000 
Benefícios líquidos -30.000 -20.000 24.000 24.000 24.000 
 
Fluxo de benefícios e custos sociais
VPL esperado do projeto = R$ 8.750,30
Quando é pouco recomendável o uso desta 
metodologia?
Em situações nas que existe um alto grau de risco 
pelas seguintes razões:
- Ainda de existir um único valor mais provável, em muitos casos é 
muito difícil poder estimá-lo com um grau de exatidão adequado.
- Ainda quando possa estimar-se corretamente o valor mais provável, 
isto não implica que seja o que vai adotar a variável em questão.
- Não necessariamente a variável vai ter um só valor mais provável. 
Inclusive poderia ocorrer o caso de que todos os valores prováveis 
tivessem a mesma probabilidade de ocorrência.
MÉTODOS QUE NÃO CONSIDERAM 
A PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA
• Determinação das variáveis críticas
• Ponto de nivelação
• Análise de sensibilidade
• Análise de cenários
Quais são os métodos que não consideram a 
probabilidade de ocorrência mais usados?
Se complementam
Para cada um variável que afeta VPL são 
considerados:
• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.
• O variabilidade dessa variável.
• O indicador da variável crítica.
Determinação das variáveis críticas
A elasticidade de VPL respeito à variável Y
Y
Y
VPL
VPL
E Y,VPL 


• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.
• O variabilidade dessa variável.
• O indicador da variável crítica
Determinação das variáveis críticas
Se Y é o preço do bem e
se incrementa num 1%, o
VPL o fará num 3%.
EVPL,Y indica: Como de sensível é o VPL às mudanças 
nessa variável
A elasticidade de VPL respeito ao investimento inicial 
O investimento considerado na avaliação = R$ 50.000 
VPL* = R$ 8.750,30
* Indica que é social 
Se ocorresse um aumento do 10% do investimento
Investimento novo = R$ 55.000
Novo VPL* = R$ 3.898,45
Determinação das variáveis críticas
A elasticidade de VPL respeito ao investimento inicial
O investimento considerado na avaliação = $ 50.000 
VPL* = R$ 8.750,30
Investimento novo = $ 55.000
Novo VPL* = $ 3.898,45 
54,5
000.50
000.50000.55
30,750.8
30,750.845,898.3
I
I
VPL
VPL
E toInvestimen,VPL 





Determinação das variáveis críticas
A elasticidade de VPL respeito ao investimento inicial
É negativa, dado que o investimento é um 
custo: se aumenta, o VPL diminui. 
Seu valor indica que se o investimento total 
aumenta num 1%, o VPL diminui num 5,54%.
54,5
I
I
VPL
VPL
E toInvestimen,VPL 


Determinação das variáveis críticas
 Faixa ou banda de variação da variável em termos
percentuais:
Exemplo: preço social esperado de Y é R$ 100 e pode variar entre
R$ 90 e R$ 110, então, o preço é R$ 100 mais/menos 10%, isto é
que a faixa de variação é de 10% do valor médio.
Distribuição da variável é uniforme
Determinação das variáveis críticas
• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.
• O variabilidade dessa variável.
• O indicador da variável crítica
Variabilidade da variável Y
 O coeficiente de variação (CV): desvio-padrão da
variável () dividido por sua média (Y)
Y
CV


i
m
1i
i AYY 

i
2
m
1i
i A)YY(  

Yi: valores da variável Y
Ai: probabilidade da ocorrência que corresponde ao valor de Yi.
Determinação das variáveis críticas
• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.
• O variabilidade dessa variável.
• O indicador da variável crítica
 O coeficiente de variação:
Y
CV


Distribuição normal
O 68,27% dos casos fazem parte do intervalo: Média ± .
Exemplo: CV = 0,3, o 68,27% dos casos estará no intervalo
Média ± 30%.
Variabilidade da variável Y
Determinação das variáveis críticas
• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.
• O variabilidade dessa variável.
• O indicador da variável crítica
Indicador de variável crítica = Elasticidade * Faixa
Interpretação com respeito a X: A variação do 
VPL devido a variações em quantidades será 
do 147,26% em mais/menos no 68,27% dos 
casos. 
Determinação das variáveis críticas
• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.
• O variabilidade dessa variável.
• O indicador da variável crítica
Variável Elasticidade
Faixa de 
variação (%)
Indicador de 
variável crítica Ordem
Investimento (I*) -5,545 0,01% -0,06% 5
Custos sociais fixos (CF*) -3,272 10,00% -32,72% 3
Custos sociais variáveis unitários (cv*) -4,909 5,00% -24,54% 4
Preço social do bem (P*) 14,726 8,00% 117,81% 2
Quantidade de unidades (X) 9,817 15,00% 147,26% 1
Indicador da variável crítica 
(Utilizando o Coeficiente de Variação)
Há que conhecer:
• a distribuição de probabilidades da variável, ou
• os parâmetros que definem a distribuição. 
Determinação das variáveis críticas
• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.
• O variabilidade dessa variável.
• O indicador da variável críticaXi Ai 
8.000 0,1 
8.500 0,2 
9.000 0,4 
9.500 0,2 
10.000 0,1 
 
Determinação das variáveis críticas
• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.
• O variabilidade dessa variável.
• O indicador da variável crítica
Indicador da variável crítica 
(Utilizando o Coeficiente de Variação)
A variação do VPL devido às mudanças 
de quantidades será de 59,75% em mais 
ou em menos em 68,27% dos casos.
Determinação das variáveis críticas
Indicador da variável crítica 
(Utilizando o Coeficiente de Variação)
• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.
• O variabilidade dessa variável.
• O indicador da variável crítica
Conceito Valor
Média 9.000
Desvio-padrão 547,72
Coeficiente de variação 6,09%
Indicador de variável crítica 59,75%
Para cada variável pode-se determinar seu: 
• Valor mínimo (em caso que incida em forma positiva).
• Valor máximo (em caso que incida em forma negativa).
Ponto de nivelação de uma variável
VPL = 0
Preço mínimo = R$ 5,59
Quantidade mínima = 8.083
Ponto de nivelação de uma variável
Combinações de preços e quantidade 
Combinaciones de precio y cantidad que hacen 
VAN = 0
5,30
5,40
5,50
5,60
5,70
5,80
5,90
6,00
8.200 8.400 8.600 8.800 9.000 9.200
Cantidad anual
Pr
ec
io
A função é decrescente, devido a que quando a quantidade aumenta, requer-se 
um preço de venda menor para seguir mantendo o mesmo VPL.
Ponto de nivelação de uma variável
X P 
8.200 5,94 
8.300 5,90 
8.400 5,85 
8.500 5,80 
8.600 5,76 
8.700 5,72 
8.800 5,67 
8.900 5,63 
9.000 5,59 
9.100 5,55 
9.200 5,51 
 
Ponto de nivelação de uma variável 
Aplicação
• Este procedimento se costuma utilizar quando o valor
de uma variável importante para o projeto é
desconhecido.
Por exemplo, faz alguns anos a Municipalidade da
Cidade de Mendoza se propôs a conveniência de
privatizar o serviço público de recolha de resíduos, e
não se dispunha de nenhuma informação sobre o preço
que poderia cobrar uma empresa para prestar o serviço.
Então se estimou o máximo cânon mensal que faria da
privatização um bom negócio para a Municipalidade.
 Esta análise costuma ser útil é quando se está
estudando o projeto a nível de idéia ou de perfil e não
se fez o estudo de mercado, pelo qual não se dispõe de
estimações do preço de venda do bem a produzir.
Calcula-se então o mínimo preço ao qual deve vender-
se cada unidade para que seja conveniente executar o
projeto.
Se o preço mínimo resultante é indubitavelmente maior
do que o esperado, pode-se afirmar do que não é
conveniente a execução do projeto.
Ponto de nivelação de uma variável 
Aplicação
Para eleger as variáveis com as quais se fará a análise 
de sensibilidade é útil determinar previamente quais 
são as mais críticas para o projeto. 
Uma das variáveis muito utilizada neste tipo de análise 
é a taxa de desconto, devido principalmente às 
dificuldades na determinação de seu valor. 
Efeitos que produzem sobre o VPL as variações nos 
valores das variáveis
Análise de sensibilidade
É necessário eleger faixas de variação “razoáveis” para 
cada variável, conformes com a informação disponível. 
Se, como se supôs na análise das variáveis críticas, o 
coeficiente de variação da quantidade (X) tanto faz a 
0,0608, sabe-se que o 68,27% dos casos estará entre 
Média ± desvio-padrão : 8.453 e 9.547 unidades. 
Dado que isto não abarca a totalidade dos casos, a 
seguir se realiza a análise de sensibilidade para 
quantidades entre 8.000 e 10.000 unidades anuais.
Análise de sensibilidade
Efeitos que produzem sobre o VPL as variações nos 
valores das variáveis
Análise de sensibilidade
PARA UMA VARIÁVEL
Sensibilidad del VAN a la cantidad anual vendida
-1000
4000
9000
14000
19000
8000 8400 8800 9200 9600 10000
Cantidad anual vendida
VA
N
Quantidade VPL 
8.000 -794,50 
8.200 1.114,46 
8.400 3.023,42 
8.600 4.932,38 
8.800 6.841,34 
9.000 8.750,30 
9.200 10.659,26 
9.400 12.568,22 
9.600 14.477,19 
9.800 16.386,15 
10.000 18.295,11 
 
Preço de venda 
Quantidade 
5 5,5 6 6,5 7 7,5 
8.000 -19.884,11 -10.339,30 -794,50 8.750,30 18.295,11 27.839,91 
8.200 -18.452,39 -8.668,96 1.114,46 10.897,88 20.681,31 30.464,73 
8.400 -17.020,67 -6.998,62 3.023,42 13.045,47 23.067,51 33.089,55 
8.600 -15.588,95 -5.328,28 4.932,38 15.193,05 25.453,71 35.714,37 
8.800 -14.157,23 -3.657,94 6.841,34 17.340,63 27.839,91 38.339,19 
9.000 -12.725,50 -1.987,60 8.750,30 19.488,21 30.226,11 40.964,02 
9.200 -11.293,78 -317,26 10.659,26 21.635,79 32.612,31 43.588,84 
9.400 -9.862,06 1.353,08 12.568,22 23.783,37 34.998,51 46.213,66 
9.600 -8.430,34 3.023,42 14.477,19 25.930,95 37.384,71 48.838,48 
9.800 -6.998,62 4.693,76 16.386,15 28.078,53 39.770,92 51.463,30 
10.000 -5.566,90 6.364,10 18.295,11 30.226,11 42.157,12 54.088,12 
 
PARA DUAS VARIÁVEIS
Sensibilidade do VPL à quantidade e ao preço
Análise de sensibilidade
 
Sensibilidade do VPL à taxa de desconto
-4.000
-2.000
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
5% 7% 9% 11% 13% 15% 17%
Taxa de desconto
VP
L
Taxa de 
desconto 
VPL 
5% 13.198,05 
6% 11.653,10 
7% 10.171,57 
8% 8.750,30 
9% 7.386,30 
10% 6.076,77 
11% 4.819,06 
12% 3.610,67 
13% 2.449,26 
14% 1.332,60 
15% 258,61 
16% -774,70 
17% -1.769,20 
18% -2.726,65 
 
Sensibilidade do VPL à taxa de desconto
TIR =15,25%
Análise de sensibilidade
Análise de cenários
CONJUNTO DE SITUAÇÕES 
POSSÍVEIS
Combinam em forma coerente as 
variáveis mais críticas
• Cenário Otimista
• Cenário Pessimista
• Cenário Original (Médio) 
Análise de cenários
Cenário Quantidade 
Preço de 
venda 
VPL 
Otimista 9.400 6,2 17.054,28 
Médio 9.000 6,0 8.750,30 
Pessimista 8.600 5,8 828,12 
 
Análise de cenários 
Aplicação 
Este método costuma ser muito útil quando se 
propõe originalmente um cenário, mas o avaliador 
não está seguro sobre sua certeza.
Uns anos atrás se utilizou ao avaliar o projeto de passar o 
Cassino de Mendoza, que estava sob a gestão estatal, para os 
seus empregados. Nesse momento se estava instalando na 
Província outro cassino, com o qual o estatal passava a ter 
concorrência, e não se conhecia em que medida isto poderia 
afetar suas vendas. Supuseram-se cenários alternativos com 
relação à percentagem de diminuição das vendas. 
MÉTODOS QUE CONSIDERAM 
A PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA
Método de simulação com
o modelo MONTE CARLO
Qual é o método que considera a probabilidade de 
ocorrência mais usado?
Requer dos resultados 
dos métodos que não 
consideram a 
probabilidade
Método de simulação com
o modelo MONTE CARLO
Permite obter uma distribuição 
probabilística do VPL, 
através da seleção aleatória de 
valores das diferentes variáveis 
que nele incidem, conforme 
com a distribuição de 
probabilidades de cada uma. 
Pode-se trabalhar com muitas 
variáveis aleatórias 
Que permite conseguir sua aplicação?
Modelo MONTE CARLO
UMA DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADES DO VPL
• VPL médio 
• Desvio-padrão
• Coeficiente de variação
• Tabela de freqüências
• Histograma
• Quantidade de VPL maiores e menores a determinado valor 
(probabilidade de obtenção de um VPL negativo ou inferior a um 
determinado valor, etc.)
z
VPL
VPL
z
1i
i






z
1i
2
iVPL )VPLVPL(
)1z(
1
VPL
CV VPLVPL


Modelo MONTE CARLO
Passos a seguir:
• Definir variável dependente: VPL.
• Identificar variáveis independentes: preço social do bem, 
quantidade, etc.
• Classificar as variáveis em certas e aleatórias.• Identificar a distribuição de probabilidades dos valores de cada 
variável: normal, uniforme, etc., em base à informação 
disponível e/ou à experiência.
• Gerar k números aleatórios para cada uma das 
variáveis aleatórias a partir de sua respectiva 
distribuição de probabilidades. 
• Calcular o conjunto de VPL.
Modelo MONTE CARLO
Uma variável aleatória: quantidade anual vendida
Distribuição normal - correlação perfeita
72,547;000.9Y 
Se geraram 300 números aleatórios. Apresentam-se os primeiros 8 valores obtidos.
Quantidades 
anuais
Valor social
da
produção
Custos
sociais
anuais
Benefícios líquidos 
sociais anuais
VPL**
X P*
. 
X
(1)
cv*
.
X + CF*
(2) (1) – (2)
8.835,55 53.013,33 29.671,11 23.342,22 7.180,70
8.300,18 49.801,07 28.600,36 21.200,71 2.070,64
9.133,79 54.802,72 30.267,57 24.535,15 10.027,27
9.699,16 58.194,96 31.398,32 26.796,64 15.423,65
9.656,37 57.938,22 31.312,74 26.625,48 15.015,22
9.949,28 59.695,71 31.898,57 27.797,14 17.811,04
7.803,99 46.823,93 27.607,98 19.215,96 -2.665,39
8.871,73 53.230,39 29.743,46 23.486,93 7.526,02
... ... ... ... ...
Faixa do VPL Freqüência 
-9.000 a -6.000 0 
-6.000 a -3.000 3 
-3.000 a 0 13 
0 a 3.000 25 
3.000 a 6.000 49 
6.000 a 9.000 53 
9.000 a 12.000 68 
12.000 a 15.000 44 
15.000 a 18.000 31 
18.000 a 21.000 11 
21.000 a 24.000 3 
24.000 em adiante 0 
 
Modelo MONTE CARLO
Histograma
0
10
20
30
40
50
60
70
80
-6000 -3000 0 3000 6000 9000 12000 15000 18000 21000 24000 y
mayor...
VAN
Fr
ec
ue
nc
ia
Conceito Valor 
Probabilidade 
de ocorrência 
Valor médio do VPL R$ 9.065,19 
Desvio-padrão do VPL R$ 5.384,73 
Coeficiente de variação do VPL 0,59 
Quantidade de VPL negativos 16 5,33% 
Quantidade de VPL < a R$ 3.000 41 13,67% 
 
Modelo MONTE CARLO
Duas variáveis aleatórias: quantidade e preço social
Distribuição normal - correlação perfeita
72,547;000.9Y 
3,0;6P 
Quantidades 
anuais
Preço social
Valor social
da
produção
Custos 
sociais 
anuais
Benefícios
líquidos 
sociais
anuais
VPL *
X P
P* . X
(1)
cv* . X + CF*
(2) (1) – (2)
8.835,55 6,23 55.062,00 29.671,11 25.390,89 12.069,24
8.300,18 5,94 49.285,87 28.600,36 20.685,51 841,27
9.133,79 5,51 50.336,95 30.267,57 20.069,38 -628,94
9.699,16 6,64 64.419,82 31.398,32 33.021,50 30.277,42
9.656,37 6,22 60.044,50 31.312,74 28.731,76 20.041,24
9.949,28 6,49 64.549,02 31.898,57 32.650,45 29.392,02
7.803,99 6,01 46.902,30 27.607,98 19.294,32 -2.478,38
8.871,73 6,37 56.504,51 29.743,46 26.761,04 15.338,71
... ... ... ... ... ...
Se geraram 300 números aleatórios. Apresentam-se os primeiros 8 valores obtidos.
Faixa do VPL Freqüência 
-9.000 a -6.000 13 
-6.000 a -3.000 11 
-3.000 a 0 22 
0 a 3.000 27 
3.000 a 6.000 36 
6.000 a 9.000 39 
9.000 a 12.000 46 
12.000 a 15.000 31 
15.000 a 18.000 30 
18.000 a 21.000 23 
21.000 a 24.000 14 
24.000 em adiante 8 
 
Modelo MONTECARLO
Histograma
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
-600
0
-300
0 0 3000 6000 9000 1200
0
1500
0
1800
0
2100
0
2400
0
y ma
yor...
VAN
Fr
ec
ue
nc
ia
Conceito Valor 
Probabilidade 
de ocorrência 
Valor médio do VPL R$ 8.915,18 
Desvio-padrão do VPL R$ 8.505,23 
Coeficiente de variação do VPL 0,95 
Quantidade de VPL negativos 46 15,33% 
Quantidade de VPL < a R$ 3.000 73 24,33% 
 
CAPACIDADE DE
SUPORTAR RISCOS
Decisões Administrativas
• Envolver-se com um problema e tomar 
decisão é arriscado.
• É um desafio porque a maioria das 
decisões administrativas ensejam risco, 
incerteza e conflito.
CAPACIDADE DE
SUPORTAR RISCOS
• Decisão pessoal
• Avaliar as duas alternativas e os dois 
possíveis resultados: sucesso e fracasso
• Característica pessoal
Quando se estima a probabilidade
de várias conseqüências, mas ainda
não se sabe com certeza o que irá acontecer,
estás diante de risco. Risco existe quando
a probabilidade de uma ação ser bem-
sucedida
é menor que 100%. 
RISCO NA ÁREA FINANCEIRA
Árvores de Decisão:
São diagramas que permitem
representar e avaliar problemas
que envolvem decisões seqüenciais,
colocando em destaque os riscos
e os resultados financeiros
identificados nos diversos cursos de ação.
RISCO NA ÁREA FINANCEIRA
Para o caso da Cia. Tree, há as seguintes 
possíveis decisões:
D1 = não aceitar o contrato de exportação
D2 = aceitar o contrato de exportação
D3 = reduzir a oferta de produtos no mercado 
interno
D4 = implementar novos investimentos para 
elevar a produção
RISCO NA ÁREA FINANCEIRA
Os eventos possíveis sobre os quais a empresa 
demonstra incerteza são os seguintes:
E1 = não ocorre a recuperação do mercado 
interno
E2 = ocorre a recuperação do mercado interno, 
exigindo maior capacidade de oferta de 
produtos da Tree
E3 = perda de participação de vendas no mercado 
interno é considerada rapidamente 
recuperável, não impondo reduções 
relevantes nos resultados financeiros
E4 = perda de participação de vendas no mercado 
interno exige esforço de vários anos e 
sacrifício da margem de lucro
RISCO NA ÁREA FINANCEIRA
RISCO NA ÁREA FINANCEIRA
RISCO NA ÁREA FINANCEIRA
• Ponto 2 (Decisão de não aceitar o contrato):
Valor esperado = (0,50 x $ 1.000.000) + (0,50 x $ 
1.600.000) = $ 1.300.000/ano
• Ponto 5 (Decisão de reduzir vendas internas):
Valor esperado = (0,40 x 0) + (0,60) x (- $ 500.000) = -
$ 300.000/ano
• Ponto 4 (Decisão para o evento Mercado cresce):
Nesse ponto, é selecionado o melhor fluxo de caixa 
resultante da decisão tomada.
Então, Valor esperado = - $ 250.000
• Ponto 3 (Decisão de aceitar o contrato):
Valor esperado = (0,50) x ($ 2.000.000 - $ 250.000) + 
(0,50 x $ 1.400.000) = $ 1.575.000/ano
RISCO EM RH
Recrutamento de Pessoal Interno
Vantagens Desvantagens
Proximidade Insuficiência de RH 
interno 
Economia e rapidez Dificuldade de liberação 
“Aumento da moral” Frustração 
RISCO EM RH
Recrutamento de Pessoal Externo
Vantagens Desvantagens
“Sangue novo” Processo mais demorado 
e caro
Renova e enriquece o RH 
da organização 
Diminui oportunidades 
dentro da empresa 
RISCO EM RH
• Refletir sobre a conveniência das 
conseqüências
• Pesar a conveniência pelas chances que 
possui
• Comparar e escolher
RISCO EM RH
Seleção de Pessoal
RISCO NO LANÇAMENTO
DE NOVOS PRODUTOS 
• Uso de pesquisas qualitativas e 
quantitativas na avaliação das 
informações fundamentadas pelos 
dados primários e secundários.
• O confronto de uma explicação através 
dos dados, predição e extrapolação 
para tentar conhecer o comportamento 
dos consumidores (avesso, propenso 
ou indiferente ao risco).
RISCO NO LANÇAMENTO
DE NOVOS PRODUTOS
Uso de ferramentas de Marketing a fim 
de diminuir os riscos inerentes as 
incertezas:
• LEGAIS – Leis e Regulamentos;
• MERCADOLÓGICAS -
Aceitação/Concorrência;
• TECNOLÓGICA – Condições Estruturais.
Estratégias contingenciais e o fator 
tempo de implementação.
RISCO NO LANÇAMENTO
DE NOVOS PRODUTOS
Oportunidades para o gerenciamento de 
risco:
• Partilhar o risco;
• Buscar informações que o reduzam;
• Diversificá-lo;
• Proteger-se;
• Fazer seguro.
FERRA, Coloma y BOTTEON, Claudia, Evaluación privada de proyectos, (Mendoza, Facultad de 
Ciencias Económicas-Universidad Nacional de Cuyo, 2007).
FONTAINE, Ernesto, Evaluación social de proyectos, 12a. ed. (México, Alfaomega, 1999).
GABRIELLI, Adolfo, Evaluación privada de proyectos (La Paz, Bolivia, 1990), mimeografiado.
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Chile, Universidad Tecnológica Metropolitana, 2000).
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simulación. Método de Monte Carlo (Mendoza, 1981), mimeografiado.
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HAMMOND, John S.; KEENEY, Ralph L.; RAIFFA, Howard. Somos movidos a decisões, 
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CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
IACOBUCCI, Dawn (org). Os desafios do marketing: aprendendo com os mestres da Kellogg 
Graduate School of Management. São Paulo: utura, 2001. 
PRINCIPAL BIBLIOGRAFIA

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