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filosofia - crítica stuart mill

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Faculdade Mineira de Direito
Filosofia
Prof. Guaracy Bolivar Araújo Mendes Júnior
2º Período – Noite
Aluno: Guilherme Zidane
Data de entrega: 21/09/2013
Temos visto nos últimos dias, uma parte importante da filosofia, que estuda os fundamentos da moral e consiste em conjuntos de regras de conduta: a Ética.
	Este conceito, se divide em interpretações e tipos diversos e distintos, porém, alguns se apresentam como grandes alvos de críticas. Dentre eles, o Utilitarismo.
	Resumidamente, trata-se de uma concepção que valoriza e busca o que é bom, útil ou agradável a maiorias, ou seja, ao maior numero de pessoas de um todo, ao grupo preponderante. Porém, como já citado, é alvo de muitas críticas. Dentre elas:
1º O drama das minorias e o Sadismo
Em diversas versões do utilitarismo, atos sádicos envolvendo extrair prazer do sofrimento de alguém seriam, possivelmente frequêntes e desejáveis na ausência de opções melhores, desde que a soma do prazer dos abusadores seja maior que o sofrimento da vítima, isto seria sempre possível. Bastaria que muitas pessoas concordassem. Desta forma, práticas como o Bullying e a Tourada, seriam consideradas boas, porque agradam a maioria das pessoas que estão envolvidas.
	Além disto, grupos minoritários também poderiam ser sistematicamente explorados para atender a interesses de grupos majoritários, como na escravidão, por exemplo.
2º A universalidade e subjetividade
Temos apenas uma característica comum a todos os indivíduos de forma universal: O juízo de bom e mau. Esse juízo moral, é realizado por todos os indivíduos, por mais insensíveis que possam ser, pois, terão sempre imagens do ceto e errado, bom e ruim...
No entanto, esta característica se dá de forma subjetiva, uma vez que, o que é bom para alguém, pode não ser para outro, e além de não ser bom para este último, há ainda, a possibilidade de ser exatamente o contrário de bom, para ele.
Estas informações, revelam um lado perigoso do Utilitarismo. Numa situação em que haja um líder de um grande grupo de pessoas, por exemplo, este poderá realizar condutas que considera moralmente boas, úteis e agradáveis, enquanto que para um número significativo de pessoas, poderá estar cometendo grandes erros, com consequências imensas e talvez, irreparáveis.
3° As prioridades do Utilitarimo
O Utilitarismo prioriza determinados locais, grupos, ou mesmo, indivíduos, podendo deixar outros locais, grupos e indivíduos negligenciados por serem menos eficientes em gerar utilidade.
4º A imparcialidade
O Utilitarismo elimina a legitimidade da busca de valores e interesses pessoais, uma vez que exige que invista, imparcialmente, os recursos disponíveis a todos os grupos de indivíduos que se apresentam em maioria.

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