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* CRIOTERAPIA Profa. Carla Fechine * DEFINIÇÃO É a utilização do frio para fins terapêuticos (KNIGHT, 2000). É a aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo que resulta em remoção do “calor” corporal (KNIGHT, 2000). * Crioterapia – modalidade de frio 0 a 18,3 oC Temperatura da pele deve cair para aproximadamente 13,8 ºC, para que ocorra a redução ideal do fluxo sangüíneo local e para cerca de 14,4 ºc para que ocorra analgesia (STARKEY,2001) CRIOTERAPIA * Breve história ANTIGUIDADE – Hipócrates recomendava o frio em: traumatismos recentes, quadro inflamatório e analgesia pós-cirurgica. 1940 – Compressas frias nos primeiros 30 min da lesão aguda. 1950 – Utilização do frio nas primeiras 24 a 72 h após a lesão. 1960 – A criocinética é cada vez mais utilizada. 1970 – Utilização quase universal do frio na medicina popular. Últimas Décadas – Tornou-se bastante viável como forma terapêutica. * É a técnica mais utilizada pelos terapeutas, Considerada prioritária; Técnica de baixo custo, fácil uso e aplicável CRIOTERAPIA * CRIOTERAPIA * OBJETIVOS Diminuir temperatura corporal Preservar a integridade dos tecidos Promover reparação mais rápida * ESTÁGIOS DE SENSAÇÃO DO FRIO Picada Ardor Dor Dormência * EFEITOS FISIOLÓGICOS Antes de falarmos dos efeitos fisiológicos da crio, faz-se necessário uma breve revisão sobre o mecanismo da inflamação * FISIOLOGIA DA INFLAMAÇÃO RESPOSTA INFLAMATÓRIA É a reação local do organismo, no nível tecidual, a um fator irritante. OBJETIVOS Defender o organismo contra substâncias estranhas Remover o tecido morto ou necrosado Promover cinco sinais cardinais: Rubor Edema Calor Dor Perda da Função * FASES DA INFLAMAÇÃO Fase aguda (inicial): dura de 24 a 48 hs Fase subaguda: 10 a 14 dias * EVENTOS DO PROCESSO INFLAMATÓRIO EVENTOS VASCULARES do calibre dos vasos; da permeabilidade vascular; da densidade sangüínea; Passagem de micro e macro/micromoléculas p/ o espaço extravascular; do fluxo sangüíneo; do metabolismo; Liberação de substâncias vasodilatadoras; Estímulo das terminações nervosas. * EVENTOS DO PROCESSO INFLAMATÓRIO EVENTOS CELULARES Leucócitos Monócitos Macrofágos EVENTOS BIOQUÍMICOS PH ácido concentração de O2 * MECANISMO DE AÇÃO DA LESÃO * (KNIGHT,2000) * LESÃO PRIMÁRIA: lesão causada diretamente pelo trauma LESÃO SECUNDÁRIA: é o dano tecidual que ocorre na periferia, em resposta à lesão primária. CRIOTERAPIA * EFEITOS FISIOLÓGICOS DO FRIO GERAIS da temperatura local; Vasoconstrição reflexa autônoma; Redução dos processos químicos e biológicos; do metabolismo; da viscosidade dos fluídos; * EFEITOS FISIOLÓGICOS DO FRIO ESPECÍFICOS CIRCULATÓRIO Vasoconstrição imediata; do fluxo sangüíneo; de O2. * NEUROLÓGICOS E NEUROMUSCULARES Diminuição da transmissão sináptica; Redução da resposta ao estímulo; Redução do tônus muscular; Menos aferência sensorial; Quebra do ciclo Dor-Espasmo-Dor. EFEITOS FISIOLÓGICOS DO FRIO * EFEITOS FISIOLÓGICOS DO FRIO ÁLGICOS da transmissão nervosa nas fibras da dor; da velocidade de condução nervosa; do período refratário; Liberação de encefalinas e endorfinas. RIGIDEZ TECIDUAL da viscosidade do líquido sinovial; da rigidez tecidual; da resistência ao movimento. * PROCESO INFLAMATÓRIO da permeabilidade capilar; colagenase sinovial; Facilitação da absorção do exsudato; Redução da HIPÓXIA SECUNDÁRIA. EFEITOS FISIOLÓGICOS DO FRIO * EFEITOS SOBRE O ESPASMO MUSCULAR: * (KNIGHT,2000) * INDICAÇÕES Processos inflamatórios agudos; Dor aguda ou crônica Espasmo muscular; Edema e dor pós cirurgico Processos álgicos (agudo ou crônico) Uso com exercicios de reabilitação Espasticidade e espasmo muscular * CONTRA -INDICAÇÕES Insuficiência circulatória; Distúrbio de sensibilidade; Reações ao frio (alergia) Diabetes avançada Fenômeno de Raynaud * PRECAUÇÕES Cuidado ao aplicar compressas de gel (> 10 min.); Não aplicar compressa de gel com compressão; Cautela ao utilizar crioanalgesia + exercícios; Não aplicar por mais de 1 hora Realizar teste do cubo do gelo Pessoas magras + regiões superficiais; * PRECAUÇÕES NA APLICAÇÃO Não aplicar qualquer tipo de crioterapia à pele por mais de uma hora. Isto pode provocar ulceração Ter cuidado ao aplicar compressas de gel frio diretamente a pele Não aplicar compressas de gel frio com compressão Evitar compressão excessiva sobre a compressa de gelo * POSSÍVEIS LESÕES Ulcerações Superficial Profunda Paralisia nervosa * * CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES! Diferença de temperatura entre o tecido e o meio; Condutibilidade do tecido; Duração de aplicação; Relação entre o tamanho área tratada e a forma terapêutica utilizada (meio de aplicação) Fatores que interferem nos efeitos da crio: * TESTE DO CUBO DE GELO Massagear a pele por pelo menos 3 min; Formação de eritema 5 min após a massagem; Substituição do eritema por um vergão; Teste positivo. * * FORMAS DE APLICAÇÃO Atendimento imediato Reabilitação Auxiliar cirúrgico Criocirurgia * Diferentes Técnicas e Formas Liquido (àgua); Sólido (gelo); Gasosa (gases) * TÉCNICAS DE APLICAÇÃO EM CRIOTERAPIA COMPRESSAS DE GELO Material: Gelo triturado; Toalhas; Sacos de plástico. Formas de uso: Pacote de gelo; Panqueca. * COMPRESSAS DE GELO PACOTES DE GELO PANQUECA * * TÉCNICAS DE APLICAÇÃO COMPRESSAS DE GEL Material: Àgua anticongelante ; Sacos de vinil; Subst. gelatinosa; Formas de uso: Variáveis Cuidado:ulceração * * Compressa fria química Consistem em 2 substancias químicas: um pequeno saco de vinil que fica dentro de um saco maior * TÉCNICAS DE APLICAÇÃO BOLSA DE BORRACHA Material: Gelo + Água ; Recipiente de vinil; A velocidade de resfriamente é cerca de 30 a 50% menor. * BOLSAS DE BORRACHA * Imersão de uma área do corpo em banho de água gelada Utilizado nas mãos, pés, tornozelos, cotovelos... Temperatura; 2 a 4º Imersão em gelo * BANHO DE IMERSÃO * * Massagem com gelo Massagem com um cubo de gelo * POLAR CARE * POLAR CARE * CRIO CUFF * SPRAY Evaporam muito rápido Fluor metano e etil clorido Fluor metano é o mais utilizado * BANHOS DE CONTRASTE * CRIOCINÉTICA É a combinação da aplicação de frio e exercícios. A técnica consiste no uso do frio para promover o adormecimento do local a ser tratado e permitir o exercício ativo, progressivo e sem dor. * Efeitos fisiológicos Alívio da dor Restabelecer a função neuromuscular Reduzir edema Indicações Entorses de tornozelo CRIOCINÉTICA * Procedimento de aplicação Crioterapia (12 a 20 min) Exercicios da região hipoestésica (2 a 3 min): ativo, progressivo e livre de dor CRIOCINÉTICA * Exemplo de exercicio para entorse Amplitude de movimento sem apoio de peso * Apoio de peso Exemplo de exercicio para entorse * Amplitude de movimento com apoio de peso Exemplo de exercicio para entorse * Marcha Exemplo de exercicio para entorse * Fortalecimento muscular Exemplo de exercicio para entorse * Reeducação proprioceptiva Exemplo de exercicio para entorse * Protocolo 1 - Crioterapia até adormecimento com compressão e elevação ..... .........15 min. 2 - Exercícios (exercícios passivos) .......................................................... 5 min. 3 - Crioterapia ........................................................................................ 7 min. 4 - Exercícios ativos ................................................................................. 5 min. 5 - Crioterapia ..........................................................................................7 min. 6 - Exercícios ativos com sustentação do peso corporal e bipodal ...... .......5 min. 7 - Crioterapia ...........................................................................................7 min. 8 - Exercícios ativos monopodal (c/ sustentação do peso corporal).... ....... 5 min. 9 - Crioterapia ......................................................................................... 7 min. 10 - Crioterapia ativos (bipodal e monopodal) ........................................ 5 min. 11 - Crioterapia no final (redução do metabolismo) com compressão e elevação ............................................................................................30 min. * VANTAGENS DA CRIOCINÉTICA A criocinética permite a realização de exercícios muito antes que o tratamento convencional. A criocinética reduz o edema pela ação de "drenagem" muscular A criocinética retarda a atrofia muscular. * CRIALONGAMENTO Combinação de frio, alongamento e a tecnica contrair-relaxar da FNP. Visa diminuir o espasmo muscular e a dor * Indicações Distensão muscular de 1º grau Músculos rígidos por desuso Espasmo muscular CRIALONGAMENTO * Procedimento de aplicação Aplica-se gelo ao músculo lesionado Participação do paciente no treinamento neuromuscular * 3. Alongamento do musc. afetado por 20” 4. Contrair isometricamento o mus. encurtado * 5. Mover a àrea do corpo até sentir dor ou tensão * 6. Alongamento estático por 10” 7. Repetir a contração isométrica e realizar o alongamento estático de 10” mais duas vezes. * CCE Crioterapia Compressão Elevação * * * Circulação deficiente;Doença vascular periférica;Hipersensibilidade ao frio;Pele anestesiada;Feridas abertas;Infecção * Não aplicar qualquer tipo de crioterapia à pele por mais de uma hora. Isto pode provocar ulceração;Ter cuidado ao aplicar compressas de gel frio diretamente a pele;Não aplicar compressas de gel frio com compressão;Evitar compressão excessiva sobre a compressa de gelo ; * Ulceração: Congelamento localizado produzido pelo frio. Pode ser: Incipiente,superficial e profundo *
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