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Termo e Foto

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Termo e Foto.
Aula 1. Reparação tecidual.
Lesão inicial: Dano a células. Dano aos pequenos vasos sanguíneos. Morte celular Agressão direta.
Deficiência de oxigênio: Lesão dos vasos sanguíneos ou agentes químicos liberados de outras células.Lesão da estrutura extracelular dos tecidos. Rupturas de fibras e comprometimento da substancia fundamental amorfa.
Objetivos: Preservar a homeostasia.
Reparação Regeneração: Capacidade dos tecidos se renovarem após danos físicos consideráveis.
X Cicatrização: Processo de reparo com proliferação do tecido conjuntivo fibroso, em o tecido preexistente fica substituído por cicatriz fibrosa. Tentativa biológica de restaurar a integridade do tecido. Diabético não tem regeneração.
Fases da reparação: O processo de regeneração tecidual é dividido em 3 fases. Que são sobrepostas, uma depende da outra.
· Fase inflamatória.
· Fase proliferativa.
· Fase de remodelagem.
Inflamação: Inflamação ou flogose, do latim inflamare e do grego phogos, que significa pegar fogo. È uma reação dos tecidos vascularizados a um agente agressor caracterizada pela saída de líquido e de células do sangue para o interstício. Primeira ação é a vasodilatação, liberando células, não somente células, no sangue, plasma e espaço intersticiais originando o edema.
Imunidade: Reconhece células do próprio organismo, marcadores. = “R.G. das células. ”
Auto tolerância: As defesas imunológicas não atacam tecidos carregados com marcadores, por serem do próprio organismo. As células imunitárias convivem pacificamente com as outras células do organismo.
Causas comuns de inflamação:
· Trauma: Contusão, distensão ou queimaduras.
· Fraturas ósseas.
· Corpos estranhos: Vírus, fungos ou bactérias.
· Diminuição do suprimento cardíaco.
· Doenças imunes: Exemplo artrite reumatoide.
· Calor, luz, raio laser e lesão química.
Sinais flogísticos:
I- Rubor: Vasodilatação, aumenta o fluxo sanguíneo e um dos primeiros sinais a desaparecer. 
II- Tumor: Aumenta o líquido extra vascular Edema. Plasma + proteína de baixo peso molecular + células de defesa + células mortas.
· Barreira de fibrina ao redor se forma. Hematoma Sangue.
III- Calor: Vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo, aumento do metabolismo para reparação tecidual e um dos primeiros sinais a desaparecer.
IV- Dor: O edema ocasiona pressão nos tecidos e nas terminações nervosas livres. Há irritação química das terminações nervosas livres.
V- Perda da função: Devido ao tumor e dor.
Inflamação: Pode se estender caso haja uma fonte contínua de trauma ou se alguma forma de irritação (Corpo estranho ou infecção), estiver presente.
· Aguda ou inicial: Pode durar entre 24-48 horas a 72 horas.
· Subaguda ou tardia: Pode durar entre 10-14 dias.
Fase inflamatória: A fase aguda é a fase de limpeza do sitio de lesão (Local da lesão) e liberação de mediadores químicos. Fases:
I. O tecido lesão de libera sinais químicos (Histamina, prostaglandina).
II. Ocorre a vasodilatação, aumento da permeabilidade do vaso e diapedese.
III. Os fagócitos consomem os patógenos e os restos de células mortas. O tecido se recupera.
Fases da inflamação: Resposta vascular. 
Destruição dos vasos (Hemorragia, perda de fluidos). Vasoconstrição e adesão plaquetaria. Cascata de coagulação (Produz bradicinina). Liberação de histamina por mastócitos. Atração de leucitos para área lesada.
Diapedese: Passagem de células sanguíneas, em especial os leucócitos, através das paredes dos capilares.
Resposta homeostática (Controla a perda sanguínea): Vasoconstrição de pequenos vasos. Plaquetas depositam fibrina (Coagulação + Oclusão de linfáticos).
Resposta celular: Leucócitos:
· Diapedese.
· Produzem anticorpos. Fagocitam micro-organismo. Fagocitam partículas estranhas. 
2 grupos:
· Granulócitos: Polimorfonucleares.
· Agranulócitos: Mononucleares. 
Neutrófilos: Primeiros a chegarem no sitio da lesão, começa a se degradar no 3/4º dia, liberam mediadores químicos que atraem outras células. Fagocitam bactérias e tecido necrótico. 
Monócitos: Quando saem dos vasos se diferenciam em macrófagos.
Macrófagos: Predominam do 3 ao 4 dia e permanecem até o final do processo inflamatório. Fagocitam organismos patogênicos, resíduos de tecidos e células que estejam morrendo (também neutrófilos). Liberam colagenase e proteoglicanas (fazem a lise de proteínas e colágeno).
Mediadores Químicos: Organizam e controlam os eventos do processo inflamatória e disparam os eventos subquentes da fase proliferativa. 
Lesão inicial:
· Lesão superficial: Sangramento visível.
· Lesão profunda: Sangramento aprisionado.
Lesão vascular: 
I. A lesão vascular induz: Agregação plaquetaria.
II. Processo da hemostasia: As plaquetas se unem ao fibrigenio.
III. A imobilização do fibrinogênio na lesão atrairá os fatores de coagulação.
IV. Os fatores transformam o fibrinogênio num polímero (Fibrina).
V. Processo de coagulação: Moléculas de plasmina destroem a rede de fibrina (Fibronólise).
VI. Os produtos de degradação da fibrina são fagocitados por macrófagos e eosinófilo.
Coagulação: Tamponar vasos sanguíneos imobiliza a área e aprisiona as bactérias. 
Tratamento: Reduzir processos inflamatórios e álgicos. Crioterapia Eletroanalgesia.
Possibilidade de intervenção: Da fase inflamatória.· Ondas curtas pulsados.
· Corrente interferência.
· Corrente diadinâmicas de Bernard
· P.R.I.C.E.
· Laser. 
· Ultrassom pulsado.
Fase proliferativa (3-21 dias): Lesão já foi limpa e tem que ser preenchida com tecido colágeno. 
Sinais clínicos: Diminuição dos sinais flogísticos, desenvolvimento de contraturas, tendo fraqueza muscular e uma diminuição do uso funcional.
Caracteriscas: 
· Remoção de estímulos nocivos.
· Fibroplasia (Proliferação fibroblastica).
· Síntese e deposição de colágeno.
· Angiogênese.
· Tecido de granulação: Neomatriz/Neovasos/Células/Colágeno.
· Tecido conectivo imatura (Fino e desorganizado).
Tecido de granulação: É a parte mais característica do processo de cicatrização. Representa o novo tecido que cresce para preencher a área lesionada. O processo de neoangiogenese é dos mais importantes para formação do tecido de granulação. Precede o tecido cicatricial madura. Presente após alguns dias da lesão. Neomatriz + Neovasculatura + Macrófagos + Fibroblastos. 
Fibrioplasia: Proliferação e migração de fibroblastos (Organizando os principais componentes celulares). Desenvolvimento de matrizes colagenosas e não colagenosas. Principal papel dos fibroblastos é a produção de colágeno (Preencher o local da lesão “Deposição de nova matriz”).
Contração da ferida:
· Movimentos centrípeto do tecido existente. 
· Reduz o tamanho da ferida.
· Pode levar a contratura, deformidade.
· Inicia logo após a lesão e tem pico em duas semanas.
Possibilidade de intervenção:
· Laser.
· Ultrassom pulsado Continuo.
· Ondas curtas pulsado Continuo.
· Correntes interferência.
· Correntes diadinâmicas de Bernard.
· Cinesioterapia/Massoterapia “Com cautela”.
· Criocinetica.
· Crioterapia.
Fase de remodelamento (9 dias em diante): 
· Remodelação do tecido conjuntivo (Desaparecimento de fibroblastos).
· Colágeno da lesãoDesorganizado. 
· Cicatriz 70% da força do tecido intacto.
· Diminuição da vascularização: Cuidados.
· Desequilíbrio entre degradação e produção de colágeno (Hipertrófica e Queloide).
Queloides e cicatriz hipertrófica ocorrem a partir da hiperliberação de fibroblastos, com consequente acumulo de matriz extracelular, especialmente pela excessividade na formação de colágeno.
O queloide é uma lesão elevada, brilhante, pruriginosa ou dolorosa, de localização dérmica e que ultrapassa os limites da ferida original, ou seja, invade a pele normal adjacente. Apresenta crescimento ao longo tempo e não regride espontaneamente. Comumente evolui com recorrência após excisão.
Por outro lado, a cicatriz hipertrófica consiste em cicatrizes elevadas, tensas e confinadas as margens da lesão original. Com frequência tendem a regressar a espontânea, vários meses após o trauma inicial.
Sinais clínicos:
· Ausência de sinais flogísticos.
· Contraturas ou adesõesem tecidos moles ou articulações.
· Fraqueza muscular.
· Diminuição da ADM.
· Diminuição do uso funcional.
Possibilidade de intervenção:
· Laser (início aumenta a ação da fibrinolítica).
· Ultrassom continuo.
· Ondas curtas continuo/Micro-ondas.
· Corrente dia dinâmica de Bernard.
· Cinesioterapia/Treino funcional/Propriocepção massoterapia.
Aula 2. Efeitos fisiológicos e terapêuticos do frio.
Crioterápia: É a adaptação terapêutica de qualquer substancia ou dispositivo ao corpo, que resulte em remoção de calor corporal, diminuindo assim, a temperatura dos tecidos.
Efeitos fisiológicos e terapêuticos: Diminuição da temperatura, diminuição do metabolismo, efeitos circulatórios/inflamatórios, diminuição da dor, diminuição do espasmo muscular e aumento da rigidez tecidual.
Crioterápia nas lesões agudas: Diminuição do metabolismo (Importante, limita a hipóxia secundária), aporte/suprimento de O2 e circulação diminuídos nos tecidos adjacentes a lesão. Diminui o espasmo musculares e a dor.
Diminuição do metabolismo – lesões agudas: Iniciar criocinética de 1 a 2 horas após a lesão, diminui a hemorragia (Não), este evento acontece na coagulação, minutos após a lesão, o edema ocorre horas depois da lesão, diminui fluxo sanguíneo Diminui a hemorragia Diminui o edema.
Bases da diminuição da hipóxia secundaria: Diminuição o metabolismo nos tecidos adjacente à lesão que não foram lesados com o trauma, permite sobrevivência das células a diminuição de O2 decorre da lesão vascular e impede que o edema aumente.
Crio e espasmo muscular pós-lesão musculoesquelética: Espasmo “protetor” secundário a um trauma musculoesquelética, entorses, distensões, contusões, menor frequência sensorial e quebra do ciclo dor-espasmo-dor.
Quebra do ciclo dor-espasmo-dor: Dorespasmo muscular articular. Eliminação da dor e o musculo relaxa. Diminuição da entrada sensorial via simpática, levando a diminuição da descarga aferente. Efeito potencializado quando associado ao alongamento, (Ex: Crioalongamento).
Sensação de frio no paciente: Oriente-lo e estimula-lo a aplicação, a imersão no frio e benefício e o tratamento será mais rápido também (Criocinética).
Uso do frio na dor esquelético: Objetivo: Diminuição da dor residual para iniciar mais rapidamente o exercício ativo. Permite que o exercício seja mais vigoroso.
Uso do frio na dor musculoesquelética: Não há uma explicação definitiva para alívio ou diminui a dor pelo uso do frio:
· Aumento na transmissão nervosa da dor.
· Diminuição na excitabilidade da TNL’s.
· Diminuição do metabolismo no tecido.
· Aumentar limiar da dor
· Liberação de endorfinas.
Redução da dor com crioterápia:
· Na entorse articular: Frio diminui a dor, exercício ativo precoce.
· Imersão em água gelada: Preferencia em relação a compressão.
· Para diminuir a dor: Frio é mais efetivo que o calor.
· ADM normal/marcha normal: Dê preferência ao calor.
Crio e espasticidade: Espasticidade decorrente de lesão neurônio motor. Com aplicação há um aumento da ADM. A diminuição da espasticidade será maior do que o aumento da rigidez tecidual.
Efeitos circulatórios: Vasoconstrição e tida sem sombra de dúvidas na literatura como a reação inicial pela aplicação do frio segundo Knight, a diminuição do fluxo sanguíneo ocorre até certo tempo, e a partir daí começa a ocorrer reajustes circulatórios porem, sem alcançar o fluxo inicial:
· Reação diferente da que ocorre na aplicação de calor.
· Diminuição do fluxo sanguíneo.
· Vasoconstrição X Vasodilatação.
Hiperemia:
1. Maior redução do retorno venoso do que do influxo predominância do sangue arterial na pele (Hiperemia).
1. A redução do metabolismo tecidual reduz a troca de O2 entre resulta em sangue mais oxigenado (vermelho) no sistema venoso da pele.
Métodos de aplicação do frio: Compressas de gelo/Criomassagem/Bolsas de gelo/Turbilhão.
I- Compressas de gelo: Gelo picado, raspado em saco plástico, toalhas, resfriam o corpo. Duram mais tempo fora do freezer, portanto podem ser preparadas com antecedência.
· Como preparar a compressa de gelo: Colocar o gelo no plástico, remover o excesso de ar e colocar a compressa diretamente sobre a pele e prende-la.
II- Compressas de gel: Recipiente de vinil cheio de substancia gelatinosa, são colocas no freezer de 2-3 horas antes de serem aplicadas no corpo, mais higiênico e não absorve tanto calor como as compressas de gelo. Não resfriam tão bem o tecido mas usa-se mais vezes começam a aquecer ao serem retirados do freezer e podem provocar ulceração pelo frio.
· Preparação (Como aplicar uma compressa de gel): Não aplicar por mais 30 minutos, colocar um pano úmido entre a compressa e a pele. Não usar bandagem elástica (Compressão) sobre a compressa de gel, ulceração.
III- Compressas químicas: Substancias químicas que ao entrar em contato diminui a temperatura da mistura, não são reutilizáveis. Não diminuem a temperatura corporal adequadamente, o liquido da compressa pode vazar e provocar queimaduras químicas.
IV- Imersão em gelo: Imersão em área do corpo em água gelada, técnica preferida para o resfriamento dos pés, tornozelos em extremidades. Não aconselhável usar imersão no atendimento imediato, pois seria preciso sacrificar a compressão e o resfriamento máximo, que os sãos essenciais. A temperatura ideal para a imersão e gelo é mais ou menos em torno de 10-15 graus célsius.
V- Cryo cuff: Combinação de frio, um dispositivo de compressão usado após a cirurgia e atendimento imediato de lesões agudas. Por tátil de fácil manuseio, a maior desvantagem é ter que resfriar o manguito.
VI- Massagem com gelo: Esfregar o gelo no tecido realizando movimentos circulares longitudinais, em áreas pequenas (10cm), com tempo entre 5-7 minutos.
VII- Polar care: Pode ser usado em pós-cirúrgicos, mantém a temperatura com mais facilidade que o cryo cuff. Contém bomba, resfriador de plástico e almofadas.
VIII- Spray refrigerantes: Cloreto de atila e flurometano líquidos evaporam rapidamente quando aplicados ao corpo, portanto resfriam o tecido, tendo efeito superficiais velozes.
Protocolos de aplicação de gelo:
R.I.C.E: Rest, ice, compression, elevation.
P.R.I.C.E: Proctetion, rest, ice, compression, elevation.
R.E.G.E.C.E.E: Repouso, gelo, compressão, elevação, estabilização.
· Diminui edema.
· Inibe a lesão por hipóxia secundaria.
· Limita o edema.
· Controle de edema.
· Relaxamento muscular.
· Custo benefício área lesada menor edema.
· Efetividade do frio diminui com o tempo.
· Pouco benefício quando iniciada após 8 a 10 horas após a lesão.
Indicações: Atendimento imediato após a lesões agudas.
Contraindicações: Hipersensibilidade ao frio.
Precauções: Tempo de aplicações cuidados com a pele.
· Elevação do membro.
· Compressão do membro.
· Gelo sobre o local.
· 20-30 minutos.
Criocinética:
· Justificativa: Exercício livre de dor, mobilização precoce.
· Vantagens: Mobilização precoce, retardando a atrofia muscular, reduz o edema (Com Custo).
· Indicações: Entorse de tornozelo e edema no joelho.
· Contraindicação: Atividades que podem causar dor e hipersensibilidade.
· Efeitos: Redução de dor, aumento no fluxo sanguíneo e restabelecimento neuromuscular.
· Precaução: Dor como critério, corrigir a marcha, a dor pode aumentar (Tem que ser controlada).
· Equipamentos: Balde, compressa de gelo.
· Procedimento: Hiposia local (Criomassagem ou imersão de 12-20 minutos). Ajuda nas adaptações ao frio, exercício de curta duração (2-3 minutos) e exercício livre de dor.
Exercícios: Exercícios ativos, rítmicos e coordenados e não importa o número de repetições, nem o tempo gasto para realizar a atividade. O objetivo principal é realizar as atividades de forma progressiva.
Crioalongamento: Gelo e alongamento estático\contração e relaxamento (PNF).
Efeitos: Analgesia pelo gelo, alongamento inibe o reflexo de proteção e o relaxamento aumentado após a contração muscular.
Indicações: Espasmos musculares leves ou residuais. Distinções de 1 grau, rigidez muscular devido a imobilizações.
· Processo inflamatório.
· Controle de edema.
· Tensão muscular aguda.
· Tendinopatias, agudas ousubagudas.
Contraindicações: Exercício que causem dor ou hipersensibilidade.
· Doença de Rayaud (Espasmo facial).
· Hipersensibilidade ao frio.
· Diminuição da sensibilidade.
· Ferimentos abertos.
· Doenças vascular periférica.
· Desidratação cutâneas.
Precauções: Dor como critério, a dor não pode aumentar após 8 horas do tratamento, a chegada a contração máxima deve ser gradual.
Cuidados gerais da crioterápia: Grandes nervos ou vasos superficiais. (Nervo fibular\Região poplítea), extremidades como pés e mãos (Hipersensibilidade).
Qual a dose certa para a crioterápia: Deve considerar o tecido onde é aplicado em áreas pequenas com pouca gordura e musculo: mais ou menos 3-5 minutos, em áreas maiores e tecidos profundos.
Inflamação aguda: Congelamento intermitente pode ser eficaz do que consecutivo, (10 minutos de gelo, 10 minutos de folga, 2x X 20 minutos de gelo, 20 minutos de folga).
Contrates: Terapia onde se altera a imersão em água fria e tépida (morna). Alternativa à crioimersão, muito utilizada no meio esportivo (Diminui edema, alterna a vasodilatação e vasoconstrição), bombeamento. Alteração na temperatura tecidual e fluxo sanguíneo diminui espasmos e inflamação e melhora a ADM.
Exercícios em alta intensidade:
· 1-9ºC = x5.
· 2 a 38-39ºC = x5 (Chuveiro).
· Início: Frio.
· Térmico: Quente.
Aula 3. Calor. 
Efeitos fisiológicos do calor: Temperaturas da pele além de 35ºC consideramos aquecimento. Abaixo de 35ºC em tecidos profundo consideramos resfriamento. 
Mudanças de temperatura nos tecidos vivo:
Alterações físicas e químicas: Taca metabólica, viscosidade e extensibilidade do tecido colagenoso.
Alteração fisiológicas: Sistema vascular e nervoso (Ocorrem, para proteger o corpo da lesão.
Com o aumento da temperatura:
Atividades metabólicas: Aumenta o metabolismo do organismo.
Lei de Van’t Hoff: Aumento na velocidade das reações químicas. A cada 1ºC de elevação da temperatura, temos um aumento de 13% no metabolismo. Temperaturas acima de 45ºC, desnaturação de proteínas, (perde a sua estrutura tridimensional e, portanto, sua propriedade. O dano proteico é um processe irreversível (Destruição de células e tecidos).
Ponto de vista terapêuticos: Alterações de 5-6ºCIdeal para tecidos profundos, para a pele e tecidos subcutâneos podem ser atingidas temperaturas muito baixas com elevação apropriada da temperatura toda atividade celular aumenta (Motibilidade celular, síntese e liberação de mediadores químicos, fagocitose e crescimento celular).
Viscosidade: Resistencia ao fluxo em um vaso sanguíneo depende diretamente da viscosidade dos líquidos. O aumento da temperatura, diminui a viscosidade dos líquidostanto intravascular (Sangue, linfa), quanto intra-articular.
Alterações do tecido colagenoso: O colágeno derrete a temperatura de 50ºC, a temperaturas terapeuticamente aplicáveis são 40-45ºC aumento da extensibilidade do colágeno (Se o alongamento for realizado concomitantemente). Há uma diminuição da rigidez articular ao aquecimento.
Alterações nos vasos sanguíneos: Calor = Vasodilatação.
· Mecanismos: Efeitos direto de dilatação (Capilares arteríolas e vênulas). Liberação de ácido láctico e dióxido de carbono (Aumenta o metabolismo) acidezdilatação.
· Aquecimento adicional: Desnaturação de proteínasReação inflamatórias pela liberação de histamina – bradicinina Vasodilatação.
Sangue e líquido tissular: Com o aumento do metabolismo, há uma diminuição da viscosidade, vasodilatação de arteríolas e capilares Aumento na troca de líquidos através dos capilares e membrana celulares. Aumento da formação de linfa e dos números de leucócitos circulantes.
Efeitos fisiológicos do calor:
I. Vasodilatação.
II. Aumento do fluxo sanguíneo.
III. Aumento na produção e migração dos agentes de defesa imunológicos (Baços\timo\medula óssea).
IV. Aumento do metabolismo celular e tecidual.
V. Alterações do limiar de excitabilidade celular.
VI. Produção de edema no tecido biológico.
VII. Aumentada extensibilidade do colágeno.
Favorecimento da cicatrização: Aumento da taxa metabólica, atividade celular e fluxo sanguíneo. NUNCA utilizar calor em inflamação aguda. Em inflamação crônica, estágios de reparo e regeneração o calor é prescrito.
Controle de infecção: Atividade do mecanismo de defesa X Mas pode também promover crescimento e duplicação de bactérias e vírus. Sugestão: Não utilizar.
Alívio da dor: Muitos autores relatam que o calor é a forma mais efetiva de analgesia não medicamentosas. O aquecimento inicial pele há analgesia reflexa de tecidos subcutâneos. Hiperanalgesia passageira após aquecimento tecidual leve. X Alterações vasculares, o fluxo sanguíneo poderia drenar parte dos metabólicos causadores de dor = Prostaglandina e bradicinina. 
Redução dos espasmos musculares: Ativação de terminações nervosas aferentes secundarias dos fusos musculares e dos OTG’sInfluencia inibitória ao grupo de neurônios motores (Diminuem a excitação muscular). Com a analgesia (Diminuição dos espasmos musculares).
Efeitos sedativos: Durante e após o aquecimento o paciente acormem mais prontamente. Causas:
· Alívio da dor.
· Sensação de relaxamento.
· Queda da pressão arterial.
Aumento da ADM (Mecanismos): Maior tolerância ao alongamento após o aquecimento. Redução da viscosidade dos líquidos intra-articulares e aumenta a extensibilidade do colágeno. I Analgesia.
Profilaxia de úlceras de pressão: Maior o fluxo sanguíneo.
Edema de membros: Edema crônico de mãos e pés (Com membro elevado). Aumento da taxa de troca de líquidos. Ajuda a aumentar a reabsorção do exsudato, resulte do processo inflamatório.
Precursores do outro tratamento:
· Alongamento muscular.
· Mobilização articular.
· Massagem.
· Tração.
· Relaxamento muscular.
· Diminuição
· Cinesioterapia.
Terapia por aquecimento por condução. Introdução: 
· Aquecimento da superfície corporal: Terapia mais primitiva para a dor.
· Aquecimento local: Não altera a temperatura central e dispensado através do corpo.
· Temperaturas maior 45ºC: Lesão tecidualquanto maior a temperatura, mais rápido surge as lesões.
· Condução na pele: Geralmente não acomete tecidos profundosIsolamento térmico pelo tecido adiposo. (Epitélio e gordura tem condutividade mais baixa que os tecidos aquosos\abaixo da pele).
A taxa de aumento da temperatura nos tecidos depende:
· Da temperatura aplicada.
· DO tamanho da área envolvida.
· Da condutividade térmica dos tecidos.
Ordem normal de aquecimento tecidual: Pele Tecido subcutâneosMúsculos superficiais (Aumenta cerca de 1ºC e demora cerca de 20-30 minutos para ocorrer). Quando a pele aumenta 10ºC a sua temperatura, o musculo subjacente apresenta um incremento de 1ºC. Temperatura da pele (Volta rapidamente ao normal Vasodilatação, resfria a pele).
Resumo: O aquecimento local da superfície da pele por condução leva ao aumento acentuado e rápido de temperatura da pele por alguns minutos e depois é mantida constante. Vasodilatação cutânea acentuada evidenciada por eritema leve aumento da temperatura dos tecidos profundos que se estabiliza em 30 minutos, dissipação para outras partes, assim como perda de calor, para manter o equilíbrio térmico.
Tipos de equipamentos do aquecimento superficial: Infravermelho/Bolsas de agua quente/Lama quente/Forno de Bier/Banho de água quente/Hidroterapia/Turbilhão/Banho de parafina.
I- Lâmpadas de infravermelhos, (Geradores não luminosos): Fio de resistência submetidos a uma passagem de corrente elétrica (Emissor) montado atrás de uma placa metálica ou dentro de um tubo metálico refletor hemisféricoemite apenas radiação infravermelho.
Geradores luminosos: Lâmpadas incandescentes Filamento de tungstênio dentro de um invólucro largo de vidro que apresenta superfícies interna prateada que funciona como refletoremite apenas radiação infravermelha.
Potencia das lâmpadas de infravermelho: A escolha da lâmpada deve varias de acordo com área do tratamento.
· Pequenas (Luminosas ou não): 250-500 W.
· Grandes (Não luminosas): 750-1000 W.
· Largas (Luminosas): 600-1500 W.
Absorção e penetração das radiações infravermelhas: Reflexão de infravermelhoe insignificante (<5%) e alta absorção de infravermelhoágua e proteínas.
· Radiação na superfície da pele: Reflexão e penetração (ReflexãoAbsorção pelos e tecidos).
Efeitos fisiológicos: Vasodilatação cutânea, sudorese, sensação de calor e aumento do metabolismo do pelo.
Usos terapêuticos do infravermelho: Alívio da dor, alívio dos espasmos musculares e aceleração da cicatrização da pele.
· Precede a eletroterapia: Pele mais vascularizadaMelhor para a condução de corrente elétrica.
Técnica de aplicação:
Preparo do equipamento: Deve ser ligado 15 minutos antes das aplicações.
Preparo do paciente: Posicionamento ideal exposição da parte tratada e explanação.
Exame de teste: Inspeção da pele e exame da sensação térmica do paciente.
Regulagem: Incidência da pele com a 90º com a superfície da pele, com a distância da pele de 50-70cm para lâmpadas grandes e 45-50cm para lâmpadas pequenas.
Instruções ao paciente: Sensação de calor confortável, não tocar no equipamento e permanecer imóvel.
Aplicação: Controle da intensidade do aquecimento.
Térmicos do tratamento: Eritema moderado e hipertermia da pele.
Perigos do tratamento: Queimaduras, irritação da pele (Inflamação piora com infravermelho), pressão arterial reduzida, áreas de fluxo sanguíneo arterial deficiente (Pode levar a necrose tecidual), danos aos olhos e desidratação (Pele sudorese).
Contraindicações: Sensibilidade térmica cutânea comprometida, circulação cutâneo arterial deficiente, paciente com redução no nível de consciência, doenças agudas da pele (Dermatites), regulação deficiente da pressão arterial, enfermidade febril aguda e tumores de pele.
II- Forno de Bier: Peça confeccionada em madeira, em formato de U ou hemicilíndrica. Forrado internamente com uma camada de material isolante e contendo ambos os lados de sua face interna resistores de níquel e cromo, protegidos por uma placa de ardósia (Evitar o contato com a pele do paciente).
Camada interna: Evitar dissipação de calor para o meio exterior.
Cobre-se o equipamento com uma coberta: Diminui ou perde de calor do forno para o meio externo (Aberturas).
Temperatura do tratamento: Depende de fatores como normoestesia térmica, sensibilidade do paciente ao calor e área a ser tratada, (Tempo de tratamento de 20-30 minutos).
· Faixa confortável: 45-60ºC (Aparelho) 40-45ºC (Paciente).
Cuidados: Verificar a sensibilidade térmica, retirar os objetos metálicos ou plásticos da área a ser tratada, verificar a pele antes e depois da aplicação, não permite que o paciente durma, pois diminui a sensação térmica e alerta sobre os riscos de queimaduras.
Contraindicações: Áreas com alterações de sensibilidade térmica, traumas e quadros inflamatórios agudos, febre, áreas desvitalizadas e isquêmicas, áreas hemorrágicas, lesões de pele (Feridas ou cortes), doenças dermatológicas, enxertos de pele recentes, áreas com fixadores externos e áreas com implantes siliconados.
Indicações: Artrose, artrite, artralgia, tendinite, tenossinovite, fibrose pós imobilização, pré cinesioterapia, mialgia, entorse e espasmo musculares.
Regiões onde não utilizáveis: Cabeça, face, cervical, ombro, saco, escrotal, e na região de tronco de paciente obeso.
III- Banho de parafina: É uma forma de transferência de calor superficial, em que se usa a parafina derretida misturada com óleo mineral a uma temperatura entre 52-54ºC, com fins terapêuticos.
Apresentação do aparelho: Tanque de aço inoxidável, com vários tamanhos, seus sistemas de aquecimento com resistência elétrica ou “banho maria” para derreter a parafina.
Preparação da parafina: Parafina em estado sólido é misturada ao óleo mineral e colocado no interior da caixa metálica o termostato entre 70-80ºC e depois abaixar para 51ºC.
Preparação do paciente: Assepsia da parte a ser tratada para evitar a contaminação (Lavagens das mãos).
Tipos de aquecimento terapêuticos: (Aquecimento profundo): Conversão da energia em calor que passa através dos tecidos. Ultrassom/Ondas curtas/Diatermia por micro-ondas/
Aulas 4. Diatermia por micro-ondas.
Diatermia: Aquecer através da utilização da radiação eletromagnética com fins terapêuticos. Criando um campo elétrico e um campo magnético nos tecidos biológicos. Uma partícula carregada eletricamente colocada em campo elétrica, criara uma corrente elétrica. O campo magnético será produzido por cargas elétricas em movimento, criando uma correte elétrica.
Características físicas: As ondas de rádio têm comprimento de onda mais longo e, portanto, a frequência mais baixa.
· Frequência: 27,12 MHz.
· Comprimento da onda: 11 Metros.
Como são geradas a diatermia pelas ondas curtas:
Vibra de íons: Convertem energia cinética em calor.
Rotação dos dipolos (Água e proteínas): Rotação das moléculas negativas e positivas aquecimento por atrito das moléculas adjacentes. (Ex: H+ e OH-).
Distorção molecular (Tecido adiposo e moléculas apolares): Alteração nas camadas de elétronsgera pouco calor.
Íons:
· Negativos: Átomo que ganhou um ou mais elétrons, tornando-se carregados negativamente (Ánion -).
· Positivos: Átomos que perdeu um ou mais elétrons, tornando-se carregados positivamente (Cátion +).
Com estes parâmetros, o que pode gerar: Um aquecimento tecidual profundo, tecidos que apresentam maior quantidade de íons, aquecem-se mais, (Tecido adiposo é mau condutor). Ex: Sangue, tecidos vascularizados e metal de implantes.
Efeitos fisiológicos das ondas curtas (OC) e das ondas curtas pulsadas (OCP):
Alterações térmicas: Deixa a membrana celular mais permeável as trocas iônicas, o equilíbrio de íons de cálcio normaliza as atividades celulares. Aumenta a temperatura da pele entre 3-6,6ºC e intramuscular em cerca de 1ºC ou menos, aumenta o fluxo sanguíneo, aumenta a inflamação, aumenta a extensibilidade do tecido colagenoso profundo, diminui a rigidez muscular e alivia a dor e espasmos nos músculos profundos.
Clinicamente, como pode se utilizar as ondas curtas: frequência da OC27,12MHZ e da OCP26,97-27,28 MHZ.
· Casos inflamatórios crônicos: Utilizarem as ondas curtas continuo, pois, os efeitos terapêuticos do calor pretendidos.
· Para casos de inflamação aguda: Diatermia por ondas curtas pulsadas (OCP): Disparos curtos de energia, tecidos com cargas térmicas mais baixas, mesmas características da OC, (Campo interrompidoperiodos nos quais nenhuma OC é emitida). 
Efeitos clínicos da OC e da OCP: 
Ondas curtas pulsadas na regeneração dos tecidos moles: Aumenta a velocidade de regeneração da pele, da ferida no local da dor após enxertos de pele, resolução de úlceras de pressão. Melhor indicação em edema agudo.
Ondas curtas continuas: Todos os efeitos pretendidos pelo calor profundo.
Tempo de tratamento adequado: Devemos utilizar o OC por pelo menos 20 minutos este é o tempo mínimo necessário para obter todas as respostas fisiológicas de correntes do aumento da temperatura. Não devemos trabalhar por mais de 30 minutos, pois não haverá incremento das respostas e aumentamos muito a chances de queimaduras.
Qual dever ser a intensidade do campo eletromagnético: 
· Inflamação aguda recente: O paciente deve sentir um leve aquecimento tecidual.
· Inflamação aguda tardia: O paciente deve sentir um aquecimento agradável.
Existe algumas relações entre a sensação térmica do paciente e o aquecimento tecidual:
· Nenhuma sensação de aquecimento: Leve aquecimento tecidualpoucos efeitos terapêuticos.
· Leve sensação de aquecimento: Aquecimento pequeno no tecidopouco efeitos terapêuticos.
· Sensação de aquecimento agradável: Elevação importante da temperatura tecidualem torno de 40ºC.
· Sensação de calor exagerado: Efeitos de delíriosmais que 45ºC acontece a desnaturação de proteica.
Quais os meios de emissão de campo eletromagnético: Placas metálicas cobertas com borracha e filtro e discos metálicos rígidos arredondados envolvidos por uma coberta plástica.
Maneiras que podemos posicionar as placas:
*Técnica coplanar: Eletrodos posicionados no mesmo lado área a ser tratada, que deve estar abaixo ou entre os eletrodos, mas não devem estar próximas.
*Técnica contraplanar: Um eletrodooposto ao outro de cada lado da área a ser tratada, (Ex: joelho, coloca-se um eletrodo sobre a porção distal do quadríceps e outro sobre a porção proximal do tríceps sural, isto evita de ponta sobre a patela).
*Técnica longitudinal: Eletrodos colocados nas extremidades do segmento a ser tratado. No tornozelo, por exemplo podemos utilizar um eletrodo na porção distal do quadríceps e outro sob a solo do pé.
Quais cuidados que devemos ter ao posicionar as placas: Nunca cruzar os fios, as placas devem permanecer distantes da pele em torno de 4cm, devem estar dispostas paralelas entre si.
Existe algum parâmetro que garanta que o aquecimento tecidual seja homogêneo: Sempre devemos buscar o maior nível possível de sintonia do campo eletromagnético gerado entre as placas de ondas curtas.
Em inflamação aguda: Devemos utilizar as ondas curtas pulsados. A colocação das placas, os cuidados e contraindicações devem ser o mesmo da OC continuo, porém, deveremos a tentar para a frequência dos envelopes de OC que serão emitidos.
Relação da frequência: Geralmente, os equipamentos de ondas curtas oferecem frequência que variam de 1-400 Hz. Qual deve-se utilizar:
· Lesão até 24 horas: Frequência até 100 Hz.
· Lesão no final da fase inflamatória aguda: Frequência entre 100-200 Hz.
· Lesão em fase inflamatória subagudas: Frequência entre 200-400 Hz.
Cuidados e contraindicações: 
Principais cuidados que devemos ter ao utilizarmos as ondas curtas: Todas as peças metálicas que o paciente esteja utilizando devem ser retiradas, o paciente não deve possuir um equipamento de OC deve apresentar a gaiola de faraday. Nenhum outro equipamento de eletroterapia deve ser utilizado no mesmo recinto e no mesmo momento que o OC, cuidados com relógios, celulares e o fisio deve permanecer a 1 metro de distância.
Contraindicações: Paciente que apresentam disfunções de sensibilidade, em áreas hemorrágicas, gravidez, áreas com disfunções vasculares, tecidos neoplásticos, marca-passo, paciente portadores de implantes metálicos, paciente que não cooperam, paciente que não tenham condições de oferecer informações seguras quanto ao aquecimento tecidual, tuberculose ativa e epífise de crescimento.
Diatermia por micro-ondas: Equipamento de aquecimento tecidual profundo, tem como meio elevar a temperatura a emissão de um campo eletromagnético. E apresentar os mesmos efeitos, indicações, contraindicações que o OC, produzem efeitos não térmicos, aquecimento mais profundo que o calor superficial, não é tão profundo quanto as ondas curtas ou aquecimento por US e partes das micro-ondas podem ser absorvidas, sofrer refração e reflexão. Penetram nos tecidos com baixa condutividade e são absorvidas em tecidos com alta condutividade (Vaso sanguíneos, músculos, pele úmida, órgãos internos e olhos), aquecimento ocorre por meio da rotação de dipolos e distorção molecular.
Qual o posicionamento adequado do reflexo: Ângulo de incidência do feixe de ondas eletromagnéticas a 90º com superfície da pele. Em relação à distância:
· Áreas menores: 5cm da pele.
· Áreas maiores: 10cm da pele.
Principais cuidados que devemos ter ao utilizar o micro-ondas: Todas as peças metálicas que o paciente esteja utilizando devem ser retirados, o paciente não deve estar suado (Risco de queimaduras), nenhum outro equipamento de eletroterapia deve ser utilizado no mesmo recinto e no mesmo momento que OC, cuidados com relógios, celulares e o fisio deve se manter a pelo menos 1m de distância.
Contraindicações: Paciente que apresentam disfunções de sensibilidade, áreas hemorrágicas, gravidez, áreas com disfunções vasculares, tecidos neoplásticos, marca-passo, pacientes portadores de implantes metálicos, paciente que não cooperam, paciente que não tenham condições de oferecer informações seguras quanto ao aquecimento tecidual, tuberculose ativa e epífise de crescimento.
	
	Ondas Curtas:
	Microondas:
	Comprimento da onda:
	11,06 m 12,25 cm
	12,25 cm
	Frequência:
	27,12 MHz 2.450 Hz
	2.450 Hz
	Profundidade:
	3 a 5 cm 1,5 a 3 cm
	1,5 a 3 cm
	Aplicador:
	2 eletrodos 1 refletor
	1 refletor
	Área de efeito:
	Difuso
	Focalizado
	Tecido adiposo:
	Mais aquecimento
	Menos aquecimento
	Contato:
	Direto
	5 a 15 cm da pele
Crioterápia: Quando, por quê e como??
	Problema clínico:
	Sinais e sintomas: 
	Fase:
	Objetivo clínico:
	Intervenção e Mecanismo de ação:
	Dor:
	Dor.
	Fase aguda (72 horas iniciais após lesão).
	Reduzir a dor.
	• Retarda a condução nervosa da mensagem de dor.
• Mais eficaz e apropriado para dor aguda do que crônica.
• Não deve ser usado se houver suspeita de Síndrome da Dor Complexa Regional.
	Problema clínico:
	Sinais e sintomas:
	Fase:
	Objetivo clínico:
	Intervenção e Mecanismo de ação:
	Inflamação.
	• Calor.
• Rubor.
• Edema.
• Dor.
• Função.
	Reduzida.
	Fase aguda
(72 horas iniciais após lesão).
Limitar a extensão da reação inflamatória.
	GELO:
• Diminuir a taxa metabólica e, portanto, requer o fluxo sanguíneo das células que não estavam originalmente envolvidos na lesão; controla assim a extensão da reação inflamatória. 
• Vasoconstrição temporária apenas de vasos sanguíneos superficiais.
• O uso de banhos de contraste para estimular vasoconstrição e vasodilatação é eficaz principalmente em áreas de anastomoses arteriovenosas (orelhas, dedos, dedos dos pés).
RICE:
• Mais eficaz no controle da inflamação quando plicada imediatamente após lesão (<48-72h).
	Problema clínico:
	Sinais e sintomas:
	Fase:
	Objetivo clínico:
	Intervenção e Mecanismo de ação:
	Edema.
	• Sem calor.
• Sem rubor.
• Edema de picada (indica presença de células mortas.
• Edema.
	
72 horas – 7 dias.
	• Auxiliar na fagocitose de material celular morto.
• Controlar edema extra articular.
• Resolver edema intra-articular.
	COMBINAÇÃO: Contração ativa + massagem, elevação e compressão. 
• Promove movimento do fluido extracelular na drenagem linfática.
• Promove circulação, que por sua vez promove a fagocitose de células mortas.
	Problema clínico:
	Sinais e sintomas:
	Fase:
	Objetivo clínico:
	Intervenção e Mecanismo de ação:
	Inchaço: intraarticular.
	• Sem calor.
• Sem rubor.
• Possível dor e redução da função muscular/inibição muscular.
	Após 7- 10 dias.
	Aumentar a troca de fluído de intra para extra-articular.
	ADM/MOBILIZAÇÃO ARTICULAR:
• O movimento de fluído para dentro e para fora de uma articulação não ocorre primariamente vasos sanguíneos, mas sim através da interface osso-cartilagem e através da membrana sinovial, isso ocorre durante o movimento da articulação.
• Movimento da articulação aumenta a nutrição para a cartilagem.
• Inchaço intraarticular.
• ADM suave.
• Compressão/tração manual suave.
• Mobilização grau 1-2 para criar um diferencial de pressão para auxiliar a troca de fluido intra e extra-articular.
	Problema clínico:
	Sinais e sintomas:
	Fase:
	Objetivo clínico:
	Intervenção e Mecanismo de ação:
	Inchaço: extraarticular.
	• Sem calor.
• Sem rubor.
• Aumento perímetro tecidual, mas sem edema.
	Após 7-
10 dias.
	Ajudar na diminuição do inchaço, normalização do movimento e retorno da função (incluindo fortalecimento).
	COMBINAÇÃO: Contração ativa + massagem, elevação e compressão.
Resumo Crioterapia.
Tanto o calor como o frio podem ser formas efetivas no tratamento de lesões e dores, porém a escolha se baseia em vários fatores que podem definir a escolha correta, são elas: estágio da inflamação, dor, área a ser tratada.
· Estágio da inflamação: na fase aguda o gelo é o mais indicado, devido aliviar a dor, reduzir o sangramento e possível edema, visto que nessa fase ocorrem calor e rubor decorrente da vasodilatação que leva ao local afetado uma maior quantidade de sangue (hiperemia) e tumor que se dá pelo aumento da permeabilidade vascular que permite o extravasamento de líquidos, formando assim o edema. O calor nessa fase pode exacerbar o processo inflamatório e os sintomas, não sendo o mais indicado.
· Dor: ambos ajudam a aliviar os sintomas, o frio pode ter o efeito mais prolongado, porém em alguns pacientes pode causar aumento da dor devidoà intolerância ao frio.
· Áreas a ser tratada: algumas áreas são mais sensíveis, tais como mãos e pés, assim o frio pode causar desconforto.
A crioterapia será a primeira opção quando a lesão ou dor for aguda, devido à capacidade de diminuir o metabolismo, reduzindo o risco de danos a musculatura e articulação, ajudando no controle da formação de edema.
   Existem várias formas de aplicação para a crioterapia, são elas: compressas geladas (gelo picado), compressas de gel, imersão em água e gelo e spray químico. Sendo a aplicação por compressa gelada a forma mais eficaz, devido sua penetração ser mais profunda e efeito mais duradouro.   A sensação inicial não é confortável, você vai sentir sensação de frio entre 1 a 3 minutos, queimação entre 2 a 7 minutos e a analgesia (alivio da dor) entre 5 a 12 minutos. Muitos pacientes não aguentam e acabam abandonando a utilização do gelo, mas após várias repetições o desconforto tende a diminuir, tornando sua aplicação mais aceitável. Seu tempo de uso não deve exceder de 20 a 30 minutos, sendo o mais recomendado 20 minutos, visto que reduz em até 29,4% a velocidade dos transmissores dos impulsos dolorosos, perdurando o alívio por cerca de 30 minutos após sua retirada, sua aplicação deve ter intervalo de repouso que pode chegar até 90 minutos (uma hora e meia), sendo repetido de 2 a 4 vezes ao dia ou conforme a necessidade de cada paciente, em Pós Operatório imediato, este intervalo pode ser reduzido conforme prescrito pelo profissional.
A crioterapia é muito utilizada associada ao Conceito Price (proteção, repouso, gelo, compressão, elevação).
Indicações: lesões musculares e ligamentares, entorses, traumas agudos, luxações, estiramentos, edemas e hematomas.
Contraindicações: doença de Raynaud, doença reumatoide, diabetes, regiões com falta de sensibilidade, circulação comprometida, tecidos lesados e infectados e feridas abertas.
Cuidados: sempre proteger a pele e não exceder o tempo de aplicação evitando o risco de lesão na pele e outras estruturas, podendo causar uma necrose (morte do tecido).
Escolha certa entre terapia a frio e terapia a quente:
O jeito mais eficaz de saber que tipo de termoterapia usar em casa é conhecendo a fase da sua dor. As cicatrizações em geral apresentam 3 fases: a fase inflamatória, a fase de proliferação e a fase de remodelação.
1. Na fase inflamatória, que dura cerca de 2 a 3 dias após a lesão, o intuito é proteger a área lesionada e evitar que a inflamação se espalhe. Nessa fase, o melhor é usar a crioterapia para reduzir o inchaço e evitar mais danos.
2. A fase de proliferação é aquela em que um novo tecido começa a ser formado para cicatrizar a lesão. Nessa etapa, já é possível aplicar terapia a quente para melhorar o fluxo sanguíneo e facilitar a cicatrização.
3. Na fase de remodelação, a lesão já está praticamente curada e é possível continuar aplicando a terapia a quente até que não exista mais dor.
Calor: O aumento da temperatura dos tecidos moles antes do exercício é uma prática aceita. Isso pode envolver aquecimento ativo ou aplicação de calor local usando imersão em água quente ou compressas quentes. Pensa-se que o calor altera as propriedades viscoelásticas dos músculos e outros tecidos colágenos, em preparação para a atividade física ou a reabilitação. Calor também é usado como um complemento do alongamento terapêutico ou de desenvolvimento e é frequentemente empregado para tratar restrições na amplitude de movimento (ADM) devido a lesões ou imobilização prolongada.
Infravermelho: A terapia com luz infravermelha é usada na fisioterapia para promover o aumento da temperatura de forma superficial e seca no local a ser tratado, o que promove a vasodilatação e aumenta a circulação sanguínea, favorecendo a reparação dos tecidos porque penetra no corpo atuando sobre os pequenos vasos sanguíneo, capilares e as terminações nervosas. 
Como usar a luz infravermelha: O tempo de tratamento com a luz infravermelha varia entre 10-20 minutos, sendo que para alcançar os benefícios terapêuticos deve-se manter uma temperatura no local de tratamento entre 40 e 45 °C por pelo menos 5 minutos. A verificação da temperatura pode ser verificada com um termômetro de infravermelho diretamente sobre a área exposta à luz. A temperatura na região tratada deve voltar ao normal após cerca de 30-35 minutos. Para iniciar o tratamento a pessoa deve manter-se numa posição confortável, mantendo o membro a ser tratado em repouso, podendo estar sentado ou deitado. A pele deve estar exposta, limpa e seca, e deve-se manter de olhos fechados durante o tratamento. A luz deve incidir sobre a área tratada diretamente, em um ângulo de 90º o que permite uma maior absorção da energia. A distância entre a lâmpada e o corpo varia entre 50-75 cm. Podendo afastar a lâmpada para evitar queimaduras ou ardência. 
* O que são as ondas curtas? As ondas curtas referem-se à radiação eletromagnética na faixa de frequência de 2 a 100 MHz. Portanto, a terapia de ondas curtas é a aplicação de energia eletromagnética ao corpo em frequências de ondas curtas. Nessas frequências, a energia eletromagnética é convertida em energia térmica (calor) pela indução de correntes que se formam e circulam pelos tecidos do organismo. As unidades de terapia de ondas curtas podem produzir níveis de potência de saída de até 500 W, proporcionando um aquecimento significativo na área do corpo a ser tratada. 
Quais são os efeitos das ondas curtas sobre os tecidos? O principal efeito é a dilatação dos vasos sanguíneos, conhecido como vasodilatação. Quando um corpo está sob ação do calor, as moléculas que o compõe começam a vibrar, de uma forma que surge um afastamento entre elas, levando o corpo a se expandir. A vasodilatação a princípio ocorre nas arteríolas, que são artérias menores e capilares, mas em caso de duração prolongada das ondas curtas, o calor também chega a atingir os vasos linfáticos e as veias. A terapia por ondas curtas eleva a circulação do sangue da área em que está sendo aplicada e ajuda a eliminar a linfa, o que diminui o edema local (inchaço).
Efeitos fisiológicos no metabolismo: As ondas curtas provocam um aumento do metabolismo, pois o gasto energético é acelerado, principalmente o consumo de glicose, de alguns nutrientes e de oxigênio. Com isso, a eliminação de produtos metabólicos do organismo é maior.
Efeitos fisiológicos sobre o sistema nervoso: A terapia age no sistema nervoso central por meio do aumento do fluxo sanguíneo, especialmente na glândula hipófise e no hipotálamo, parte do cérebro que controla a temperatura corporal. Atua também sobre o sistema nervoso periférico, no qual as fibras nervosas aumentam a velocidade e a condução do impulso nervoso em consequência do calor. Esse processo é uma das formas de alívio da dor por meio do aumento da circulação nas fibras nervosas.
Efeitos fisiológicos no tecido muscular: As ondas curtas têm um efeito bastante positivo sobre o tecido muscular, provocando um relaxamento da musculatura, facilitando a transmissão nervosa e por meio da vasodilatação, que promove a captação das toxinas produzidas durante o esforço muscular.
Diminuição da Dor: A utilização de ondas curtas para a inibição da dor tem bons resultados, agindo diretamente nas terminações nervosas sensitivas e nos tecidos lesionados, estimulando a reparação celular.
Cicatrização e reparo tecidual: A cicatriz é o tecido novo que se forma durante o processo de cura de uma ferida. A natureza a utiliza como um meio para fechar as lesões do organismo quando não é possível a regeneração perfeita dos tecidos. Cicatrização é o nome dado ao processo de reparação tecidual que substitui o tecido lesado por um tecido novo. A reparação envolve a regeneração de células especializadas, a formação de tecido de granulação e a reconstrução do tecido. Esses eventos não acontecem isoladamente, e sim, sobrepondo e se completando.
Etapas da cicatrização: A cicatrização normal é um processo dirigido a um objetivo, que ocorre segundo leis próprias e leva ao fechamento da ferida por meiode sequências bioquímicas e histológicas, no menor prazo possível. Dependendo dos processos predominantes em cada caso, distinguem-se três etapas na cicatrização que ocorrem de forma sobreposta:
*Etapa inflamatória: Dura entre 48 e 72 horas e é caracterizada pela presença dos sinais da inflamação: dor, calor, rubor e edema. O processo inflamatório combate os agentes agressores e deflagra uma série de acontecimentos que reconstituem o tecido lesado e possibilitam o retorno da função fisiológica ou a formação de tecido cicatricial para restituir o que não pôde ser reparado. A inflamação começa no exato momento da lesão.
*Etapa proliferativa: Dura entre 12 e 14 dias e é caracterizada pela reconstituição de vasos sanguíneos e linfáticos, pela produção de colágeno e pela intensa migração celular, principalmente de queratinócitos, promovendo a reepitelização. A cicatriz possui aspecto avermelhado.
*Etapa de maturação (remodelação): Tem duração indeterminada e é caracterizada pela reorganização do colágeno, que adquire maior força tênsil. A cicatriz assume a coloração semelhante à da pele adjacente. O resultado final do tecido de granulação é uma cicatriz composta de fibroblastos de aspecto inativo e fusiforme, colágeno denso, fragmentos de tecido elástico, matriz extracelular e relativamente poucos vasos. A fase final da etapa de maturação representa a evolução da cicatriz constituída, podendo durar anos. Há diminuição do número de fibroblastos e de macrófagos e aumento do conteúdo de colágeno, cujas fibras progressivamente se alinham na direção de maior tensão da ferida. O conteúdo fibroso da cicatriz está relacionado à tensão que incide sobre as suas bordas
O queloide é uma manifestação exagerada na cicatrização de lesões na pele. Esse fenômeno inicia como placas rosadas bem definidas, de consistência firme e elástica. Um crescimento excessivo e descontrolado faz com que a cicatriz cresça além dos limites da lesão original, se torne lisa, irregular, hiperpigmentada e de consistência rígida. Os queloides são mais elevados que as cicatrizes hipertróficas. Invadindo tecidos vizinhos, pode ou não conter coceirar, dor e ardor, não regredindo espontaneamente. As cicatrizes hipertróficas são ligeiramente elevadas com coloração rósea, limitadas às bordas da ferida. Geralmente são dolorosas e provocam prurido, podendo regredir com o tempo. Respondem bem ao tratamento com compressão e massagens.
Aula 5. Ultrassom terapêutico. 
Definição: Ultrassom: Ondas sonoras (mecânicas) com frequência acima de 20.000 Hz.
· Som audível: 16 a 20.000 Hz.
· Infrassom: frequências inferiores a 16 Hz.
Produção do Ultrassom: Uma corrente alternada passa através do cristal. A corrente causa a vibração do cristal (Efeito piezoelétrico). Vibração do cristal produz ondas sonoras de alta frequência.
Áreas de radiação efetiva: Valores de ERA mais: comuns: · 3,5 cm2.
· 3 cm2.
· 1 cm2.
· 5 cm2.
· 4,5 cm2.
· 4 cm2.
Regime de pulsos (Clico de trabalho): Frequências de Repetição dos Pulsos: 16 Hz, 48 Hz e 100 Hz.Porcentagem
· 50% (1/2).
· 20% (1/5).
· 10% (1/10).
· 5% (1/20).
 Relação (pulse ratio)
· 1:1.
· 1:4.
· 1:9.
· 1:19.
Efeitos biofísico do ultrassom:Não-térmicos: 
· Cavitação.
· Correntes acústicas.
· Ondas estacionárias.
· Micromassagem.
Térmicos: 
· Elevação da Temperatura.
· 40 - 450 C.
· 1,0 a 2,0 W/cm2 5-10 min.
· Modo contínuo.
Efeitos biológicos: Aumento do fluxo sanguíneo. Aumento da permeabilidade de membrana (fluxo iônico). Aumento da velocidade de condução de partículas. Normalização do pH tecidual.
Efeitos terapêuticos: Acelera processos inflamatórios. Melhora a qualidade do tecido cicatricial formado. Acelera fechamento de úlceras. Reparação Óssea (USBI). Facilita o alongamento de tecidos moles. Redução de dor e espasmo.
Redução do grau de Fibro Edema Gelóide.
Aplicação: Utilizar meio de contato SEMPRE. Não encostar o cabeçote na pele nas aplicações subaquáticas. Evitar aquecimento em lesões agudas. Mover o cabeçote (BNR). Utilizar dosimetria adequada.
Dosimetria: As doses não podem ser estabelecidas com precisão, mas existem valores clinicamente seguros e eficientes. Não há padrões. Relacionar tempo com área a ser tratada. Intensidade com profundidade. Observar as respostas dos pacientes.
Tempo de aplicação: Depende da área de aplicação e da ERA do cabeçote. Tempo máximo 15 minutos e pelo menos
1 minuto por cm2. T = Área/ERA.
Aula 6. Laserterapia de baixa intensidadeLed:
· Vários comprimentos de onda de uma cor.
· Mais superficial.
· Maior dispersão de energia.
· Pode aquecer.
· Tempos maiores de tratamento.
Laser:
· Comprimento de onda único.
· Maior penetração.
· Maior concentração de energia.
· Não aquece.
· Tempos menores de tratamento.
Produção de laser: Estimulação elétrica de materiais ativos, tais como gases e metais, levando à liberação de energia sob a forma de luz.
Exemplos de materiais:
· Hélio e Neônio (HeNe) - Gás;
· Arseneto de Gálio (AsGa) - Diodos.
Diferentes aplicações da radiação:
· Industriais: Corte e soldagem de peças.
· Comerciais: Telecomunicações, informática, leitores de códigos de barras, leitura e gravação de CDs, impressoras, etc.
· Área da Saúde: Aplicações cirúrgicas e terapêuticas.
Classificação do laser segundo a potência de emissão: 
· Alta potência: Biodestrutivo.
· Baixa potência: Sem potencial destrutivo (Laser de baixa intensidade Fotobiomodulador).
Diferenças do laser para a luz comum: Monocromaticidade. Alto Brilho. Coerência. Polarização.
Interação do Laser com os Tecidos:
Laser vermelho: Citocromos mitocondriais excitações das cadeias de elétrons. Melanina e hemoglobina.
Laser infravermelho: Membrana celular e água.
Efeitos terapêuticos: Efeito Analgésico. Efeito Anti-inflamatório. Efeito Antiedematoso. Efeito Cicatrizante.
Principais indicações terapêuticas da Laserterapia de baixa Intensidade:
· Produzir analgesia.
· Acelerar cicatrização de tecidos moles, nervos e ossos.
· Evitar fadiga e otimizar treinamento muscular.
· Evitar e tratar mucosite oral.
· Modular a inflamação.
· Imitar as agulhas nos pontos de acupuntura.
Mas, a eficácia da LLLT é afetada por fatores importantes: (LLLT= Low-level laser therapy).V. Número de sessões de tratamento.
VI. Gravidade da lesão.
VII. Local de aplicação.
I. Comprimento de onda
II. Densidade de energia.
III. Saída contínua do laser.
IV. Duração do tratamento.
LLLT > viável para o tratamento LNP.
Efeitos positivos sobre: Reparo neuromuscular usando vermelho ou infravermelho.
Melhorias dos índices:
· Funcionais.
· Morfológicos.
· Aspectos e expressão de citocinas.
· Expressão de fatores de crescimento.
Potência de até 50 mW: Energia total de até 15 J administrada a múltiplos pontos. Determinação de parâmetros é importante para a padronização de um protocolo.
LLLT tem efeitos benéficos sobre a capacidade de exercício:
· Diminui a concentração de lactato no sangue após o exercício.
· Diminui a atividade de lactato desidrogenase (LDH).
· Aumenta o número de repetições do exercício numa série.
· Aumento o tempo necessário do exercício para se chegar à exaustão.
· Aumenta o pico de torque.
· Aumenta a força muscular.
Eficaz:
· Pacientes diabéticos >> uso isolado ou associado a medicamentos.
· Neuropatia diabética.
· Melhora o sistema imunológico.
Afeta: Sem nenhum efeito colateral como os promovidos pelos medicamentos.
· Metabolismo.
· Sistema vascular.
· Micro e macrovasodilatação.
Quais são os lasers utilizados na Saúde:
He-Ne: 632,8 nm.
Lasers de diodo:· 660nm (VERMELHO).
· 670nm (VERMELHO).
· 430nm (VIOLETA).
· 480nm (AZUL).
· 658nm (VERMELHO).
Técnica de aplicação:
· Pontual: Com contato ou não.
· Varredura (Sem contato): Estimulação em uma área.
Dosimetria laser: 
Conceitos fundamentais: 
Efeito: A ENERGIA é o que produz os efeitos do laser no corpo humano. Transformamos energia luminosa (eletromagnética) em energia química (ATP)!Onde:
E = Energia (J)
P = Potência (W)
T = Tempo de aplicação (seg.)
Formula: 
E = P.T
Exemplos
I. Laser com Pot de 40 mW, 5 segundos, área 1 cm2..
· E=Pot x t= 0,04x 5= 0,2 Joules/cm2.
II.Laser com Pot de 40 mW, 5 segundos, área 0,01 cm2.
· DE=Pot x t= 0,04x 5= 20 Joules/cm2.
Sugestão de doses (WALT):· Inflamação: 0,5 – 4 J/ponto.
· Regeneração n. periférico: 3 a 6 J/ponto.
· Consolidação óssea: 2 a 4 J/ponto.
· Tendões: 1 a 2 J/ponto.
· Cicatrização: 1 – 3 J/ponto.
· Cicatrização de úlceras: 0,5 a 3 J/ponto.
· Músculos: 0,6 a 6 J/ponto.
· Analgesia: 1,5 – 6 J/ponto.
Aula 7. Inovações na terapia de ondas de choque. 
Conceito: Técnica não-invasiva que promove estimulação mecânica por ondas/impulsos acústicas/alta intensidade de energia.
Inovação: Até o momento não temos equipamento nacional com ANVISA! Alta energia e performance, ampla aplicabilidade (números de ponteiras) e melhor conforto na aplicação!
Histórico:
1950: Nos EUA a primeira patente de um gerador de ondas de choque eletrohidráulico para medicina.
1968-1971: Efeito das ondas de choque no tecido biológico de animais foi investigado pelo Departamento de Defesa da Alemanha.
1974: Departamento de Pesquisa e Ciência da Alemanha financiou o programa de pesquisa “Aplicação de Ondas de Choque Extracorpórea”.
1980: O primeiro paciente com cálculo renal foi tratado com sucesso através da terapia por ondas de choque extracorpórea (Litotripsia).
1986: 1a aplicação em estruturas ósseas de cobaias (Haupt).
1988: 1o tratamento de pseudoartrose em humano (Valchanov).
1992: 1o tratamento em tendinose calcárea do ombro (Dahmen / Loew).
2001-2003: Ação das ondas de choque não era somente mecânica. O tecido com processo inflamatório sofria reações fisiológicas como liberação de óxido nítrico, alteração da permeabilidade das membranas celulares, aumento local de prostaglandinas (fator de regeneração) e analgesia por hiperestimulação local.
Reabilitação:Estética:
· Redução da celulite.
· Melhora da qualidade da pele.
· Melhora da circulação sanguínea local.
· Eliminação de toxinas.
· Aumento do metabolismo dos adipócitos (lipólise).
· Terapias biomecânicas.
· Pontos gatilhos miofasciais.
· Desordens das inserções tendíneas.
· Ativação dos músculos e do tecido conjuntivo.
· Acupuntura.
· Modelagem não invasiva do contorno corporal.
Indicações: Tendinite Calcificante; dores no ombro com ou sem calcificação; Tendinopatias; Tendinite Trocantérica;
Síndrome Patelar (Joelho de Saltador); Síndrome do Tibial Anterior; Aquilodínea; Fasceíte Plantar; Esporão de Calcâneo; Cervicalgia; Dorsalgia e Lombalgia aguda e crônica; alterações musculares, como entorse, distensão, espasmo e outros; Metatarsalgia; Pseudoartrose (não união óssea ou retardo de consolidação); Trigger Points superficiais e profundos;
Reparo Tecidual (feridas abertas, fibrose e outras); Celulite; tratamento da dor.
Conclusão: O profissional fisioterapeuta é certamente um dos profissionais da saúde que conta em sua estrutura curricular com formação suficiente na área de “Agentes Eletrofísicos”, em que se inclui a Terapia por Ondas de Choque radiais e focais, estuda seu funcionamento, seus efeitos fisiológicos e terapêuticos, podendo aplicar e indicar sua aplicação, desde que respeitadas as contraindicações do método.
Ultrassom: Onda senoidal. Baixa amplitude. Alta frequência.
Ondas de choque: Alto pico de tensão. Curto período de duração do pulso. Elevação rápida de pressão. Queda exponencial de pressão (pressão negativa).
Efeito das ondas de choque: 
Efeito Direto (Primário): Geração da força mecânica: impacto mecânico nos tecidos através de impulsos.
Efeito Indireto (Secundário): Cavitação: formação de microbolhas gasosas nos líquidos biológicos. As microbolhas aumentam e diminuem de volume e entram em colapso liberando grande quantidade de energia armazenada na forma de jatos de água.
Terapia por onda de choques extracorpórea: 
· Baixa energia: flacidez de pele e celulite, tendinopatias, e trigger points.
· Média energia: tendinopatias e calcificações.
· Alta energia: partes ósseas (efeito osteogênico em fraturas de difícil consolidação).
· Alta energia: litotripsia.
Efeitos fisiológicos: 
· Aumento da permeabilidade da parede celular.
· Estimulação da microcirculação (sangue, linfa).
· Melhora da mielinização dos nervos.
· Liberação de óxido nítrico (vasodilatação, aumento do metabolismo celular, neoangiogênese).
· Efeito anti-inflamatório.
· Liberação de fatores de crescimento (neoformação de vasos sanguíneos, osteogênese e neocolágeno).
· Estimulação de células tronco.
Técnica de aplicação: Passo a passo de aplicação:
I. Limpeza do local de tratamento.
II. Aplicação do gel condutor com ou sem ativos.
III. Posicionamento do aplicador.
IV. Aplicação estática ou dinâmica (depende da área e do objetivo terapêutico).
Possíveis reações adversas e transitórias: Inflamação local. Eritema. Petéquias. Hematomas. Desconforto e dor local. Lesões na pele em caso de terapia prévia com cortisona (devido a fragilidade capilar).
Contraindicações: Gestantes. Hemofilia ou outros Distúrbios hemorrágicos. Ingestão de anticoagulantes. Sobre tecidos com inflamação aguda. Sobre erupções cutâneas. Sobre áreas de polineuropatia em pacientes com Diabetes Mellitus. Pacientes submetidos a tratamento com cortisona até 6 semanas antes da primeira sessão. Sobre áreas neoplásicas. Diretamente sobre implantes metálicos. Doenças vasculares e insuficiência circulatória. Sobre órgãos reprodutores. Na presença de infecções sistêmicas. Presença de dispositivo eletrônico implantado. Sobre os seios carotídeos, gânglio estrelado ou nervo vago. Sobre a região de pulmões, área cardíaca, grandes nervos e vasos, coluna e cabeça.
Aula 8. Magnetoterapia.
Introdução: Os campos magnéticos podem ser estáticos ou pulsados e, sua intensidade é dada em Hz e seu comprimento de onda em T (1ms=0,2 mT). Estudo dos campos eletromagnéticos. Campo magnético da terra: aprox. 50 mT. O uso do campo eletromagnético pulsado de baixa frequência é um método de fácil utilização e aplicação ao local acometido.
Efeitos fisiológicos:
· Proliferação de condrócitos e proteoglicanos (Varani, et al;2008).
· Efeito piezelétrico e produção de colágeno (Sutbeyaz, et al; 2006).
· Neoangiogênese (Tepper, et al; 2004).
· Fluxo de Ânions e Cátions (Laycock).
Teoria do Octeto: Injeção de Cátions para dentro das células. Efeitos não-térmicos: Captação de cálcio intracelular.
Patologias: Existe uma divergência muito grande na literatura sobre os parâmetros usados na terapia eletromagnética.
Consolidação óssea: 3 principais fatores: Cerca de 80% de consolidação em casos de pseudoartrose.
1) Estimulo da calcificação da fibrocartilagem no espaço entre os segmentos ósseos.
2) Estimulo dos canais de cálcio.
3) Estimulo de osteoblastos.
Osteoporose: Tratamento com 20 mulheres. Após 12 semanas de tratamento diário foi avaliada uma melhora na densidade óssea; porém regredindo após 36 semanas.
Osteoartrose: Ondas eletromagnéticas podem acelerar o reparo da cartilagem em pacientes com OA. Aumento do número de proteoglicanos do grupo tratado quando comparado ao placebo (estudo em porcos). Aumento do colágeno do tipo II.
Cervicalgia: 34 pacientes. Grupo tratado melhorou significantemente a dor, a ADM e os espasmos musculares. Grupo placebo manteve o mesmo quadro pré-tratamento.
Epicondilite lateral: A terapia magnética não apresenta resultados satisfatórios.
Dor: Liberação de opióides endógenos. Divergência na literatura.
Efeito anti-inflamatório: Inibição da síntese de prostaglandinas. Aumento dos receptores IL-2. Exposição de aprox. 6 h.
Neoangiogênese: Aumento da produção e tubulização das células endoteliais.
Formas de aplicação: Contra-planar. Coplanar.
Contraindicações: Marca-passo. TU (Relativo). Gestantes (Inconclusivo).

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