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Projeto de pesquisa experimental

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Universidade Católica De Pernambuco –UNICAP
CCBS-Centro de Ciências Biológicas e Saúde 
Curso de Psicologia
FORMULÁRIO DE ANALISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO:
A relação entre ansiedade e o consumo de substâncias psicoativas (álcool, cigarro e cannabis) nos adolescentes.
Recife, 18 de Setembro de 2013
Universidade Católica De Pernambuco –UNICAP
CCBS-Curso de Psicologia
Trabalho a ser apresentado à Professora 
Edwirges, como pré-requisito para cumprimento
 dos créditos da disciplina Analise Experimental 
do Comportamento.
Aluna: Nicole de Amorim Braga
Recife, 18 de Setembro de 2013
1. TEMA: A relação entre ansiedade e o consumo de substâncias psicoativas (álcool, cigarro e cannabis) nos adolescentes. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA: 
Atualmente, vários pesquisadores têm focado suas atenções para a relação existente entre a ansiedade na adolescência e o consumo de substâncias psicoativas, entre eles:
 SOLDERA, Meire; DALGALARRONDO, Paulo ; RODRIGUES, Heleno; SILVA, Cleide A M. Uso de drogas psicotrópicas por estudantes: prevalência e fatores sociais associados in Revista Saúde Publica 2004/V.38, n.2. 
Tema: Uso de drogas psicotrópicas por estudantes: prevalência e fatores sociais associados. 
Amostra: A amostra foi constituída por 2.287 estudantes de primeiro e segundo graus de escolas públicas centrais e periféricas e escolas particulares da cidade de Campinas, SP, no ano de 1998. 
Instrumento: Foi utilizado um questionário anônimo de auto preenchimento, baseado no questionário do CEBRID (Centro brasileiro de informações sobre drogas). A aplicação foi coletiva, em sala de aula, sem a presença do professor.
Resultados: O uso de drogas foi menor nos estudantes das escolas públicas periféricas. São áreas da cidade onde o tráfico seria maior, o que se supõe pela maior mortalidade por causas violentas e por apreensões de drogas realizadas pela polícia. Apesar de haver supostamente um tráfico significativamente maior nestes bairros, o consumo de drogas pelos estudantes que frequentam as escolas da periferia é significativamente baixo em relação ao dos bairros centrais. 
Explicação dos resultados: Os autores apontam algumas explicações para os resultados obtidos neste estudo: 
A disponibilidade financeira pode exercer uma influência significativa sob os resultados deste estudo, pois encontrou-se que o uso pesado de drogas, além de associar-se ao trabalho, esteve associado a pertencer aos níveis socioeconômicos A e B. Assim, os estudantes de escolas públicas periféricas, apesar de viverem em áreas da cidade onde o tráfico é supostamente mais intenso, têm menor poder aquisitivo para a compra dessas drogas. 
Outra possibilidade é que jovens desses bairros envolvidos com o uso pesado de drogas acabem com certa frequência “expelidos” do sistema escolar e talvez se envolvam com o “pequeno” tráfico de drogas (“aviões”), inclusive para viabilizar o consumo próprio. 
Os resultados alcançados e os encontrados na literatura, referentes ao trabalho, promovem a reflexão sobre crenças relativamente bem estabelecidas na sociedade brasileira, como a de que o tempo livre seria um fator propiciador para o uso de drogas. Tal concepção implicaria na identificação de um suposto estudante pobre, que passaria maior parte de seu tempo livre na rua, sendo assim um sujeito vulnerável ao uso de drogas. 
A dimensão religiosa também se revelou, no presente estudo, importante. Estudantes com uma educação religiosa na infância mais intensa tiveram significativamente na análise multivariável menor uso pesado de drogas. 
No presente estudo, foi identificada a importância do ambiente e estrutura familiares como possível fator protetivo para o uso de drogas. Foi encontrado menor uso pesado em estudantes que se sentiam (de certa forma) apoiados e compreendidos pela família.
Sugestões de continuação da pesquisa: Segundo os autores, os achados do presente estudo nos leva a uma melhor compreensão do uso pesado de drogas por jovens no meio sociocultural do País, e devem ser levados em conta em pesquisas e intervenções educativas e preventivas no futuro.
LOPES, Andressa P. Ansiedade e Consumo de substâncias psicoativas em adolescentes / Andressa Pereira Lopes. 2010.
Andressa Pereira Lopes, Psicóloga e Doutoranda, estudou a relação entre ansiedade e consumo de substâncias psicoativas em adolescentes da cidade de Maceió-Alagoas.
Tema da pesquisa: Ansiedade e consumo de substâncias psicoativas em adolescentes.
Amostra: Participaram 407 estudantes do ensino médio da cidade de Maceió (AL), na faixa etária entre 14 e 18 anos. A pesquisa foi realizada em sete escolas, sendo quatro da rede pública estadual e três da rede particular. Os participantes e os locais da pesquisa foram selecionados por meio de uma amostra não probabilística por conveniência.
Instrumento: 
Escala de Ansiedade do Adolescente (EAA), de Batista e Sisto (Batista, 2007); 
Questionário sobre o consumo de substâncias psicoativas, com algumas questões sobre o uso de substâncias psicotrópicas, do "V Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas" entre estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública de ensino nas 27 capitais brasileiras - 2004, traduzido e adaptado por Galduróz et al. (2005), desenvolvido pela WHO Research and Reporting Project on the Epidemiology of Drug Dependence, apresentado no documento "A Metodology for Student Drug-Use Survey" e proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) (Carlini-Cotrim & Barbosa, 1993; Galduróz Noto & Carlini, 1997); 
Questionário sócio-demográfico. 
Resultados: O consumo de substâncias psicoativas encontrou relação com a ansiedade:
No caso de jovens que usaram solventes e energéticos pelo menos uma vez na vida; 
Jovens que fizeram uso de cigarro e álcool pelo menos uma vez ao ano; 
E jovens que fazem uso frequente de álcool.
Explicações dos resultados: Verificou-se relação entre os participantes que consumiram solventes e energéticos na vida, cigarro e bebidas alcoólicas no ano, e entre os que afirmaram fazer uso frequente de bebidas alcoólicas com a ansiedade moderada.
Os participantes que consumiram as substâncias nas modalidades citadas acima apresentaram maior prevalência de ansiedade moderada. 
Sugestões de continuidade da pesquisa: Andressa Lopes afirma em seu estudo que apesar do nível de ansiedade apresentado nos dados da pesquisa ter sido moderado, é necessário compreender a ansiedade nessa faixa da população e investigar os sintomas mais frequentes, para se realizar projetos mais direcionados.
2.3 LAURE, Patrick; BINSINGER, Caroline; FRISER, Audrey. L’estime de soi et l’anxiété sont-elles prédictives de la consommation de substances psychoatives par les pré-adolescents? In Revista Psychotropes: 2005;Vol. 11 N°1 (p.73-90). 
Tema: A autoestima e a ansiedade são fatores através dos quais podemos prever o consumo de substâncias psicoativas pelos pré-adolescentes? 
Amostra: Fizeram parte deste estudo 2.038 estudantes recém chegados (novatos) no 6° ano do ensino fundamental de 54 escolas publicas e privadas do departamento de Vosges (França), durante o ano escolar de 2001. 
Instrumento: 
Questionários anônimos distribuídos a cada seis meses, de novembro de 2001 à novembro de 2003.
Em fase preparatória foi realizado um pré-teste, com 120 estudantes, do questionário um ano antes (2000), para adaptação das diferentes questões. 
O questionário avalia: 
A qualidade de vida e auto-avaliação de saúde;
O Consumo de substancias psicoativas (tabaco, álcool e cannabis); Os estudantes possuem 4 opções de resposta: usuário, ex-usuario, experimentou uma vez e não usuário. 
A Autoestima global (ESG) medida através da escala Self-Esteem Scale de Rosenberg (1965)- uma das escalas mais utilizadas internacionalmente- que permite medir a percepção global que a pessoa tem de si própria à partir de dez enunciados simples compreendendo 4 tipos de resposta: de concordo plenamente à discordo plenamente. 
Os traços de ansiedade (AT) medidos através do questionário State-trait AnxietyInventory de Spielberger (1983). Questionário que permite medir os traços de ansiedade, através de 20 itens simples compreendendo 4 tipos de respostas possíveis cotadas de 1 à 4. 
Resultados: Observou-se principalmente que os pré-adolescentes não usuários de álcool, tabaco ou cannabis tem uma maior autoestima e são menos ansiosos que os outros pré-adolescentes que fazem uso de substâncias psicoativas. 
Explicação dos resultados: Segundo os autores a baixa autoestima e a ansiedade são fatores passiveis de prever o consumo (do uso de pelo menos uma vez) do tabaco 18 meses, 12 meses e 6 meses antes, e do consumo (do uso de pelo menos uma vez) de álcool 18 meses antes. 
Sugestões de continuidade da pesquisa: Os autores deste estudo dizem esperar que com seus resultados, seja possível uma intervenção junto ao publico estudado, fundada sobre uma avaliação minuciosa de suas principais características psicológicas e psicossociais. 
PROBLEMA: 
Adolescentes ansiosos consomem mais substâncias psicoativas que os não ansiosos?
HIPOTESE: 
Se os adolescentes são ansiosos, então eles consomem mais substâncias psicoativas (álcool, cigarro e cannabis). 
RESPOSTAS ALTERNATIVAS: 
Adolescentes ansiosos consomem menos substâncias psicoativas que os adolescentes menos ansiosos.
AMOSTRA: 
Participarão desta pesquisa 120 adolescentes, 60 do sexo feminino e 60 do sexo masculino, estudantes de classe média alta cursando o ensino médio (1°, 2° e 3° ano) de uma escola privada da zona sul do Recife. Os participantes e os locais da pesquisa serão selecionados através de uma amostra não probabilística por conveniência.
INSTRUMENTOS: 
Tomando como base a pesquisa de LOPES (2010), utilizaremos três instrumentos: Um questionário sócio-demográfico; A Escala de Ansiedade do Adolescente (EAA), elaborada por Batista e Sisto (Batista, 2007); O questionário sobre o consumo de substâncias psicoativas, com algumas questões sobre o uso de substâncias psicotrópicas, do "V Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas". 
VARIAVEIS: Neste estudo as variáveis utilizadas serão:
Variável dependente: a utilização de substâncias psicoativas (álcool, cigarro e cannabis) 
Variável Independente Manipulada: A ansiedade
Variável Independente Controlada: Sexo, Nível Escolar, Situação Socioeconômica.
CONTROLE:
O controle deste experimento será feito através de um grupo de controle, onde primeiramente os 120 adolescentes responderão à escala de ansiedade do adolescente (EAA) e ao questionário sócio-demográfico, num segundo momento apos o tratamento dos dados, os indivíduos classificados como mais ansiosos responderão ao questionário sobre o consumo de substancias psicoativas, sendo possível assim verificar a nossa hipótese inicial. 
FORMA DE MEDIR A VD: 
A variável dependente será medida através das respostas ao questionário sobre o consumo de substâncias psicoativas. 
RESULTADOS: 
Os resultados serão apresentados em forma de tabelas e recebera o tratamento estatístico que for necessário. 
BIBLIOGRAFIA

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