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TCC YAGO FINAL

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16
5
CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
YAGO SANTOS AMANCIO
AVALIAÇÃO DE SAÚDE MENTAL, QUALIDADE DE VIDA E PADRÃO DE CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO FILANTRÓPICO DE VITÓRIA-ES
VITÓRIA
2020
YAGO SANTOS AMANCIO
AVALIAÇÃO DE SAÚDE MENTAL, QUALIDADE DE VIDA E PADRÃO DE CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO FILANTRÓPICO DE VITÓRIA-ES
Projeto de Pesquisa apresentado à professora Daliana Lopes, da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I, do sétimo período do curso Enfermagem, Centro Universitário Salesiano.
Orientador: MSc. Jeremias Campos Simões
VITÓRIA
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 5
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA.............................................................................5
1.2 PROBLEMA DA PESQUISA................................................................................6
1.3 HIPÓTESE..........................................................................................................7
1.4 OBJETIVOS........................................................................................................7
1.4.1Geral.................................................................................................................7
1.4.2 Específicos.....................................................................................................7
1.5 JUSTIFICATIVA..................................................................................................8
2. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................... 9
2.1 EPIDEMIOLOGIA DO CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS POPULAÇÃO GERAL BRASILEIRA.......................................................................9
2.2 EPIDEMIOLOGIA DO CONSUMO DE SPA’S ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS...................................................................................................15
2.3 CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS EM ESTUDANTES DE ENFERMAGEM .......................................................................................................17
2.4 NEUROANATOMIA, NEUROPATOLOGIA E FARMACODEPENDENCIA DECORRENTE DO USO DE SPA’s..........................................................................19
3. CRONOGRAMA ATIVIDADES..............................................................................23
4 METODOLOGIA	25
4.1 DELINEAMENTO DE ESTUDO	24
4.2 DELIMITAÇÃO DO CAMPO DE ESTUDO	24
4.3 ASPECTOS ÉTICO	24
4.4 TÉCNICA PARA COLETA DE DADOS.......................................................................................................................24
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................29
6. APÊNDICES/ ANEXOS ........................................................................................33
APÊNDICE A-TERMO DE CONSCENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO............33
APÊNDICE B. QUESTIONÁRIO SÓCIO DEMOGRÁFICO.......................................35
ANEXO 1. QUESTIONÁRIO DE CONTATO COM SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS ASSIST 3.0................................................................................................................37
ANEXO 2. QUESTIONÁRIO SOBRE A QUALIDADE DE VIDA - WHOQOL-BREF.38
ANEXO 3. AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO – ESCALA HAD............................................................................................................................39
1. INTRODUÇÃO 
1.1 APRESENTAÇAO DO TEMA
Substâncias psicoativas (SPA’s) são aquelas que exercem, em maior ou em menor grau, algum efeito sobre o sistema nervoso central (SNC). Isto é, são substâncias utilizadas para produzir alterações nas sensações, no grau de consciência ou no estado emocional, de forma intencional ou não.O uso indiscriminado dessas substâncias pode interferir diretamente no processo saúde-doença dos indivíduos, se estendendo além do SNCparaa homeostase de vários outros órgãos (OMS, 2004). Entretanto, a utilização de SPA’snão é algo da modernidade. Segundo Machado; Boarini (2011) tais substâncias eram utilizadas na antiguidade por diversos motivos, tais como: religiosos, culturais, para a própria socialização ou até mesmo para o isolamento social. Ainda,segundoObservatório Brasileiro de Informações sobre Drogas [OBID] (2011), estudos indicam que o uso de álcool entre os homens pode ser datado de 6000 a.C. 
Além dos problemas de cunho fisiológico decorrentes do uso de substâncias psicoativas, existem ainda os de ordem social. Lima(2013) correlaciona o uso de drogas com acidentes de trânsito, absenteísmo, acidentes de trabalho, desagregação familiar, internações em hospitais públicos psiquiátricos ou não, bem como aumento estatístico de IST’s, tais como AIDS e hepatites. Além destes, dois outros problemas passíveis de destaque é a crescente do narcotráfico e aumento da violência social no Brasil.
Apesar dos males elencados nos parágrafos acima em detrimento ao uso de drogas psicoativas, segundo Marques; Cruz (2000), a exposição de indivíduos ao uso destas substâncias, principalmente o álcool, acontece cada vez mais precocemente, de modo que no início dos anos 1980 estudos não apontavam estatísticas alarmantes sobre o uso dos psicoativos na adolescência, porém, 7 anos depois, tempo relativamente pequeno, outros estudos já apontava tendência de crescimento do uso de drogas entre indivíduos em transição da adolescência para a juventude. 
Além da exposição precoce às substâncias psicoativas, estudos apontam o crescimento em geral no uso das tais, e isto fica muito claro ao analisar as pesquisas do Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) que evidencia em 2001 o uso de substâncias psicotrópicas em geral (exceto tabaco e álcool) durante a vida era de 16,9% da população, enquanto outra pesquisa similar realizada em 2005 aponta que 24,5% da população já experimentou drogas durante a vida, expondo, portanto, um aumento de 7,6%, em um período de 4 anos. 
São diversos fatores que levam os indivíduos a experimentarem as drogas, mas, poucos sabem que este pode ser um caminho sem volta. Dentre os principais motivos, destacam-se, segundo Pratta; Santos; (2006): curiosidade, diversão e prazer. 
Entretanto, o maior problema imbuído ao uso de SPA’s é a dependência, e esta, tal qual afirma a Organização Mundial da Saúde - OMS (BVSMS. 2019), é um grave problema de saúde. Sendo assim, o ato de provar estas substâncias por diversão e/ou prazer é muitíssimo arriscado.
1.2 PROBLEMA DA PESQUISA
A população está sendo exposta às substancias psicoativas cada vez mais cedo e segundo relatório datado de 2019 do United Nations Office onDrugsand Crime – UNODC, 35 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de transtornos decorrentes do uso de drogas. Estes dados retumbantes refletem, conseqüentemente, na população universitária. Segundo pesquisa realizada por Araújo; Vieira; Mascarenhas; (2018), 78,1% dos universitários fazem uso de álcool, 9,1% de tabaco e hipnóticos/sedativos, 8,4% da população universitária. A partir desta propositiva, entende-se que a associação de substâncias psicoativas com os estudos em si pode comprometer a aprendizagem e o desempenho do aluno. O curso de enfermagem, alvo principal da presente pesquisa, prepara profissionais que irão atuar diretamente no cuidado com a vida, inclusive, atuarão de diferentes formas na prevenção e combate a dependência de substâncias psicoativas, porém, durante a vida acadêmica, muitos deles são vítimas deste problema.
1.3 HIPÓTESE
A vida adulta traz consigo responsabilidades, dentre elas o ingresso ao ensino superior. A transição entre as etapas da vida resulta, segundo Oliveira (2004), em um processo de transformaçãoe que está relacionado a um conjunto complexo de fatores. Dentre eles, destacam-se: 1) a etapa da vida em que a pessoa se encontra; 2) as circunstâncias culturais, históricas e sociais nas quais sua existência transcorre e 3) experiências particulares privadas de cada um e não generalizáveis a outras pessoas. O segundo fator é correspondente a um plano sociogenético, isto é, que se configura em homogeneidade aos seres que convivem em uma mesma cultura, mesmo momento histórico e dentro de um determinado grupo social. Desta forma, se na população universitária há o uso discriminado de SPA’s, em busca da tal homogeneidade e por estar no mesmo grupo social dos demais acadêmicos, os indivíduos, portanto, estão vulneráveis à introdução ao consumo de SPA’s. 
1.4 OBJETIVOS
1.4.1 Objetivo geral
Avaliar a condição de saúde e qualidade de vida em relação ao uso de substâncias psicoativas em acadêmicos do curso de enfermagem em uma instituição filantrópica de ensino superior, localizada no município de Vitória, Espírito Santo, Brasil.
1.4.2 Objetivos específicos 
· Determinar padrão de consumo de substâncias psicoativas em acadêmicos do curso de enfermagem em uma instituição filantrópica de ensino superior localizada no município de Vitória, Espírito Santo, Brasil.
· Analisar possíveis impactos na qualidade de vida dos acadêmicos de enfermagem oriundos do consumo de substâncias psicoativas.
· Descrever padrão epidemiológico de consumo de substâncias psicoativas entre a populaçãobrasileira,população acadêmica em geral e especificamente da enfermagem.
· Expor as alterações neuropatológicas relacionadas ao uso de substâncias psicoativas. 
1.5JUSTIFICATIVA 
Este estudo se mostra com alto grau de relevância. Afirmativa esta que é reforçada ao avaliar o estudo de Fernandes; Monteiro; Silva; Oliveira; Viana; Gama; Guimarães (2017), realizado nas 27 capitais brasileiras, em que foi evidenciado que 49% dos entrevistados (12.771 universitários) já haviam experimentado em sua vida drogas ilícitas, e o mais preocupante: correlacionando os dados entre consumo de SPA’s entre universitários e população geral de 12 a 65 anos, o estudo revela consumo 26,2% maior entre os universitários, já que apenas 22,8% dos entrevistados de população geral já experimentaram drogas ilícitas pelo menos uma vez na vida. Além dos dados destacados, através da presente pesquisa, será possível traçar o padrão de consumo de SPA’s em população acadêmica, em especial do curso de Enfermagem, de uma instituição de ensino superior filantrópica em Vitória-ES, contribuindo para atualização de dados sociodemográficos, epidemiológicos e descrição dos efeitos neuropatológicos causados pelas SPA’s. 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 EPIDEMIOLOGIA DO CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS POPULAÇÃO GERAL BRASILEIRA.
O consumo de substâncias psicoativas e seus impactos assumem papel de protagonista na discussão em saúde não só no Brasil, mas globalmente, muito em função dos seus impactos nos âmbitos econômicos e sociais (PORTUGAL; SIQUEIRA. 2011).
Dentro dessa perspectiva, alguns levantamentos têm sido feitos ao longo dos anos para a determinação do padrão epidemiológico da população brasileira. Dentre eles, estão os realizados pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).Foram realizados 3 levantamentos por esta instituição, sendo que o último é datado de 2017. Os envolvidos nesta última pesquisa foram entrevistados de 12 a 65 anos e estaapresenta dados de consumo de SPA’s divididas em drogas lícitas e ilícitas durante a vida, nos últimos 12 meses e 30 dias, e no caso do álcool, bingedrinking que é definido como beber esporadicamente pesado (FIOCRUZ, 2017). Sendo assim, revela o presente levantamento que no caso do álcool a estimativa x1000 de pessoas que fizeram uso desta substância durante a vida é de 101615 pessoas. Quanto ao consumo nos últimos 12 meses o resultado é de 65943 de pessoas. Já nos últimos 30 dias, 46036 pessoas fizeram o uso de álcool e, pessoas que fizeram bingedrinking foram 25311, conforme ilustrado no gráfico abaixo.
Gráfico1: Número de pessoas (x 1000) de 12 a 65 anos que consumirambebidas alcoólicas na vida, nos últimos 12 meses, nos últimos 30 dias e em binge-Brasil, 2015.
Ainda sobre o álcool, a prevalência na população brasileira durante a vida, nos últimos 12 meses, nos últimos 30 dias e bingedrinking respectivamente é de: 66,4%; 43,1%; 30,1% e; 16,5% da população brasileira, conforme gráfico abaixo (FIOCRUZ, 2017).
Gráfico 2: Prevalência de consumo de bebidas alcoólicas na vida, nos últimos12 meses, nos últimos 30 dias e em binge- Brasil, 2015.
Em relação ao tabaco, que ainda se enquadra no roll de drogas lícitas, incluindo cigarro industrializado,cigarro de cravo ou Bali, de palha ou enrolado à mão, charuto, cigarrilha, cachimboe narguilé, tabaco de mascar, aspirar ou rapé, segundo a Fiocruz (2017),observa-se que nos últimos 12 meses anteriores a pesquisa 17,3% da população entrevistada fez uso de produtos com tabaco, 15,4% utilizaram cigarros industrializados e outros produtos de tabaco (exceto cigarro industrializado) foi de 1,9%, tal qual gráfico abaixo.
Gráfico 3: Prevalência de consumo de produtos de tabaco nos últimos 12meses por tipo de produto - Brasil, 2015.
Ainda sob a perspectiva de drogas lícitas, o III levantamento sobre consumo de drogas no Brasil (FIOCRUZ, 2017) mostra que medicamentos não prescritos também são bastante utilizados pela população brasileira. As classes medicamentosas destacadas neste levantamento são os Anabolizantes, Anfetamínicos, Anticolinérgicos, Barbitúricos, Benzodiazepínicos e Opiáceos. A prevalência do uso destes medicamentos na população brasileira durante a vida, respectivamente, foi de: 1,1%; 1,4%; 0,4%; 0,5%; 3,9% e; 2,9%. Nos últimos 12 meses anteriores a pesquisa foi de: 0,2%; 0,3%, 0,2%, 0,1%; 1,4% e; 1,4%, respectivamente. Já a prevalência do uso destes medicamentos 30 dias anteriores a pesquisa o resultado evidencia respectivamente: 0,1%; 0,0%; 0,0%; 0,0%; 0,4% e 0,6. Destacados no gráfico a seguir.
Gráfico 4: Prevalência de uso de medicamentos não prescritos na vida, nosúltimos 12 meses e nos últimos 30 dias por tipo de medicamento - Brasil, 2015.
Sob o contexto das drogas ilícitas, esta mesma pesquisa mostra dados sobre o consumo de diversas drogas, tanto as ilícitas mais comuns como maconha, cocaína e crack, até solventes, ecstasy e LSD. A maconha e a cocaína lideram a pesquisa em relação ao número de pessoas x1000 que consumiram drogas durante a vida (11.772 e 4.683, respectivamente), nos últimos 12 meses (3.865 e 1.340, respectivamente) e nos últimos 30 dias (2.223 e 461, respectivamente). O gráfico abaixo relata detalhadamente o consumo das demais drogas ilícitas por pessoa x1000 (FIOCRUZ, 2017).
Gráfico 5: Número de pessoas (x 1000) de 12 a 65 anos que consumiram
substâncias ilícitas na vida, nos últimos 12 meses e nos 30 dias anteriores à
entrevista, por tipo de substância - Brasil, 2015
A prevalência do uso de drogas ilícitas é liderada também pela maconha e cocaína, sendo acompanhada pelos solventes. Sendo que 7,7% da população já usaram maconha alguma vez na vida, 3,1%, cocaína e 2,8%, já utilizaram solventes. Quanto à prevalência do consumo nos últimos 12 meses anteriores a pesquisa, a maconha aparece mais uma vez encabeçando a lista com 2,5%, em seguida a cocaína, com 0,9% e o crack, com 0,3%. Este mesmo padrão se repete em relação ao consumo nos últimos 30 dias, com a maconha apresentando o consumo de 1,5%, a cocaína 0,3% e o crack com 0,1%. Empatados com o crack estão os solventes, com 0,1%; e o chá de Ayahusca também com 0,1%, conformegráfico abaixo. (	FIOCRUZ, 2017).
Gráfico 6: Prevalência de consumo de substâncias ilícitas entre pessoas de12 a 65 anos na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, por tipo desubstância - Brasil, 2015
2.2 EPIDEMIOLOGIA DO CONSUMO DE SPA’S ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
O consumo de substâncias psicoativas como ilustrado no tópico anterior é comum e freqüente na população geral e este padrão se estendea população universitária. Segundo Fernandes; Monteiro; Silva; Oliveira; Viana; Gama; Guimarães (2017), o Brasil conta com mais de 7,5 milhões de universitários distribuídos 2400 instituições, sendo o uso das SPA’S um problema amplamente discutido e alvo de alguns trabalhos científicos. Os motivos em que a referida população busca consumir tais substâncias são, em suma, muito semelhantes aos que levam adolescentes experimentá-las pela primeira vez, destacando-se: diversão e prazer; sendo o ambiente universitário propriamente dito um motivador para o consumo destas substâncias. 
Foi realizado no ano de 2010 o I Levantamento Nacional Sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas Entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras, em que observa-se: 
Quasemetade dos universitários (48,7%) relatou já ter consumido alguma substância psicoativa (exceto álcool ou produtos do tabaco) pelo menos uma vez na vida, sendo que pouco mais de um terço deles (35,8%) nos últimos 12 meses e cerca de um quarto (25,9%) nos últimos 30 dias. Em relação ao uso na vida, as drogas relatadas com maior frequência foram: álcool (86,2%), tabaco (46,7%), maconha (26,1%), inalantes e solventes (20,4%), anfetamínicos (13,8%), tranquilizantes (12,4%), cloridrato de cocaína (7,7%), alucinógenos (7,6%) e ecstasy (7,5%). Nos últimos 12 meses antecedendo a aplicação do questionário as substâncias mais frequentemente usadas foram: álcool (72,0%), tabaco (27,8%), maconha (13,8%), anfetamínicos (10,5%), tranquilizantes (8,4%), inalantes (6,5%) e alucinógenos (4,5%). Nos últimos 30 dias, as drogas mais frequententemente consumidas foram: álcool (60,5%), tabaco (21,6%), maconha (9,1%), anfetamínicos (8,7%), tranquilizantes (5,8%), inalantes (2,9%) e alucinógenos (2,8%), conforme tabela 1. (SENAD, p.56, 2010)
Tabela 1: Prevalência de uso na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias de substâncias psicoativas entre os universitários.
Fonte: SENAD (2010), I Levantamento Nacional Sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas Entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras.
Dentre os dados apresentados, salienta-se que o consumo geral de drogas ilícitas entre universitários do sexo masculino durante a vida, assim como na população geral, foi superior ao das estudantes do sexo feminino. Não obstante, se tratando de consumo nos últimos 12 meses e 30 dias, essa diferença foi consideravelmente atenuada. Dentre as substâncias à base de tabaco, mais uma vez, destaca-se o consumo mais elevado pelo sexo masculino. Ao comparar o uso de SPA’s entre os sexos dos acadêmicos, consumidas nos últimos 12 meses anteriores a pesquisa, observam-se: para ambos os sexos a substância ilícita mais consumida foi a maconha, com percentual de 34,5% para os homens e 19,9% para as mulheres; Em seguida, em relação aos homens, as substâncias de maior consumo foram os inalantes (25,5%) e a cocaína (11,3%); Em relação as universitárias as outras SPA’s mais utilizadas além da maconha foram os anfetamínicos com percentual de 18,1% e os inalantes com 16,6%, conforme tabela a seguir. (SENAD, 2010, p.58).
Tabela 2:Prevalência de uso na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias de substâncias psicoativas, conforme o gênero dos universitários.
Fonte: SENAD (2010), I Levantamento Nacional Sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas Entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras.
2.3 CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS EM ESTUDANTES DE ENFERMAGEM.
Alguns estudos têm sido realizados para determinação do padrão de consumo de substâncias psicoativas, principalmente as lícitas, em estudantes de enfermagem. Entre eles está o estudo de Saraiva; Chaves; Duarte; Amaral (2017), que expõe com muita propriedade a respeito do consumo de tabaco entre estes estudantes. Segundo o referido estudo, o tabagismo é no mundo inteiro encarado como uma epidemia e nos países desenvolvidos é a principal causa de mortes prematuras evitáveis. Portanto, é obrigação central dos intervenientes da sociedade agir em prol do combate a esta epidemia e também se faz necessária a participação coletiva, com protagonismo dos profissionais de saúde para o combate ao tabagismo. A pesquisa evidenciou que a prevalência do consumo de tabaco entre acadêmicos de enfermagem foi de 25,2%, ou seja, ¼ da população entrevistada (404 estudantes). E em confluência com estudos relacionados à população e estudantes de modo geral, a prevalência foi superior entre os homens (32,1% vs. 24,1%). 
Outra pesquisa realizada por Lira (2018) evidencia que em uma universidade pública de Brasília-DF, os estudantes de enfermagem que consumiram álcoolalguma vez durante a vida foi maioria esmagadora (89,49% dos entrevistados). Este estudo mostra mais uma vez um dado que é reiterado: a maior prevalência do consumo deSPA’s entre acadêmicosdo sexo masculino. A diferença de consumo em relação ao sexo foi 2,4%, sendo de 91,48% para a população masculina entrevistada e 89,08 para a população feminina. 
O consumo de drogas entre estudantes de enfermagem pode estar relacionado a diversas outras complicações além da dependência, tais quais ideação e tentativa suicida; e depressão. Em estudo realizado em uma universidade federal em Pernambuco, evidenciou-se que durante a vida, 86% dos acadêmicos de enfermagem já usaram drogas lícitas e 17,3%, drogas ilícitas. Nos últimos 3 meses anteriores a pesquisa, os mesmos 86% da população entrevistada consumiu drogas, com maior prevalência das drogas lícitas (73,7%). Daí um dado alarmante: destes entrevistados, 6,1% já tentaram suicídio, 9,5% já tiveram ideação suicida e 10,6% apresentam sintomatologia depressiva (BOTTI; MONTEIRO; BENJAMIN; QUEIROZ; 2016).
Outros dados obtidos entre estudantes de enfermagem em uma universidade do interior de São Paulo apresentam altos índices de consumo de substâncias psicoativas, principalmente as consideradas lícitas, em que a grande maioria da população entrevistada (84,4%) já relatou o uso de bebidas alcoólicas e outras drogas ilícitas alguma vez na vida. 57,2% referiram a utilização apenas de álcool, ao passo que 26,7% dos entrevistados já utilizaram álcool e outra droga ilícita. A relação entre acadêmicos do primeiro e último ano mostra moderada diferença entre consumo de maconha e cocaína. O uso de maconha alguma vez na vida por acadêmicos no primeiro ano de graduação foi de 10,4%, já no último ano foi de 12,6%. Referente ao consumo de cocaína alguma vez na vida, o consumo foi igual para estudantes do primeiro e último ano de graduação (0,7%). Quando a mesma correlação é feita em relação ao consumo nos últimos 3 meses anteriores a pesquisa, nota-se que a maconha foi mais consumida por graduandos do primeiro ano (4%) do que pelos do último ano (2,2%). O mesmo ocorre com a cocaína, cujo total de calouros que utilizaram foi 0,7% e os veteranos 0,0%. (SOUZA; ORNELLA; ALMEIDA; DOMINGOS; ANDRADE; ZANETTI; 2018). Este estudo se propôs a averiguar o conhecimento dos acadêmicos de enfermagem em relação ao consumo de substâncias psicoativas, sendo um dos pontos de discussão a propositiva a seguir: 
No contexto do ensino da temática álcool e drogas, é necessário que o professor respeite as opiniões do estudante e o que ele traz de conhecimento estruturado em outras etapas de ensino. Além disso, recomenda-se que seja empático e acredite no potencial do aluno para aprender e desenvolver um ambiente tranqüilo e de liberdade. No entanto, o apoio dos docentes para o desenvolvimento dos estudantes com vistas a atitudes mais positivas para a prática do enfermeiro em todas as áreas assistenciais, e especialmente em saúde mental com o tema álcool e droga, ainda é considerado um desafio para o sistema de saúde.(SOUZA; ORNELLA; ALMEIDA; DOMINGOS; ANDRADE; ZANETTI; 2018, p.8)
No estado do Espírito Santo, uma pesquisa realizada em sua universidade federal, demonstra confluência de dados com outras pesquisas realizadas em diferentes datas e locais. Outra coisa em comum é a preocupação com saúde mental desta população, visto que eles atuarão diretamente transmitindo conhecimento emsaúde para a população geral. Das substâncias psicoativas mais consumidas em algum momento da vida, destacam-se o álcool (82,1%) e o tabaco (22,3%). Dentre as drogas ilícitas mais comuns e que mais aparecem em algumas outras pesquisas (maconha e cocaína), neste estudo especificamente, não se mostraram com alto grau de consumo. A maconha foi utilizada por 6,7% dos acadêmicos de enfermagem e a cocaína 0,6%. Dos entrevistados, 21,6% relataram a ocorrência de algum evento relacionado ao uso de álcool, tais como faltarà faculdade (7,3%), faltar ao trabalho (0,6%), brigas (6,1%), acidentes (2,8%), entre outros. (MARDEGAN; SOUZA; BUAIZ; SIQUEIRA; 2007).
2.4 NEUROANATOMIA, NEUROPATOLOGIA E FARMACODEPENDENCIA DECORRENTE DO USO DE SPA’s
As funções orgânicas, sejam elas as mais rudimentares ou as mais finas, são dependentes do sistema nervoso. Isto é, este sistema controla as funções de todos os outros sistemas do organismo, sendo capaz de interpretar e desencadear eventuais respostas. Este sistema é dividido, de forma mais simplificada, em sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP), sendo o primeiro o alvo principal da ação das SPA’s (DÂNGELO; FATTINI; 1998; p.52)
A origem embriológica do SNC depende tubo neural em que em sua extremidade apresenta 3 vesículas primordiais: o prosencéfalo, o mesencéfalo e o rombencéfalo. E sua continuidade dará origem à medula espinhal. O prosencéfalo dá origem ao telencéfalo e diencéfalo, que após seu desenvolvimento pleno formam o cérebro. O mesencéfalo se desenvolve e permanece com o mesmo nome. Já o rombencéfalo origina o metencéfalo e o mielencéfalo, que após o desenvolvimento torna-se o cerebelo, ponte e bulbo. O cérebro pode ser dividido também de acordo com os ossos cranianos. Desta forma temos o lobo frontal, parietal, temporal e occipital. (DÂNGELO; FATTINI; 1998; p.54,55,58) 
O sistema nervoso é constituído basicamente por 2 grandes grupos de células, os neurônios e células auxiliares denominadas células da glia. O neurônio é a unidade funcional do sistema nervoso, ou seja, a menor estrutura que pode realizar funções no sistema. É composta por um corpo celular, com um prolongamento chamado de dendritos e uma ramificação deste prolongamento denominada axônio.Estas células formam uma grande rede de comunicação e esta se dá através de condução elétrica (despolarização dando origem ao potencial de ação) e, no terminal axônico é aberta vesículas contendo neurotransmissores que ão de se agregar à fenda sináptica do neurônio receptor (transmissão química)r, transmitindo assim a mensagem por esta grande rede. (SILVERTHORN, 2011, p. 249, 267).
A atuação das SPA’s é exatamente sobre este sistema de transmissão. Temos um exemplo muito claro em relação a cocaína. Basicamente, esta drogaage no sistema nervoso prolongando e aumentando a secreção de neurotransmissores. Estes, quando secretados na fenda sináptica, após a transmissão, deveriam ser recolhidos para o interior das vesículas, porém os transportadores destes neurotransmissores são inibidos pela cocaína, protelando sua ação no organismo. (JÚNIOR, 2010).
Dentre as principais SPA’s, podemos classificá-las como depressoras do sistema nervoso central, como o álcool, hipnóticos/sedativos; estimulantes, como cocaína, nicotina e ecstasy; alucinógenos, como maconha, LSD; opióides, como morfina e heroína. Estas substâncias possuem maneiras diferentes de agir sobre receptores, neurotransmissores, moléculas, desencadeando, portanto, o que chamaremos de diversos efeitos globais no organismo. A tabela a seguir demonstra de forma sintética os efeitos das principais SPA’s sobre o organismo (OMS, 2004. P. 17)
Tabela 3:Resumo dos efeitos de substâncias psicoativas.
O maior problema relacionado as substâncias psicoativas é a dependência. Esta já é classificada como uma doença e pode estar associada como fator de risco para diferentes agravos orgânicos. A OMS conceitua como dependência: 
A dependência é um transtorno da função cerebral ocasionado pelo consumo desubstâncias psicoativas. Estas substâncias afetam os processos cerebrais normais dasenso-percepção, das emoções e da motivação. Contudo, tal como com qualquertranstorno específico a um órgão ou sistema, é preciso primeiro compreender a funçãonormal de tal órgão ou sistema para compreender a sua disfunção. Como o cérebrocontrola o comportamento e os pensamentos, os seus transtornos podem resultar emsintomas de comportamento muitíssimo complexos. O cérebro pode sofrer de muitostipos de doenças e traumas, desde afecções neurológicas como acidentes cerebrovasculares e epilepsia, a doenças neurodegenerativas como as doenças de Parkinson eAlzheimer, e lesões infecciosas ou traumáticas. Em cada um destes casos, ocomportamento é considerado como fazendo parte do transtorno. (OMS, 2004, p. 13).
Sabe-se hoje que o uso de substâncias psicoativas gera memórias associadas às mesmas. É como se o sujeito tivesse aprendido a droga e essa memória está associada de forma peremptória a recaídas e dependência. Semelhante a outras memórias quaisquer, a memória da droga, mesmo em sujeitos em abstinência, após apresentadas pistas relacionadas ao consumo das mesmas, pode ser ativada, induzindo o sujeito a voltar a consumi-las. (Wright, Graziane, Neumann, Hamilton, Cates, Fuerst, Spenceley, MacKinnon-Booth, Iyer, Huang, Shaham, Schlüter, Nestler, Dong, 2019).É com dizer que um jogador de futebol aposentado a muito tempo ao entrar em seu acervo e vendo a chuteira que usou na final de um campeonato se lembre da torcida, dos lances, dos gols, isto é, de cada sensação que aquela experiência lho proporcionou. Isto ocorre, na maioria dos casos, pois variadas SPA’s ativam uma área cerebral denominada mesencéfalo. Nesta área há uma via caracterizada como mesolímbica da dopamina. Embora as SPA’satuem nesta área através de diversos mecanismos é ela que está fortemente associada a farmacodependência. Nesta região cerebral também conhecida como cérebro médio, existem, o que vamos classificar como zonas, chamadas de tegmental ventral (ZTV) e núcleoaccumbens que se comunicam entre si. A ZTV é rica em neurônios que produzem dopamina, cujo seus corpos celulares enviam mensagens a áreas cerebrais responsáveis pela memória, planejamento e comportamento, enquando o núcleoaccumbens está associado à aprendizagem e motivação dos estímulos. Acredita-se que as SPA’s estimulam a ZTV na produção de dopamina no núcleo accumbens, promovendo a farmacodependência (OMS, 2004).
3. CRONOGRAMA ATIVIDADES
	ATIVIDADES
	PERÍODO
	
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	DEFINIÇÃO DO TEMA
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	INTRODUÇÃO
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	REVISÃO DA LITERATURA
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	 X
	
	
	
	APRESENTAÇÃO DO TCC I
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	LEVANTAMENTO DE DADOS
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	COLETA DE DADOS
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	ANÁLISE DOS DADOS
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	RESULTADOS E DISCUSSÃO
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	REVISÃO GERAL
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	ENTREGA DO TCC II
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	APRESENTAÇÃO DO TCC II
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
4. METODOLOGIA
4.1 DELIAMENTO DO ESTUDO
Tratar-se-á de um estudo transversal com abordagem quantitativo que será realizado no período de agosto a dezembro de 2020, com a temática de abordagem individual a cada entrevistado e amostra de conveniência.
4.2 DELIMITAÇÃO DO CAMPO DE ESTUDO
O local escolhido para o estudo será um centro universitário na cidade de Vitoria, ES, o local foi escolhido por conveniência já que os desenvolvedores do projeto cursam a graduação neste local.
A população do estudo será composta de alunos regularmente matriculados do primeiro ao oitavo semestre do curso de Enfermagem, tanto matutino quanto noturno, tendo cerca de 200 participantes como amostra.
4.3 ASPECTO ÉTICO
A coleta dos dados será feita após aprovação do CEP (Comitê de Ética em Pesquisa) instituído no Unisales - Centro Universitário Salesiano. Será fornecido aos entrevistados otermo de consentimentos livre e esclarecido afirmando o interesse na participação do presente estudo, o mesmo será assinado antes da realização da coleta.
4.4 TÉCNICA PARA COLETA DE DADOS
Serão utilizados como instrumento de pesquisa 4 questionários estruturados. Divididos em 5 momentos conforme apresentado abaixo
Primeiro momento: Os participantes serão abordados em sala de aulas, no campus do centro universitário filantrópico e realizado sensibilização quanto o objeto e objetivos da pesquisa. É nesse cenário que no primeiro momento os participantes serão informados sobre os objetivos da pesquisa, os critérios de inclusão e exclusão, assim como esclarecido que caso o participante se recuse em participar da pesquisa, essa decisão não acarretara em nenhuma forma de coação ou constrangimento em suas atividades acadêmicas. Logo em seguida serão distribuídos os Termos de Consentimento Livre e Esclarecido-TCLE (Apêndice A) e uma vez aceito e assinado o TCLE, se dará início ao preenchimento da ficha. Vários pesquisadores utilizam esse método de abordagem por ser ele bem aceito por garantir o anonimato, além de, neste caso, o índice de recusa ser baixo, chegando a menos de 1% (CANUTO; ROBERTO; GUIMARÃES, 2006; CARLINI-CONTRIM; BARBOSA, 1993).
Na ocasião, será assegurado aos entrevistados o sigilo e o anonimato com relação aos dados preenchidos, em cumprimento dos aspectos éticos de um estudo envolvendo seres humanos, de acordo com a Resolução n. 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde.
Segundo momento: Auto aplicação do Questionário Sociodemografico desenvolvido pelos autores, para identificar o perfil sociodemografico dos acadêmicos (APÊNDICE B). 
Terceiro momento: Para avaliação do Consumo de Substâncias psicoativas será aplicado o Teste de triagem do envolvimento com álcool, tabaco, e outras substâncias – ASSIST, do inglês Alcohol Smoking andSubstanceInvolvementSreeníngTestcom (ANEXO 1). Para Henrique et al (2004), o ASSIST representa um instrumento de detecção precoce que avalia o padrão de consumo do indivíduo na vida e durante os últimos três meses, classificando-o em uso ocasional, uso sugestivo de abuso e sugestivo de dependência. Esses padrões são estabelecidos pelos escores obtidos perante resposta positiva de uso para cada questão. Os escores são 0 – 3, 4 – 15, 16 – 20, sugerindo uso ocasional, uso sugestivo de abuso e uso sugestivo de dependência, respectivamente.
Quarto Momento: Para identificação de ansiedade e depressão será utilizado o instrumento Hospital AnxietyandDepressionScale –HADS (ANEXO 3). Esse instrumento foi criado por Zigmond e Snaith (1983) para identificar os possíveis sinais e sintomas de transtorno de ansiedade e depressão leves entre populações não-clínicas. Posteriormente, a adaptação deste instrumento para o Brasil foi realizada por Botega et al. (1995) e a confirmação da compatibilidade com os critérios diagnósticos do DiagnosticandStatistical Manual IV (DSM-IV) (BJELLAND et al., 2002).
A escala é bastante utilizada e de fácil aplicação, a qual avalia como o indivíduo se sentiu durante as duas últimas semanas, sendo composta por 14 itens, em que é dividido em 2 sub-escalas: HADS-Ansiedade (HADS-A) que contém 7 questões que abordam sinais e sintomas sugestivos ao Transtorno de Ansiedade Leve (TAL). E HADS-Depressão (HADS-D) contendo 7 questões que abordam sinais e sintomas sugestivos à depressão (ZIGMOND; SNAITH, 1983; BOTEGA et al.,1995).
Cada resposta pode variar entre zero a três pontos, referindo-se um possível transtorno quando houver um somatório de cada subescala maior ou igual a 9, podendo apresentar pontuação máxima por subescala de 21 pontos (ZIGMOND; SNAITH, 1983; BOTEGA et al.,1995).
Quinto momento: Por fim, para mensurar a qualidade de vida, será usado o WHOQOL-bref(ANEXO 2), versão abreviada do WHOQOL-100, sendo composta por 26 questões. A primeira questão refere-se à qualidade de vida de modo geral e a segunda, à satisfação com a própria saúde. Já as outras 24 questões restantes estão divididas nos domínios físico, psicológico, das relações sociais e meio ambiente, sendo um instrumento que pode ser utilizado tanto para populações saudáveis como para populações acometidas por agravos e doenças crônicas (KLUTHCOVSKY; TAKAYANAGUI; SANTOS; KLUTHCOVSKY, 2007).
Os resultados serão apresentados em tabelas e gráficos. A Estatística realizada será análise dos dados, inicialmente será realizado a tabulação por meio da dupla digitação no Excel para posterior comparação e validação do banco de dados. Em seguida, transferido para o pacote estatístico StatisticalPackage for the Social Science (SPSS) versão 24 para a análise.
Para a variável quantitativa qualidade de vida será realizada uma análise bivariada, utilizando-se as variáveis independentes (uso das SPAs; ansiedade e depressão e outras variáveis) e cada desfecho (domínios do WHOQOL), estabelecendo-se o nível de confiança de 5% para atribuir-se diferença entre as médias dos escores de QV em cada estrato das variáveis independentes investigadas .
Para as associações entre as variáveis independentes e cada desfecho será utilizado o Teste-t apresentando seu respectivo p-valores.
Por fim, será realizada uma análise multivariada para a variável qualidade de vida, sendo aquelas variáveis que foram estatisticamente significativas na análise bivariada, com nível de significância menor ou igual a 10%, serão previamente selecionadas para os modelos de regressão linear múltipla, cujos desfechos serão os quatro domínios de QV propostos pelo WHOQOL-bref. 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ARAÚJO, C. M; VIEIRA, C. X; MACARENHAS, C. H. M. Prevalência do consumo de drogas lícitas eilícitas por estudantes universitários. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog.2018 Jul.-Set.;14(3):144-150. 2018, p. 145-150. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762018000300004&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 13/05/2020.
2. BOTTI, N. C. L.; MONTEIRO, A. M. C.; BENJAMIN, M. L. N.; QUEIROZ, L. C. Depressão, uso de drogas, ideação e tentativa de suicídio entre estudantes de enfermagem. Revenferm UFPE online., Recife, 10(7):2611-6, jul., 2016. 2016, p. 2612-2615. Disponível em <https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11321>. Acesso em 25/06/2020.
3. BRASIL. Presidência da República. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. I Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras / Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas; GREA/IPQ-HC/FMUSP; organizadores Arthur Guerra de Andrade, Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte, Lúcio Garcia de Oliveira. – Brasília: SENAD, 2010, p. 56-58.
4. DÂNGELO, José Geraldo. Anatomia humana sistêmica e segmentar: para estudante de medicina / José Geraldo Dângelo, Carlo Américo Fattini. -2ªed. – São Paulo: Editora Atheneu, 1998, p. 52, 54, 55, 58. 
5. FERNANDES, T. F; MONTEIRO, B. M. M.; SILVA, J. B. M; OLIVEIRA; K. M; VIANA, N. A. O; GAMA, C. A. P; GUIMARÃES, D. A. Uso de substâncias psicoativas entre universitários brasileiros: perfil epidemiológico, contextos de uso e limitações metodológicas dos estudos. Cad. saúde colet.,  Rio de Janeiro ,  v. 25, n. 4, p. 498-507,  Dec.  2017 . Disponível em<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414462X2017000400498&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 14/05/2020.  
6. FIOCRUZ, Fundação Oswaldo Cruz. III Levantamento Nacional sobre o uso de drogas pela população brasileira. 2017, p. 78-80, 88-91, 99-101, 111. Disponível em < https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34614>. Acesso em 28/04/2020.
7. LIMA, E. H. Educação em Saúde e Uso de Drogas: Um
Estudo Acerca da Representação das Drogas para
Jovens em Cumprimento de Medidas Educativas. 2013, p.30. Disponível em < https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7244/1/Tese%20completa%20revisada%2024%20out%202013%20-%20Eloisa%20Lima.pdf>. Acesso em: 13/05/2020.
8. LIRA, B. V. B. Prevalência do uso de álcool e tabaco por estudantes de
enfermagem de umauniversidadepública. 2018, p. 17-20. Disponível em<https://www.bdm.unb.br/bitstream/10483/23194/1/2018_BrunaVelosoLira_tcc.pdf>. Acesso em 24/06/2020.
9.MACHADO, L. V; BOARINI, M. L. Políticas sobre drogas no Brasil: a estratégia de redução de danos. 2013, p.1. Disponível em<https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98932013000300006&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 13/05/2020.
10. MARDEGAN, P. S; SOUZA, R. S. BUAIZ,V.; SIQUEIRA, M. M . Uso de substâncias psicoativas entre estudantes de enfermagem. J. bras. psiquiatr.,  Rio de Janeiro ,  v. 56, n. 4, p. 260-266,    2007 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0047-20852007000400004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 25/06/2020.
11. MARQUES, A. C. P. R; CRUZ, M. S. O adolescente e o uso de drogas. 2000, p. 1. Disponível em < https://www.scielo.br/pdf/rbp/v22s2/3794.pdf>. Acesso em: 13/05/2020. 
12. OLIVEIRA, Marta Kohl de. Ciclos de vida: algumas questões sobre a psicologia do adulto. Educ. Pesqui.,  São Paulo ,  v. 30, n. 2, p. 211-229,  Aug.  2004 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022004000200002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 14/05/2020. 
13.OMS. Organização Mundial da Saúde. Neurociências:consumo e dependênciade substâncias psicoativas. 2004, p. 13-22. Disponível em <https://www.who.int/substance_abuse/publications/en/Neuroscience_P.pdf?ua=1>. Acesso em 26/06/2020.
14. PORTUGAL, F. B.; SIQUEIRA, M. M. . Fatores Associados Ao Uso De Substâncias Psicoativas entre Universitários de Pedagogia da Universidade Federal do Espírito Santo. Cadernos Saúde Coletiva (UFRJ) , v. 19, p. 348-355, 2011. Disponível em <http://www.cepad.ufes.br/sites/cepad.ufes.br/files/field/anexo/Fatores%20associados%20ao%20uso%20de%20subst%C3%A2ncias.pdf>Acesso em 14/05/2020.
15. PRATTA, E. M. M; SANTOS, M. A. Reflexões sobre as relações entre drogadição, adolescência e família: um estudo bibliográfico. 2006, p. 317. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/epsic/v11n3/09.pdf>. Acesso em: 13/05/2020.
16. SILVERTHORN, DeeUnglaub. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada / DeeUnglaubSilverthorn; tradução Aline Souza Pagnussat [et al] – 5ed. – Porto Alegre : Artmed, 2010, p. 249, 267. 28 cm. 
17. SOUZA, J.; ORNELLA, K. P.; ALMEIDA, L. Y.; DOMINGOS, S. G. A.; ANDRADE, L. S.; ZANETTI, A. C. G. Consumo de drogas e conhecimento sobre suas conseqüências entre estudantes de graduação em enfermagem. Texto contexto - enferm.,  Florianópolis ,  v. 27, n. 2,  e5540016,    2018 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072018000200319&lng=en&nrm=iso>. Acessoem 25/06/2020. 
18. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHOQOL – measuring quality of life. The World Health Organization quality of life instruments.Geneva: World Health Organization; 1997.
19. WRIGTH, W. J.; GRAZIANE, N. M.; NEUMANN, P. A.; HAMILTON, P. J.; CATES, H. M.; SPENCELEY, L. F. A.; MACKINNON-BOOTH, N.; HUANG, K. I. Y. H.;  SHARAM, Y.;   SCLÜTER, O. M.; Eric J. NESTLER, E. J.;  DONG, Y.  . Silent synapses dictate cocaine memorydestabilization and reconsolidation. 2019, p. 1. Disponívelem<https://www.nature.com/articles/s41593-019-0537-6>. Acesso em 28/06/2020.
6 APÊNDICES/ANEXOS
APÊNDICE A. TERMO DE CONSCENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
TÍTULO DA PESQUISA: AVALIACÃO DE SAÚDE MENTAL, QUALIDADE DE VIDA E PADRÃO DE CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS EM ESTUDANTES DA ÁREA DA SAÚDE DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO FILANTRÓPICO
PESQUISADOR RESPONSÁVEL: Prof. Me Jeremias Campos Simões.	
OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E PROCEDIMENTOS DA PESQUISA: A pesquisa permitirá conhecer o impacto do uso de substâncias psicoativas em algumas condições de saúde, como na qualidade de vida. Os objetivos serão avaliação da saúde mental dos estudantes da área da saúde; traçar o perfil sociodemográfico; determinar padrão de consumo entre estudantes; 
DESCONFORTO E POSSÍVEIS RISCOS ASSOCIADOS À PESQUISA: Essa pesquisa oferece riscos pequenos de você se sentir envergonhado durante algumas perguntas da entrevista. Caso ocorra, nós garantimos que você pode não responder ou não participar mais caso queira.
BENEFÍCIOS DA PESQUISA: Os beneficiados pela pesquisa serão os estudantes da área da saúde e a instituição. Os benefícios para os estudantes consistem em que a partir dos dados coletados, poderão ser estabelecidos planos de combate ao consumo descontrolado de substâncias psicoativas e intervenções relacionadas a saúde mental. Para a instituição, os benefícios serão dados a partir do momento em que os dados possibilitarão um diagnóstico da qualidade de vida e dados epidemiológicos relacionados ao consumo de substâncias psicoativas. Além disso, nós iremos, respeitando sua privacidade, publicar o que encontramos, o que pode possibilitar a criação de políticas públicas voltadas para suas necessidades.
ANÁLISE ÉTICA DO PROJETO: O presente projeto de pesquisa foi analisado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Salesiano, cujo endereço é Av. Vitória n.950, Bairro Forte São João, Vitória (ES), CEP 29017-950,telefone (27) 33318516.
FORMA DE ACOMPANHAMENTO E ASSISTÊNCIA: Quando necessário, o voluntário receberá toda a assistência médica e/ou social aos agravos decorrentes das atividades da pesquisa. Basta procurar o(a) pesquisador (a) Jeremias Campos Simões, pelo telefone do (027) 3331-8628, ou também no endereço Curso de Enfermagem na Av. Av Vitória, 950, Forte São João, Vitória/ES - CEP 29017- 950. Ou também pelo e-mail jsimoes@salesiano.edu.br.
ESCLARECIMENTOS E DIREITOS: Em qualquer momento o voluntário poderá obter esclarecimentos sobre todos os procedimentos utilizados na pesquisa e nas formas de divulgação dos resultados. Tem também a liberdade e o direito de recusar sua participação ou retirar seu consentimento em qualquer fase da pesquisa, sem prejuízo do atendimento usual fornecido pelos pesquisadores.
CONFIDENCIALIDADE E AVALIAÇÃO DOS REGISTROS: As identidades dos voluntários serão mantidas em total sigilo por tempo indeterminado, tanto pelo executor como pela instituição onde será realizada a pesquisa. Os resultados dos procedimentos executados na pesquisa serão analisados e alocados em tabelas, figuras ou gráficos e divulgados em palestras,
conferências, periódico científico ou outra forma de divulgação que propicie o repasse dos conhecimentos para a sociedade e para autoridades normativas em saúde nacionais ou internacionais, de acordo com as normas/leis legais regulatórias de proteção nacional ou internacional.
CONSENTIMENTO PÓS INFORMAÇÃO DO PARTICIPANTE VOLUNTÁRIO: Eu, ___________________________________________________________, portador da Carteira de identidade nº ________________________ , expedida pelo Órgão ___________, por me considerar devidamente informado(a) e esclarecido(a) sobre o conteúdo deste termo e da pesquisa a ser desenvolvida, livremente expresso meu consentimento para inclusão, como sujeito da pesquisa. Afirmo também que recebi via de igual teor e forma desse documento por mim assinado.
DATA: _________/_________/_________
_______________________________________________________________
Assinatura do Participante Voluntário
_______________________________________________________________
Jeremias Campos Simões
Assinatura do Pesquisador Responsável
APÊNDICE B. QUESTIONÁRIO SÓCIO DEMOGRÁFICO
	1. Informações Sócio demográficas
	Código
	1 - Qual sua Idade? ___________
	
	2 - Qual seu sexo? 0 Masculino 1 Feminino
	
	3 - Como você se classifica em relação a sua cor? 
0 Branco; 1 Preto/Negro; 2 Amarelo/asiático; 3 Pardo/Moreno/Mulato/Marrom; 4 Indígena; 5 Não Sabe; 6 Recusou
	
	4 - Qual a sua situação conjugal? 
0 Solteiro 1 Casado(a) 2 Em comunhão estável 3 Separado(a) 4 Viúvo(a) 5 Não Sabe 6 Recusou
	
	5 –Qual seu curso?
0-Enfermagem1- Fisioterapia 2- Nutrição 3- Farmácia 4- Biomedicina 5- Ciências Biológicas 6- Psicologia 7- Serviço Social 8- Educação física
	
	6 - Quantidade de pessoas que vivem na casa: 
0- vivesozinha- 1-Até 2 Pessoas 2- 3 à 5 Pessoas 3-6 Pessoas 4- Acima de 6 Pessoas 5- Situação de rua 6- Vive em abrigos
	
	7 - Situação Econômica da família (Renda Familiar mensal)
0- sem renda 1- menos de um salário mínimo (< 998,00) 2- 1 salário mínimo (R$ 998,00) 3- Entre 1 e 2 salários mínimos (998, -1,996 ) 4- Entre 2 e 3 salários mínimos (1,996 - 2,994) 5- Entre 3 e 4 salários mínimos (2,994 - 3,992) 6- Acíma de 4 salários mínimos (>4,990) 6- Não sabe
	
	8 – Grau de instrução do chefe da família 
0-Não completou nenhuma série 1- Alfabetização (completa) 2-1º a 3º série do fundamental (1º grau) 3- 4º a 7º série do fundamental (1º grau) 4- Fundamental Incompleto (1º grau incompleto) 5- Fundamental completo (1º grau completo) 6- Médio ou 2º grau incompleto 7- Médio ou 2º grau completo 8- Nível técnico incompleto 9- Nível técnico completo 10- Superior incompleto 11- Superior completo 12- Especialização incompleto 13- Especialização completa 14- Não sabe 15- Recusou
	
	9 - Atualmente onde você mora? 
0- em casa própria; 1- em casa de familiares; 2- em casa alugada;3- na rua; 4- Abrigo; 5- Outros:
	
	10 - Qual seu município de Procedência?
0- Vitória; 1- Vila Velha; 2- Cariacica; 3- Serra; 4- Viana;5- Guarapari; 6- João Neiva; 7- Fundão; 8- outros
	
ANEXO 1. QUESTIONÁRIO DE CONTATO COM SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS-- ASSIST 3.0
ANEXO 2 –QUESTIONÁRIO SOBRE A QUALIDADE DE VIDA - WHOQOL-BREF
	
	
	Muito ruim
	Ruim
	Nem ruim nem boa
	Boa
	Muito boa
	1
	Como você diria/ avaliaria sua qualidade de vida
	1
	2
	3
	4
	5
	
	
	Muito Insatisfeito
	Insatisfeito
	Nem satisfeito nem insatisfeito
	Satisfeito
	Muito satisfeito
	2
	Quão satisfeito(a) você está com a sua saúde?
	1
	2
	3
	4
	5
As questões seguintes são o quanto você tem sentido algumas coisas nas últimas duas semanas.
	
	
	Nada
	Muito pouco
	Mais ou menos
	Bastante
	Extremamente
	3
	Em que medida você acha que sua dor (física) impede você de fazer o que você precisa?
	1
	2
	3
	4
	5
	4
	O quanto você precisa de algum tratamento médico para levar sua vida diária?
	1
	2
	3
	4
	5
	5
	O quanto você aproveita a vida?
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	Em que medida você acha que a sua vida tem sentido?
	1
	2
	3
	4
	5
	7
	O quanto você consegue se concentrar?
	1
	2
	3
	4
	5
	8
	Quão seguro(a) você se sente em sua vida diária?
	1
	2
	3
	4
	5
	9
	Quão saudável é o seu ambiente físico (clima, barulho, poluição, atrativos?
	1
	2
	3
	4
	5
	
	
	Nada
	Muito pouco
	Médio
	Muito
	Completamente
	10
	Você tem energia suficiente para o seu dia-a-dia?
	1
	2
	3
	4
	5
	11
	Você é capaz de aceitar sua aparência física?
	1
	2
	3
	4
	5
	12
	Você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades?
	1
	2
	3
	4
	5
	13
	Quão disponíveis para você estão as informações que precisa no seu dia-a-dia?
	1
	2
	3
	4
	5
	14
	Em que medida você tem oportunidades de atividade de lazer? 
	1
	2
	3
	4
	5
	
	
	Muito ruim
	Ruim
	Nem Ruim Nem Bom
	Bom
	Muito Bom
	15
	Quão bem você é capaz de se locomover?
	1
	2
	3
	4
	5
	
	
	Muito insatisfeito
	Insatisfeito
	Nem satisfeito
Nem insatisfeito
	Satisfeito
	Muito Satisfeito
	16
	Quão satisfeito(a) você está com seu sono?
	1
	2
	3
	4
	5
	17
	Quão satisfeito(a) você está com sua capacidade de desempenhar as atividades do seu dia-a-dia? 
	1
	2
	3
	4
	5
	18
	Quão satisfeito(a) você está com sua capacidade para trabalho? 
	1
	2
	3
	4
	5
	19
	Quão satisfeito(a) você está consigo mesmo?
	1
	2
	3
	4
	5
	20
	Quão satisfeito(a) você está com suas relações pessoais (amigos, parentes, conhecidos, colegas)?
	1
	2
	3
	4
	5
	21
	Quão satisfeito(a) você está com sua vida sexual?
	1
	2
	3
	4
	5
	22
	Quão satisfeito(a) você está com o apoio que recebe dos seus amigos?
	1
	2
	3
	4
	5
	23
	Quão satisfeito(a) você está com as condições do local onde mora?
	1
	2
	3
	4
	5
	24
	Quão satisfeito(a) você está com o seu acesso aos serviços de saúde?
	1
	2
	3
	4
	5
	25
	Quão satisfeito(a) você está com o seu meio de transporte?
	1
	2
	3
	4
	5
	
	
	Nunca
	Algumas vezes
	Frequentemente
	Muito Frequentemente
	Sempre
	26
	Com que frequência você tem sentimentos negativos tais como mau humor, desespero, ansiedade, depressão?
	1
	2
	3
	4
	5
	
	
	
	
	
	
	
ANEXO 3. AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO – ESCALA HAD

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