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Resumo dos Recursos - Direito Processual do Trabalho

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2ª Bimestre
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
RECURSOS TRABALHISTAS 15-10-2015
PRINCÍPIOS APLICÁVEIS
- UNIRRECORRIBILIDADE (SINGULARIDADE)
Poderá ser interposto um recurso por vez e para cada decisão proferida. Se achar que tem dois, alguma coisa está errada. No processo civil, há situação em que tem 02 recursos ao mesmo tempo (efeito diferido).
- VARIABILIDADE
Variar = posso usar uma coisa ou outra.
Consiste na possibilidade de o recorrente dentro do prazo recursal, variar o recurso interposto, interpondo outro. Ex: entrei com embargos de declaração, e vejo que eu é que me enganei, dentro do prazo dos embargos, posso desistir dos embargos e entrar com outro recurso que acho correto.
- UNICIDADE
Um recurso só pode ser interposto uma vez contra a mesma decisão. Ex: saiu a sentença e entro com embargos de declaração, pedindo para o juiz explicar por que não julgou um pedido. o juiz faz outra sentença. se eu fizer outros embargos, tem que ser contra a segunda sentença e não contra a primeira que já ataquei.
- FUNGIBILIDADE
Respeitada a tempestividade (prazo) e adequação, se aceita um recurso por outro. Consiste no fato de o recorrente interpor um recurso ao invés de outro, quando presente alguns requisitos:
Dúvida objetiva sobre o recurso cabível
Existência de erro grosseiro (quando a lei disciplina expressamente o recurso e a parte interpõe outro recurso) ou má-fé.
Observância do prazo do Recurso Correto.
DIALETICIDADE OU MOTIVAÇÃO (DISCURSIVIDADE) -Art. 514 do CPC – Súmula 422 TST. Consiste na necessidade de o recorrente fundamentar seu inconformismo com a decisão apontando os capítulos que pretende reformar.
NON REFORMATIO EM PEJUS - Não pode reformar para piorar a situação de quem recorre. Exceção quando se tratar de matéria de ordem pública.
- VIGÊNCIA IMEDIATA DA LEI NOVA - Lei nova sobre recurso chega e vale para todo mundo. Quem estiver com a sentença publicada e depois veio nova lei aumentando o prazo, também é abrangido pela mudança.
- INTERTEMPORALIDADE - Mas tem o marco da intertemporalidade em que a lei velha fica valendo se todos os atos foram feitos pela lei velha. Por isso, nesse caso, não aplica a lei nova.
LESIVIDADE - Ora, se a decisão recorrida não trouxe ao recorrente nenhum prejuízo, à toda evidência que, de ordinário, lhe faltaria interesse processual em recorrer. Portanto, incabível recurso.
EFEITOS RECURSAIS
No processo civil, tem duplo efeito. No processo do trabalho, é diferente.
Em geral, os recursos dentro do ordenamento jurídico, têm os seguintes efeitos: efeito de obstar o trânsito em julgado; efeito devolutivo; efeito suspensivo, efeito expansivo; efeito translativo; substitutivo; e efeito iterativo.
No processo do trabalho a regra é o efeito devolutivo, que ocorre quando a questão for devolvida pelo juiz da causa a outro juiz ou tribunal. O efeito suspensivo provoca a paralisação dos efeitos da sentença, contra a qual foi interposto o recurso, impedindo o início da execução, mesmo provisória. É previsto em duas únicas hipóteses: 
No recurso de revista, quando o juiz presidente do Tribunal "a quo" pode emprestar o efeito suspensivo (CLT, Art. 896, § 2°); 
No dissídio coletivo, o Art. 7°, § 2°, da Lei n° 7.701/88, que prevê a faculdade do Presidente do Tribunal Superior do Trabalho emprestar efeito suspensivo ao Recurso Ordinário interposto contra decisão proferida pela Seção Normativa dos Tribunais Regionais do Trabalho, que terá validade pelo prazo improrrogável de 120 dias, contados da publicação do Acórdão. Art. 9°, Lei n° 7.701/88.
OS EFEITOS PERMITEM A EXECUÇÃO PROVISÓRIA ART. 899, CLT.
- DEVOLUTIVO controvérsia é devolvida para reformar ou manter. Art. 899 CLT, 515 CPC e sumula 414 TST.
Na justiça do trabalho, a regra é devolutivo. Não existe o suspensivo nem o diferido.Não suspende a sentença.
- SUSPENSIVO eficácia da decisão é suspensa e não permite execução definitiva, só a provisória até a penhora.
Suspende a execução da sentença. ARTS. 475-I E 475-M, §1º, CPC.
- REGRESSIVO quando recurso é dirigido ao órgão prolator da decisão
O órgão é provocado de forma regressiva para que se manifeste.
- DIFERIDO QUANDOAPRECIAÇÃO DEPENDE DA INTERPOSIÇÃO DE OUTRO RECURSO CONTRA DECISÃO DIVERSA.
No processo civil, há situação em que tem 02 recursos ao mesmo tempo (efeito diferido). Só existe no processo civil. No processo do trabalho, não.
- MATÉRIA IMPUGNADA TEM EFEITO AMPLO PARA ANÁLISE
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE
“A QUO” Proferiu a sentença
“AD QUEM” Tribunal Superior que julgará o recurso
PRESSUPOSTOS RECURSAIS
Para que um recurso seja admitido é necessário que o mesmo preencha certos requisitos, onde são analisados alguns pressupostos. 
Os pressupostos recursais são analisados por um juízo de admissibilidade a quo, prolator da decisão hostilizada, para verificar a possibilidade de seguimento, estando o recurso no órgão revisor, juízo ad quem, também, verifica-se a admissibilidade do mesmo, a fim de que possa conhecer do recurso. Os pressupostos recursais podem ser divididos em subjetivos (dizem respeito à pessoa do recorrente, mais precisamente à legitimidade e capacidade para recorrer), e objetivos que são os pressupostos relacionados à questão processual.
- OBJETIVOS (EXTRÍNSECOS)
Recorribilidade da decisão – a decisão deve ser recorrível
Tempestividade – prazo para interposição
Previsão legal – deve estar previsto em lei
Custas + Depósitos Recursais – Preparo
Adequação ou Cabimento – identificar recurso para decisão proferida
- SUBJETIVOS
Legitimidade de Parte – Parte Vencida, 3ª interessado ou MP
Capacidade de Agir – Parte sucumbente
Interesse em recorrer – Ser útil e necessário para quem usar
DESISTÊNCIA a qualquer tempo
- DEPENDE DA CONCORDÂNCIA DA PARTE CONTRÁRIA
SENTENÇA NORMATIVA – é dada pelo TRT em dissidio coletivo
RECURSOS EM ESPECIE
A palavra recurso vem do latim recursus, que em sentido estrito, segundo Sérgio Pinto Martins, significa "a possibilidade de provocar o reexame de determinada decisão, pela autoridade hierarquicamente superior visando à obtenção de sua reforma ou modificação". O recurso visa garantir o duplo grau de jurisdição assegurado pela CF/1988. Os recursos no processo do trabalho são regulados pela CLT e, subsidiariamente, pelo CPC
QUESTÕES PRELIMINARES
Inépcia da P.I – Falta de logica entre os pedidos e os fatos
Inexistência ou nulidade da citação – forma e prazo diferente da lei. Nulidade absoluta.
Litispendência – ações idênticas
Coisa Julgada – repetição de ação já apreciada
Coisa Julgada Formal – sem resolução de mérito
Coisa Julgada material – com resolução de mérito
Conexão – identidade na causa de pedir e no pedido
Continência – duas ações das partes. Uma ampla e uma menor
Carência – Condições (PIL)
Defeito ou irregularidade – representação das partes
Perempção – reclamante dar causa a extinção do feito sem resolução de mérito por 3 vezes
PRAZO PARA OS RECURSOS TRABALHITAS
Prazo Comum - 08 dias.
Exceções embargos de declaração = 05 dias.
Recurso extraordinário 15 dias (o STF é órgão independente).
CARACTERISTICAS DOS RECURSOS
- São anteriores à coisa julgada;
- Não instauram nova relação processual;
- Voluntariedade;
- Sempre se constituem em um meio de impugnação da decisão judicial;
- Substutividade da decisão recorrida pela proferida pelo tribunal
Depósito Recursal
É uma garantia prévia de cumprimento da decisão, cujo pagamento deverá ser comprovado no prazo alusivo ao recurso. Independentemente da sua interposição antes do termo "ad quem". Somente é exigível o depósito recursal para o empregador.
Os limites dos depósitos recursais são definidos conforme o valor da condenação. Para as condenações que fiquem abaixo do estabelecido por ato normativo do TST, o depósito recursal corresponderá ao valor da condenação. Para as condenações que ultrapassem o valor do limite determinado pelo referido normativo, o depósito recursal será no valor exato deste limite.
Caso haja interposição de novos recursos, para cada um deles haverá a necessidade do pagamentode novo depósito recursal, nos mesmos parâmetros acima explicados, até que se alcance o limite máximo da condenação. Tais valores são reajustados anualmente.
Nem todos os recursos exigem o recolhimento do deposito recursal, apenas quando se tratar de sentença condenatória. São eles:
Recurso Ordinário - Recurso Adesivo - Recurso de embargos do TST - Recurso Extraordinário
- REGRA
Efeito devolutivo já pode começar a execução, ainda que provisória, pois chegou à penhora e parou. 
99% das sentenças são ilíquidas, a não ser que tenha apenas dano moral, que o juiz já arbitra. Mas via de regra, não é só isso o que os advogados pedem. Geralmente, fazem uns 15 pedidos.
Geralmente, quem entra com execução provisória é o autor. Mas não é obrigado a entrar com a execução, mas quem entra, já confia na sentença.
- EXCEÇÃO
Efeito Suspensivo só é possível conseguir na trabalhista com uma cautelar inominada. Ex: você defere uma reintegração de alguém.
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE – Verificar os pressupostos intrínsecos e extrínsecos
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (ED) previsão legal: art. 895-A da CLT; permanecendo a aplicação subsidiária ao processo trabalhista do art. 535 e seguintes do CPC. É o recurso cabível com a finalidade de esclarecer a sentença ou acórdão que contém contradições, obscuridades e omissões, outra característica dos embargos de declaração é obstar que se caracterize preclusão de matéria, cujo exame foi omitido pelo órgão julgador de segunda instância. O disposto no artigo 535 do CPC, por força do artigo 796 da CLT, aplica-se ao processo trabalhista. O Prazo para oferta dos embargos de declaração é de 05 (cinco) dias, não estando sujeito a pagamento de custas e emolumentos.
OMISSÃO CONTRADIÇÃO OBSCURIDADE
É UM RECURSO QUE CABE DAS SENTENÇAS TERMINATIVAS E DEFINIITIVAS.
TERMINATIVASNÃO RESOLVEM O MÉRITO. (ART. 267, CPC) EX: INEPCIA
DEFINITIVASCOM RESOLUÇÃO DE MÉRITO = PRESCRIÇÃO (ART. 269, CPC / ART. 487, NCPC)
RECURSO ORDINÁRIO (R.O) - Previsão legal: artigo 895, I e II da CLT. 
Partes: Recorrente e Recorrido
Cabimento: - das decisões definitivas das varas e juízos de direito, com competência trabalhista; - decisões interlocutórias de caráter terminativo; - Cabível: contra das decisões definitivas dos Tribunais Regionais do Trabalho, em processos de sua competência originária, em dissídio coletivo; agravo regimental; habeas corpus; ação rescisória; ação anulatória; ação declaratória; ação civil pública; ação cautelar e decisões que aplicam penalidades a servidores da justiça do trabalho. 
O prazo para interpor o Recurso Ordinário é de 8 diasda intimação da sentença ou do acórdão e também para contrarrazoar, sendo que a matéria deduzida no Recurso Ordinário pode ser de fato ou de direito, bem como abranger questão de prova.
O empregador, ao recorrer, deverá pagar as custas em que foi condenado e também recolher o devido depósito recursal. O recorrente pode limitar o alcance da devolutividade, desde que indique expressamente os pontos que pretende recorrer, sendo então recurso parcial, o que determina o trânsito em julgado do restante da sentença. Efeito, portanto, só devolutivo.
RECURSO ORDINÁRIO NO PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO - Dentro do procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário interposto contra decisão de primeira instância será imediatamente distribuído, liberado em 10 dias e, sem revisão de pronto, colocado na pauta de julgamento: a dispensa de revisão é medida que acelera a marcha processual.
RECURSO EX OFFICIO- não constitui, em sua essência, um recurso. E cabível para reapreciação de toda matéria nas sentenças contrárias à Fazenda Pública (U, E, DF, M, inclusive suas autarquias e fundações). Súmula 303 do TST. Trata-se, na verdade, de um privilégio. As decisões contra a fazenda pública só transitam em julgado depois de seu reexame pela segunda instância. A circunstância da fazenda pública não recorrer, não obsta seu direito de, após o julgamento do recurso exofficio, interpor recurso de revista, de embargos e recurso e extraordinário, ou seja, não há preclusão.
RECURSO EXTRAORDIÁRIO – ART. 102/CF
Admite-se o recurso extraordinário no processo do trabalho, quando precisar atacar acordão que ofende diretamente à Constituição da República, quando houver a necessidade de se declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal ou quando julgar válida lei ou ato do governo local contestado em face da Constituição. Somente é cabível quando esgotadas todas as circunstâncias recursais oferecidas pela justiça o trabalho.
 É necessário pré-questionamento. 
Prazo para interposição: 15 dias.
 Efeito devolutivo e suspensivo.
RECURSO DE REVISTA (R.R)-regulado na CLT, arts. 893 e 896; na Lei n° 7.701/88, Art. 5°,"a"; e art. 331 do Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho. 
Cabível quando a decisão atacada violar literalmente dispositivo de lei federal ou estadual ou que dê interpretação divergente à lei, convenção coletiva de trabalho, acordo coletivo, sentença normativa ou regulamento de empresa de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do TRT prolator. 
Prazo de interposição 08 dias. Interposição perante o TRT prolator do acórdão mediante petição e com razões endereçadas ao TST. Segundo a Súmula 297 do TST, há necessidade que a matéria seja pré-questionada, ou seja, que tenha sido debatida em instância inferior. Efeito apenas devolutivo.
RECURSO DE REVISTA EM PROCEDIMENTO SUMARISSIMO –Somente será admitido em caso de contrariedade à sumula de jurisprudência uniforme do TST ou à sumula vinculante do STF e por violação a CF, sem prejuízos dos requisitos comuns a qualquer recurso.
RECURSO ADESIVO (R.A) - O recurso adesivo está previsto no art. 500 do CPC. Sumula 283 do TST.
Está vinculada ao processo principal, logo, o adesivo é deste dependente. Aplica-se aos casos em que autor e réu fiquem vencidos parcialmente. Sendo vencidos, parcialmente, autor e réu qualquer deles pode aderir ao recurso interposto pelo outro. A parte que não estiver firmemente disposta a recorrer pode aguardar, em sua indecisão, que a outra recorra, para só então requerer o reexame da matéria. 
São dois os requisitos exigidos pela lei para a interposição do recurso adesivo: que fiquem vencidos autor e réu; somente alcançam sentenças ou acórdãos extintivos do processo, quer resolvam ou não o mérito. Se sujeita a todos os demais pressupostos recursais, como preparo e depósito prévio. Se o recurso principal, o preexistente, não for conhecido, seja qual for o motivo, o recurso adesivo também não o será.
O recurso adesivo no processo do trabalho é cabível no recurso ordinário, de revista, embargos e também no agravo de petição, no prazo de oito dias da interposição dos citados recursos. Quanto ao efeito, em regra, tem os mesmos do recurso que seestá aderindo.
Havendo desistência do recurso principal, o adesivo também deixará de existir.
EMBARGOS no TST - Embargos Infringentes - recurso previsto na CLT, Art. 893, na Lei nº 7.701/88, Art. 2°, II, "c"; e art. 356 do Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho. Prazo: 08 (oito dias). A sua forma de interposição é por simples petição nos autos.
AGRAVO DE INSTRUMENTO (A.I.) - 	regulado no arts. 893 e 897, "b", §§ 2° e 4º da CLT; e Instrução Normativa TST nº 6 de 08/06/96.
Partes: Agravante e agravado
Trata-se de recurso para atacar despacho que denega seguimento a recurso interposto. O agravo de instrumento tem aplicação restrita no processo do trabalho, pois, em regra as decisões interlocutórias que não extinguem o feito são irrecorríveis. 
É cabível no processo do trabalho para destrancar recurso ordinário, de revista, extraordinário e de agravo de petição, e ainda, de decisões que negam seguimento ao recurso de embargos ou de embargos infringentes. 
Prazo de interposição 08 dias. Forma de interposição conforme previsto no CPC. Efeito devolutivo, em regra, podendo em alguns casos ter efeito suspensivo.
AGRAVO REGIMENTAL (A.R) - Previsto na Lei nº 7.701/88, arts. 3º e 5°; e nos Regimentos do Tribunal Superior(art. 338) e Tribunais Regionais do Trabalho. 
No TST esse recurso é admissível contra despacho que denegar seguimento a recurso de embargo, contra despacho que suspender execução de liminares, contra decisão concessiva do mandado de segurança, dentre outras. 
O prazo depende do regimento interno no tribunal, em geral, de 08 dias no TST e 5 nos tribunais regionais. No TST os autos do agravo regimental são remetidos ao Ministro que proferiu o despacho agravado. Cabe juízo de retratação. Os TRTs podem estatuir em seus regimentos internos a existência de agravo regimental. Efeito devolutivo.
AGRAVO DE PETIÇÃO – Exposto no art. 897, a, da CLT.
Partes: Agravante e agravado
Prazo: 8 dias para interposição (apresentando minuta) e 8 dias para a resposta (apresentando contraminuta)
Cabível contra decisões proferidas em processo cuja tramitação esteja na fase de execução, como nos casos de embargos à execução, embargos de adjudicação e embargos de arrematação, embargos de terceiro, ou de decisão proveniente de impugnação à sentença de liquidação. Portanto, é recurso próprio da fase de execução. É PROCESSADO POR EFEITO DEVOLUTIVO.
Exige preparo por parte do executado e serão pagas no final.
PEDIDO DE REVISÃO – LEI 5584/90, art. 2, §2 – PARA CAUSAS ABAIXO DE 02 SALÁRIOS MÍNIMOS, portanto, só ocorrerá no procedimento sumário. Quando se quiser rever os valores atribuídos a causa, não podendo exceder os dois salários mínimos. Se quiser aumentar o valor o recurso não será cabível de sentença. 
O prazo será de 48 horas, deve ser interposto diretamente ao TRT, com cópia da petição e da ata de audiência, o presidente do TRT terá mais 48 horas para julga lo. Não há contrarrazões e nem preparo.
RECLAMAÇÃO CORREICIONAL OU “CORREIÇÃO PARCIAL” PARA CORREGEDOR
- PRAZO DE 05 DIAS DA CIÊNCIA DO ATO
Previsão legal nos arts. 682, XI e 709, II, da CLT; no art. 13, do Regimento Interno da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho; e nos Regimentos dos Tribunais Regionais do Trabalho.
MATÉRIA DE FATO TODA PROVA QUE FOI PRODUZIDA.
MATÉRIA DE DIREITO É A LEI EM TESE.
AÇÃO RESCISÓRIA NO PROCESSO DO TRABALHO - É cabível ação rescisória no processo do trabalho contra matérias descritas no artigo 485 do CPC. É de competência do TRT e do TST (referente aos seus acórdãos). Prazo 02 anos contados do trânsito em julgado da decisão atacada. Efeito apenas devolutivo.
DESISTÊNCIA DO RECURSO E RENÚNCIA
Pode o recorrente a qualquer tempo e sem a anuência do recorrido, ou dos litisconsortes, desistir do recurso (art. 501 do CPC). Também a renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte (art. 502 do CPC).
TUDO QUE OCORREU NO PROCESSO DE CONHECIMENTO TRANSITOU EM JULGADO, A PARTIR DAI COMEÇA A EXECUÇÃO.
DA EXECUÇÃO NO PROCESSO DO TRABALHO - artigos 876 a 892
A execução trabalhista é a fase do processo em que se impõe o cumprimento do que foi determinado pela Justiça, o que inclui a cobrança forçada feita os devedores para garantir o pagamento de direitos. A fase de execução só começa se houver condenação ou acordo não cumprido na fase de conhecimento, em que se discutiu ou não a existência de direitos. De início começara com a apresentação dos cálculos.
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA - ART. 586, CPC – 879, §1º, CLT – 833, CLT
IMPUGNAÇÃO DE VALORES/ CRITÉRIOS CÁLCULOS
A primeira parte da execução é a liquidação, em que é calculado, em moeda corrente, o valor do que foi objeto de condenação. A liquidação pode ocorrer a partir de alguns tipos de cálculos: 
Cálculo feito por um perito, também conhecido por liquidação por arbitramento, esta ocorrerá quando não houver elementos suficientes para o cálculo exato do valor devido, ou seja, quando as provas existentes não forem suficientes para instruir a liquidação por cálculo ou quando demandarem conhecimento técnico para a sua quantificação. Assim sendo, será nomeado um perito que irá analisar as informações existentes até se chegar ao valor da condenação a ser fixada. (art. 475-C do CPC)
Cálculo por artigos de liquidação as partes podem alcançar o valor da condenação, a parte credora apresenta seus cálculos que serão contestados pelo executado sob pena de preclusão. Logo após, os autos serão encaminhados para decisão do juiz que, promoverá a homologação de um ou outro.
A liquidação por cálculo é a forma de liquidação mais comum no processo do trabalho. É utilizada nos processos em que a sentença contém os elementos necessários ao cálculo do quantum debeatur. Na liquidação por cálculo o valor pecuniário da obrigação contida na sentença será fixado em função da realização de cálculos aritméticos com os parâmetros já estabelecidos na sentença condenatória, podendo ser realizados por perito designado pelo juiz ou pelas partes por meio de levantamento do valor principal mais juros e correção monetária;
Antes de proferir a sentença de liquidação, o juiz do Trabalho pode optar por abrir vista às partes por um prazo sucessivo de dez dias para manifestação sobre o cálculo, em que devem ser indicados itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão, conforme o art. 879, § 2º da CLT.
O exequente não concordando com os valores homologados pelo juiz em sentença de liquidação, deverá aguardar o ato da penhora, no prazo de 5 dias apresentar impugnação art.884ª CLT.
CITAÇÃO – Será PESSOAL feito por oficial de justiça. 
Art. 880. Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora.
A citação é representada pelo mandado de citação e penhora, e o executado de posse desse documento, poderá:
Realizar o pagamento, art. 881 da CLT;
Realizar recolhimento da quantia devida, por meio de guia de depósito;
Nomear bens á penhora, quando não possuir os valores;
Ser compelido de maneira forçada em caso de não pagamento ou oferta, que deixará os bens constritos e será realizada a penhora.
Em casos de o executado não ser encontrado poderá ser feita citação por edital.
§ 3º - Se o executado, procurado por 2 (duas) vezes no espaço de 48 (quarenta e oito) horas, não for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado na sede da Junta ou Juízo, durante 5 (cinco) dias.
PAGAMENTO – 48 horas para que o devedor cumprir a decisão ou acordo, garantindo a execução, sob pena de penhora.
Pela CLT o devedor é citado pessoalmente e por mandado PARA PAGAR OU GARANTIR A EXECUÇÃO observando a ordem do art. 655 do CPC (CLT, art. 880 e 882), INJUSTIFICADA omissão no cumprimento da ordem no prazo da CLT (48h), configura ato atentatório à dignidade da Justiça nos termos do art. 600, IV, do CPC
NOMEAÇÃO DE BENS À PENHORA – Ou paga o valor devido ou nomeia os bens a serem penhorados.
Art. 475-J. CPC - Caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, não o efetue no prazo de quinze dias, o montante da condenação será acrescido de multa no percentual de dez por cento e, a requerimento do credor e observado o disposto no art. 614, inciso II, desta Lei, expedir-se-á mandado de penhora e avaliação.
§ 3º O exeqüente poderá, em seu requerimento, indicar desde logo os bens a serem penhorados.
As recentes reformas do Processo Civil (Leis 11.232/2005 e 11.382/2006) transferiram do executado para o exeqüente a prerrogativa da indicação dos bens à penhora tanto no cumprimento de sentença quanto na execução de título extrajudicial.
A aplicação das inovações do CPC à execução trabalhista é matéria tormentosa. Pode-se afirmar, porém, que a interpretação literal/gramatical da CLT desautoriza conclusão de que a prerrogativa de nomeação de bens à penhora também teria passado ao credor no Processo do Trabalho por aplicação subsidiária do CPC.
Art. 882 CLT- O executado que não pagar a importânciareclamada poderá garantir a execução mediante depósito da mesma, atualizada e acrescida das despesas processuais, ou nomeando bens à penhora, observando a ordem preferencial estabelecida no art. 655 do Código Processual Civil.
INTIMAÇÃO/CONCORDÂNCIA – 
A indicação de bens à penhora poderá ser considerada ineficaz se desacompanhada da comprovação de propriedade do bem e certidão negativa de restrições, ou se acompanhada de documentos insuficientes, salvo de aceita pelo (a) exeqüente. Feita a indicação, abra-se vista ao (à) exeqüente pelo prazo de lei. Havendo concordância, reduza-se a termo a penhora. Não havendo o pagamento, nem indicação de bens à penhora no prazo de 5 (cinco) dias, ou sendo ineficaz a indicação feita pelo(a) executado(a), abra-se vista ao(à) exeqüente para que o faça. Após, lavre-se o termo ou expeça-se o competente mandado de penhora e avaliação – também de ordem. Não sendo encontrado(s) o(s) executado(s) para citação, deverá o (a) Oficial promover o arresto de tantos bens quantos necessários para garantia da execução, ficando, desde já, autorizada a citação por edital.
Art. 883 - Não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á penhora dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância da condenação, acrescida de custas e juros de mora, sendo estes, em qualquer caso, devidos a partir da data em que for ajuizada a reclamação inicial.
Penhora – Ato judicante destinado a bloquear temporariamente os bens do devedor ate que este pague o que deve ou em não pagando se converta o bem em hasta publica.
O imóvel foi penhorado como garantia de pagamento e com isso não poderá ser vendido sem ordem judicial e se a divida não for paga o imóvel será levado a leilão.
Se a divida for paga, o juiz retira a penhora. Se não for paga ele manda leiloar o imóvel. 
Do valor de venda que é bem menos do que ele vale (leilões desvalorizam os bens) será abatido o valor da divida, as custas judiciais e as do leilão e se algo sobrar é entregue ao devedor (normalmente não sobra). Se mesmo em leilão não der para cobrir toda a divida, abate-se o valor adquirido e o devedor segue tendo que pagar o saldo.
Se quiser vender o imóvel para quitar a divida o juiz autoriza a venda com deposito judicial do valor em garantia. Quita-se as dividas e as custas judiciais e se sobrar algum valor é devolvido ao dono do imóvel.
Em regra, a penhora irá se realizar em dias úteis. Se necessário poderá ser feita em domingos e feriados desde com autorização judicial.
FORMALIZAÇÃO DA PENHORA - A alienação dos bens penhorados durante a execução trabalhista só ocorre após o trânsito em julgado do processo de execução, ou seja, após decisão final sobre o montante devido, sem que haja qualquer recurso pendente de julgamento ou quando se tenha esgotado o prazo para recorrer sem que qualquer das partes tenha se manifestado. A partir daí, o depósito judicial é liberado para o pagamento da dívida ou o bem penhorado é levado a leilão para ser convertido em dinheiro.
PENHORA FORÇADA – 
AUTO DE PENHORA/AVALIAÇÃO- foi identificado e bloqueado um bem material (imóvel ou veículo) e expedido um mandado de penhora e avaliação onde a Justiça primeiramente avalia o valor do bem e contacta o Leiloeiro para que este bem vá a leilão e o valor arrecadado com a arrematação deste bem se converta em dinheiro para pagar a divida.
Diferente do processo civil, no processo do trabalho não depende de requerimento do credor para que isso ocorra, na obrigação por quantia certa, poderá ser promovida por qualquer interessado ou até mesmo de oficio.
A avaliação é o valor do bem que será alienado na hasta pública.
Tratando-se de bens imóveis, esse valor geralmente é obtido por meio de uma perícia determinada pela Justiça.
A avaliação é importante porque ela indica o montante mínimo que a Justiça pode aceitar pelo bem móvel ou imóvel que esteja sendo alienado na hasta pública. Em primeira praça ou primeiro leilão o bem só pode ser alienado por montante que seja superior à avaliação; porém, em segunda praça ou segundo leilão, o lanço mínimo aceitável corresponderá ao quanto determinado pelo juiz.
FALTA DE BENS PARA O PAGAMENTO - O processo vai para o arquivo provisório até que sejam localizados bens do devedor para pagamento da dívida trabalhista.
EMBARGOS Á EXECUÇÃO – (E.E)
Colocado à disposição do executado que também poderá impugnar a sentença de liquidação, com previsão legal no art. 884 da CLT.
As partes serão: Embargante e Embargados
O prazo será de 5 dias após a garantia do juízo.
Só tem aplicação na fase de execução trabalhista, depois de realizada a penhora ou depositado o valor da condenação. Haverá pagamento de custas que serão recolhidos pelo executado ao final.
Possui efeito suspensivo, e será apresentada no juízo onde se praticaram os últimos atos da execução.
EMBARGOS DE TERCEIRO
Previsão: Arts. 1046 a 1054 do CPC e 769 da CLT.
Quando os atos de execução de um processo são direcionados a bens de pessoa não pertencente a lide que, a partir do momento de constrição, fará uso desta para defender os bens. Possui efeito suspensivo. 
Após apresentada às provas o juiz prolatará a sentença, o recurso cabível será o Agravo de Petição art. 897, a, da CLT
RECURSO NO PROCESSO DE EXECUÇÃO - Agravo de Petição CABIVEL contra as decisões do processo de execução em casos de embargos á execução, embargos de terceiro, à adjudicação e à arrematação ou até em impugnação de sentença de liquidação. Recurso previsto nos arts. 893 e 897, "a", §§ lº e 3º da CLT. Prazo 08 dias
MATÉRIAS
NULIDADE DA CITAÇÃO–A citação, ou seja, o aviso ao réu que há uma ação contra ele é ato processual necessário e essencial no processo, conforme determina o art. 214 do CPC:
Art. 214. Para a validade do processo é indispensável à citação inicial do réu.
Assim, o réu deve alegar a falta ou a nulidade da citação em sede de preliminar.
Ressalta-se, diante da nulidade da citação, o réu pode agir de duas maneiras: se manifestar apenas alegar a nulidade deste ato processual ou além de alegar a nulidade da citação, fazer a sua defesa.
Nesses dois casos, as conseqüências jurídicas são diferentes. Quando o réu somente alegar a nulidade, e o magistrado se convencer que realmente ocorreu, será proferida decisão nesse sentido, e na data que a decisão for proferida, será considerada como uma nova citação, conforme previsão do art. 214, §2º do CPC:
§ 2o Comparecendo o réu apenas para argüir a nulidade e sendo esta decretada, considerar-se-á feita a citação na data em que ele ou seu advogado for intimado da decisão.
Já, se o réu, além de alegar a nulidade, também elaborar defesa, a nulidade da citação estará sanada.
Essa possibilidade do vício ser sanado automaticamente tem como base o princípio da instrumentalidade, pelo qual serão considerados válidos, os atos, que embora sejam realizados de outra forma, tenham cumprido a sua finalidade, previsto no art. 154 do CPC:
Art. 154. Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, Ihe preencham a finalidade essencial.
Pelas conseqüências jurídicas que acabaram de ser comentadas, percebe-se que a nulidade ou ausência da citação não ensejará a extinção do processo, e assim, trata-se de uma defesa processual dilatória, pois apenas irá prolongar o procedimento até que seja corrigida ou sanada a imperfeição.
ILEGALIDADE DE PARTE – 
EXCESSO DE EXECUÇÃO – (Art. 743) até a penhora, quando o credor pleitear quantia superior a título
EXCESSO DE PENHORA – Executam se mais bens que o executado deve indo além da ação de execução, o que não pode ocorrer. Se realizado de má fé haverá litigância de má fé. Ex: Carol deve R$100,00 ao Renan. Renan penhora a conta corrente de Carol com R$500,00.
PAGAMENTO DA DIVIDA – Alega que a dívida já foi paga
NOVAÇÃO – Pode estar ocorrendo negociação entre as partes
TRANSAÇÃO – Faz acordo e esquecer-se de comunicar em juízo
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE – A parte exequentedeixa o processo escoar no tempo sem praticar os atos necessários para satisfazer a divida por mais de dois anos, o juiz declara de oficio que está prescrito, normalmente ocorre quando os processos estão parados a anos, se o advogado cutucar e provocar não pode aplicar. Existe divergências na lei sobre a aplicação. O tema é controvertido nos tribunais - Sumula 317 do STF e 114 do TST as duas se confrontam.
INCOMPETÊNCIA MATERIAL – Juízo competente da ação principal
SUSPEIÇÃO/IMPEDIMENTO DO JUIZ
SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO
Pode ser suspensa em caso de morte, perda da capacidade das partes, por convenção das partes, ou quando apresentada exceção de incompetência, suspeição ou impedimento do juiz, art. 265, I e II do CPC.
PRAZO DO E.E E RESPOSTAS
REGRA – 5 dias após tomar ciência da formalidade da penhora, 884 da CLT, o mesmo é dado para a resposta do exeqüente.
EXCEÇÃO – 30 dias no caso de entes públicos
PROVAS E.E - Contestados os artigos o juiz examinará quanto á necessidade de provas. Acerca da possibilidade de produção de provas em sede de embargos de execução, a regra é o cabimento de todos os meios de provas admitidas na demanda de conhecimento, haja vista que os embargos à execução possuem natureza jurídica de ação
SENTENÇA E.E - Não havendo qualquer prova a ser produzida em audiência, os autos irão conclusos para decisão, no prazo de 5 (cinco) dias. 
Por fim, a petição inicial dos embargos pode ser indeferida liminarmente nas hipóteses do art. 739, sendo tal decisão passível de agravo de petição, nos termos do art. 897 da CLT, haja vista tratar-se de decisão em execução de sentença, amoldando-se inteiramente na hipótese de cabimento daquele recurso.
EXPROPRIAÇÃO – 888 e 889 da CLT
Se a penhora for mantida pela sentença que julgar os embargos à execução, os bens penhorados e avaliados serão submetidos à praça ou leilão, para serem expropriados do patrimônio do devedor.
EDITAL – 20 DIAS
PRAÇA/LEILÃO
A praça:
(a) é a hasta pública em que se alienam bens imóveis; e
(b) é realizada no fórum, em regra por um servidor da Justiça (porteiro, oficial de Justiça, etc.).
O leilão:
(a) é a hasta pública em que alienam bens móveis; e
(b) é realizado no local em que os bens móveis estiverem, ou em outro local indicado pelo juiz; além disso, não é obrigatório que o leilão seja feito por servidor público da Justiça, ou seja, o leilão pode ser feito por um leiloeiro.
OBS: (Note que, tratando-se de execução fiscal, ou seja, dos processos de execução regidos pela Lei nº 6.830/80, não existe essa diferença, e os bens móveis e imóveis são todos alienados em leilão).
ARREMATAÇÃO – Art. 888, §1ª 
Transferências de bens penhorados a terceiros, por intermédio de pagamento em dinheiro em que, será utilizado para posterior satisfação dos valores devidos ao exeqüente. O ato decorrerá de praça e leilão de bens penhorados, será oferecido para quem der a maior oferta. 
AUTO DE ARREMATAÇÃO – Formaliza-se com um auto que será lavrado em 24 horas depois de ser realizada a alienação do bem em hasta publica. 
EMBARGOS Á ARREMATAÇÃO – 746 do CPC - É utilizada para discutir sobre o vicio do procedimento de arrematação.
SEM LICITANTE/PRAÇA - Na Justiça do Trabalho poderá ser realizado leilão se não houver nenhum licitante na praça. É vedado o lance vil na Justiça do Trabalho, não obstante algumas correntes jurisprudenciais dissonantes. Verificaremos, por fim, a efetividade da execução trabalhista, na forma de expropriação de bens por meio da praça e do leilão.
ADJUDICAÇÃO - É o ato pela qual ocorre a entrega dos bens penhorados diretamente á exeqüente, por conta de seu direito de preferência, incorporando ao seu patrimônio o bem constrito que seria submetido à hasta publica.
EMBARGOS Á ADJUDICAÇÃO – 746 do CPC - É proposto na hipótese em que o devedor não concorda com a adjudicação, para impedir a transferência.
PENHORA DE BENS DE TERCEIRO
REMIÇÃO – Ato processual consistente no pagamento efetuado diretamente pelo devedor (executado) com vistas á liberação dos bens constritos. O devedor pagará o quantum debeatur para liberar seu bem da constrição judicial.
FALÊNCIA/ RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Com a decretação da falência, instaura-se a execução concursal dos credores de forma que todos que tenham algum crédito não satisfeito com a massa falida devem habilitá-lo no Juízo Falimentar até mesmo para que seja garantida a par conditio creditorium sem prejuízo de qualquer credor e conforme a própria Lei determina.
Conseqüentemente, caso o crédito tenha se originado após a decretação da falência, não há que se falar em juros pré-falimentares, pois os mesmos não existem, de forma que o cálculo deve conter apenas a correção monetária e também, em cálculo separado, o montante dos juros pós-falimentares que seguirão a mesma regra acima descrita.
HABILITAÇÃO CRÉDITO
Na seqüência, o habilitante deve comprovar a origem de seu crédito, ou seja, no caso de uma habilitação trabalhista, deve ser acostado aos autos o título executivo que gerou o crédito. Para não restar dúvidas ao administrador judicial, ao agente ministerial e também ao Juiz, recomenda-se que não seja juntada aos autos apenas uma certidão emitida pela Justiça do Trabalho, mas sim o documento comprobatório, seja a sentença de primeiro grau, o acordo realizado ou o acórdão proferido e sempre acompanhado da certidão de transito em julgado para que haja certeza do crédito pleiteado.
Mais uma vez, tal providencia acima citada contribui para a celeridade processual uma vez que são raras as habilitações que tragam junto o título executivo, necessitando a intimação do advogado para que o apresente de forma que muitas vezes o mesmo tem que requerer o desarquivamento dos autos perante a Justiça do Trabalho, demandando um prazo ainda maior.
15-10-15 - 2º Bimestre - RECURSOS TRABALHISTAS

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