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Anatomia radiológica - Abdome (2)

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1. Ponta do processo xifóide (nível de T9-T10).
2. Margem costal inferior (nível de L2-L3).
3. Crista ilíaca (nível de L4-L5).
4. Espinha ilíaca ântero-superior (EIAS).
5. Trocanter maior.
6. Sínfise púbica. 
7. Tuberosidade isquiática.
MARCOS TOPOGRÁFICOS 
DO ABDOME
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 Os três músculos mais importantes na radiografia de abdome são o diafragma e os psoas maior direito e esquerdo.
MÚSCULOS ABDOMINAIS
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 Um dos fatores básicos na boa radiografia abdominal é a ausência de movimento (pode ser voluntário ou involuntário). 
 Para evitarmos isso devemos empregar sempre o menor tempo de exposição possível. 
 Uma segunda forma de evitar o movimento voluntário é pelo fornecimento de instruções respiratórias cuidadosas ao paciente. 
 A maioria das radiografias abdominais é feita em expiração (o paciente é instruído a “inspirar profundamente” e em seguida expirar totalmente e prender a respiração. 
 As radiografias de abdome são obtidas em expiração, com o diafragma em uma posição superior para visualizar melhor as estruturas abdominais.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
(INTRUÇÕES RESPIRATÓRIAS)
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 Os principais fatores de exposição para as radiografias de abdome são as seguintes:
1. Kv médio (70-80).
2. Pequeno tempo de exposição.
3. mAs adequado para a densidade suficiente.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
(FATORES DE EXPOSIÇÃO)
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 Boas práticas de proteção contra a radiação são essencialmente importantes na radiografia abdominal devido à proximidade das gônadas radiossensíveis.
Devemos atentar para o que se descreve a seguir:
1. Repetição de exames (seleção correta de fatores para evitar a repetição do exame).
2. Colimação.
3. Proteção Gonadal.
4. Proteção para gravidez (regra dos dez dias).	
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
(PROTEÇÃO RADIOLÓGICA)
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BÁSICAS
1. AP em decúbito dorsal.
ESPECIAIS
2. Decúbito ventral (PA).
3. AP ortostático.
4. Decúbito lateral (direito ou esquerdo) em AP.
5. Decúbito dorsal lateral (direito ou esquerdo).
6. Decúbito lateral (direito ou esquerdo).
ROTINA DE ABDOME AGUDO
1. PA DE TÓRAX. 
2. AP DE ABDOME ORTOSTÁTICO. 
3. AP DE ABDOME EM DECÚBITO DORSAL.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
(INCIDÊNCIAS)
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 Paciente em DD com o PMS centralizado na LCM e/ou chassi. 
 Braços colocados ao lado do paciente, afastados do corpo. 
 Pernas estendidas com apoio sobre os joelhos, se for mais confortável.
 Centro do filme ao nível das cristas ilíacas, com a margem inferior na sínfise púbica. 
 Sem rotação da pelve ou dos ombros. 
 RC  ao filme e direcionado para este (ao nível da crista ilíaca). 
 DFoFi: 100 cm. 
 Exposição feita ao final da expiração (permita cerca de 1 segundo de atraso depois da expiração para que cessem os movimentos involuntários do intestino).
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
1. AP DE ABDOME (BÁSICA)
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 Paciente em DV com o PMS do corpo centralizado na linha média da mesa e/ou do filme. 
 Pernas esticadas e braços para cima da cabeça. 
 Centro do filme na crista ilíaca. 
 RC  ao centro do filme e direcionado ao nível da crista ilíaca. 
 DFoFi: 100 cm.
 Respiração: apnéia expiratória.
OBS: incidência menos desejável que a AP se os rins são de interesse primário devido ao aumento da DOF. 
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
2. PA DE ABDOME EM DV (ESPECIAL)
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 Paciente de pé, pernas um pouco afastadas, dorso contra a mesa ou grade. Braços ao lado do corpo e afastados. 
 Ajustar a altura do filme para que o centro deste esteja cerca de 5 cm acima da crista ilíaca (para incluir o diafragma), que, para um paciente de porte médio, vai estar situado no topo do filme aproximadamente ao nível da axila.
 RC horizontal, no centro do filme. 
 DFoFi: 100 cm. 
 Respiração: apneia expiratória.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
3. AP DE ABDOME ORTOSTÁTICO (ESPECIAL)
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OBSERVAÇÕES 
 Paciente deve permanecer em posição ortostática durante pelo menos 5 minutos, mas 10 a 20 minutos são preferíveis, se possível, antes da exposição para visualização de pequenos volumes de ar intraperitoneal. 
 Se o paciente estiver muito fraco para manter uma posição ortostática, deve ser feita uma incidência em decúbito lateral. 
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
3. AP DE ABDOME ORTOSTÁTICO (ESECIAL)
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ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
4. DECÚBITO LATERAL DE ABDOME EM AP (ESPECIAL)
 Paciente deitado de lado sobre almofada radiotransparente, dorso firmemente contra a mesa ou grade vertical. 
 Joelhos parcialmente fletidos, um sobre o outro para estabilizar o paciente.
 Braços para cima, perto da cabeça. 
 Ajustar o paciente e a maca para que o centro do filme e o RC estejam cerca de 5 cm acima do nível das cristas ilíacas e a margem proximal do chassi vai estar aproximadamente ao nível da axila. 
 Ajustar a altura do chassi para centralizar o PMS do paciente no centro do filme, mas assegurar que o lado superior do abdome esteja claramente incluído no filme. 
 RC horizontal, direcionado para o centro do filme a pelo menos 5 cm acima do nível da crista ilíaca (para incluir o diafragma). 
 Usar o raio horizontal para mostrar os níveis hidroaéreos e ar intraperitoneal livre. 
 DFoFi:100 cm. 
 Respiração: apnéia expiratória.
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OBSERVAÇÕES 
 O paciente deve ficar em decúbito lateral por um mínimo de 5 minutos antes da radiografia (para permitir a subida do ar ou o acúmulo anormal de líquidos); 10 a 20 minutos são preferíveis, se possível, para melhor demonstrar pequenos volumes de ar intraperitoneal. 
 A radiografia em DLE visualiza melhor o ar livre intraperitoneal na área do fígado no abdome superior direito longe da bolha gástrica.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
4. DECÚBITO LATERAL DE ABDOME EM AP (ESPECIAL)
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 Paciente em DD sobre almofada, lado contra a mesa ou grade vertical.
 Ajustar a altura do filme para alinhar o PMC à linha central do filme. 
 RC horizontal, no centro do filme, 5 cm acima da crista ilíaca no PMC. 
 DFoFi: 100 cm.
 Respiração: apnéia expiratória.
OBSERVAÇÃO 
 Pode ser feita como lateral direita ou esquerda, indicando-se o lado que está mais próximo do filme. 
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
5. DD LATERAL DIR. OU ESQ. (ESPECIAIS)
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 Paciente em DL reclinado (sobre o lado direito ou esquerdo). 
 Cotovelos fletidos, braços para cima, joelhos e quadril, parcialmente fletidos.
 Alinhar o PMC para o RC e LCM. RC  ao filme, centrado cerca de 5 cm acima do nível da crista ilíaca para o PMC. 
 DFoFi: 100 cm.
 Respiração: apnéia expiratória.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
6. DECÚBITO LATERAL DIR. OU ESQ. (ESPECIAIS)
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ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
ROTINA DE ABDOME AGUDO 
Exame constituído de 03 (três) incidências: 
1. AP Decúbito Dorsal 
2. Abdome Ortostático (ou em Decúbito Lateral) 
3. PA do tórax.
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OBSERVAÇÕES
1. Lembre-se de fazer as imagens em posição ortostática se o paciente chegar ao departamento em posição ereta.
2. O decúbito lateral esquerdo substitui a posição ortostática se o paciente estiver muito enfermo e se o paciente também não conseguir manter a posição em decúbito lateral, devemos então realizar o decúbito dorsal lateral direito e/ou esquerdo.
3. A incidência PA do tórax em ortostase ou AP do abdome em ortostase visualiza melhor ar livre sob o diafragma.
4. O paciente deve estar em posição ortostática ou de lado para a radiografia em decúbito, por no mínimo 5 minutos antes da exposição, sendo preferíveis 10 a 20 minutos para mostrar pequenos volumes de ar intraperitoneal.
5. Todas estas incidências já foram descritas anteriormente.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
ROTINA DE ABDOME AGUDO 
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Íleo paralítico (obstrução não-mecânica do intestino delgado) ou íleo mecânico (obstrução do intestino por hérnia, bridas etc.).
2. Ascite (acúmulo anormal de líquido no abdome).
3. Perfuração de víscera oca (como intestino e estômago, evidentes por ar intraperitoneal livre).
4. Massa intra-abdominal (neoplasias, benignas ou malignas).
5. Pós-operatório
(cirurgia abdominal).
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ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
ROTINA DE ABDOME AGUDO (INDICAÇÕES)

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