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Banco de questões - Direito Penal 1 - BDQ

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VI Exame de Ordem Unificado
Otelo objetiva matar Desdêmona para ficar com o seguro de vida que esta havia feito em seu favor. Para tanto, desfere projétil de arma de fogo contra a vítima, causando-lhe a morte. Todavia, a bala atravessa o corpo de Desdêmona e ainda atinge Iago, que passava pelo local, causando-lhe lesões corporais. Considerando-se que Otelo praticou crime de homicídio doloso qualificado em relação a Desdêmona e, por tal crime, recebeu pena de 12 anos de reclusão, bem como que praticou crime de lesão corporal leve em relação a Iago, tendo recebido pena de 2 meses de reclusão, é correto afirmar que 
		
	
	é caso de concurso formal impróprio.
	
	é caso de concurso formal homogêneo.
	
	o juiz deverá aplicar a pena mais grave e aumentá-la de um sexto até a metade.
	
	o juiz deverá somar as penas.
		
	Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Hélio a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado. Fundamente a resposta. 
		
	
	especialidade. 
	
	subsidiariedade 
	
	proporcionalidade.
	
	consunção. 
		
	O princípio de intervenção mínima do Direito Penal encontra expressão: 
		
	
	no princípio da fragmentariedade e na proposta funcionalista. 
	
	no princípio da subsidiariedade e na proposta funcionalista. 
	
	na teoria da imputação objetiva e no princípio da subsidiariedade. 
	
	nos princípios da fragmentariedade e da subsidiariedade.
		
	
	O princípio da ultima ratio: (Prova de ingresso à Carreira de Promotor de Justiça  Ministério Público Estadual RO -2006). 
		
	
	estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. 
	
	implica na irretroatividade da lei penal. 
	
	constitui-se em sistema descontínuo de seleção de ilícitos não sancionando todas as condutas lesivas dos bens jurídicos, apenas as mais graves praticadas contra os bens mais relevantes. 
	
	estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei. 
	
	praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade. 
		
	
	Acerca dos Princípios Gerais do Direito Penal, limitadores do poder estatal, marque a resposta correta: 
		
	
	O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana exige que o Estado dê tratamento digno para todas as pessoas humanas, incluindo-se eventuais infratores das normas penais. 
	
	O Princípio da Insignificância significa que a lei penal não deve ser aplicada a condutas socialmente toleradas, ainda que formalmente típicas.
	
	O Princípio da Culpabilidade nos diz que está reservada à lei formal a tarefa de criar normas penais incriminadoras.
	
	O Princípio da Proporcionalidade determinada que uma norma incriminadora somente pode ser criada por lei.
	
	O Princípio da Humanidade das penas significa que ninguém deve ser punido duas vezes por um mesmo fato.
	136º EXAME DE ORDEM SP CESPE/UNB Ainda de acordo com o que dispõe o CP, assinale a opção correta.
		
	
	Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais e civis da sentença condenatória.
	
	Considera-se praticado o crime no momento da produção do resultado.
	
	Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu o resultado, sendo irrelevante o local onde deveria produzir-se o resultado.
	
	A lei excepcional ou temporária, embora tenha decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigência.
		
	
XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Isadora, mãe da adolescente Larissa, de 12 anos de idade, saiu um pouco mais cedo do trabalho e, ao chegar à sua casa, da janela da sala, vê seu companheiro, Frederico, mantendo relações sexuais com sua filha no sofá. Chocada com a cena, não teve qualquer reação. Não tendo sido vista por ambos, Isadora decidiu, a partir de então, chegar à sua residência naquele mesmo horário e verificou que o fato se repetia por semanas. Isadora tinha efetiva ciência dos abusos perpetrados por Frederico, porém, muito apaixonada por ele, nada fez. Assim, Isadora, sabendo dos abusos cometidos por seu companheiro contra sua filha, deixa de agir para impedi-los. Nesse caso, é correto afirmar que o crime cometido por Isadora é
		
	
	omissivo próprio.
	
	comissivo.
	
	omissivo impróprio.
	
	omissivo por comissão.
		
	
	Ulisses sequestrou a adolescente Penélope com o fim de obter certa quantia como resgate, levando-a para o Estado do Rio. Uma semana após, Ulisses descobriu que sequestrara a pessoa errada e que Penélope era moça pertencente a família muito pobre. Diante disto, espontaneamente, libertou Penélope, ilesa, sem nada receber. Ocorre que, enquanto Ulisses mantinha Penélope privada de sua liberdade, outra lei entrou em vigor, dispondo de modo mais severo quanto à punição do crime. Ante o exposto, assinale a alternativa correta.
		
	
	A lei posterior será aplicada no caso narrado, pois "extorsão mediante sequestro" é crime permanente.
	
	No caso, não será aplicada a lei mais severa, pois a Constituição somente admite a retroatividade de lei posterior mais benéfica.
	
	De acordo com o Código Penal, Ulisses responderá por tentativa de "extorsão mediante sequestro".
	
	O fato praticado por Ulisses tipifica-se como crime impossível.
		
		(Exame da OAB/SE 2005/ Elaborada pela VUNESP/ Aplicado em 28.8.05 O artigo 13, § 2.º, ao afirmar que: "A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado", se aplica aos chamados crimes: 
		
	
	comissivos por omissão
	
	de pequeno potencial ofensivo
	
	comissivos
	
	omissivos próprios
		
	
	(OAB-RJ 9°) O crime doloso, consoante o Código Penal, caracteriza-se quando o agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo. Isto considerado: 
		
	
	O conceito de dolo eventual é o mesmo de culpa consciente;
	
	O dolo indireto é expresso quando a norma prevê: "... quis o resultado".
	
	No dolo eventual o agente não quer o resultado, mas aceita-o como consequência provável da ação;
	
	O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado;
		
		Adalberto, auxiliar de enfermagem, durante uma festa, desejando provocar o aborto na sua ex-namorada Magnólia, a serve um drinque no qual contém grande quantidade de substância abortiva. Magnólia, após ingerir a bebida sente-se mal e pede carona a Adalberto que, prontamente aceita o pedido. Durante o trajeto Adalberto, ao perceber que Magnólia ainda demonstra interesse por ele e, em decorrência da substância abortiva ingerida apresenta fortes dores abdominais, Adalberto decide levá-la rapidamente ao hospital mais próximo a fim de tentar evitar a consumação do delito inicialmente visado por ele. Ao chegar ao hospital Magnólia foi prontamente socorrida, uma vez que Adalberto era conhecido por todos no hospital. Após detalhados exames,Adalberto questiona a um dos médicos acerca da saúde de sua amada e de seu bebê, quando é surpreendido pela notícia de que Magnólia não se encontrava grávida, mas apenas sofrera um breve mal estar decorrente de alguma substância que ingerira na festa. Diante da situação narrada pode-se afirmar que a conduta de Adalberto caracterizará: 
		
	
	aborto na forma tentada. 
	
	arrependimento eficaz; 
	
	desistência voluntária; 
	
	crime impossível; 
		
	
Célio arrebata bolsa de senhora em praça pública, mas é preso imediatamente em flagrante delito por dois policiais que assistiram à cena. Neste caso, com base nos estudos realizados sobre iter criminis é correto afirmar que Célio será responsabilizado por :
		
	
	tentativa branca. 
	
	crime consumado. 
	
	tentativa abandonada.
	
	tentativa imperfeita. 
		
		Julio engenheiro civil, para economizar gastos com mão de obra de eletricista, faz, ele mesmo, as ligações elétricas em sua residência. Em determinado cômodo, deixa um fio descoberto e seu empregado João, ao tocá-lo, morre eletrocutado. Neste caso, a partir dos estudos realizados sobre dolo e culpa, é correto afirmar que restou configurado:
		
	
	Crime culposo. 
	
	Mero acidente de trabalho.
	
	Crime doloso . 
	
	crime preterdoloso 
		
		Analise as assertivas abaixo acerca do Fato Típico e assinale a alternativa correta: I - Tentativa perfeita é aquela na qual o agente pratica todos os atos executórios do crime, que não se consuma por circunstâncias alheias à sua vontade II - o elemento subjetivo do tipo penal configura-se quando o agente possui uma finalidade específica ao praticar o delito; III - não admite-se o arrependimento posterior para os crimes dolosos; IV- no dolo indeterminado o agente não quer diretamente o resultado, mas assume o risco de produzi-lo . 
		
	
	todas as assertivas são verdadeiras; 
	
	somente as assertivas I, II e IV são verdadeiras; 
	
	somente as assertivas II e III são verdadeiras;
	
	somente as assertivas I e III são verdadeiras;
		
	
JOSÉ foi vítima de um crime de extorsão mediante seqüestro (artigo 159, do C. Penal), de autoria de CLÓVIS. O Código Penal, em seu artigo 4.º, com vistas à aplicação da lei penal, considera praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. No curso do crime em questão, antes da liberação involuntária do ofendido, foi promulgada e entrou em vigor lei nova, agravando as penas. Assinale a opção correta.
		
	
	A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, frente ao princípio geral da irretroatividade da lei.
	
	A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, porque o nosso ordenamento penal considera como tempo do crime, com vistas à aplicação da lei penal, o momento da ação ou omissão e o momento do resultado, aplicando-se a sanção da lei anterior, por ser mais branda.
	
	A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, em obediência à teoria da atividade.
	 
	nenhuma das alternativas.
	 
	A lei nova, mais severa, é aplicável ao fato, porque sua vigência é anterior à cessação da permanência.
		
		Em tema de lei penal no tempo, é correto se afirmar que
		
	
	não pode ser utilizada lei intermediária e que surgiu depois da prática do fato criminoso, mas que foi revogada antes de o juiz proferir a sentença condenatória, ainda que mais benigna.
	
	se o agente praticou crime na vigência de lei mais benéfica, que, durante a ação penal, acabou derrogada por lei mais severa, devera ser julgado na forma desta última.
	
	havendo sentença condenatória transitada em julgado, a lei posterior mais benéfica ao agente não é retroativa nem ultrativa.
	 
	em qualquer fase do processo ou mesmo da execução da pena, deve ser imediatamente aplicada a retroatividade da norma que retira a tipicidade de qualquer fato.
	 
	prolatada a sentença condenatória no período de vacatio de nova lei penal, não se admite a ultratividade da lei derrogada, mesmo que esta se mostre mais favorável ao réu.
		
	
Qual dos princíos abaixo aplicamos para absolvição de alguém que querendo matar efetua um golpe de faca contra um cadáver, pensando que sua vítima está apenas dormindo?
		
	 
	Princípo da lesividade
	
	Princípio da insignificância
	
	Princípio da intervenção mínima
	
	Princípio da irretroatividade
	
	Princípio da fragmentariedade
		
		O Princípio da Legalidade, aliado ao Princípio da Anterioridade, assegura que não há crime sem lei anterior que assim o defina. Considerando-se que o agente tenha sido condenado por sentença transitada em julgado, cujo crime a lei não mais considere como fato punível,
		
	 
	observar-se-á cessação de todos os efeitos da sentença penal condenatória, inclusive quando em fase de execução de sentença, em virtude dessa lei posterior.
	
	não se observará nenhum efeito, uma vez que a sentença com trânsito em julgado decide de forma definitiva o mérito da causa.
	
	observar-se-á aplicação do instituto do sursis (suspensão condicional da pena) , se atendidos os seus requisitos ensejadores.
	
	observar-se-á redução da pena de um a dois terços, punindo-se o fato como crime tentado.
		
	
	Leia o texto de Michel Foucault extraído da obra Vigiar e Punir, pp. 243 e 244. Após, analise as assertivas e marque a CORRETA.
 "Se tal é a situação, a prisão, ao aparentemente "fracassar" não erra seu objetivo; ao contrário, ela o atinge na medida em que suscita no meio das outras uma forma particular de ilegalidade, que ela permite separar, pôr em plena luz e organizar como um meio relativamente fechado, mas penetrável. Ela contribui para estabelecer uma ilegalidade visível, marcada, irredutível a um certo nível secretamente útil - rebelde e dócil ao mesmo tempo; ela desenha, isola e sublinha uma forma de ilegalidade que parece resumir simbolicamente todas as outras, mas que permite deixar na sombra as que se quer ou se deve tolerar. Essa forma é a delinquência propriamente dita. Não devemos ver nesta a forma mais intensa e mais nociva de ilegalidade, aquela que o aparelho penal deve mesmo tentar reduzir pela prisão por causa do perigo que representa; ela é antes um efeito da penalidade (e da penalidade de detenção que permite diferenciar, arrumar e controlar as ilegalidades). Sem dúvida a delinquência é uma das formas da ilegalidade; em todo caso, tem suas raízes nela; mas é uma ilegalidade que o "sistema carcerário", com todas as suas ramificações, investiu, recortou, penetrou, organizou, fechou num meio definido e ao qual deu um papel instrumental, em relação às outras ilegalidades. (...) O sucesso é tal que, depois de um século e meio de "fracassos", a prisão continua a existir, produzindo os mesmos efeitos e que se têm os maiores escrúpulos em derrubá-la."
I - O texto acima leva a concluir que a prisão é a face visível do sistema penal, tendo-se em vista que ela vai reproduzir as mesmas funções não declaradas por ele.
 II - A prisão não fracassou no que ela não prometeu. Uma de suas funções não declaradas é a de tornar visível a criminalidade praticada por pessoas mais vulneráveis ao sistema.
 III - Quando é falado que a prisão desenha e isola uma legalidade secretamente útil, isto quer dizer que é passada à sociedade a sensação de que ali se encontra toda a criminalidade produzida no âmbito social.
IV - Quando diz que a prisão deixa na sombra a ilegalidade que se quer ou deve tolerar, neste momento Foucault refere-se à criminalidade oculta, ou seja, àquela que acontece, mas não recebe a sentença penal condenatória tal como as outras, que recebem.
		
	 
	Todas estão corretas.
	 
	Nenhuma das alternativas
	
	II, III e IV estão corretas.
	
	I, III e IV estão corretas.
	
	I, II e III estão corretas.
	
	Pontos:0,1  / 0,1
	Considere as hipóteses de extraterritorialidade condicionada previstas no art. 7°, II do Código Penal:  "Art. 7° Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: ... II  os crimes:  a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; b) praticados por brasileiro; c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgadas."  Quais os princípios que regem a aplicação da lei penal no espaço aplicáveis as três hipóteses antes mencionadas, respectivamente? 
		
	 
	justiça universal, nacionalidade ativa, representação
	
	real, nacionalidade passiva, justiça universal
	
	proteção, nacionalidade ativa, nacionalidade passive
	
	justiça universal, nacionalidade passiva, representação
	
	justiça cosmopolita, real, representação
		
	
Sobre a aplicação da lei penal no tempo e no espaço, o Código Penal Brasileiro adotou, respectivamente, as teorias da(do) (Defensor/RN/2006)
		
	
	resultado e ubiquidade.
	
	ubiquidade e resultado.
	
	ubiquidade e ambiguidade.
	 
	atividade e ubiquidade.
		
		Um adolescente de 17anos e 06 meses, recém-casado, atirou contra uma senhora de 65 anos, ferindo-a gravemente. Socorrida por policiais, ela permaneceu em estado de coma, falecendo 09 meses após o incidente. Diante desta conduta o sujeito ativo:
		
	 
	Não será responsabilizado penalmente, mas pelo ECA, pois era adolescente no momento da prática da ação delituosa e pelo fato do nosso ordenamento jurídico ter adotado a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime.
	
	Será responsabilizado pelo crime de lesão corporal previsto no Código Penal.
	
	Responderá nos termos do Código Penal, por homicídio, pois o resultado morte ocorreu, quando tinha mais de 18 anos e em razão da adoção pelo nosso código penal pátrio da teoria do resultado.
	
	Responderá de acordo com o Código penal, por ser emancipado em razão do casamento. Pouco importando o momento da ação ou do resultado.
		
	
40º EXAME DE ORDEM CESPE/UNB Determinada rede de lanchonetes estabelecida nos Estados Unidos da América utiliza navios próprios para fornecer mercadorias aos seus franqueados fora daquele país. A bordo de um desses navios, em águas pertencentes ao mar territorial brasileiro, paralelas ao estado de Pernambuco, houve um crime contra o patrimônio e, algumas horas após esse fato, a embarcação atracou no porto de Santos ¿ SP, onde, de acordo com o respectivo plano de viagem, seria sua primeira e última parada no território brasileiro. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta no que se refere à competência para processar e julgar o mencionado delito, de acordo com a CF, o CP e o CPP.
		
	
	O mencionado crime deve ser processado e julgado pela justiça do DF.
	 
	A competência para processar e julgar o referido crime será da justiça federal de Santos.
	
	A competência para processar e julgar o referido crime será da justiça federal de Pernambuco.
	
	A justiça brasileira não tem competência para processar e julgar tal crime, pois a lei penal pátria não se aplica aos delitos cometidos a bordo de navios estrangeiros.
		
	
Uma babá junto com seu namorado mantém, durante alguns dias, o filho do patrão, com 4 anos de idade, fechado em um quarto de uma casa de subúrbio, com a intenção de obter vantagem pecuniária. Antes de cobrá-la, contudo, vem a ser preso. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre a classificação das infrações penais é correto afirmar que praticaram:
		
	 
	Crime permanente.
	
	Crime próprio.
	
	Crime de dano.
	 
	Crime progressivo.
	
	Pontos: 0,1  / 0,1
	No Direito Penal brasileiro, a responsabilidade do agente que comete um ilícito penal é: (OAB/RS AGO/2006)
		
	
	Subjetiva e objetiva: subjetiva, ao se considerar a intenção do agente para produzir o ilícito penal, e, objetiva, ao se analisar o resultado produzido.
	
	Objetiva, pois devem ser consideradas a ação e a omissão do agente para produzir o ilícito penal.
	 
	Subjetiva, pois deve ser considerada a intenção do agente no resultado produzido.
	
	Objetiva, pois deve ser considerada a intenção do agente para produzir o ilícito penal.
		
	
	Com relação às causas excludentes de ilicitude (ou antijuridicidade), assinale a opção CORRETA: (EXAME DE ORDEM CESPE/UNB.2008.1)
		
	 
	Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo agredido, e repelindo a suposta agressão, configura-se a legítima defesa putativa, considerada na lei como caso sui generis de erro de tipo, o denominado erro de tipo permissivo.
	
	Agem em estrito cumprimento do dever legal, policiais que, ao terem de prender indiciado de má fama, atiram contra ele para  dominá-lo.
	
	Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar-se de perigo atual ou iminente que não provocou por sua vontade ou era escusável.
	
	O exercício regular do direito é compatível com o homicídio praticado pelo militar que, em guerra externa ou interna, mata o inimigo.
		
	
(Exame da OAB/SE 2005/ Elaborada pela VUNESP/ Aplicado em 28.8.05 O artigo 13, § 2.º, ao afirmar que: "A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado", se aplica aos chamados crimes:
		
	
	comissivos
	
	omissivos próprios
	 
	comissivos por omissão
	
	de pequeno potencial ofensivo
		
	
Caio com intenção de matar Mévio desfere-lhe cinco tiros de revólver, entretanto as munições falharam em virtude de serem muito velhas, conforme laudo pericial. Mévio ficou sem nenhuma lesão. Aponte a alternativa correta:
		
	 
	Caio responderá por tentativa de homicídio, pois o meio era relativamente eficaz.
	
	Caio responderá por tentativa de homicídio, pois o objeto era relativamente próprio..
	
	Caio não responderá por tentativa de homicídio, pois houve crime impossível por absoluta ineficácia do meio.
	
	Caio não responderá por tentativa de homicídio, pois houve crime impossível por impropriedade absoluta do objeto.
		
	
A partir do estudo dos elementos do tipo penal é correto afirmar que culpa imprópria é aquela em que:
		
	
	o agente não quer o resultado, mas, com sua conduta, assume o risco de produzi-lo
	
	o agente tem apenas previsão quanto ao resultado
	
	o agente não quer o resultado, mas ele lhe era, no entanto, previsível
	 
	o agente quer o resultado, mas incide em erro vencível ou inescusável
	Osvaldo, com a intenção de matar seu desafeto Mauro, dispara um tiro na cabeça de Mauro. No entanto, ao perceber que a vítima estava agonizando, Osvaldo entrou em desespero, chamou a ambulância e levou Mauro ao hospital. Mauro, atendido de imediato, sofreu duas paradas cardíacas ao longo do procedimento cirúrgico e ficou internado na unidade de tratamento intensivo em coma por dois dias. Depois de tanto sofrimento, Mauro resistiu e sobreviveu ao ataque de Osvaldo sem sofrer qualquer sequela e em menos de um mês da data do fato já pode retornar às suas atividades habituais. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre iter criminis, assinale a opção correta acerca da responsabilização jurídico-penal de Osvaldo:
		
	
	incidirá a causa de diminuição de pena prevista no art.16, do Código Penal, por força do instituto do arrependimento eficaz.
	
	incidirá a causa de diminuição de pena prevista no art.16, do Código Penal, por força do instituto do arrependimento posterior.
	
	Osvaldo será responsabilizado pelo delito de homicídio na forma tentada, consoante o disposto no art. 15, do Código Penal, por força do instituto do arrependimento eficaz.
	 
	Osvaldo será responsabilizado pelo delito de lesões corporais de natureza grave,consoante o disposto no art. 15, do Código Penal, por força do instituto do arrependimento eficaz.
		
		Maurício de Oliveira, médico plantonista em um hospital público, tendo sob sua responsabilidade diversos pacientes, constata que, dois deles precisam ser encaminhados com urgência, à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em razão da gravidade e piora dos respectivos quadros clínicos. Cientifica-se, contudo, momentos depois, que só há um leito disponível na UTI e, percebendo que se nenhuma providência for tomada os dois pacientes morrerão, encaminha um deles (o que lhe parece mais necessitado de cuidados intensivos) à aludida unidade. Esse paciente consegue sobreviver, mas o outro, pela falta dos cuidados médicos que se faziam necessários nas circunstâncias, pouco tempo depois vem a falecer. A família do paciente morto leva o ocorrido ao conhecimento do Delegado de Polícia da circunscrição e, após a apuração dos fatos mediante inquérito policial, é oferecida denúncia pelo Ministério Público, contra Maurício de Oliveira, por crime de homicídio (comissivo por omissão). Tendo sido a denúncia recebida, o médico é citado, sendo instaurado processo criminal. Ao final do processo, contudo, o réu é absolvido, considerando-se que houve, no caso, exclusão de ilicitude. Em virtude dos fatos narrados, pode-se concluir que se configurou uma situação de: (Exame OAB/MG. 1° Fase.Abril/2006)
		
	
	estrito cumprimento de dever legal.
	
	exercício regular de direito.
	 
	estado de necessidade.
	
	legítima defesa.
		
	
O crime suscetível de ser praticado por qualquer pessoa que não pode se valer, para praticá-lo, de outra pessoa, é denominado pela doutrina de: (OAB-SP 124°)
		
	
	crime próprio.
	
	crime de mera conduta.
	
	crime unisubsistente.
	 
	crime de mão própria.
		
		Walter ao chegar à casa de sua namorada Amélia a encontra abraçada a outro homem. Ao ver a cena é dominado pelo ciúme e desfere um soco no irmão de Amélia. Surpreendido pelo pai de Amélia é levado por este à Delegacia de Polícia. Lá chegando, Walter alega em sua defesa não ser responsável pelos seus atos, pois havia bebido um pouco antes de encontrar sua namorada e como não estava acostumado a beber perdeu o controle sobre seus atos. Diante do caso exposto assinale a alternativa correta.
		
	 
	A defesa de Walter está incorreta, pois ainda que a sua embriaguez tenha sido acidental, foi incompleta, logo não terá sua imputabilidade excluída.
	 
	A defesa de Walter está incorreta, pois ainda que a sua embriaguez tenha sido culposa, foi incompleta, logo não terá sua imputabilidade excluída;
	
	A defesa de Walter está correta, pois a sua embriaguez foi acidental, logo sua imputabilidade será excluída;
	
	A defesa de Walter está correta, pois a sua embriaguez foi culposa, logo sua imputabilidade será excluída;
		
	Sobre o sistema classificatório adotado pelo Direito Penal Brasileiro, assinale a opção correta:
		
	
	tripartido e diferencia-se crime, delito e contravenção.
	
	bipartido, sendo contravenção e crime sinônimos, só existindo diferença quanto ao delito.
	 
	bipartido, logo crime e delito são sinônimos, só existindo diferença quanto à contravenção penal.
	
	não existe diferença entre crime, delito e contravenção, sendo todos sinônimos.
	
	bipartido, sendo delito e contravenção sinônimos, só existindo diferença quanto ao crime.

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