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História da anatomia

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA
ALINE MIRANDA
CAROLINA SANTOS
GABRIEL SANDER
THOMÁS SOUZA
WALESKA SILVA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA
 Disciplina: Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos
 Docente: Rosilda Maria Barretos Santos
RECIFE
2015
HISTÓRICO DA ANATOMIA
A “Anatomia” tem os seus primeiros relatos desde o início da civilização, a partir do instante em que o homem passa observar em outro homem e em outros animais, as várias regiões do corpo das quais eram constituídos. Ao contrário do que muitos pensam, a Anatomia não é uma ciência morta, muito menos de apenas cadáveres. Anatomia, além de não ser uma ciência morta, é essencial para o conhecimento, pois é através dela que os profissionais da área da saúde adquirem conhecimentos dissecando ou observando o corpo humano ou animal.
A ciência “Anatomia” começou nos primórdios da história humana. O homem pré-históricojá observava à sua volta a existência de seres diferentes de seu corpo, os animais. Com isso, passou a gravar nas paredes das cavernas e fazer esculturas das formas que via. Com isso passou a notar detalhes, que hoje nos permite identificar as espécies animais descritas. E a arte do Homo sapiens era bastante elaborada, tanto em termos de realismo quanto de traços artísticos, é o que revela os animais desenhados nas grutas, os quais tem aparência bastante realista.
A história do uso do cadáver humano retrata que o meio mais antigo, de que se tem conhecimento, para conservação de cadáveres, é a mumificação ou embalsamento. Este método era praticado pelos egípcios com finalidade religiosa e não para preparar cadáveres desconhecidos. Acreditava-se que os mortos continuariam vivos no túmulo, porém era uma graça concedida apenas aos nobres e reis, como pode ser observado pela cabeça mumificada do Faraó Ramses V. No Egito dos Faraós, a mais de 5.000 anos, desenvolveu-se esta técnica de embalsamento, permitindo os primeiros estudos anatômicos das doenças.
Os primeiros cientistas Anatomistas e Médicos foram os egípcios. Após vieram os Mesopotâmios. A importância do médico que cuidava dos animais era tão grande para os Mesopotâmios, que o exercício da atividade ganhou destaque até no "código de Hamurabi". Essa importância era devida aos cavalos, pois estes eram: o meio de transporte, máquina de guerra e moeda de escambo .
Foram os gregos que denotaram um avanço considerável no estudo da anatomia. A história grega conta que todo guerreiro era hábil em extrair uma ponta de flecha. Os médicos guerreiros conheciam ossos, juntas, músculos e tendões do corpo. 
Em relação a quem surgio primeiro, medicina ou anatomia, torna-se impossível distinguir a história da Anatomia e da Medicina visto que estas áreas cresceram e se desenvolveram em "parceria" durante séculos.
Foi Alcmeon de Crotona (500 a.C.) que forneceu os mais antigos registros de observações anatômicas reais, fazendo dissecação em animais e o seu tratado sobre a natureza tornou-se um texto médico fundamental.
Na Grécia, Hipócrates de Cós, criou a célebre "Teoria Humoral da Enfermidade", com base na aparência externa do indivíduo e correlacionando causas e efeitos, ainda que empiricamente. Considerado um dos fundadores da ciência anatômica, e a ele são atribuídos 72 textos e num destes afirmou que “A Natureza do corpo é o início da Ciência Médica”.
Os “Ensinamentos e Juramento” de Hipócrates deram partida aos códigos moral e ético da prática profissional, e o mundo grego conheceu uma nova imagem do médico, agora sendo um homem simples, humano, real.
Setenta e dois anos depois de Hipócrates, surge Aristóteles, o qual adotava o coração como centro das emoções. Aristóteles (384-322 a.C.), foi o fundador da anatomia comparativa, também não usou cadáveres humanos, concentrando seus estudos de dissecação nos vertebrados.
Quase meio século depois de Aristóteles, surgiu o primeiro homem a ousar dissecar o cadáver humano, apesar de todos os perigos e preconceitos existentes na época . Foi Herófilo da Calcedônia concretizando o desejo de muitos anatomistas ao dissecar o corpo humano, e assim, desenvolveu um esquema de distribuição, formato e tamanho dos órgãos: descreveu o fígado, o cérebro e os órgãos sexuais. 
O uso de cadáver na prática da anatomia teve um retrocesso, com o surgimento de Galeno de Pérgamo, que demonstrou e escreveu sobre anatomia sem ter dissecado um só cadáver humano. Galeno teve reconhecimento na Roma Imperial, em relação à prática médica, que percebeu a ação do cérebro sobre todas as manifestações físicas dos doentes romanos. A religião grega era mais hostil e dominante no que se refere a qualquer interferência quanto ao uso dos corpos dos mortos. “As leis romanas impediam o uso de cadáveres humanos para estudos” 
Mas um dos pontos fracos do ensino de Galeno foi frustar o desenvolvimento da Medicina por séculos. O conteúdo teológico de suas idéias era bastante aceitável para a crescente teologia da fé cristã, objetá-las tornou-se, com o tempo, uma séria ofensa.
Galeno, efetuou estudos fisiológicos em cães, porcos, cavalos, aves, macacos e fez alusão ao ser humano, cometendo desta maneira, grandes erros, descobertos depois por anatomistas de outras épocas.
A anatomia foi totalmente reformada por Andreas Vesalius, em seu livro “De humani corporis fabrica”. Nesta época a anatomia deu um grande passo para conquistar definitivamente o seu papel fundamental como “Ciência Básica”. Finalmente o cadáver desconhecido não só seria conhecido do público, como a partir dessa época passaria a ser, depois do professor, a figura mais importante no ensino da anatomia, sem esquecer do corpo discente.
DIVISÃO DA ANATOMIA
Por ser uma ciência muito extensa, a anatomia foi dividida em vários setores específicos, essa divisão tem o objetivo de melhorar o estudo e o entendimento do assunto. Mas, apesar da divisão, seus setores andam em conjunto. Ela é dividida por dois métodos, o de observação e o de estudo.
Segundo o método de observação: 
- Anatomia Microscópica: Estuda as estruturas anatômicas que não podem ser observadas e estudadas sem o auxílio de um aparelho (microscópio). A anatomia microscópica consiste em anatomia celular (citologia), responsável por estudar as células do corpo, e a histologia, que estuda os tecidos que compõem o corpo.
- Anatomia Macroscópica: É responsável pelo estudo da forma e das interações entre as estruturas do corpo. Não precisa de um aparelho para auxiliar a visualização, pode ser estudada a olho nu. 
- Anatomia Mesoscópica: É necessário um aparelho que amplie as dimensões das estruturas de forma tridimensional, para ter um maior sucesso nos estudos. Também chamada de anatomia de desenvolvimento, estuda as alterações estruturais de um indivíduo desde o momento da fertilização até à idade adulta. A embriologia é responsável por estudar a formação dos órgãos e sistemas de um animal, a partir de uma célula.
Segundo o método de estudo: 
- Anatomia sistemática ou descritiva: Estuda separadamente os sistemas que fazem parte do corpo.
 Nomenclatura para anatomia sistemática
- Anatomia topográfica ou regional: Estuda em conjunto todos os sistemas que estão em cada região ou segmento do corpo e a relação que existe entre eles.
Disponível em: http://veterinariauam.blogspot.com.br/2010/08/anatomia-topografica-bovinos.html
- Anatomia comparada: Utiliza a comparação de diferentes corpos no seu estudo, analisando as semelhanças e diferenças do objeto estudado. 
Disponível em: http://slideplayer.com.br/slide/398309/
NOMENCLATURA ANATÔMICA
 Anatomia, por se tratar de uma ciência, necessita de uma linguagem própria. A Nomenclatura Anatômica, que é a base da linguagem dessa ciência, abrange os termos utilizados na indicação e descrição das partes do organismo
Em 1968,na cidade de Viena, foi firmado um acordo internacional conhecido como ‘Nomina Anatomica Veterinaria’ (NAV). Este acordo foi construído visando a expressão precisa da linguagem anatômica veterinária.
Os princípios do NAV são:
1. A não ser por um número muito limitado de excepções, cada conceito anatômico deve ser designado por um único termo.
2. Cada termo deve ser escrito em latim na lista oficial, mas os anatomistas de cada país são livres para traduzir os termos latinos para suas respectivas línguas
3. Cada termo deve ser o mais curto possível.
4. Os termos devem ser de fácil memorização e devem ter, acima de tudo, valor instrutivo e descritivo.
5. Estruturas que estão intimamente relacionadas topograficamente deve ter nomes semelhantes; por exemplo, arteria femoral, veia femoral e nervos femoral (todos relacionados ao fêmur)
6. Adjetivos de diferenciação devem ser geralmente opostos, como maior e menor, superficial e profundo.
7. Termos derivados de nomes próprios (epônimos) não devem ser usados; por exemplo: Trompa de Falópio cuja forma correta seria Tuba Uterina
Designações para posição e direção do corpo animal segundo o NAV
 Designações para posição e direção do corpo animal, KONIG, LIEBICH.
“Os principais termos recomendados de posição e direção estão distribuídos em pares e deve-se enfatizar que se referem à posição relativa, não absoluta.” DYCE, K.M. Tratado de Anatomia Veterinária.
 Designações para posição e direção do corpo animal, KONIG, LIEBICH.
Abreviações para os principais termos de anatomia
	a.: artéria
	aa.: artérias
	fasc.: fascículo
	ffasc.: fascículos
	gl.: glândula
	ggl.: gânglio
	lig.: ligamento
	llig.: ligamentos
	m.: músculo
	mm.: músculos
	n.: nervo
	nn.: nervos
	r.: ramo
	rr.: ramos
	v.: veia
	vv.: veias
CURIOSIDADE
A Prótese Animal
Próteses são substitutos artificiais para partes do corpo perdidas devido a amputações, traumas ou deformidades congênitas. Comumente se imagina que próteses são usadas apenas para substituir membros superiores e inferiores do corpo, mas ossos, artérias, válvulas cardíacas, dentre outros, também podem ser substituídos por meio de próteses.
As próteses têm origem no século XVI, atribuídas ao cirurgião francês Ambroise Paré. Inicialmente foram desenvolvidos substitutos para os membros superiores feitos de metal. Depois dos séculos XVI e XVII as mãos de metal deram lugar a um único gancho ou membros de madeira e couro.
O uso e desenvolvimento de novas tecnologias para próteses se deu principalmente após a Segunda Guerra Mundial. As próteses ganharam em funcionalidade e passaram a ser fabricadas com plástico e reforçadas com fibra de vidro.
Mais tarde os avanços da medicina humana na área de próteses puderam ser aproveitados pela medicina veterinária. O uso de próteses está se tornando cada vez mais comum. Patas, caudas, bicos perdidos ou danificados podem ser satisfatoriamente substituídos. Já não é mais necessário a amputação de uma perna inteira de um animal quando apenas a parte inferior foi danificada. Ao invés disso pode ser feita uma amputação parcial (elective level sub-total amputation) graças ao uso de próteses.
Com o conhecimento de ortopedia humana, biofísica e ciência dos materiais, veterinários e engenheiros são capazes de produzir próteses eficientes e tecnologicamente avançadas. Geralmente animais de 3 patas podem viver quase tão bem quanto animais de 4 patas, mas a movimentação irregular e a distribuição de peso podem desgastar o restante do corpo, reduzindo a qualidade e expectativa de vida do animal.
Um soquete protético pode ser colocado e retirado sem dificuldades e melhora muito a mobilidade. Já uma prótese integrada (como as de titânio acopladas ao osso do membro amputado) fornece um suporte bastante durável. Esse tipo de prótese necessita de cirurgia e depende do crescimento dos ossos e da pele ao redor do implante para que se fixe no lugar.
Bibliografia
KONIG, H.E. Anatomia dos Animais Domésticos: texto e atlas colorido. Porto Alegre: Artmed, 2002
DYCE, K.M. Tratado de Anatomia Veterinária. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004
International Committee on Veterinary Gross Anatomical Nomenclature. Nomina Anatomica Veterinaria, Fifth Edition, 2005.
http://www.ibamendes.com/2011/01/um-pouco-da-historia-da-anatomia.html Acesso em: 18 mar. 2015, 13:45
http://minhateca.com.br/Nathalia.Bandeira/MedVet/Anatomia/Apostila+Anatomia+I,86263025.pdf
Acesso em: 18 mar. 2015, 16:47
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/479532/prosthesis Acesso em: 20 mar. 2015, 18:20
http://www.animaloandp.com/default.asp Acesso em: 20 mar. 2015, 19:52
http://advocacy.britannica.com/blog/advocacy/2010/02/animal-prosthetics-surviving-on-human-ingenuity-and-compassion/ Acesso em: 20 mar. 2015, 20:14
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