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DCT45_Topicos_Dir_Constitucional_Ferreira

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��www.resumosconcursos.com���Assunto:�Tópicos de Direito Constitucional���Matéria:�Direito Constitucional�Autor:�Paulo Roberto P. Ferreira��
�
Direito Constitucional
Título: 
TÓPICOS DE DIREITO CONSTITUCIONAL
Autor:
PAULO ROBERTO P. FERREIRA
 
�
1. 	Conceito e delimitação do Direito Comercial 
	Classifique a Constituição Brasileira
	
	Classificação das Constituições
 Conteúdo
 Materiais 
 Formais
 Forma
 Escrita
 Não Escrita
 Modo de Elaboração
 Dogmáticas
 Históricas
 Origem
 Promulgadas
 Outorgadas
 Pactuadas
 Estabilidade ou Mutabilidade
 Imutável
 Rígida(processo dificultoso)
 Flexível
 Semi-Rígida (parte rígida + parte flexível)
 Extensão ou Finalidade
 Sintética (normas gerais)
 Analítica (examina e regulamenta)
 Efetividade das Normas
 Normativa (realmente cumpridas)
 Nominativa
 Semântica
	
	Requisitos e Competência para realizar a intervenção?
Competência: 
União
  Estados
  Distrito Federal
  Municípios de Territórios
Estados
  Municípios
Requisitos 
ocorrência de hipótese TAXATIVAMENTE prevista na Constituição 
ente político mais amplo sobre menos amplo 
ATO POLÍTICO -  chefe do executivo (exclusivamente) decreta intervenção 
	Quais são as espécies e hipóteses de intervenção federal?
   
INTERVENÇÃO
ESPONTÂNEA
(de ofício)
Iniciativa própria do chefe do Executivo
PR *
(CR+CDN)
a) Defesa da 
UNIDADE NACIONAL
(CF, art. 34, I e II)
 I - Manter a integridade Nacional
 II - Repelir 
INVASÃO
ESTRANGEIRA 
UNIDADE em outra
b) Defesa da 
ORDEM PÚBLICA
(CF, art. 34, III)
III - Pôr termo a GRAVE COMPROMETIMENTO
c) Defesa das 
FINANÇAS PÚBLICAS
(CF, art. 34, V)
V - Reorganizar 
as finanças 
da unidade 
que:
 a) SUSPENDER PGMTO da 
Dívida Fundada por mais de 
2 anos consecutivos, 
salvo por força maior
b) Deixar de entregar 
Receitas Tributárias aos 
Municípios, dentro dos prazos
PROVOCADA
Ø ao chefe
do Executivo
SOLICITAÇÃO
CF, Art. 34, IV
 IV - garantir o LIVRE EXERCÍCIO dos 
PODERES nas unidades da federação
 Defesa do
LEGISLATIVO local - AL / CLDF
EXECUTIVO local - Gov 
 REQUISIÇÃO
(vincula Executivo)
CF, Art. 34, IV, VI e VII
 STF: Defesa do JUDICIÁRIO local 
TJ solicita ao STF, que decide e requere
 STF, STJ, TSE: VI prover a execução de 
ORDEM ou DECISÃO JUDICIAL 
(JF**, JE**, JM e JT - cabe ao STF)
 STF: ADIn Interventiva (dependerá de 
          representação do PGR perante o STF, 
          nos seguintes casos:
   VI - recusa à execução de lei federal
  VII - ofensa aos princípios sensíveis ***
 STF: Ação de Execução de Lei Federal
* Nas hipóteses de Intervenção Espontânea, o Presidente ouvirá os Conselhos da República (CF, Art. 90, I - pronunciar-se sobre) e de Defesa Nacional (CF, Art. 91, § 1º, II - opinar), que opinarão a respeito. Ouvidos os conselhos, o Presidente, discricionariamente, decidirá sobre a decretação da intervenção.
** No tocante à iniciativa desses tribunais, a lei determina que a requisição será promovida:
        i) de ofício, ou mediante pedido de Presidente de TJ ou TF, quando se tratar de prover a execução de ordem judicial, com ressalva, conforme a matéria, da competência do STF ou TSE.
        ii) de ofício, ou mediante pedido da parte interessada,q uando se tratar de prover a execução de decisão do STJ.
*** Princípios sensíveis
CF, Art. 34 - A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
  VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
    b) direitos da pessoa humana;
    c) autonomia municipal;
    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta;
    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.
	Quais são os princípios sensíveis de cuja violação pode resultar intervenção federal?
*** Princípios sensíveis
CF, Art. 34 - A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
  VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
    b) direitos da pessoa humana;
    c) autonomia municipal;
    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta;
    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.
	Qual o instrumento utilizado para decretar a intervenção federal? 
DECRETO INTERVENTIVO expedido pelo Presidente da República, que, uma vez publicado, terá eficácia imediata, legitimando os demais atos do PR na execução da medida. 
CF, Art. 36, l - Especificará:  
Amplitude 
Prazo 
Condições de execução e, se for o caso, 
nomeará temporariamente o interventor, com conseqüente afastamento das autoridades locais de suas funções. 
  
Será submetido à APRECIAÇÃO do Congresso Nacional no prazo de 24hs. 
Se o CN estiver de recesso, terão mais 24hs para realizar convocação extraordinária. 
OBS: o controle político será DISPENSADO nas hipóteses de 
    - inexecução de lei federal e 
    - ofensa aos princípios sensíveis.
A medida limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.
	Quais as hipóteses de intervenção estadual? NAO CAI TCU
CF, Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
IV - o Tribunal de Justiça der PROVIMENTO (vincula executivo) a representação (interventiva do Procurador-Geral de Justiça, dispensa apreciação pela Assembléia Legislativa) para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
PGJ representa → TJ dá proviemento → Gov decreta » INTERVENÇÃO ESTADUAL 
(dispensa controle político - Assembléia Legislativa)
	Quais são os cargos e funções privativos de brasileiro nato?
CF, Art. 12, § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da CARREIRA DIPLOMÁTICA;
VI - de oficial das FORÇAS ARMADAS;
VII - de Ministro de Estado da Defesa.
CF, Art. 89 - O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:
VII - sels brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.
	Exceções à exigência de concursos públicos
Cargos comissionados - livre nomeação e exoneração
  
admissão de agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitosespecíficos para sua atuação (EC 51/06 - Art. 198, §4º)
	A exoneração de comissionados precisa ser motivada?
A exoneração NÃO precisa ser motivada; não precisa ser instaurado processo administrativo, nem garantido o contraditório ou ampla defesa.
Com caráter punitivo temos a DESTITUIÇÃO, aplicada após processo administrativo disciplinar em que lhe seja assegurado o contraditório e a ampla defesa.
	Só concursados podem prover cargos comissionados e de confiança?
Os cargos em comissão deverão ser preenchidos por servidores de carreira, isto é, concursados, nos casos, condições e percentuais mínimos previstos na lei. PODE haver não concursado em cargos em comissão.
  
No caso de função de confiança, a designação para seu exercício deve recair, OBRIGATORIAMENTE, sobre servidor ocupante de cargo efetivo (concursado).
	Acumulação de cargos/empregos e funções públicas - requisitos/hipóteses:
Compatibilidade de horários
Hipóteses:
PROFESSOR + PROFESSOR 
PROFESSOR + TÉCNICO / CIENTÍFICO 
cargos / empregos privativos de PROFISSIONAIS DA SAÚDE
Outros:
VEREADOR + SERVIDOR PÚBLICO (Art. 38, III) 
JUIZ + MAGISTÉRIO (Art. 95, parágrafo único, I) 
MP + MAGISTÉRIO (Art. 128, §5º, II, d)
OBS: 
  - Prefeito - opta pela remuneração; 
  - Vereador - se horários forem compatíveis, pode acumular funções, senão, opta pela remuneração;
  - Outros - se afastam do cargo
	Condições para estabilidade? Hipóteses para perda da estabilidade?
3 ANOS de efetivo exercício 
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO feita por comissão instituída para este fim (condição inprescindível)
Só perde o cargo nas seguintes hipóteses:
Sentença judicial com trânsito em julgado; 
Processo administrativo com ampla defesa; 
Insuficiência de desempenho, por meio de avaliação periódica, na forma de LC (ampla defesa) e 
Excesso de despesa com pessoal (Art. 169, § 4º)
	Quais são os tetos remuneratórios?
TETO REMUNERATÓRIO: todas as espécies remuneratórias e todas as parcelas integrantes do valor total recebido, excetuadas as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.
União: subsídio dos Ministros do STF
  
Municípios: subsídio do Prefeito
  
Estados e Distrito Federal 
Executivo: subsídio do Governador 
Legislativo: subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais 
Judiciário: subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça 
    - limitados a 90,25% STF
    - aplicável ao Ministério Público e à Defensoria Pública 
    - facultado, mediante emenda às CEs / LODF, estabelecer como LIMITE ÚNICO o subsídio dos desembargadores, não valendo para aqueles que têm limite estabelecido em outros dispositivos, caso dos legisladores (deputados e vereadores - arts. 27, § 2º, 29, VI e VII e 32, §3º)  
OBS1: Compete ao Congresso Nacional fixar o subsídio dos Ministros do STF, mediante iniciativa privativa do Supremo Tribunal Federal
OBS2: Se aplicam também a Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista que receberem recursos públicos para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral (CF, Art. 37, § 9º).
OBS3: CF, Art. 27. § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento (75%) daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. (...). (EC nº 19, de 1998)
Art. 32. § 3º - Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27.
$ DE/DD < 0,75 $ DF
OBS4: CF, Art. 29. VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos: (EC nº 25, de 2000)
Municípios de
máximo $ Vereadores
>a) (0, 10] mil habitantes
20% do subsídio dos DEs
>b) (10, 50] mil habitantes
30% do subsídio dos DEs
>c) (50, 100] mil habitantes
40% do subsídio dos DEs
>d) (100, 300] mil habitantes
50% do subsídio dos DEs
>e) (300, 500] mil habitantes 
60% do subsídio dos DEs
f) mais de 500 mil habitantes
75% do subsídio dos DEs
OBS5: CF, Art. 29. VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)
SOMA $VER <  5% REC M
OBS6: CF, Art. 37. XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
    - Interpretação: se referem à cargos de mesma natureza na estrutura dos três poderes. Sendo o Executivo o responsável pela administração do orçamento geral, os vencimentos por ele pagos devem servir de limite aos vencimentos pagos pelos demais poderes. ( $PL, $PJ < $PE )
 
 VER POSIÇÃO DO SUPREMO NO CASO DOS MAGISTRADOS E  MP
	Qual o teto do Regime Geral da Previdência Social?
10 Salários Mínimos
OBS: Beneficiário portador de DOENÇA INCAPACITANTE: contribuição previdenciária incidirá sobre as parcelas de pensão e aposentadorias que superem o DOBRO do teto do RGPS (20SM).
	Regras para aposentadoria de servidores após a EC41/2003?
INVALIDEZ PERMANENTE:  
    - Regra: PROVENTOS PROPORCIONAIS ao tempo de contribuição
    - Exceções: decorrente de
        - acidente em serviço,
        - moléstia profissional ou 
        - doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei (pode ser decreto do executivo)
  
COMPULSORIAMENTE: 
    - 70 ANOS, PROVENTOS PROPORCIONAIS
  
VOLUNTARIAMENTE: 
    - cumprido tempo mínimo de 
        - 10 ANOS de efetivo exercício no serviço público e 
        - 5  ANOS no cargo em que se dará a aposentadoria
    - PROVENTOS PROPORCIONAIS
        - homem: 65 anos
        - mulher: 60 anos
    - PROVENTOS - calculados com base nas contribuições do servidor aos regimes de previdência ao longo de sua vida profissional, devidamente atualizadas, na forma da lei (não existe mais integrais)
        - homem: 60 anos de idade e 35 de contribuição
        - mulher: 55 anos de idade e 30 de contribuição
OBS: Professor(a) que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na Educação Infantil e no Ensino Fundamental e Médio, tempos e limites são reduzidos em 5 anos para concessão de aposentadoria voluntária.
	Quais as regras de aposentadoria para os servidores sem direito adquirido até a EC41 (entraram antes, mas não cumpriam requisitos para aposentadoria)?
Situação transitória:
Podem se aposentar com PROVENTOS INTEGRAIS; 
Requisitos: 
homem: 60 anos e 35 de contribuição 
mulher: 55 anos e 30 de contribuição 
20 ANOS de efetivo exercício (normal = 10) no serviço público 
10 ANOS de carreira e 
  5 ANOS de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria 
	Quais as exceções ao cálculo do valor das novas aposentadorias?
É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria do regime próprio dos servidores públicos, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:
portadores de DEFICIÊNCIA;
  
que exerçam ATIVIDADES DE RISCO;
  
cujas atividades sejam exercidas sob CONDIÇÕES ESPECIAIS que prejudiquem a SAÚDE ou a INTEGRIDADE FÍSICA.
	Cálculo da pensão por morte?
Não será mais a integralidade dos benefícios. Teremos:
remuneração / proventos (REM) < limite máximo RGPS
REMUNERAÇÃO
remuneração / proventos (REM) > limite máximo RGPS
lim RGPS + (REMUNERAÇÃO - lim RGPS)*70%
ou seja:
aposentado: o valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS de que trata o art. 201, acrescido de 70% da parcela excedente a este limite
  
servidor em atividade: o valor da totalidade da remuneração do servidorno cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS de que trata o art. 201, acrescido de 70% da parcela excedente a este limite
OBS: O valor caiu muito,     
    - primeiro pelo fator redutor de 30%, 
    - segundo em virtude da exigência, a partir da EC41/2003 de contribuição previdenciária aos pensionistas, incidente sobre a parcela que exceder o limite para benefícios do RGPS.
	Qual o valor do abono de permanência?
O abono de permanência é um estímulo financeiro para o servidor que, em condições de aposentar-se voluntariamente (h: 60a, 35c ou m: 55a, 30c), permaneça em atividade (CF, Art. 40, § 19), e equivalerá ao valor da contribuição previdenciária (11%) a que o servidor estaria sujeito, podendo ser pago até o momento da aposentadoria compulsória.
	Quem pode se beneficiar do sistema especial de inclusão previdenciária?
Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a 
TRABALHADORES DE BAIXA RENDA e
  
trabalhadores sem renda própria, que se dediquem exclusivamente a ATIVIDADES DOMÉSTICAS no âmbito de sua própria residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda;
	Diferenças entre Câmara dos Deputados e Senado Federal (sistema de eleição, composição, etc.)? 
Casa Legislativa
Câmara dos Deputados
Senado Federal
Sistema 
Proporcional (LC)
Majoritário
Composição
[8, 70] proporcional à população
3 por Estado
Parlamentares
513 deputados
81 senadores
Mandato
4 anos
8 anos, renovando de 4 em 4 anos
Representam
Povo
Estados
Territórios
4 deputados (nº fixo)
Não elegem senadores 
- Senadores representam entes federativos (Estados e Distrito Federal).
- Territórios NÃO são entes federativos.
	Sobre as sessões e períodos legislativos...
SESSÃO LEGISLATIVA 
ORDINÁRIA (SLO) 
1º Período Legislativo
02/02 - 17/07
2º Período Legislativo
01/08 - 22/12
A Sessão Legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias
  
Sessões Preparatórias - a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse dos membros e eleição das mesas
    
Mesas: mandato de 2 anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente. (STF: NÃO É DE REPRODUÇÃO OBRIGATÓRIA AOS ESTADOS-MEMBROS) 
	Quais os casos em que a Câmara e o Senado se reunem em sessão conjunta?
SESSÕES CONJUNTAS - CD + SF:
Inauguração da sessão legislativa; 
Elaboração do regimento comum e regulação da criação de serviços comuns às duas casas; 
Recebimento do compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República; 
Conhecimento do veto e deliberação sobre ele. 
	Quando pode acontecer e quem convoca as Sessões Extraordinárias do Congresso Nacional?
CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA do Congresso Nacional:
Presidente do Senado Federal
Decretação de estado de defesa ou intervenção federal
Pedido de autorização para decretação de estado de sítio
Compromisso e posse do Presidente da República e Vice
Presidente da República
Em todos os casos,
com a aprovação 
da maioria absoluta
de cada uma das casas
do Congresso Nacional
Urgência ou 
Interesse Público Relevante 
Presidentes da 
Câmara dos Deputados 
e do Senado Federal
Maioria dos membros 
da CD e do SF
Na sessão extraordinária o Congresso só deliberará sobre a matéria para a qula foi convocado
    - Ressalva: apreciação das Medidas Provisórias em vigor na data da convocação - MPS serão automaticamente incluídas na pauta da convocação.
    - Ø pagamento de parcela indenizatória em razão da convocação
 
	Sistema Majoritário vs Sistema Proporcional; Como funcionam?
Sistema Majoritário
    - Chefes do Executivo (PR, Gov, Pref) e Senadores
    - Regulado pela Constituição
    - Valoriza nº de votos por CANDIDATO
 Sistema Proporcional
    - Deputados e Vereadores
    - Regulado por Lei Ordinária
    - Valoriza nº de votos por PARTIDO ou coligação (é possível que o mais votado fique de fora, assim como é possível que um deputado seja eleito com um só voto: tudo depende do quociente eleitoral)
    - Fases: 
Fixação do Quociente Eleitoral (QE) - número mínimo de votos para que partido ou coligação tenha direito a eleger um candidato (votos válidos / nº de cadeiras disponíveis)
    - STF: Não é inconstitucional considerar os BRANCOS (CF só se refere ao Majoritário)
    - Partido Político que não conseguir o QE, está automaticamente excluído da eleição, sem direito à eleição de qualquer parlamentar
    - Os partidos que conseguirem passam à apuração do Quociente Partidário 
QE = 
VOTOS - NULOS - BRANCOS
 
Nº  de CADEIRAS
Fixação do Quociente Partidário (QP) - determina o número de vagas que cada partido terá direito
   QP = 
VOTOS do Partido
      
QE
Fixação do Critério para Sobras (Restos) - resolver caso em que sobram vagas, baseados em três critérios: 
maior votação global 
maior sobra 
MAIOR MÉDIA (BR) - atribuir fictamente uma vaga a cada partido para calcular 
	Quais são as funções do Poder Legislativo
Funções
TÍPICAS
 NORMATIVA
- elaboração das espécies normativas 
 FISCALIZATÓRIA
- fiscalização dos atos dos outros Poderes
Funções
ATÍPICAS
 ADMINISTRATIVA
- administração de servidores, bens e serviços
 AUTORIZATIVA
- autoriza diversas operações, como empréstimos
 de JULGAMENTO
- SF julga autoridades nos crimes de responsabilidade
	A quem compete a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial? CF, Art. 70
CF, Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da
       União e das entidades da administração direta e indireta, 
       quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas,
       será exercida pelo Congresso Nacional, 
       mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou entidade pública que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
 O CONTROLE EXTERNO é incumbência do Congresso Nacional, que exercerá essa tarefa 
 com o AUXÍLIO do Tribunal de Contas da União.
	Sustação de atos e contratos administrativos no processo de fiscalização - a quem cabe?
 
ATOS ADMINISTRATIVOS
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Manifestação
UNILATERAL
BILATERAL - ajuste de vontades
Exemplos
Permissão, Autorização
Contrato de Concessão de Serviços Públicos
SUSTAÇÃO(irregular)
TRIBUNAL DE CONTAS 
DA UNIÃO
- comunica CD e SF
CONGRESSO NACIONAL
- determina e solicita ao Executivo
- não resolveu (90 dias) → TCU*
Sustação de ATO ADMINISTRATIVO
TCU: identifica irregularidade 
TCU: susta diretamente o ato unilateral da Administração Pública 
TCU: comunica a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal
Sustação de CONTRATO ADMINISTRATIVO
TCU: identifica irregularidade 
TCU: dá ciência ao Congresso Nacional 
CN: determina e solicita as medidas cabíveis para sanar a irregularidade ao Poder Executivo 
90 dias - prazo para CN ou PE efetivar as medidas cabíveis para sanar a irregularidade 
TCU: prazo esgotado + irregularidade persistente: TCU → competência p DECIDIR A RESPEITO
	Composição do TCU e requisitos para nomeação de seusministros.
COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
9 MINISTROS 
3 escolhidos pelo Presidente, aprovados pelo Senado
    - 2 alternadamente entre auditores e membros do MPTCU (lista tríplice do TCU) 
6 escolhidos pelo Congresso Nacional
    - 3 pela Câmara dos Deputados
    - 3 pelo Senado Federal 
MP-TCU
    - organização: LO de iniciativa do TCU
  
Requisitos para investidura dos Ministros 
Brasileiros 
Idade entre [35, 65] anos 
Idoneidade moral e reputação ilibada 
Notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de AP 
Mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados 
TRIBUNAIS DE CONTAS DOS ESTADOS (análogo para os DO MUNICIPIO)
Mesmas normas para o modelo de escolha dos integrantes do TC 
CF: 7 conselheiros 
4 pela Assembléia Legislativa (entendimento STF) 
3 pelo Governador (entendimento STF)
    - 1 dentre auditores
    - 1 dentre membros do MP junto ao Tribunal
    - 1 livre escolha 
ESTADOS NOVOS - Disposições Constitucionais Gerais, Art. 235, III
Nos DEZ PRIMEIROS ANOS da criação de ESTADO, o Tribunal de Contas terá TRÊS MEMBROS, nomeados pelo Governador eleito, dentre os brasileiros de comprovada idoneidade e notório saber.
ESTADO NOVO → 3 conselheiros nos primeiros 10 anos
	Os processos legislativos são classificados em:
PROCESSO LEGISLATIVO
AUTOCRÁTICO 
    - leis elaboradas pelo próprio governante
    - exclui participação dos cidadãos de qualquer forma
   
DIRETO 
    - discutido e votado diretamente, pelo próprio povo
   
INDIRETO ou REPRESENTATIVO (BR)
    - cidadãos escolhem seus representantes, conferindo-lhes poderes para decidirem sobre o processo de elaboração das espécies normativas
   
SEMIDIRETO 
    - elaboração legislativa exige a concordância da vontade do órgão representativo e
    - também a vontade do eleitorado - referendum popular 
PROCESSO LEGISLATIVO
AUTOCRÁTICO
INDIRETO
DIRETO
SEMIDIRETO (referendum)
GOVERNANTE
REPRESENTANTES
POVO
PROCESSO LEGISLATIVO
ORDINÁRIO 
    - se destina à elaboração das leis ordinárias, caracterizando-se pela sua maior extensão
    
SUMÁRIO 
    - mesmas fases procedimentais do ordinário, mas com PRAZOS para que o Congresso Nacional delibere sobre o assunto
    
ESPECIAIS 
    - fogem à regra estabelecida para a elaboração das leis ordinárias, como é o caso das:
    - EMENDAS CONSTITUCIONAIS,
    - MEDIDAS PROVISÓRIAS,
    - LEIS DELEGADAS, ...
	O que acontece se desrespeitarem o processo legislativo na elaboração de leis e atos normativos?
INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL 
Poder Judiciário, mediante Controle de Constitucionalidade, difuso ou abstrato
   
STF, mediante provocação de Congressista, via Mandado de Segurança, pode sustar deliberação sobre matéria
  
Processo Legislativo pode ser modificado por Emenda Constitucional - não é cláusula pétrea
	Existe aprovação por decurso de prazo no Processo Legislativo brasileiro?
Não existe aprovação por decurso de prazo no Brasil. 
Não existe aprovação tácita de projeto de lei que não tenha sido apreciado pelas Casas Legislativas.
Resquício: SANÇÃO TÁCITA do Presidente da República (15 dias, silêncio acarreta sanção)
	Quais são as fases do Processo Legislativo Ordinário?
PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO
FASE INTRODUTÓRIA 
    • INICIATIVA DE LEI 
        - faculdade atribuída a alguém ou a algum órgão para apresentar projetos de lei ao Legislativo
   
FASE CONSTITUTIVA 
    • DISCUSSÃO E VOTAÇÃO
    • SANÇÃO ou VETO 
    • APRECIAÇÃO do VETO
    
FASE COMPLEMENTAR     
 • PROMULGAÇÃO E PUBLICAÇÃO
	Quais são as espécies de iniciativa de projeto de lei ordinária e a quem a CF as atribui?
PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO
FASE INTRODUTÓRIA 
    • INICIATIVA DE LEI 
        - faculdade atribuída a alguém ou a algum órgão para apresentar projetos de lei ao Legislativo
        - o Poder Legislativo não pode fixar prazo para o detentor de iniciativa reservada: a ele cabe o poder de decidir sobre o momento oportuno de exercer tal prerrogativa, de iniciar o processo legislativo.
ESPÉCIES DE INICIATIVA DE LEI
PARLAMENTAR - atribuída a todos os membros do Congresso (deputados federais ou senadores)
  
EXTRAPARLAMENTAR - órgãos ou agentes fora do Congresso (PR, Tribunais, PGR e Cidadãos)
  
GERAL / COMUM - QUALQUER MATÉRIA: matérias diversas, indeterminadas, ressalvadas as de iniciativa reservada.
    • CF/88 - concorrentemente:
        - Presidente
        - qualquer deputado ou senador
        - qualquer comissão das Casas do Congresso
        - cidadãos - iniciativa popular
  
RESTRITA - MATÉRIA ESPECÍFICA: matéria especificamente apontada na Constituição
    - Ex.: PGR, Tribunais → só podem elaborar projetos de lei sobre matérias especificamente relacionadas na Constituição
  
RESERVADA / EXCLUSIVA - ÓRGÃO ou AGENTE ESPECÍFICO: só  determinado órgão ou agente pode propor lei sobre algumas matérias. Exemplos:
    • PR: Arts. 61, § 1º e 165, I, II e III.
    • STF: lei complementar do Estatuto da Magistratura
    • STF e TSs: criação e extinção de cargos ou serviços auxiliares, vencimentos, novos tribunais, etc.
    • PGR: criação e extinção de cargos e serviços auxiliares
Ø PRAZO: Poder Legislativo não pode fixar prazo para o detentor de iniciativa reservada: a ele cabe o poder de decidir sobre o momento oportuno de exercer tal prerrogativa; iniciar o processo legislativo.
    - ATRIBUÍDA - exclusiva do Legislativo (organização interna)
   
CONCORRENTE / CONJUNTA - pertence, SIMULTANEAMENTE, a MAIS DE UM LEGITIMADO.
    - encontro de vontades
    - Ex.: Organização do MPU = PR + PGR
    - Ex.: Leis sobre matéria tributária = PR + CN
  
VINCULADA - Expresso na CF + OBRITAGÓRIO, com PRAZO a ser cumprido
ATRIBUIÇÕES
qualquer MEMBRO ou COMISSÃO da Câmara (* CD), do Senado (* SF) ou do Congresso 
PRESIDENTE da República___________(* CD) 
STF_____________________________(* CD) 
TRIBUNAIS SUPERIORES____________ (* CD) 
PROCURADOR-GERAL da República___ (* CD) 
CIDADÃOS_______________________ (* CD)
	Requisitos para propositura de projeto de lei de iniciativa popular?
CF, Art. 61. § 2º - A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
UNIÃO
ESTADOS
DISTRITO FEDERAL
MUINICÍPIOS
Apresentação à 
CÂMARA DOS DEPUTADOS
LEI disporá 
sobre
iniciativa popular
no 
processo 
legislativo
INTERESSE 
ESPECÍFICO
CIDADÃOS
(Cidade ou Bairros)
1% ELEITORADO BR
5% ELEITORADO M
5 ESTADOS
0,3% ELEITORADO 
de cada Estado  
	Quais as matérias de iniciativa privativa do Presidente da República?
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
§ 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na ADMINISTRAÇÃO direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos TERRITÓRIOS;
c) SERVIDORES públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
d) organização do MINISTÉRIO PÚBLICOe da DEFENSORIA PÚBLICA da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e ÓRGÃOS da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
f) MILITARES das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
STF: dispositivo deve ser obrigatoriamente observado nas esferas estaduas, distrital e municipais, que não podem taxá-las exaustivamente em suas leis maiores (CEs e LOs)
	Quais as matérias reservadas à iniciativa privativa dos Tribunais do Judiciário?
STF: 
    - iniciativa privativa da lei complementar que disporá sobre o Estatuto da Magistratura
  
STF, TSs e TJ: 
    1. iniciativa de lei sobre a alteração do número de membros dos tribunais inferiores, 
    2. criação e extinção de cargos e remunerações de seus serviços auxiliares e dos juízos que lhe forem vinculados
    3. fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver
    4. criação e extinção de tribunais inferiores
    5. alteração da organização e divisão judiciárias
	A quem cabe a iniciativa de lei em matéria tributária?
UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL e MUNICÍPIOS
  
CONCORRENTE: CHEFE DO EXECUTIVO + MEMBROS DO LEGISLATIVO
  
CIDADÃOS 
 
TERRITÓRIOS
    
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
	A quem cabe a iniciativa da lei de Organização do MP?
• UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS: INICIATIVA CONCORRENTE
MPU → PRESIDENTE DA REPÚBLICA + PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
MPE → GOVERNADOR DO ESTADO + PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA
• MP JUNTO AOS TRIBUNAIS DE CONTAS:
  INICIATIVA DO TRIBUNAL DE CONTAS  
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
§ 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
II - disponham sobre:
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
Art. 128. O Ministério Público abrange:
I - o Ministério Público da União, que compreende:
a) o Ministério Público Federal;
b) o Ministério Público do Trabalho;
c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
II - os Ministérios Públicos dos Estados.
§ 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
	Projeto de lei apresentado pelo Presidente, no uso de iniciativa privativa, pode ser objeto de emenda pelos congressistas?
SIM
Entendimento STF: apresentação de projeto de lei de matéria reservada não impede que os congressistas a ele apresentem emendas, desde que
Emenda PERTINENTE À MATÉRIA;
  
NÃO IMPLIQUE AUMENTO DE DESPESA, salvo projetos orçamentários
OBS: Sanção do Presidente não convalida defeito de emenda parlamentar. O defeito de iniciativa não é suprido pela posterior sanção do Chefe do Executivo. Se a iniciativa é do Presidente, um congressista elabora a proposta, as Casas do Congresso aprovam e o Presidente sanciona, mesmo assim resta viciada a iniciativa e o projeto de lei não é convalidado pela sanção, padecendo a lei de flagrante inconstitucionalidade.
	O que caracteriza o Processo Legislativo Sumário?
PROCESSO LEGISLATIVO SUMÁRIO ou DE URGÊNCIA
CF, Art. 64, § 1º - O presidente poderá solicitar U R G Ê N C I A para a apreciação de projetos de sua iniciativa.
Em termos de procedimentos, é a mesma coisa que o Processo Legislativo Ordinário. O que o diferencia é, tão somente, a existência de prazo constitucionalmente fixado para que as Casas do Congresso Nacional deliberem sobre o projeto apresentado.
Pressupostos:
projeto de lei apresentado pelo chefe do Executivo (não é necessário que seja matéria de iniciativa privativa, basta que seja por ele apresentado) 
solicitação de urgência pelo chefe do Executivo. 
    - não se aplica a Códigos (urgência)
    - não exclui o pedido de urgência para apreciação de determinado projeto no âmbito das Casas do Congresso, na forma estabelecida nos respectivos regimentos.
Prazos
Câmara dos Deputados (Casa Iniciadora) = 45 dias para se manifestar 
Senado Federal (Casa Revisora) = 45 dias para se manifestar 
Desconsidera prazos de Recesso (45 dias) 
Prazo para Câmara apreciar Emendas no Projeto de Lei, caso existam = 10 dias 
Total: o Congresso pode demorar até 100 dias para aprovar um projeto em Urgência, obviamente, desconsiderando os recessos e desconsiderando eventuais violações dos prazos e conseqüentes atrasos 
Decorrências
Se CD ou SF não se manifestarem em até 45 dias cada, sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa (TRANCAMENTO DE PAUTA), 
    - salvo aquelas que também correm em prazo constitucional, como MP 
Se Câmara não se deliberar sobre possíveis emendas feitas pelo Senado, em até 10 dias, Trancamento de pauta também
	Qual o domínio de Lei Ordinária? De que trata essa espécie normativa?
LEI ORDINÁRIA
Matéria GERAL e ABSTRATA 
Domínio amplo, salvo o domínio reservado a outras espécies normativas: 
    - LO deixa de ter domínio indeterminado e passa a ser limitado
    - resoluções: arts. 68, §2º, privativas da Câmara (51) e Senado (52)
    - decretos legislativos: arts. 49 
Domínio constitucionalmente reservado à LO (e MP, salvo vedações art. 62, §1º):
    - Art. 68, § 1º - vedada delegação legislativa das seguintes matérias
        - I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e garantias
        - II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais
        - III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos
	Caracterize a Lei Complementar
Constitucionalmente, é o mesmo processo legislativo (ordinário) de uma LO, apesar dos regimentos estabelecerem diferenças (instrução e trâmite) 
Legislador constituinte tinha o intuito de RESGUARDAR CERTAS MATÉRIAS, conferir-lhes mais ESTABILIDADE, dada a sua IMPORTÂNCIA, comparativamente às demais 
Garante a estabilidade, sem contudo, sujeitá-la ao dificultoso processo legislativo de modificação do texto constitucional, estabelecendo um patamar intermediário entre a lei ordinária e a emenda à Constituição. 
Só cabe a matérias definidas na Constituição 
Não se permite tratamento dessas matérias por Ø outra espécie normativa (inconstitucionalidade formal) 
Ø Tratados Internacionais: não podem tratar de assuntos disciplinados por LC 
Não possui status constitucional, tão pouco é superior às outras normas 
É possível recepcionar uma LO como LC em nova Constituição
Diferenças para a LO
EXIGÊNCIA CONSTITUCIONAL - índole material 
QUORUM DE APROVAÇÃO - natureza forma
 
	Quais as exceções à regra de condicionamento de honorários de auditoria independente? (honorários contingenciais)
Honorários Contingenciais são aqueles calculados em uma base pré-determinada com relação ao desfecho ou resultado de uma transação ou trabalho executado.
REGRA: Ø Honorários Contingenciais - geram conflitos de interesses e conseqüente perda de independência
EXCEÇÕES: 
Honorários Contingenciais fixados por TRIBUNAIS DE JUSTIÇA: resultado de processo judicialTrabalhos de NATUREZA FISCAL: descoberta feita por entidade governamental
Auditores não podem influenciar a determinação de seus honorários: 
DESFECHO determinado por outras AUTORIDADES
	Emendas à Constituição: processo legislativo?
EMENDAS À CONSTITUIÇÃO
Apresentação da Proposta de EC. Legitimados 
Presidente 
1/2 AL(MR): mais da metade das Assembléias Legislativas das Unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa dos seus membros 
1/3 CD-SF: no mínimo 1/3 dos membros da Câmara ou Senado
  
Discussão e votação em cada Casa  do Congresso Nacional
    - 2 turnos
    - 3/5 dos membros em cada votação
  
Promulgação
    - Mesas da Câmara e Senado
    - respectivo número de ordem
  
Se for rejeitada ou havida por prejudicada, será arquivada, não podendo a matéria dela constante ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa
Ø EC: estado de defesa, estado de sítio, intervenção federal
Ø PEC: tendente a abolir a forma federativa de Estado
Ø PEC: tendente a abolir o voto direto, secreto, universal e periódico
Ø PEC: tendente a abolir a separação dos Poderes
Ø PEC: tendente a abolir os direitos e garantias individuais
	Medida Provisória: hipóteses, limitações materiais, prazos?
MEDIDAS PROVISÓRIAS
substituiu o Decreto-Lei 
ato normativo PRIMÁRIO geral - força de lei 
editado pelo PRESIDENTE da República 
   
não pode ser RETIRADA pelo Presidente, mas pode ser REVOGADA por outra MP (mesma espécie)
    - MP revogada, ainda pendente de apreciação pelo CN: eficácia suspensa, até que haja pronunciamento do Legislativo sobre a norma revogadora
    - MP revogadora convertida em lei → revogação se tornará definitiva
    - MP revogadora rejeitada → retoma prazo da revogada pelo período que lhe restar
  
EC 32/01 - divisor de águas: dois momentos, regimes jurídicos distintos 
em caso de RELEVÂNCIA e URGÊNCIA, o PR poderá adotar medidas provisórias, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional 
    - CN tem o condão de sanar a ausência de requisitos de urgência e relevância (irregularidade) 
não é mais obrigatória convocação do CN quando em recesso parlamentar 
  
LIMITAÇÕES MATERIAIS 
Ø relativa a nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e Direito Eleitoral 
Ø relativa a Direito Penal, Processual Penal e Processual Civil 
Ø relativa a organização do Poder Judiciário e Ministério Público, carreira e garantia de seus membros 
Ø relativa a planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, salvo art. 167, § 3º 
Ø vise à detenção ou seqüestro de bens, poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro 
Ø reservada à LC 
Ø já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República 
Ø MPE para regulamentar exploração de gás canalizado 
Ø regulamentar artigo da Constituição (redação alterada por EC entre 1995 e EC32/2001) 
Ø regulamentar Fundo Social de Emergência (ADCT, art. 73) 
nada fala sobre
    - Direito Tributário: pode instituir ou majorar tributos (salvo impostos) e contribuições sociais
        - força de lei ordinária, logo não pode atacar tributos que requeiram Lei Complementar:
            Ø IGF - Imposto sobre Grandes Fortunas
            Ø Empréstimos Compulsórios
            Ø Contribuições para manutenção e custeio da Seguridade Social (* Q358)
    - Direitos Individuais
  
IMPOSTOS (não protege outras espécies de tributos) - Princípio da Anterioridade Tributária 
IPI, IE, II, IOF, IEG (Imposto Extraordinário de Guerra)
    - MP produzirá efeitos desde sua edição
    
OUTROS IMPOSTOS - MP que majore ou institua impostos 
    - só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte 
    - se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada
  
PROCEDIMENTO LEGISLATIVO 
PR, em caso de URGÊNCIA E RELEVÂNCIA edita a MP 
PR submete de imediato ao Congresso Nacional
  
EFICÁCIA: CN tem 60 dias para apreciá-la (prorrogável - automaticamente, ato do presidente do CN - por mais 60 dias), não correndo durante recessos 
 ≈ 120 DIAS (+ recesso) 
  
TRANCAMENTO DE PAUTA 
    - se não apreciada até 45 dias contados da publicação
    - entrará em REGIME DE URGÊNCIA
    - todas as demais deliberações ficarão sobrestadas, até que se ultime a votação
    - na Casa em que estiver tramitando (se trancar na CD, é certo que chegará trancando no SF, pois o prazo não se renova)
  
MP apreciada por COMISSÃO MISTA: parecer favorável ou desfavorável (conversão em lei) 
votação iniciada obrigatoriamente na Câmara dos Deputados (Casa iniciadora obrigatória)
  
  
  
    • CONVERSÃO TOTAL 
        - presidente do Senado promulga 
        - remete para publicação
        - pode sanar irregularidade (ausência de urgência e relevância)
  
    • REJEITADA ou DECURSO DE PRAZO 
        - MP é arquivada
        - CN declara insubsistente através de ato
  
        Ø REEDIÇÃO, na mesma Sessão Legislativa (rejeitada ou sem eficácia por decurso de prazo)
            - em outra Sessão pode
            - momento posterior à rejeição ou não-conversão
  
        - CN deve disciplinar as relações jurídicas decorrentes da MP
            - em 60 dias, 
            - através de DECRETO LEGISLATIVO
IMPORTANTE
- se não editar o Decreto Legislativo, 
regulando as relações jurídicas decorrentes, 
estas   permanecerão regidas pela MP 
- expira a competência do Congresso Nacional, 
logo a MP não convertida em lei regulará para sempre 
o período em que esteve vigente.
   
    • CONVERSÃO PARCIAL 
        - MP transformada em projeto de lei de conversão
        - sanção ou veto do Presidente
        - segue processo ordinário 
        - MP manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto
        - com isso pode-se ultrapassar o prazo de validade (120 dias) 
�
  
Prazos para Medida Provisória
1. TRANCAMENTO DE PAUTA (da publicação)
45 dias
2. EFICÁCIA (- recesso)
60 dias
3. PRORROGAÇÃO (- recesso)
60 dias
4. REJEIÇÃO: DISCIPLINAR RELAÇÕES JURÍDICAS (DL)
60 dias
OBS: a MP pode valer por mais de 120 dias:
    - quando no meio do prazo tiver recesso parlamentar (60 + 60 - recessos)
    - quando for aprovada com alterações, enquanto aguarda a sanção ou veto do Presidente: manter-se-á em vigor integralmente
	Quais são as espécies normativas elencadas pela Constituição Federal?
ESPÉCIES NORMATIVAS PRIMÁRIAS - fundamento de validade está na Constituição
EC - Emendas Constitucionais 
LC - Leis Complementares 
LO - Leis Ordinárias 
LD - Leis Delegadas 
MP - Medidas Provisórias 
DL - Decretos Legislativos 
R   - Resoluções
	O que a EC32/2001 garantiu às Medidas Provisórias editadas antes de sua publicação?
MEDIDAS PROVISÓRIAS ANTIGAS (antes da EC nº 32/2001)
VIGÊNCIA por PRAZO INDETERMINADO, independente de ato do Executivo ou Legislativo
  
Possibilidade de APRECIAÇÃO pelo Congresso Nacional a qualquer momento
    - não foram convertidas em lei
  
Apreciação pelo CN deverá seguir o PROCESSO LEGISLATIVO ANTIGO
    - sessão conjunta do Congresso Nacional (não em separado como é hoje)
	Competência para aferir pressupostos de urgência e relevância de MP estaria no âmbito de discricionariedade do PR, ou os poderes L e J poderiam fiscalizar a presença de tais pressupostos?
ORIENTAÇÃO STF (ADIn nº 162/DF): 
Os conceitos de relevância e de urgência a que se refere o art. 62 da CF, como pressupostos para a edição de medidas provisórias, decorrem, em princípio, do juízo de discricionariedade, oportunidade e de valor do Presidente da República e do Poder Legislativo, mas admitem o excepcional controle judiciário quando há excesso do poder de legislar.
    - A aferição dos pressupostos de relevânciae urgência tem caráter político, 
    - ficando sua apreciação, em princípio, por conta do 
        a) Chefe do Executivo: no momento da adoção da medida e 
        b) Congresso Nacional: no momento da apreciação da medida
  
    - Se urgência ou relevância se evidenciarem improcedentes, no Controle Judicial, o Judiciário deverá decidir pela ilegitimidade constitucional da MP 
Possibilidade de Controle Judicial, mesmo que excepcional: 
    - impedir excesso de poder ou abuso institucional por parte do Presidente da República
Quanto a vício formal (matéria vedada pela CF, etc.), cabe controle judicial - caso concreto - desde o momento em que a MP é submetida à apreciação do Congresso Nacional.
	Medida Provisória x Contribuições da Seguridade Social x Princípio da Anterioridade Nonagesimal: a partir de quando contamos o prazo?
REGRA
MP → majore ou institua → II, IE, IPI, IOF, IEG
    - produz efeito a partir da publicação
MP → majore ou institua → outros IMPOSTOS
    - só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte 
    - se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada
MP → majore ou institua→ outros TRIBUTOS, CONTRIBUIÇÕES
    - não há proteção
  
PRAZOS em questão:
MEDIDA PROVISÓRIA
    - MP vale por 60 dias, prorrogáveis por mais 60 dias
   
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL
    - Art. 195, § 6º, CF - Contribuições Sociais de Seguridade Social só podem ser cobradas depois de 90 dias da data de publicação da lei que as houver instituído ou modificado
Teremos duas situações, para CONTRIBUIÇÕES DA SEGURIDADE SOCIAL:
CONVERSÃO INTEGRAL
    - prazo começa a contar da publicação da MEDIDA PROVISÓRIA
    - não pode haver alteração significativa na MP
    - pode chegar a vigorar (90 dias) antes mesmo da apreciação pelo Congresso Nacional (120 dias)
  
CONVERSÃO PARCIAL 
    - prazo começa a contar da publicação da CONVERSÃO EM LEI
    - alteração significativa na MP
	Leis Delegadas
LEIS DELEGADAS
PRESIDENTE  SOLICITA delegação ao Congresso Nacional 
CONGRESSO  DELEGA através de RESOLUÇÃO
    - conteúdo e termos do exercício
    Ø ato genérico, vago, impreciso = "cheque em branco"
    Ø lei comum, tem que ser resolução
    - não vincula o PR: pode não elaborar a lei
    - não impede que o Legislativo cuide da matéria: não há renúncia 
    - antes de encerrado o prazo fixado na resolução, CN não pode revogar a delegação
  
CONGRESSO pode SUSTAR atos do Executivo que exorbitem os limites da delegação
    - efeitos não retroativos: ex nunc
    - susta por DECRETO LEGISLATIVO - VETO LEGISLATIVO
    - sustação (ato do Congresso) está sujeita ao CONTROLE REPRESSIVO JUDICIAL
        - PR entra com ADIn no STF
  
Poder Judiciário pode efetuar CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
    - requisitos formais ou materiais
  
ATO NORMATIVO PRIMÁRIO 
não pegou no Brasil.... o PR só usa Medidas Provisórias
LIMITAÇÕES MATERIAIS - Não serão objeto de delegação
Ø atos de competência exclusiva do Congresso Nacional
Ø atos de competência privativa da Câmara dos Deputados
Ø atos de competência privativa do Senado Federal
Ø matéria reservada à Lei Complementar
Ø organização do Poder Judiciário e Ministério Público, carreiras e garantias
Ø nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais
Ø planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos
CLASSIFICAÇÃO
DELEGAÇÃO TÍPICA
    - PR elabora, promulga e publica
    - sem participação do Legislativo
   
DELEGAÇÃO ATÍPICA - inversão do processo legislativo
    a) PR elabora
    b) participação do Congresso Nacional: 
        - aprecia projeto de lei delegada, 
        - delibera em votação única
        - Ø qualquer EMENDA pelo Legislativo: aprova ou rejeita (arquiva) projeto na íntegra (VANTAGEM)
        - CN devolve ao PR
    c) PR promulga e publica
    - projeto rejeitado só pode voltar por solicitação de maioria absoluta de uma das Casas do CN
  
	Diferenças entre Medida Provisória e Lei Delegada?
 
MEDIDA PROVISÓRIA
LEI DELEGADA
REQUISITOS
Independe de autorização
Delegação do 
Congresso Nacional
PRESSUPOSTOS
Urgência ou Relevância
RESOLUÇÃO de Delegação 
VIGÊNCIA
60d + (60d) + <recesso> 
sem limite temporal
VEDAÇÕES
COMUNS
Ø matéria reservada à Lei Complementar
Ø organização do Poder Judiciário e Ministério Público, carreiras e garantias
Ø nacionalidade, cidadania, direitos políticos
Ø planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos
VEDAÇÕES
PECULIARES
Ø partidos políticos e Direito Eleitoral
Ø Direito Penal, Processual Penal e Proc. Civil 
Ø créditos adicionais e suplementares, salvo art. 167, § 3º 
Ø vise à detenção ou seqüestro de bens, poupança popular ou qualquer outro ativo fin. 
Ø já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República 
Ø MPE para regulamentar exploração de gás canalizado 
Ø regulamentar artigo da Constituição (redação alterada por EC entre 1995 e EC32/2001) 
Ø regulamentar Fundo Social de Emergência (ADCT, art. 73) 
Ø atos de competência exclusiva do Congresso
Ø atos de competência privativa da Câmara
Ø atos de competência privativa do Senado
Ø direitos individuais e eleitorais 
	Decretos Legislativos e Resoluções
 
 
DECRETOS LEGISLATIVOS
RESOLUÇÕES
ESPÉCIE
 ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS
EXECUTIVO
dispensa SANÇÃO PRESIDENCIAL 
FORMAÇÃO 
Regulamentos Internos das Casas Legislativas: estabelecem DISTINÇÕES por MATÉRIA (DL ou R)
CARÁTER
MATÉRIA EXTERNA aos órgãos do Legislativo
ASSUNTOS INTERNOS (CD, SF, CN) +EXCEÇÕES
MATÉRIA
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA do Congresso Nacional
CF, art. 49
Assuntos POLÍTICOS e ADMINISTRATIVOS, 
que não estejam sujeitos à reserva de lei 
(CF, arts. 51 e 52 + outros)
ELABORAÇÃO
Obrigatoriamente em CONJUNTO 
pelas duas Casas do CN: (CD + SF)
deliberações de 1 das Casas ou do próprio Congresso
 (CD | SF | CN) 
EXEMPLOS
a) aprovação definitiva: 
    - TRATADOS, acordos e atos INTERNACIONAIS 
  
b) Medida Provisória não convertida em lei
    - regulação dos efeitos
CONGRESSO NACIONAL
a) DELEGAÇÃO LEGISLATIVA (LD)
  
SENADO FEDERAL
b) ALÍQUOTAS MÁXIMAS a impostos dos E / DF
    - transmissão causa mortis
    - doações
c) alíquotas ICMS (iniciativa do PR)
    - INTERESTADUAIS e 
    - de EXPORTAÇÃO
d) alíquotas MÍNIMAS e MÁXIMAS ICMS (faculdade)
e) SUSPENSÃO da execução de LEI declarada pelo STF como INCONSTITUCIONAL
LEGITIMIDADE
CONGRESSO NACIONAL
CÂMARA | SENADO | CONGRESSO (bicameral)
	É possível o controle judicial no Processo Legislativo? Controle prévio de constitucionalidade?
CONTROLE DIFUSO ou INCIDENTAL
• LEGITIMADO: 
    - CONGRESSISTA da Casa em que estiver tramitando a proposta
• INSTRUMENTO: 
    - MANDADO DE SEGURANÇA 
    - proteger o direito líquido e certo do congressista de não participar de uma deliberação que afronte flagrantemente a Constituição
• COMPETÊNCIA: 
    - exclusiva do STF → CONGRESSO NACIONAL
• IMPORTANTE:
    - APROVAÇÃO da proposta ou projeto de lei extingue o processo de controle
    - STF extingue o Mandado de Segurança por falta de objeto
    - Justificativa: quando aprovado, o projeto se torna lei, e congressista não é legitimado no rol taxativo do art. 103 da CF para impetrar ADIn. Logo, este MS não pode questionar a lei em abstrato, função de ADIn, tão pouco o congressista é legitimado para isso.
• ATOS INTERNA CORPORIS
    - controle judicial não alcança (interpretação de norma meramente regimental, assunto interno - imune)
    - princípio da Separação dos Poderes
    - atos emanados dos órgãos de direção, apoiados em fundamentos exclusivamente regimentais, sem qualquer conotação ou índole jurídico-constitucional, revelam-se imunes ao judicial review, pois a interpretação incidente sobre normasde índole meramente regimental = interna corporis
    - questão se resolve exclusivamente no âmbito do Poder Legislativo
	Comissão Parlamentar de Inquérito
CARACTERÍSTICAS DA CPI
FUNÇÃO TÍPICA: desempenha função fiscalizatória 
Poderes de investigação próprios das autoridades judiciais (mas não são os mesmos)
    - reserva de jurisdição (algumas não pode: intereptação telefônica, indisponibilidade de bens...) 
autonomia de investigação, independente de inquérito policial ou processo judicial 
CD e SF, em conjunto ou separadamente 
requerimento de 1/3 dos membros, aprovação por MAIORIA 
apuração de
    - fato determinado (não impede investigação de fatos conexos)
    - por prazo certo (pode ser prorrogado na legislatura, indefinidamente) 
conclusões → MP (resp. civil ou criminal) 
CD limita a 5 CPIs simultaneamente 
imunidade protege parlamentar, inclusive no relatório final da CPI 
Advogado - tem que comparecer, mas pode invocar sigilo para não responder algumas questões 
Depoente/Testemunha 
    - deve comparecer, mas pode se negar a responder 
    - direito ao silêncio em tudo o que possa incriminá-lo → STF: HC (princípio não auto-incriminação) 
decisões devem ser fundamentadas / motivadas → gravosas aos direitos individuais 
quebra de sigilos (bancário, telefônico e fiscal) é medida excepcional
    - dever jurídico de respeitar e preservar o sigilo (Ø publicidade indevida)
    - pode dispor sem restrições em sessão reservada
    - não configura ilicitude, apesar do absoluto grau de excepcionalidade, quando
        a) no Relatório Final: razão motivadora das medidas adotadas pelo Poder Público
        b) comunicações destinadas ao MP
        c) razões imperiosas ditadas pelo interesse social 
Ø convocação de índio: pode ouvir, mas 
    - na área indígena, 
    - dia e hora acordados com a comunidade,
    - na presença de representante FUNAI e antropólogo que conheça a comunidade 
Magistrados: (princípio da separação dos poderes)
    - não precisam comparecer para depor sobre função jurisdicional
    - pode ser convocado tão somente como administrador público: atos administrativos 
E / DF / M: (princípio da autonomia federativa) - cada um em sua competência 
convocação coercitiva para depor (testemunha) → cabe HC
    - STF tem concedido em HC o direito de comparecer como investigado, não testemunha 
atos em desrespeito à CF → Controle Judicial 
    - não viola separação dos poderes
    - é legítimo qdo visa a garantir integridade e supremacia da CF, proteção aos direitos individuais
    - princípio da limitação dos Poderes: Ø abusos e arbitrariedades
COMPETÊNCIAS DA CPI - papel meramente inquiridor
convocar investigados e testemunhas a depor 
determinar diligências necessárias 
requisitar informações e documentos (repartições públicas) 
investigar negócios entre particulares 
determinar condução coercitiva de testemunhas, diante de recusa de comparecimento
    - STF: pode até usar polícia judiciária para localizar e intimar 
determinar quebra de SIGILOS 
    - FISCAL e BANCÁRIO: princípio da colegialidade - só se aprovada por MAIORIA ABSOLUTA
        - esfera de intimidade financeira da pessoa - medida restritiva de direitos
        - colegialidade = pressuposto de validade e legitimidade
        - OBS: STF admitiu possibilidade de quebra SBanc por PL estadual, perante entes federais (BC)
    - TELEFÔNICO: diretamente pela CPI, apenas dados e registros (companhias telefônicas)
        - sigilo telefônico (dados e registros - privacidade) ≠ interceptação (escuta - intimidade)
        - escuta telefônica - reserva de jurisdição: investigação criminal ou instrução processual penal
  
decretar prisão em caso de flagrante (qq um pode prender neste caso!)
INCOMPETÊNCIAS - RESERVA DE JURISDIÇÃO (exclusivos do judiciário)
Ø decretar busca e apreensão domiciliar de documentos 
Ø indisponibilidade de bens ou medida assecuratória (seqüestro de bens, arresto de bens, proibição de ausência do país, etc) 
Ø decretar prisão do depoente, salvo em caso de flagrante 
Ø determinar interceptação (escuta) telefônica 
Ø apurar responsabilidade civil ou criminal do investigado
Competência termina no Relatório Final de Investigação da CPI → encaminhado ao MP
    - Ø oferecer denúncia, processar, julgar, condenar, apurar responsabilidade, impor pena, etc.
	Hierarquia das leis
CF - rigidez - patamar superior: princípio da Supremacia Constitucional
    - fundamento de validade para as leis
    - PCO: não se sujeitam ao controle 
  
EC - mesma posição das normas CF, se respeitam elas
    - PCD - limitações de ordem material, circunstancial e processual (sujeitas ao Controle Const.)
  
ESPÉCIES NORMATIVAS PRIMÁRIAS 
    - mesmo nível hierárquico, salvo EC
    - distinção: princípio da Especialidade → elaboração e campo de atuação de cada uma
        - desrespeito: inconstitucionalidade formal
    - conflitos: invasão de competência, não hierarquia
        - Ex.: alíquotas de ICMS: Resolução Senado. Se for por lei (LC, LO, LD), será inconstitucional. 
EC 
LC: matéria específica, maioria absoluta 
    - se tratar de matéria de LO, será apenas formalmente LC, mas pode ser alterada por LO 
LO 
LD 
MP 
DL 
R 
DECRETOS AUTÔNOMOS (PR) 
REGIMENTOS DOS TRIBUNAIS
  
DECRETO AUTÔNOMO
    - espécie primária, lembrando que decreto regulamentar é infralegal (secundária)
    - competência privativa do PR: 
organização e funcionamento da Administração Federal
    Ø aumento de despesa, 
    Ø criação, extinção de órgãos 
extinção de funções e cargos públicos, quando vagos
  
ATOS SECUNDÁRIOS INFRALEGAIS
    - não integram processo legislativo  
Decretos 
Regulamentos 
DECRETO REGULAMENTAR - fundamento na lei (regulamenta a lei) 
entre outros
  
LEIS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS
    - conflito de competências - sempre com base na Constituição Federal
    - Exemplos: 
        - lei que estabeleça horário de funcionamento de farmácia da municipalidade: LM > LF
        - lei que estabeleça horário de funcionamento de agências bancárias: LF > LM
    - há hierarquia quanto CF > CE / LOrgDF > LOrgM
    - CF: subordinação LE à LF que tratar de normas gerais (competência concorrente) 
OBS: nas votações, abstenções não contam. Ex.: presentes 260 deputados, 60 abstenções, 101 votos aprovam uma LO.
	Tratados Internacionais
PRESIDENTE - competência privativa para celebrar tratados, convenções e atos internacionais 
sujeitos a referendum do CONGRESSO NACIONAL 
que o fará por meio de DECRETO LEGISLATIVO 
eficácia → necessário que lhe seja dado PUBLICIDADE→ DECRETO do Presidente 
    - promulga tratado internacional
    - publica oficialmente seu texto
    - dá executoriedade ao ato internacional
ato complexo - duas vontades PR + CN 
REGRA: status de LEI FEDERAL ORDINÁRIA - mesmo plano das LOs - respeito à Constituição
    - poderão ser ulteriormente revogados por LO ou mesmo MP (se matéria não for vedada a MP) 
não podem disciplinar Ø matéria reservada a LC 
poderão ser objeto de Controle de Constitucionalidade (abstrato - ADIn ou incidental - MS)
  
EXCEÇÃO: 
    - Tratados ou Convenções Internacionais
    - sobre DIREITOS HUMANOS que 
    - forem aprovados, em 2 turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros
    - serão equivalentes às EMENDAS COMPLEMENTARES
	Prerrogativas Parlamentares
PRERROGATIVAS PARLAMENTARES
asseguram Independência do PL - livre exercício de suas funções
  
IMUNIDADE MATERIAL
    - D e S são invioláveis por quaisquer de suas opiniões, palavras ou votos
    - manifestações imunes (resposabilidade civil, penal, disciplinar ou política)
    - desde que relacionadas com o exercício da atividade legislativa (no recinto legis ou fora dele)
    - só o congressista na função legislativa - mandato eletivo
        Ø participantesdo trabalho legislativo, suplentes
        Ø congressista afastado - mandato no Executivo
        Ø manifestação com finalidade político-eleitoral
    - calúnia, difamação, injúria - crimes de opinião / palavra
    - fomenta debate de idéias, discussão e voto em questões de interesse
    - STF: protege também a publicidade dos debates parlamentares
        - protege o jornalista, desde que reproduza na íntegra, de forma fiel, o que aconteceu
    - irrenunciável: ordem pública
  
IMUNIDADE FORMAL - restringido pela EC35/01
    - protege contra prisão e crimes praticados após a diplomação
        Ø prisão temporária
        Ø prisão em flagrante por crime afiançável
        Ø prisão preventiva
        Ø prisão por pronúncia
        Ø prisão por sentença condenatória recorrível
        Ø prisão civil - devedor por pensão alimentícia
        Ø prisão civil - depositário infiel
        Ø condução coercitiva a interrogatório (indiciado ou réu) - jurisprudência STF
    - possibilita sustação de processos penais no Judiciário
    - Exceções: 
        a) flagrante + crime inafiançável
            - prazo para enviar autos à Casa: 24hs
            - Casa resolve sobre a manutenção da prisão (voto ostensivo e nominal da maioria, aberta)
        b) prisão resultante de decisão judicial transitada em julgado (não obsta penas definitivas)
  
IMUNIDADE FORMAL PROCESSUAL
    - não há necessidade de prévia autorização da Casa
    - instaura-se o processo criminal
    - oferecida a denúncia durante o mandato: STF instaura e comunica à Casa 
    - a Casa pode decidir pela sustação do andamento da ação, até a decisão final do STF
        - por iniciativa de partido político nela representado ou 
        - por voto da maioria absoluta dos membros
    - o pedido terá 45 dias para ser apreciado (improrrogáveis)
        - a partir do recebimento pela Mesa Diretora
    - sustação do processo criminal suspende a prescrição, enquanto durar o mandato
        - se houver co-autoria no processo sustado: processo é separado e autos enviados à Justiça Comum para prosseguimento e julgamento do co-autor
    - crimes após a diplomação - Ø sustação de crimes praticados antes - julgado pelo STF
    - não afeta inquérito policial (fase investigatória): prepara acusação apenas, dispensa contraditório
    - CUIDADO: não se confunde com foro privilegiado → mesmo crime antes vai para o STF
   
FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO 
    - Deputados e Senadores (entendimento STF vale para todas as hipóteses de foro: gov, pref, ...)
    - desde a expedição do Diploma
    - serão submetidos a julgamento perante o STF
    - ALCANCE MATERIAL: que ações serão protegidas?
        - só natureza PENAL
        Ø ações populares (civil)
        Ø ações civis públicas (civil)
        Ø ações de improbidade administrativa (admin)
        Ø ações cautelares (civil)
        Ø ações ordinárias (civil)
        Ø ações declaratórias
        Ø medidas cautelares
        - todas essas são julgadas pela Justiça Ordinária competente 
    - ALCANCE TEMPORAL: prazo perante o qual a autoridade fará jus ao foro especial
        - só enquanto estiverem no EXERCÍCIO DA FUNÇÃO
        - processos em trâmite são remetidos à Justiça ordinária competente
  
OUTRAS GARANTIAS
    a) testemunhar: não são obrigadas
        - razão do exercício do cargo
        - sobre pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações
    b) serviço militar: incorporação às Forças Armadas
        - mesmo de militares, mesmo em tempo de guerra
        - depende de prévia licensa da Casa
    c) estado de sítio: imunidades subsistem
        - só podem ser suspensas por voto de 2/3 dos membros da Casa
        - para atos praticados fora do recinto do CN
        - que sejam incompatíveis com a execução da medida
  
DEPUTADOS ESTADUAIS
    - mesmas outorgadas aos congressistas
    - decorre da Constituição Federal: CEs devem respeitar, inclusive Emendas, como a EC35/01
    - protege perante todos os órgãos do Judiciário, não só perante a Justiça Estadual
  
VEREADORES
    - só possuem imunidade MATERIAL
        - só inviolabilidade por palavras, votos e opiniões
        - só na circunscrição do Município (fora dali está sujeito à incriminação)
    - não possuem imunidade formal, nem processual
        - STF: LOrg ou CE não podem outorgar imunidade formal aos vereadores
        - competência privativa da União (Penal, Processual)
	Poder Executivo (CF)
PODER EXECUTIVO
monocrático: 1 pessoa → Chefe de Estado + Chefe de Governo (Regime Presidencialista) 
Função Típica: chefia do Governo, do Estado e da Administração 
Funções Atípicas: 
    - legislativa: elabora Medida Provisória, Lei Delegada e Decreto Autônomo
    - julgamento: processo administrativo 
PR pode delegar algumas de suas atribuições a:
    - Ministros de Estado
    - PGR
    - AGU
   
Sistema Eleitoral majoritário (maior nº de votos) - chefes do Executivo
    - sistema majoritário simples ou puro
        - maior número de votos no pleito, em um só turno
        - senadores e prefeitos (Municípios com até 200 mil eleitores)
    - sistema majoritário de dois turnos
        - maioria absoluta dos votos válidos (não computa brancos e nulos)
        - se não for alcançada no primeiro turno, temos um segundo
        - Presidente, Governadores e Prefeitos (Municípios: eleitores > 200 mil)
        - 1º turno: primeiro domingo de outubro
        - 2º turno: último domingo de outubro - 2 candidatos mais votados no p 1º turno
  
Requisitos Presidente e Vice:
    - brasileiro nato
    - gozo dos direitos políticos
    - mais de 35 anos
    - possuir filiação partidária: 
        Ø candidatura avulsa autônoma
    - não ser inelegível (inalistável, analfabeto, etc.)
  
morte, desistência ou impedimento legal de candidato:
    - antes do segundo turno: chama o próximo candidato mais bem votado (desempate = idade)
    - eleito, mas antes da diplomação: vice-presidente é considerado eleito, adquirindo direito subjetivo ao mandato
  
Posse presidencial: 1º de janeiro, sessão conjunta do Congresso Nacional
    - 10 dias para assumir o cargo, salvo motivo de força maior
    - cargo declarado vago (se o vice não aparecer, pois se aparecer ele assume)
	Idades mínimas para determinados Cargos
 
Cargo / Função
Idade Mínima
 Presidente da República
35 anos 
 Cidadãos do Conselho da República (6)
 Senador
 Ministros TCU
 Governador e Vice-Governador
30 anos
 Ministro de Estado
21 anos
 Prefeito e Vice-Prefeito
 Deputado Federal
 Deputado Estadual
 Juiz de Paz
 Vereador
18 anos
	Qual a diferença entre sucessão e substituição da Presidência da República? Qual a ordem dos legitimados?
SUBSTITUIÇÃO - acontece nos casos de impedimento
    - licença
    - doença
    - férias
  
SUCESSÃO - casos de vacância do cargo
  
ORDEM DE SUCESSÃO / SUBSTITUIÇÃO:
VICE-PRESIDENTE 
PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS 
PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL 
PRESIDENTE DO STF
VACÂNCIA
assunção pelo Vice-Presidente: completa o mandato, independente do período que falta
  
assunção pelos Presidentes da CD, SF ou STF: assumem em caráter temporário, até realização de novas eleições
    I) nos dois primeiros anos: 
        - novas eleições diretas
        - em 90 dias da abertura da última vaga
  
    II) nos dois últimos anos: 
        - ELEIÇÃO INDIRETA, pelo Congresso Nacional, na forma da lei
        - em  30 dias da abertura da última vaga
        - mandato tampão: só pelo tempo que resta
	Prerrogativa de Foro, Imunidades e Responsabilidades dos Chefes do Executivo
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
PRERROGATIVA DE FORO
STF: infrações penais comuns 
SENADO FEDERAL: crimes de responsabilidade 
  
desde a expedição do Diploma 
ALCANCE MATERIAL: só natureza PENAL
        Ø açõespopulares (civil)
        Ø ações civis públicas (civil)
        Ø ações de improbidade administrativa (admin)
        Ø ações cautelares (civil)
        Ø ações ordinárias (civil)
        Ø ações declaratórias
        Ø medidas cautelares 
ALCANCE TEMPORAL: só enquanto estiverem no EXERCÍCIO DA FUNÇÃO 
IMUNIDADES
IMUNIDADE MATERIAL: não possui imunidade material (não é imune por palavras, votos e opiniões)
  
IMUNIDADE FORMAL 
perante o PROCESSO
    - só pode ser processado por crime comum ou de responsabilidade
    - ADMISSIBILIDADE pela Câmara dos Deputados
    - maioria qualificada de 2/3 dos votos
  
perante a PRISÃO
    Ø nas infrações penais comuns (prisões cautelares, preventivas, flagrante, nada)
    - só pode depois de sentença de mérito condenatória (Judiciário)
  
IRRESPONSABILIDADE 
    - não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções
    - só responde por delito após o término do mandato, perante Justiça Comum
    - não importa a natureza do delito
    - prescrição interrompida durante o mandato
STF só processa e julga o Presidente 
    - por CRIME COMUM
    - se houver conexão entre delito e exercício do mandato presidencial
    
STF: Ø imunidade absoluta - PR não dispõe de imunidade em face de:
    - ações judiciais que atribuam responsabilidade civil
    - processo por infrações político-administrativas
    - procedimentos para apurar responsabilidade tributária (efeito estritamente fiscal) 
CRIMES DE RESPONSABILIDADE - IMPEACHMENT
ADMISSIBILIDADE pela Câmara dos Deputados (acusação): 2/3 dos membros
    - Presidente da República ou
    - Ministros de Estado, 
        - em crimes conexos com de mesma natureza imputados ao PR
        - sem conexão, não precisa de autorização da CD → processado e julgado direto 
Natureza:
    - infrações político-administrativas 
    - cometidos no desempenho da função presidencial
    - definidas por LEI FEDERAL
    - STF: definição formal = competência exclusiva da União
   
CF, Art. 85. Enumeração Exemplificativa:
    - São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que
    - atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: 
   
a existência da União 
o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; 
o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; 
a segurança interna do País; 
a probidade na administração; 
a lei orçamentária; 
o cumprimento das leis e das decisões judiciais. 
  
JULGAMENTO pelo Senado Federal
    - natureza eminentemente política
    - Renúncia ao cargo, na sessão de julgamento, quando já iniciado, não paralisa o impeachment
    - condenação limitar-se-á a:
        a) perda do cargo
        b) inabilitação, por 8 anos, para exercício da função pública
        c) sanções judiciais cabíveis
   
    - Judiciário não dispõe de competência para mudar a decisão do Senado
    - Senado procede como órgão judicial neste momento: não há recurso para nenhum tribunal
  
CRIMES COMUNS
ADMISSIBILIDADE pela Câmara dos Deputados (acusação): 2/3 dos membros
    - Presidente da República ou
    - Ministros de Estado, 
        - em crimes conexos com de mesma natureza imputados ao PR
        - sem conexão, não precisa de autorização da CD → processado e julgado direto 
  
    - NÃO OBRIGA O STF A ACEITAR A DENÚNCIA - separação dos poderes: apenas autoriza
    - não impede instauração do inquérito policial
    - não impede oferecimento de denúncia pelo STF (para aceitar a denúncia é que precisa da CD)
  
Julgado perante STF
    - todas as modalidades de crimes penais (eleitorais, contra a vida, contravenções penais, etc.)
    - só cometidos na vigência do mandato e
    - relacionados com o exercício do mandato
   
Crimes penais comuns cometidos antes do mandato ou não relacionados com a função presidencial: Irresponsabilidade - processo pára e continua depois
     
GOVERNADOR DE ESTADO
CE pode outorgar IMUNIDADE FORMAL
    Ø IRRESPONSABILIDADE - atos estranhos ao mandato
    Ø Imunidade à PRISÃO
   
FORO: STJ 
ADMISSIBILIDADE: autorização da Assembléia Legislativa 
OBS:
    Ø Condicionar a ausência do Governador à autorização da Assembléia por qualquer tempo
        - principio da simetria: só pode se for por tempo superior a 15 dias
	Órgãos do Poder Judiciário
STF - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
    - guardião da Constituição
    - última instância do controle difuso
    - controle abstrato originariamente
  
CNJ - CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
    - criado pela EC45/04
    - controle da atuação administrativa e financeira do Judiciário
    - controle do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes
    - atribuições constitucionais
    - atribuições estabelecidas pelo Estatuto da Magistratura
  
STJ - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
    - guardião da lei federal
    - competência originária ou recursal (TJ e TRF)
  
Justiça do Trabalho
    - TST: justiça especializada
    - TRT: 2ª instância 
    - Juiz do Trabalho: órgão singular de primeira instância
  
Justiça Eleitoral
    - TSE: justiça especializada
    - TRE: 2ª instância
    - Juiz Eleitoral: órgão singular de primeira instância
  
Justiça Militar
    - STM: justiça especializada
    - TM: 2ª instância - se instituídos (CF, art. 122, II)
    - Juiz Mililtar: órgão singular de primeira instância - se instituídos
  
Justiça Federal
    - TRF: 2ª instância
    - Juiz Federal: órgão singular de primeira instância
  
Justiça Estadual
    - TJ: 2ª instância
    - Juiz de Direito: órgão singular de primeira instância
	Garantias do Poder Judiciário
GARANTIAS DO PODER JUDICIÁRIO
garantir AUTONOMIA e INDEPENDÊNCIA → IMPARCIALIDADE 
capacidade de AUTO-GOVERNO
    - organiza suas secretarias, serviços auxiliares e juízos vinculados
    - provê cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição
    - provê cargos da Administração da Justiça
    - propõe criação de novas varas judiciárias
    - concede licenças, férias, afastamentos, etc...
   
capacidade NORMATIVA interna
    - elaboram seus próprios Regimentos
   
autonomia ADMINISTRATIVA e FINANCEIRA
    - elaboram suas próprias propostas orçamentárias (dentro dos limites LDO)
    - participam do estabelecimento dos limites da LDO mencionados
    - encaminhamento pelos 
        • U: pelos presidentes do STF, STJ, TST, TSE e STM (tribunais aprovam)
        • E / DFe T: pelos presidentes dos Tribunais de Justiça (tribunais aprovam)
    - se não enviarem no prazo, PE considera valores da proposta vigente ajustados de acordo com a LDO (consolidar PLOA)
    - se em desacordo com limites, PE ajusta para consolidar PLOA
    Ø realizar despesas / assumir obrigações > limite LDO
    
composição constitucional do STF
    - 11 ministros
    - ilegítima qualquer tentativa de mudar isso (PL ou PE)
    - qualquer alteração deve ser feita por Emenda Constitucional: respeito à independência
  
eleição dos próprios ÓRGÃOS DIRETIVOS
    - sem ingerências 
   
prerrogativas, não privilégios, para garantir não ingerência dos outros poderes 
CF: Ø atos do PR que atentem contra o livre exercício do Poder Judiciário: crime de responsabilidade
	Garantias aos magistrados
GARANTIAS AOS MAGISTRADOS
  - cargo inicial = Juiz Substituto
  - concurso de provas e títulos, 
  - com participação da OAB em todas as fases
  - mínimo 3 anos de atividade jurídica
  - obedecendo ordem de classificação
VITALICIEDADE
    - adquire após 2 anos de exercício
        • perda do cargo, nesse período, por deliberação do tribunal
    - perda do cargo depois, só por sentença judicial com trânsito em julgado
    - Tribunais Superiores + quinto constitucional
        • adquirem na POSSE
    - Ministros STF e membros CNJ
        • abrandamento da

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