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2006 www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto História do Brasil Assunto: RESUMÃO DE HISTÓRIA DO BRASIL Autor: 2 EDUARDO JOSÉ BIASETTO www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto RESUMÃO DE HISTÓRIA DO BRASIL Autor: EDUARDO JOSÉ BIASETTO Professor de História e Geografia, formado pela Faculdade de Ciências e Letras de Bragança Paulista (atual FESB), trabalhou como recenseador econômico do IBGE, foi aluno da Escola de Especialistas de Aeronáutica e funcionário do Banespa, de 1988 a 2000. Desde então, atua como professor efetivo do Ensino Público do Estado de São Paulo, ministrando também aulas em cursinhos preparatórios para vestibulares e concursos. Alguns autores que muito contribuíram para minha formação, os quais eu recomendo àqueles que queiram fazer um estudo mais aprofundado sobre os temas aqui abordados: Gilberto Cotrim, Hilário Franco Jr., Wanda Jaú Pimentel, Cláudio Vicentino, Luiz Koshiba, Denise M. Frayze Pereira, Divalte Garcia Figueira, Carlos Guilherme Mota, Adriana Lopez, Ricardo de Moura Faria, Adhemar Martins Marques, Flávio Costa Berutti, Renato Mocellin, Antonio Pedro, Francisco de Assis Silva e Yolanda Marques. ejbiasetto@vivax.com.br 3 www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 1. INTRODUÇÃO – PERÍODOS HISTÓRICOS (visão tradicional) Pré-História: Começa com o aparecimento do homem. Termina com o aparecimento dos primeiros documentos escritos, mais ou menos há 4000 anos antes de Cristo. Idade Antiga: Começa mais ou menos no ano 4000 a.C. Termina em 476 depois de Cristo, com a queda do Império Romano do Ocidente. Idade Média: Começa no ano de 476. Termina em 1453, com a tomada de Constantinopla. Idade Moderna: Começa no ano de 1453. Termina em 1789, com a Revolução Francesa. Idade Contemporânea: Começa no ano de 1789. Prolonga-se até os nossos dias. 2. AS GRANDES NAVEGAÇÕES À procura de novas fontes produtoras de mercadorias, os europeus se lançaram ao mar, em fins do século XV e início do XVI. As especiarias (cravo, canela, noz-moscada, pimenta-do-reino, gengibre), tinham grande valor no mercado europeu, assim como os tecidos e os tapetes da Pérsia ou as porcelanas da China Os comerciantes das cidades italianas de Gênova e Veneza monopolizavam as atividades comerciais, mantendo intensa relação com Constantinopla, entreposto comercial de grande importância. O principal objetivo dos comerciantes europeus era descobrir um caminho marítimo para se chegar às Índias. Essa procura foi uma das principais causas das Grandes Navegações. Marco Polo foi um comerciante de Veneza. Esteve no Oriente. De volta à Europa, passou a divulgar as maravilhas dos lugares visitados. Paralelamente, novas invenções favoreciam as viagens marítimas: as caravelas, a bússola, o astrolábio, a pólvora, assim como o papel e a imprensa, que facilitaram o estudo e a divulgação dos conhecimentos geográficos. 3. NAVEGADORES PORTUGUESES Portugal foi pioneiro nas grandes viagens marítimas. 4 O infante D. Henrique incentivou os estudos náuticos, desenvolvendo a “Escola Naval de Sagres”. www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto Em 1488, Bartolomeu Dias, comandando uma expedição, atravessou o cabo das Tormentas (rebatizado mais tarde, de cabo da Boa Esperança), inaugurando a rota marítima para as Índias. Em 1498, Vasco da Gama, outro navegante português, usando a descoberta de Bartolomeu Dias, atravessou o cabo da Boa Esperança e, finalmente, chegou às Índias. Dois anos depois, a expedição comandada por Pedro Álvares Cabral chegaria ao litoral brasileiro, mudando a nossa história. 4. DESCOBRIMENTOS ESPANHÓIS Em 1492, Cristóvão Colombo, um navegador italiano que acreditava na redondeza da Terra e pretendia atingir as Índias viajando pelo Ocidente (ciclo ocidental), a serviço da Espanha, chegou a um novo continente: a América. A expedição de Colombo havia deixado o porto de Palos, na Espanha, em 3 de agosto de 1492. Três embarcações compunham a armada: Santa Maria, Pinta e Nina. Em 12 de outubro de 1492, Colombo atingiu a Ilha de Guanaani, nas Antilhas. Esta é a data oficial do descobrimento da América, algo que Colombo não sabia, pois achava que estava nas Índias. Mais tarde, Américo Vespúcio, outro navegador italiano, verificou que Colombo havia descoberto um novo continente. Colombo morreu pobre e esquecido em 1506, na Espanha. Até hoje sua biografia causa polêmica, até mesmo em relação à sua verdadeira nacionalidade. Fernão de Magalhães, um português a serviço da Espanha, realizou a primeira viagem ao redor do mundo (viagem de circunavegação), em 1519. 5. TRATADO DE TORDESILHAS Em 1494 foi assinado o Tratado de Tordesilhas, que estabelecia um meridiano imaginário, situado a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde. As terras a oeste desse meridiano pertenceriam à Espanha e as terras a leste a Portugal. Pelo Tratado de Tordesilhas, aproximadamente 40% do território atual do Brasil já pertencia a Portugal, mesmo antes da chegada da armada cabralina. 6. OS PERÍODOS DE NOSSA HISTÓRIA Brasil Colônia: Começa em 1500, com o descobrimento do Brasil. Termina em 1822, com a proclamação da Independência. Brasil Império: Começa em 1822, com a proclamação da Independência. Termina em 1889, com a proclamação da República. 5 Brasil República: Começa em 1889, com a proclamação da República. Prolonga-se até nossos dias. www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto Durante muitos anos, pensou-se que o Brasil tivesse sido descoberto no dia 3 de maio. A carta de Pero Vaz de Caminha, encontrada alguns séculos depois, esclareceu essa dúvida, pois nesse documento está escrito que o monte Pascoal foi avistado no dia 22 de abril de 1500. Durante muito tempo, pensou-se que o Brasil foi descoberto por acaso. Atualmente, porém, não se aceita essa teoria, afirmando-se que Cabral saiu realmente com o fim de vir ao Brasil. Outros navegantes alegaram ter visitado a costa do Brasil antes de Cabral; porém, a glória do descobrimento do Brasil cabe aos portugueses, porque foram eles que anunciaram a nova descoberta a todas as nações. 7 – Período Pré-Colonial (1500/1530) No início do século XVI, o produto mais importante de nossa economia era o pau- brasil, madeira vermelha chamada de “ibirapitanga” pelos índios. Do pau-brasil era possível extrair uma “tinta” vermelha, muito usada para tingir tecidos, o que acabou gerando a cobiça de piratas e corsários, especialmente ingleses e franceses, que desde cedo passaram a freqüentar o litoral brasileiro. O pau-brasil era encontrado desde o litoral do Rio Grande do Norte até o litoral do Rio de Janeiro. Mais de meio milhão de árvores foram cortadas, de forma que o produto foi praticamente extinto. Entre 1501 e 1503, D. Manuel, rei de Portugal, mandou expedições ao Brasil, a fim de explorar o litoral: - expedição exploradora de 1501: → era comandada por Gaspar de Lemos. → verificou que o Brasilnão era uma ilha. → deu ao Brasil o nome de Terra de Santa Cruz. → deu nome aos acidentes geográficos. → verificou a existência do pau-brasil. → tinha como acompanhante Américo Vespúcio. - expedição exploradora de 1503: → era comandada por Gonçalo Coelho. → veio localizar os lugares onde havia mais pau-brasil. → tinha também como acompanhante Américo Vespúcio, que fundou uma feitoria em Cabo Frio. - expedições guarda-costas: em 1516 e 1526, o rei de Portugal mandou expedições comandadas por Cristóvão Jacques, com o objetivo de: proteger o litoral; combater o contrabando de pau-brasil. 6 www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 8. A MONTAGEM DA COLONIZAÇÃO Expedição colonizadora: temendo perder a nova terra, Portugal enviou, em 1530, a expedição de Martim Afonso de Sousa, com o objetivo de defender a terra e dar início à colonização. Em São Vicente foram construídos vários prédios: igreja, casa da Câmara, cadeia, casas para os moradores, etc. Iniciou-se também a cultura da cana-de-açúcar, sendo construído o Engenho do Governador, assim como a plantação de uva e trigo e a criação de gado. 9. BRASIL COLÔNIA (síntese cronológica) 1500/1530 – Período Pré-Colonial: expedições exploradoras (1501 e 1503); expedições guarda-costas (1516 e 1526); extração do pau-brasil. 1530 – com medo de perder a nova terra (presença de piratas), a Coroa portuguesa envia a expedição colonizadora de Martim Afonso de Sousa. 1532 – fundação, por Martim Afonso, da primeira vila do Brasil, a Vila de São Vicente. 1534 – o Brasil é dividido em capitanias hereditárias. 1548 – cria-se o governo-geral no Brasil com o intuito de centralizar a administração colonial, dando suporte aos capitães-donatários. 1550 – chega a Salvador os primeiros escravos africanos. 1555 – fundação da França Antártica, no Rio de Janeiro. Primeira invasão francesa. 1567 – os franceses são expulsos do Rio de Janeiro. 1580 – Portugal e seus domínios são anexados à Espanha. A chamada União Ibérica se estende até 1640. 1612 – fundação da França Equinocial, no Maranhão. Segunda invasão francesa. 1615 – os franceses são expulsos do Maranhão. 1621 – fundação da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais. 1624 – os holandeses invadem a capital da Colônia portuguesa, Salvador. 1625 – os holandeses são expulsos da Bahia. 7 www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 1630 – os holandeses iniciam a invasão de Pernambuco. Depois de um período de resistência, os holandeses são aceitos e dominam diversas áreas produtoras. 1637 – Maurício de Nassau chega ao Brasil e inicia sua administração, na “parte holandesa”. 1640 – D. João IV restaura o trono português pondo fim ao domínio espanhol. 1644 – desentendendo-se com a Companhia das Índias Ocidentais, Maurício de Nassau deixa o cargo de governador. 1648 – vitória dos luso-brasileiros contra os holandeses na 1ª batalha dos Guararapes (a 2ª foi em 1649). 1654 – os holandeses assinam sua rendição em Campina da Taborda. Expulsos do Brasil, passam a produzir açúcar nas Antilhas, concorrendo com a produção brasileira, que começa a declinar. 1661 – os holandeses reconhecem a perda do nordeste brasileiro com o tratado de paz de Haia. 1674 – bandeira de Fernão Dias Pais Leme parte em direção ao sertão de Minas Gerais. 1684 – no Maranhão surge uma revolta, sob a liderança de Manuel Beckman. 1694 – o bandeirante Domingos Jorge Velho (sertanismo de contrato) comanda a destruição do quilombo dos Palmares. 1702 – é criada a Intendência das Minas, tendo como função básica distribuir terras para a exploração do ouro e cobrar tributos para a Fazenda Real. 1708 – tem início a Guerra dos Emboabas – conflitos entre os paulistas e os forasteiros (especialmente portugueses) pelo controle da minas. 1710 – explode a Guerra dos Mascates, conflito entre os senhores de engenho de Olinda e os comerciantes de Recife. 1720 – são criadas as Casas de Fundição, onde todo o ouro deveria ser levado para a transformação em barras. Ao receber o ouro, as Casas retiravam a parte correspondente ao imposto (o quinto). Nesse mesmo ano, explode a Revolta de Vila Rica, em protesto contra a criação das Casas de Fundição. Filipe dos Santos acaba executado. 1729 – inicia-se a produção de diamantes no arraial do Tijuco, atual cidade de Diamantina, em MG. 1759 – expulsão dos jesuítas do Brasil, por determinação do marquês de Pombal. 1763 – a capital do Estado do Brasil é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro. 8 www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 1765 – decretação da derrama, que obrigava a população mineradora a completar a soma acumulada do imposto devido. 1777 – Tratado de Santo Ildefonso (a Espanha ficaria com a Colônia do Sacramento e a região dos Sete Povos das Missões, mas devolveria terras que havia ocupado nos atuais Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul). 1789 – ocorre a Inconfidência Mineira, 1ª tentativa de emancipação política – Tiradentes é executado. 1798 – ocorre a Conjuração do Alfaiates (Conjuração Baiana) – 2ª tentativa de emancipação política. Contava com maior participação popular, já que a Inconfidência Mineira foi um movimento mais elitista. 1808/1821 – período joanino: fugindo de Napoleão, D. João VI e grande comitiva passam a viver no Brasil. Várias medidas são tomadas e o Brasil “começa” a se libertar de Portugal. 7 de setembro de 1822 – D. Pedro I proclama a independência do Brasil. 10. SÍNTESE DAS REBELIÕES COLONIAIS Revolta de Beckmann (Maranhão, 1684): • participantes: colonos brancos, proprietários de terras. • os colonos contra os jesuítas e a Companhia de Comércio do Maranhão, porque queriam escravizar os índios e combater os abusos da Cia. Guerra dos Emboabas (Minas Gerais, 1707/1709): • participantes: mineradores paulistas e brasileiros de outras regiões contra os mineradores portugueses (forasteiros, chamados de “emboabas”, nome de um pássaro). • as rivalidades eram causadas pela disputa das minas, os bandeirantes paulistas se sentiam “donos” das riquezas locais. Guerra dos Mascates (Pernambuco, 1710/1711): • participantes: senhores de engenho e portugueses comerciantes. • os senhores de Olinda achavam que eram explorados pelos comerciantes portugueses de Recife. A elevação de Recife à categoria de vila, gerou o estopim dos conflitos, acentuando as rivalidades entre os dois povoados. Rebelião de Vila Rica (Revolta de Filipe dos Santos, Minas Gerais, 1720): • participantes: mineradores contrários à administração das minas, imposta pela Coroa. • os mineradores eram contra a obrigação de fundir o ouro nas Casas de Fundição. 9 www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 11. SÍNTESE DOS DOIS PRINCIPAIS MOVIMENTOS DE EMANCIPAÇÃO Inconfidência Mineira (Região de Vila Rica, 1789): • contou com a participação de pessoas das altas camadas sociais e membros da classe média. • teve como causas: a queda na produção de ouro e diamantes, o empobrecimento da população, os altos impostos, os privilégios dos portugueses e os altos preços das mercadorias importadas. • os revoltosos queriam a independência da região das minas, formando uma nova nação, sob os moldes republicanos, tendo como exemplo os Estados Unidos, independente desde 1776. • não havia um consenso entre os inconfidentes sobre a questãoda escravidão. Conjuração dos Alfaiates (Salvador, 1798): • também chamada de Conjuração Baiana, contou com a participação das camadas pobres e miseráveis da região. • a insatisfação popular se dava em relação aos altos preços dos alimentos, a exploração e maus tratos a que estavam sujeitos os escravos; além da discriminação social e política contra os mulatos. • almejavam a independência do Brasil, a construção de uma República, a liberdade de comércio, o fim da escravidão e a igualdade social e política. 12. FATORES DA INDEPENDÊNCIA - influências externas: → a filosofia Iluminista; → a independência dos Estados Unidos da América (4 de julho de 1776); → a Revolução Francesa (iniciada em 1789); → a Revolução Industrial (iniciada em 1760/70, na Inglaterra). - influências internas: → movimentos de emancipação (1789 e 1798); → período joanino (1808/1821). 13. BRASIL IMPÉRIO (síntese geral) Primeiro Reinado (1822 – 1831) - em 1822, D. Pedro I tornou-se imperador do Brasil. - em 1824, D. Pedro I outorgou (impôs) a 1ª Constituição de nossa história. - em 1831, D. Pedro I renunciou ao trono brasileiro. 10 www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto Período Regencial (1831 – 1840) O Período Regencial foi marcado por várias revoltas e agitações políticas. As Regências: Regência Trina Provisória (1831); Regência Trina Permanente (1831- 1835); Regência Uma de Feijó (1835-1837); Regência Una de Araújo Lima (1838- 1840). Num primeiro momento do Período Regencial ocorreu um avanço político (“Avanço Liberal”), seguido de um “Regresso Conservador”. Como a maior parte da população continuava marginalizada e excluída do cenário político, as revoltas foram constantes: - Cabanagem (Pará, 1835-1840). - Sabinada (Bahia, 1837-1838). - Balaiada (Maranhão, 1838-1841). - Guerra dos Farrapos (Rio Grande do Sul, 1835-1845). Segundo Reinado (1840 – 1889) Período de desenvolvimento econômico, graças à lavoura cafeeira. Inovações e tecnologia – iniciativa de Irineu Evangelista de Sousa (Visconde de Mauá), que de menino pobre, virou grande empresário. Era abolicionista. Leis abolicionistas: - 1850 – lei Eusébio de Queirós: punha fim ao tráfico de escravo. - 1871 – lei do Ventre Livre. - 1885 – lei dos Sexagenários. - 13 de maio de 1888 – lei Áurea: fim da escravidão. 1865/1870 – Guerra do Paraguai 15 de novembro de 1889: um golpe civil-militar proclama a República. 14. O BRASIL NO FINAL DO SÉCULO XIX – INTRODUÇÃO À REPÚBLICA A política brasileira, na segunda metade do século XIX, continuava sob o domínio aristocrático da velhas OLIGARQUIAS. Ao mesmo tempo, havia surgido uma nova elite: a dos cafeicultores, que buscavam uma maior participação pública. Os intelectuais da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, passaram a defender novas idéias, criticando o conservadorismo monárquico de D. Pedro II. Não há dúvidas de que o Brasil estava mudando, pois também surgiam movimentos urbanos. Os operários, surgidos com o advento da industrialização, a partir de 1870, passaram a fazer reivindicações, muitas vezes influenciados pelas IDÉIAS ANARQUISTAS, articuladas pelos imigrantes europeus. 11 Sem acompanhar as mudanças, o governo imperial não teve forças para vencer o golpe militar-civil de 15 de novembro de 1889, quando a República foi implantada no Brasil. www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto Destituído o governo imperial do SEGUNDO REINADO (1840-1889), o período republicano tomava início, com o governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca. “Ao longo do processo histórico da sociedade brasileira, o ideal republicano esteve presente em vários momentos: nas conjurações de caráter separatista, ocorridas em fins do século XVIII, como a Inconfidência Mineira (1789) e a Conjuração Baiana, de 1898. O mesmo ocorreu durante o período regencial (1831-1840), com a Farroupilha (1835-1845), na qual chegou-se, inclusive, a proclamar a República Rio-grandense. A idéia republicana, no entanto, ganhou corpo a partir da publicação do ‘Manifesto Republicano’, em 1870, assinado por jornalistas, intelectuais, médicos, advogados, comerciantes, professores. Apesar de serem representantes dos segmentos médios e urbanos da sociedade, tinham vínculos como os grandes fazendeiros, muitos deles proprietários de escravos. O ‘Manifesto Republicano’ deixou transparecer, em seu slogan ‘Somos da América e queremos ser americanos’, a idéia de que a Monarquia era uma ‘planta exótica’ no continente, onde os demais países eram repúblicas. Defendia, também, o federalismo, isto é, a ampla autonomia das províncias em relação ao governo central. Nesse sentido, vinha ao encontro das aspirações da emergente burguesia agrária do oeste paulista.” Adaptado de: BERUTTI, Flávio. História – tempo e espaço, 8ª série. São Paulo, 2002, p. 85, Formato, Editora Saraiva . 15. A REPÚBLICA VELHA (I) A República Velha é o período que vai da proclamação, em 1889, até a Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas chegou ao poder. A República Velha subdivide-se em duas fases: a República da Espada, de 1889 a 1894; e a República Oligárquica (1894-1930). A oligarquia ocorre quando um grupo minoritário de pessoas dominam o poder político e econômico. Durante a República Velha, o grupo dominante foi o dos grandes fazendeiros, destacando-se os cafeicultores. Com a proclamação da República, o poder foi entregue, provisoriamente, ao marechal Deodoro da Fonseca, que acabou sendo oficializado na presidência. Porém, após entrar em choque com o Congresso e setores da economia, foi levado à renúncia, em 1891. Seu vice, o marechal Floriano Peixoto, assumiu o poder, governando até 1894. A presença dos dois marechais, nos primeiros tempos da República, explicam o termo “república da espada”. Com o fim do governo de Floriano Peixoto, o poder federal passou para as mãos de Prudente de Morais, o primeiro presidente civil da República brasileira. A República Velha se caracterizou pelos mandos e desmandos da oligarquia rural, gerando movimentos de contestação no campo e nas cidades. 12 www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto Washington Luís (presidente, de 1926 a 1930): paulista de carreira (era nascido em Macaé, Rio de Janeiro). Apoiado pelos cafeicultores, acabou sendo destituído do cargo, ao final de seu mandado, em razão da Revolução de 1930. Era o fim da República Velha e o início da Era Vargas. Texto complementar Rui Barbosa (1849-1923), ministro da Fazenda do Governo Provisório, queria transformar o Brasil em uma nação industrializada. Lançou uma política de emissão de papel-moeda, facilitando o crédito. Visava, com isso, estimular a abertura de empresas. A intenção de Rui Barbosa era positiva, mas surgiram “empresas fantasmas”, especulação e inflação, gerando uma crise financeira no país, que ficou conhecida como “encilhamento”. Em 1898, ano em que foi eleito, Campos Sales esteve na Europa, renegociando a dívida externa do Brasil, conseguindo novos prazos e novos empréstimos. O acordo financeirorecebeu o nome de “funding-loan”. Dando continuidade às suas reformas, Campos Sales desenvolveu uma severa política de combate a inflação, reestruturando as contas do governo, mas complicando ainda mais a vida das camadas populares. Foi com Campos Sales que se iniciou a “Política do café-com-leite”, uma manobra eleitoral que colocava no poder central, de forma alternada, um candidato do PRP, Partido Republicano Paulista; e um candidato do PRM, Partido Republicano Mineiro. 16. A REPÚBLICA VELHA (II) A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) trouxe mudanças no Brasil, pois acabou incentivando a indústria nacional. As nações européias, envolvidas no conflito, sofreram uma queda na produção de bens exportáveis. Como o Brasil consumia muitos produtos fabricados na Europa, sentiu, com o conflito, a necessidade de ampliar o seu próprio parque industrial. O Brasil participou do conflito, ao lado dos países da Tríplice Entente, enviando enfermeiras e alimentos. Síntese da Primeira Guerra Mundial: Surgiu como conseqüência dos choques imperialistas, na Ásia e na África, entre as potências européias, que buscavam mercado consumidor e produtor de matérias-primas. Teve como estopim o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, em 28 de junho de 1914. Primeiro grande acontecimento do século XX, colocou em conflito os países da Tríplice Entente (Rússia, Grã-Bretanha e França) e os países da Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria-Hungria e Itália). 13 Em 1915 a Itália deixou de apoiar a Alemanha. www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto Em 1917 os Estados Unidos entraram na guerra, combatendo a favor dos países da Entente. Nesse mesmo ano, o Brasil declarou guerra à Alemanha e entrou no conflito, através de ajuda humanitária. Também em 1917, a Rússia se retirou das batalhas, em razão de mudanças internas: a Revolução Russa. “O final de 1917 e o ano de 1918 assinalam os momentos finais do grande conflito. A guerra se tornou, novamente, de movimentos. Desembaraçada dos russos, a Alemanha iniciou um contra-ataque à França, mas foi decisivamente barrada na segunda batalha do Marne (15 a 18 de julho de 1918). E, em novembro, o governo alemão aceitava os termos de uma rendição incondicional.” (Flávio Berutti) No início da década de 1920, o mundo respirava relativa paz e as nações arrasa- das pela guerra tentavam se recuperar. Os Estados Unidos da América, fortalecidos com a guerra, viviam um momento de extrema euforia e progresso: o “American Way Of Life”. No Brasil, o modelo arcaico de governo passou a ser rigidamente criticado. Jovens oficiais das Forças Armadas deram início ao “movimento tenentista”, defendendo a moralização política do país, com o fim das fraudes eleitorais e atuação coronelista. No mesmo ano em que teve início o Tenentismo, em São Paulo ocorreu a Semana de Arte Moderna de 1922, onde artistas e escritores propunham uma revolução cultural no Brasil. O crescimento acelerado da produção norte-americana levou a economia do país a um colapso, quando a oferta de produtos superou a procura, levando inúmeras empresas à falência. A Crise de 1929, que levou à quebra da bolsa de Nova York, atingiu diversas nações do planeta, inclusive o Brasil, que sofreu uma queda brusca nas exportações de café. O movimento dos tenentes, a crise financeira e a atitude de Washington Luís, indicando Júlio Prestes, outro paulista, à presidência, resultaram no movimento conhecido como Revolução de 1930, quando um golpe colocou Getúlio Vargas no poder. Tinha início a “Era de Vargas”. 14 A República Velha, minada por uma série de fatores, entrou em crise. A antiga rixa entre governo e Exército, nos anos 20, assumiu um novo conteúdo: a baixa oficialidade, especialmente os tenentes, revoltou-se contra um regime que os mantinha fora das principais esferas do poder. Depois de uma revolta fracassada no Forte de Copacabana, em 1922, o movimento tenentista eclodiu em 1924, já agora em caráter nacional. Os revoltosos chegaram a manter a cidade de São Paulo ocupada por vinte dias, mas tiveram de abandoná-la, formando a chamada Coluna Paulista. Deslocando-se para o Oeste do Paraná, em abril de 1925, encontrou-se com outro movimento vindo do Rio Grande do Sul, liderado pelo capitão Luís Carlos Prestes. Embrenhando-se pelo interior do Brasil, a agora chamada Coluna Prestes percorreu milhares de quilômetros em dois anos, até retirar-se para a Bolívia em 1927. Outro fator de desgaste do regime foi a divisão das oligarquias estaduais, em que um pequeno grupo submetia os demais. No plano federal, a terceira potência eleitoral e econômica do país, o Rio Grande do Sul, estava marginalizado do governo central. Aproveitando-se do desentendimento entre paulistas e mineiros sobre a sucessão de Washington Luís, em 1930, a oligarquia gaúcha lançou a candidatura à presidência do governador do Rio Grande do Sul, Getúlio Vargas. www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto O apoio da oligarquia mineira e da paraibana – em troca da vice-presidência – permitiu a constituição da Aliança Liberal, que se contrapunha aos interesses da oligarquia cafeeira, atraindo as camadas urbanas e os remanescentes do movimento tenentista. Os integrantes marginalizados das oligarquias estaduais participaram das eleições apoiando o candidato rival ao do grupo dominante no estado. O resultado foi o surgimento de conflitos locais, como na Paraíba, que culminou com uma revolta em Princesa Isabel e o assassinato de João Pessoa – o candidato a vice-presidente pela Aliança Liberal. A derrota eleitoral levou aliancistas e tenentistas a uma revolta armada, pela qual impuseram uma derrota militar ao regime já enfraquecido. Calcada numa produção cafeeira superior ao consumo mundial, e sustentando artificialmente os preços altos do café, a República Velha enfraqueceu-se também por suas dificuldades econômicas, e extinguiu-se. Em seu lugar surgiu um novo regime. Adaptado de: CAMPOS, Flávio de, DOLHNIKOFF, Miriam. Atlas – História do Brasil. São Paulo, 1993, p. 46. Editora Scipione. 17. SÍNTESE DA REPÚBLICA VELHA (1889-1930) - 1889/1894: República da Espada (período de crise): 1889/1891: Governo Provisório (Deodoro da Fonseca), crise econômica (Encilhamento); 1891: nova Constituição Federal, a primeira da fase republicana; choques entre Deodoro e o Congresso; renúncia do presidente; 1891/1894: governo de Floriano Peixoto; em 1893 ocorreu a Revolta da Armada, no RJ. - 1894/1930: República Oligárquica: domínio das oligarquias rurais, em especial a dos cafeicultores; Guerra de Canudos (1896/1897); “política dos governadores”; “política do café-com-leite”; Convênio de Taubaté (1906) – solução para a crise do café; 1910/1920: “política das salvações”; Primeira Guerra Mundial (1914/1918) – governo de Venceslau Brás; crescimento industrial; Guerra do Contestado (1914/1916) – conflitos no sul; forte movimento grevista em São Paulo (1917). 1922: movimento tenentista (RJ); Semana de Arte Moderna (SP). 1924/1927: atuação da Coluna Prestes. 1929: quebra da Bolsa de Nova York; crise do setor cafeeiro. 1930: um golpe depõe o presidente Washington Luís e coloca Vargas no poder. Os governantes da República Oligárquica: - 1894/1898: Prudente de Morais (PRP). - 1898/1902: Campos Sales (PRP). - 1902/1906: Rodrigues Alves (PRP). - 1906/1909: Afonso Pena (PRM) – faleceu e Nilo Peçanha completou o mandato. - 1910/1914:Hermes da Fonseca (gaúcho, com apoio do PRM). 15 - 1914/1918: Venceslau Brás (PRM). www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto - 1918/1919: Delfim Moreira (PRM) – assumiu em função da morte de Rodrigues Alves (PRP). - 1919/1922: Epitácio Pessoa, paraibano, apoiado pelo PRP e PRM. - 1922/1926: Artur Bernardes (PRM). - 1926/1930: Washington Luís (PRP) – Júlio Prestes (PRP) foi eleito para seu sucessor, mas não chegou a assumir, em razão da “Revolução de 30”. Obs.: PRP = Partido Republicano Paulista PRM = Partido Republicano Mineiro 18. A ERA VARGAS (1930-1945) Síntese histórica: - 1ª Fase: 1930 a 1934 = Governo Provisório São Paulo reage: Revolução Constitucionalista de 1932. Nova Constituição Federal em 1934. - 2ª Fase: 1934 a 1937 = Governo Constitucional Vargas deveria ficar no poder, conforme a Constituição, até 1938. Em 1935 ocorre um levante no país: a Intentona Comunista. Em 1937, aproveitando-se de uma farsa, Vargas dá um golpe de Estado. - 3ª Fase: 1937 a 1945 = Governo Ditatorial – o Estado Novo Nova Constituição Federal em 1937, a “polaca”. Intentona Integralista (1938). 1939-1945: Segunda Guerra Mundial. 1940/45: Vargas estimula as indústrias de base no país. 1942: o Brasil declara guerra à Alemanha. 1943: criação da FEB – Força Expedicionária Brasileira. 1944: a FEB participa de batalhas na Itália. 1945: a aproximação do final da guerra leva á queda de Vargas. 19. BRASIL – REPÚBLICA “LIBERAL-CONSERVADORA” – POPULISMO (1946/64) 1946: nova Constituição Federal – democrática. 1946/1951: governo do General Eurico Gaspar Dutra. 1948: o PCB foi declarado ilegal por Dutra – reflexo da Guerra Fira. 1950: eleição de Vargas. 1951: Vargas volta a governar o Brasil. 1953: Vargas cria a Petrobras. 1954: suicídio de Vargas. 1956/1961: governo de Juscelino Kubitschek. 16 1960 (21 de abril): inauguração de Brasília. www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 1960: eleição de Jânio da Silva Quadros. 1961: Jânio governa por sete meses e renuncia. 1961: o parlamentarismo é adotado no Brasil, durante o governo de João Goulart (Jango). 1963: volta do presidencialismo. 1964 (31 de março): golpe militar depõe Jango e implanta a ditadura. Atualmente, a Petrobras é maior empresa do Brasil. Em 2005 teve 27 bilhões de reais de lucro. A empresa comemora em 2006 o fato de o Brasil ter alcançado a autosuficiência no setor pretolífero. Em contrapartida, surgem problemas em filial da empresa na Bolívia, de onde o Brasil importa gás natural, em razão da nacionalização de empresas estrangeiras, adotado pelo novo governante do país. 20. BRASIL – REGIME MILITAR (1964-1985) 1964: uma junta militar decreta o Ato Institucional nº. 1 (AI-1). O marechal Castelo Branco assume o poder. 1965: Castelo Branco decreta o AI-2. 1966: são decretados o AI-3 e o AI-4. 1967: nova Constituição de caráter ditatorial. O marechal Costa e Silva assume o poder. 1968: entra o vigor o AI-5. Através dos Atos Institucionais os militares impunham total opressão e comando arbitrário, desconsiderando os valores democráticos. Os Atos Institucionais davam poder ilimitado aos governantes. 1969: Costa e Silva se afasta do governo (problemas de saúde). Emílio Garrastazu Médici passa a governar. 1969/1973: crescimento econômico significativo – anos do “milagre brasileiro”. 1973: crise mundial do petróleo (o valor do barril aumenta) – fim do “milagre”. 1974: o general Ernesto Geisel assume o governo. 1975: morte do jornalista da TV Cultura, Vladimir Herzog, nos porões da ditadura, gera crise de comando e fortes críticas. 1978: Geisel revoga (anula) os atos institucionais. 1979/1985: governo do general João Baptista de Oliveira Figueiredo, dá continuidade à abertura iniciada por Geisel. → lei da anistia – perdão político. → restabelece a eleição direta para alguns cargos executivos. → reforma partidária – deixa de existir o bipartidarismo (Arena – governo; MDB – oposição), e novos partidos são criados (pluralismo político). → transição para a retomada da democracia. 17 www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto Em 1984 milhões de brasileiros vão às ruas, na campanha das Diretas Já!, mas a eleição de Tancredo Neves se daria de forma indireta: foi eleito pelo Congresso Nacional, frustrando o sonho do voto popular. 21. A NOVA REPÚBLICA (1985 ...) 1985: Tancredo morre, seu vice, José Sarney, assume a presidência. 1986: o governo Sarney lança o Plano Cruzado. 1988: uma nova Constituição Federal é promulgada, centrada em valores democráticos. 1989: o brasileiro volta a eleger presidente – Fernando Collor é o escolhido. 1992: acusado de corrupção, Collor sofre processo de impeachment – acaba renunciando. Seu vice, Itamar Franco, assume a presidência. 1993: plebiscito confirma o presidencialismo no Brasil. Plano real é lançado. 1995: eleição e posse de Fernando Henrique Cardoso, ministro da Fazenda, no governo Itamar. 1999: Fernando Henrique é reeleito presidente. 2002: Luiz Inácio Lula da Silva se torna presidente do Brasil. 2006: o tenente-coronel da Força Aérea brasileira, Marcos César Pontes, faz parte de uma missão espacial, ao lado de russos e norte-americanos. 2006: Luiz Inácio Lula da Silva é reeleito presidente. 22. O BRASIL EM NÚMEROS Área: 8,5 milhões de km² - 5ª posição no mundo. População: 185 milhões de habitantes (2005) – 5ª posição no mundo. PIB: US$ 750 bilhões – 12ª economia do planeta. PIB por setor (participação): agropecuária (8,5%), indústria (34%), serviços (57,5%). Transporte: 68% (rodoviário), 20% (ferroviário), 12% (hidroviário). Analfabetismo: 13% Ritmo de crescimento vegetativo (ao ano): 1950 = 2,39%; 1960 = 2,99%; 1970 = 2,89%; 1980 = 2,48%; 1991 = 1,93%; 2000 = 1,63%; 2005 = 1,35% População urbana, em 2000 = 81% 18 www.resumosconcursos.com Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto Maiores hidroelétricas: Usina Localização Capacidade (KW) Itaipu Brasil/Paraguai 12.6000.00 Tucuruí Brasil (PA) 3.960.000 Ilha Solteira Brasil (SP/MT) 3.200,000 Paulo Afonso IV Brasil (BA/AL) 2.500,000 Itaparica Brasil (BA/AL) 2.460,000 As 5 maiores cidades (não incluindo a população da área metropolitana), em 2000: São Paulo = 10,4 milhões; Rio de Janeiro = 5,8 milhões; Salvador = 2,4 milhões; Belo Horizonte = 2,2 milhões; Fortaleza = 2,1 milhões. 19
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