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HIS06_Resumao_Historia_Biasetto

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2006 
 
 
 
 
 
www.resumosconcursos.com 
Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 
 
 
 
História do Brasil 
 
 
 
Assunto: 
 
 
 
RESUMÃO DE HISTÓRIA DO 
BRASIL 
 
 
 
 
Autor: 
 
 
 
 2
 EDUARDO JOSÉ BIASETTO 
www.resumosconcursos.com 
Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 
 
 
RESUMÃO DE HISTÓRIA DO BRASIL 
 
Autor: EDUARDO JOSÉ BIASETTO 
 
 
Professor de História e Geografia, formado pela Faculdade de Ciências e Letras de 
Bragança Paulista (atual FESB), trabalhou como recenseador econômico do IBGE, foi 
aluno da Escola de Especialistas de Aeronáutica e funcionário do Banespa, de 1988 a 
2000. Desde então, atua como professor efetivo do Ensino Público do Estado de São 
Paulo, ministrando também aulas em cursinhos preparatórios para vestibulares e 
concursos. 
 
 
Alguns autores que muito contribuíram para minha formação, os quais eu recomendo 
àqueles que queiram fazer um estudo mais aprofundado sobre os temas aqui abordados: 
 
Gilberto Cotrim, Hilário Franco Jr., Wanda Jaú Pimentel, Cláudio Vicentino, Luiz 
Koshiba, Denise M. Frayze Pereira, Divalte Garcia Figueira, Carlos Guilherme Mota, 
Adriana Lopez, Ricardo de Moura Faria, Adhemar Martins Marques, Flávio Costa 
Berutti, Renato Mocellin, Antonio Pedro, Francisco de Assis Silva e Yolanda 
Marques. 
 
 
ejbiasetto@vivax.com.br
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3
 
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Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO – PERÍODOS HISTÓRICOS (visão tradicional) 
 
Pré-História: Começa com o aparecimento do homem. Termina com o 
aparecimento dos primeiros documentos escritos, mais ou menos há 
4000 anos antes de Cristo. 
 
Idade Antiga: Começa mais ou menos no ano 4000 a.C. Termina em 476 depois de 
Cristo, com a queda do Império Romano do Ocidente. 
 
Idade Média: Começa no ano de 476. Termina em 1453, com a tomada de 
Constantinopla. 
 
Idade Moderna: Começa no ano de 1453. Termina em 1789, com a Revolução 
Francesa. 
 
Idade Contemporânea: Começa no ano de 1789. Prolonga-se até os nossos dias. 
 
 
 
2. AS GRANDES NAVEGAÇÕES 
 
 À procura de novas fontes produtoras de mercadorias, os europeus se lançaram 
ao mar, em fins do século XV e início do XVI. 
 
 As especiarias (cravo, canela, noz-moscada, pimenta-do-reino, gengibre), tinham 
grande valor no mercado europeu, assim como os tecidos e os tapetes da Pérsia ou as 
porcelanas da China 
 Os comerciantes das cidades italianas de Gênova e Veneza monopolizavam as 
atividades comerciais, mantendo intensa relação com Constantinopla, entreposto 
comercial de grande importância. 
 O principal objetivo dos comerciantes europeus era descobrir um caminho 
marítimo para se chegar às Índias. Essa procura foi uma das principais causas das 
Grandes Navegações. 
 
 Marco Polo foi um comerciante de Veneza. Esteve no Oriente. De volta à 
Europa, passou a divulgar as maravilhas dos lugares visitados. 
 
 Paralelamente, novas invenções favoreciam as viagens marítimas: as 
caravelas, a bússola, o astrolábio, a pólvora, assim como o papel e a imprensa, que 
facilitaram o estudo e a divulgação dos conhecimentos geográficos. 
 
 
 
3. NAVEGADORES PORTUGUESES 
 
 Portugal foi pioneiro nas grandes viagens marítimas. 
 4
 O infante D. Henrique incentivou os estudos náuticos, desenvolvendo a “Escola 
Naval de Sagres”. 
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Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 
 
 
 Em 1488, Bartolomeu Dias, comandando uma expedição, atravessou o cabo das 
Tormentas (rebatizado mais tarde, de cabo da Boa Esperança), inaugurando a rota 
marítima para as Índias. 
 Em 1498, Vasco da Gama, outro navegante português, usando a descoberta de 
Bartolomeu Dias, atravessou o cabo da Boa Esperança e, finalmente, chegou às Índias. 
Dois anos depois, a expedição comandada por Pedro Álvares Cabral chegaria ao litoral 
brasileiro, mudando a nossa história. 
 
 
 
4. DESCOBRIMENTOS ESPANHÓIS 
 
 Em 1492, Cristóvão Colombo, um navegador italiano que acreditava na 
redondeza da Terra e pretendia atingir as Índias viajando pelo Ocidente (ciclo ocidental), a 
serviço da Espanha, chegou a um novo continente: a América. 
 A expedição de Colombo havia deixado o porto de Palos, na Espanha, em 3 de 
agosto de 1492. Três embarcações compunham a armada: Santa Maria, Pinta e Nina. 
Em 12 de outubro de 1492, Colombo atingiu a Ilha de Guanaani, nas Antilhas. Esta é a 
data oficial do descobrimento da América, algo que Colombo não sabia, pois achava que 
estava nas Índias. Mais tarde, Américo Vespúcio, outro navegador italiano, verificou que 
Colombo havia descoberto um novo continente. 
 
Colombo morreu pobre e esquecido em 1506, na Espanha. Até hoje sua biografia causa 
polêmica, até mesmo em relação à sua verdadeira nacionalidade. 
Fernão de Magalhães, um português a serviço da Espanha, realizou a primeira viagem 
ao redor do mundo (viagem de circunavegação), em 1519. 
 
 
 
5. TRATADO DE TORDESILHAS 
 
 Em 1494 foi assinado o Tratado de Tordesilhas, que estabelecia um meridiano 
imaginário, situado a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde. As terras a oeste 
desse meridiano pertenceriam à Espanha e as terras a leste a Portugal. 
 Pelo Tratado de Tordesilhas, aproximadamente 40% do território atual do Brasil já 
pertencia a Portugal, mesmo antes da chegada da armada cabralina. 
 
 
 
6. OS PERÍODOS DE NOSSA HISTÓRIA 
 
Brasil Colônia: Começa em 1500, com o descobrimento do Brasil. Termina em 1822, 
com a proclamação da Independência. 
 
Brasil Império: Começa em 1822, com a proclamação da Independência. Termina em 
1889, com a proclamação da República. 
 
 5
Brasil República: Começa em 1889, com a proclamação da República. Prolonga-se até 
nossos dias. 
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Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 
 
 
 
 Durante muitos anos, pensou-se que o Brasil tivesse sido descoberto no dia 3 de 
maio. A carta de Pero Vaz de Caminha, encontrada alguns séculos depois, esclareceu 
essa dúvida, pois nesse documento está escrito que o monte Pascoal foi avistado no dia 
22 de abril de 1500. 
 Durante muito tempo, pensou-se que o Brasil foi descoberto por acaso. 
Atualmente, porém, não se aceita essa teoria, afirmando-se que Cabral saiu realmente 
com o fim de vir ao Brasil. 
 Outros navegantes alegaram ter visitado a costa do Brasil antes de Cabral; 
porém, a glória do descobrimento do Brasil cabe aos portugueses, porque foram eles que 
anunciaram a nova descoberta a todas as nações. 
 
 
 
7 – Período Pré-Colonial (1500/1530) 
 
 No início do século XVI, o produto mais importante de nossa economia era o pau-
brasil, madeira vermelha chamada de “ibirapitanga” pelos índios. 
 Do pau-brasil era possível extrair uma “tinta” vermelha, muito usada para tingir 
tecidos, o que acabou gerando a cobiça de piratas e corsários, especialmente ingleses e 
franceses, que desde cedo passaram a freqüentar o litoral brasileiro. 
 O pau-brasil era encontrado desde o litoral do Rio Grande do Norte até o litoral do 
Rio de Janeiro. Mais de meio milhão de árvores foram cortadas, de forma que o produto 
foi praticamente extinto. 
 Entre 1501 e 1503, D. Manuel, rei de Portugal, mandou expedições ao Brasil, a fim 
de explorar o litoral: 
 
- expedição exploradora de 1501: 
 → era comandada por Gaspar de Lemos. 
 → verificou que o Brasilnão era uma ilha. 
 → deu ao Brasil o nome de Terra de Santa Cruz. 
 → deu nome aos acidentes geográficos. 
 → verificou a existência do pau-brasil. 
 → tinha como acompanhante Américo Vespúcio. 
 
- expedição exploradora de 1503: 
 → era comandada por Gonçalo Coelho. 
 → veio localizar os lugares onde havia mais pau-brasil. 
 → tinha também como acompanhante Américo Vespúcio, que fundou uma feitoria 
em Cabo Frio. 
 
- expedições guarda-costas: em 1516 e 1526, o rei de Portugal mandou expedições 
comandadas por Cristóvão Jacques, com o objetivo de: proteger o litoral; combater o 
contrabando de pau-brasil. 
 
 
 
 
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Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 
 
 
 
8. A MONTAGEM DA COLONIZAÇÃO 
 
 Expedição colonizadora: temendo perder a nova terra, Portugal enviou, em 
1530, a expedição de Martim Afonso de Sousa, com o objetivo de defender a terra e 
dar início à colonização. 
 
Em São Vicente foram construídos vários prédios: igreja, casa da Câmara, cadeia, casas 
para os moradores, etc. Iniciou-se também a cultura da cana-de-açúcar, sendo 
construído o Engenho do Governador, assim como a plantação de uva e trigo e a criação 
de gado. 
 
 
 
9. BRASIL COLÔNIA (síntese cronológica) 
 
1500/1530 – Período Pré-Colonial: expedições exploradoras (1501 e 1503); expedições 
guarda-costas (1516 e 1526); extração do pau-brasil. 
 
1530 – com medo de perder a nova terra (presença de piratas), a Coroa portuguesa envia 
a expedição colonizadora de Martim Afonso de Sousa. 
 
1532 – fundação, por Martim Afonso, da primeira vila do Brasil, a Vila de São Vicente. 
 
1534 – o Brasil é dividido em capitanias hereditárias. 
 
1548 – cria-se o governo-geral no Brasil com o intuito de centralizar a administração 
colonial, dando suporte aos capitães-donatários. 
 
1550 – chega a Salvador os primeiros escravos africanos. 
 
1555 – fundação da França Antártica, no Rio de Janeiro. Primeira invasão francesa. 
 
1567 – os franceses são expulsos do Rio de Janeiro. 
 
1580 – Portugal e seus domínios são anexados à Espanha. A chamada União Ibérica se 
estende até 1640. 
 
1612 – fundação da França Equinocial, no Maranhão. Segunda invasão francesa. 
 
1615 – os franceses são expulsos do Maranhão. 
 
1621 – fundação da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais. 
 
1624 – os holandeses invadem a capital da Colônia portuguesa, Salvador. 
 
1625 – os holandeses são expulsos da Bahia. 
 
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Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 
 
 
1630 – os holandeses iniciam a invasão de Pernambuco. Depois de um período de 
resistência, os holandeses são aceitos e dominam diversas áreas produtoras. 
 
1637 – Maurício de Nassau chega ao Brasil e inicia sua administração, na “parte 
holandesa”. 
 
1640 – D. João IV restaura o trono português pondo fim ao domínio espanhol. 
 
1644 – desentendendo-se com a Companhia das Índias Ocidentais, Maurício de Nassau 
deixa o cargo de governador. 
 
1648 – vitória dos luso-brasileiros contra os holandeses na 1ª batalha dos Guararapes (a 
2ª foi em 1649). 
 
1654 – os holandeses assinam sua rendição em Campina da Taborda. Expulsos do 
Brasil, passam a produzir açúcar nas Antilhas, concorrendo com a produção brasileira, 
que começa a declinar. 
 
1661 – os holandeses reconhecem a perda do nordeste brasileiro com o tratado de paz 
de Haia. 
 
1674 – bandeira de Fernão Dias Pais Leme parte em direção ao sertão de Minas Gerais. 
 
1684 – no Maranhão surge uma revolta, sob a liderança de Manuel Beckman. 
 
1694 – o bandeirante Domingos Jorge Velho (sertanismo de contrato) comanda a 
 destruição do quilombo dos Palmares. 
 
1702 – é criada a Intendência das Minas, tendo como função básica distribuir terras para 
a exploração do ouro e cobrar tributos para a Fazenda Real. 
 
1708 – tem início a Guerra dos Emboabas – conflitos entre os paulistas e os forasteiros 
(especialmente portugueses) pelo controle da minas. 
 
1710 – explode a Guerra dos Mascates, conflito entre os senhores de engenho de 
Olinda e os comerciantes de Recife. 
 
1720 – são criadas as Casas de Fundição, onde todo o ouro deveria ser levado para a 
transformação em barras. Ao receber o ouro, as Casas retiravam a parte correspondente 
ao imposto (o quinto). Nesse mesmo ano, explode a Revolta de Vila Rica, em protesto 
contra a criação das Casas de Fundição. Filipe dos Santos acaba executado. 
 
1729 – inicia-se a produção de diamantes no arraial do Tijuco, atual cidade de 
Diamantina, em MG. 
 
1759 – expulsão dos jesuítas do Brasil, por determinação do marquês de Pombal. 
 
1763 – a capital do Estado do Brasil é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro. 
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Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 
 
 
1765 – decretação da derrama, que obrigava a população mineradora a completar a 
soma acumulada do imposto devido. 
 
1777 – Tratado de Santo Ildefonso (a Espanha ficaria com a Colônia do Sacramento e a 
região dos Sete Povos das Missões, mas devolveria terras que havia ocupado nos atuais 
Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul). 
 
1789 – ocorre a Inconfidência Mineira, 1ª tentativa de emancipação política – Tiradentes 
é executado. 
 
1798 – ocorre a Conjuração do Alfaiates (Conjuração Baiana) – 2ª tentativa de 
emancipação política. Contava com maior participação popular, já que a Inconfidência 
Mineira foi um movimento mais elitista. 
 
1808/1821 – período joanino: fugindo de Napoleão, D. João VI e grande comitiva 
passam a viver no Brasil. Várias medidas são tomadas e o Brasil “começa” a se libertar de 
Portugal. 
 
7 de setembro de 1822 – D. Pedro I proclama a independência do Brasil. 
 
 
 
10. SÍNTESE DAS REBELIÕES COLONIAIS 
 
Revolta de Beckmann (Maranhão, 1684): 
• participantes: colonos brancos, proprietários de terras. 
• os colonos contra os jesuítas e a Companhia de Comércio do Maranhão, porque 
queriam escravizar os índios e combater os abusos da Cia. 
 
Guerra dos Emboabas (Minas Gerais, 1707/1709): 
• participantes: mineradores paulistas e brasileiros de outras regiões contra os 
mineradores portugueses (forasteiros, chamados de “emboabas”, nome de um 
pássaro). 
• as rivalidades eram causadas pela disputa das minas, os bandeirantes paulistas se 
sentiam “donos” das riquezas locais. 
 
Guerra dos Mascates (Pernambuco, 1710/1711): 
• participantes: senhores de engenho e portugueses comerciantes. 
• os senhores de Olinda achavam que eram explorados pelos comerciantes 
portugueses de Recife. A elevação de Recife à categoria de vila, gerou o estopim 
dos conflitos, acentuando as rivalidades entre os dois povoados. 
 
Rebelião de Vila Rica (Revolta de Filipe dos Santos, Minas Gerais, 1720): 
• participantes: mineradores contrários à administração das minas, imposta pela 
Coroa. 
• os mineradores eram contra a obrigação de fundir o ouro nas Casas de Fundição. 
 
 
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Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 
 
 
 
11. SÍNTESE DOS DOIS PRINCIPAIS MOVIMENTOS DE EMANCIPAÇÃO 
 
Inconfidência Mineira (Região de Vila Rica, 1789): 
• contou com a participação de pessoas das altas camadas sociais e membros da 
classe média. 
• teve como causas: a queda na produção de ouro e diamantes, o empobrecimento 
da população, os altos impostos, os privilégios dos portugueses e os altos preços 
das mercadorias importadas. 
• os revoltosos queriam a independência da região das minas, formando uma nova 
nação, sob os moldes republicanos, tendo como exemplo os Estados Unidos, 
independente desde 1776. 
• não havia um consenso entre os inconfidentes sobre a questãoda escravidão. 
 
Conjuração dos Alfaiates (Salvador, 1798): 
• também chamada de Conjuração Baiana, contou com a participação das camadas 
pobres e miseráveis da região. 
• a insatisfação popular se dava em relação aos altos preços dos alimentos, a 
exploração e maus tratos a que estavam sujeitos os escravos; além da 
discriminação social e política contra os mulatos. 
• almejavam a independência do Brasil, a construção de uma República, a liberdade 
de comércio, o fim da escravidão e a igualdade social e política. 
 
 
 
12. FATORES DA INDEPENDÊNCIA 
 
 - influências externas: 
 → a filosofia Iluminista; 
 → a independência dos Estados Unidos da América (4 de julho de 1776); 
 → a Revolução Francesa (iniciada em 1789); 
 → a Revolução Industrial (iniciada em 1760/70, na Inglaterra). 
 
 - influências internas: 
 → movimentos de emancipação (1789 e 1798); 
 → período joanino (1808/1821). 
 
 
 
 
13. BRASIL IMPÉRIO (síntese geral) 
 
Primeiro Reinado (1822 – 1831) 
 
 - em 1822, D. Pedro I tornou-se imperador do Brasil. 
 - em 1824, D. Pedro I outorgou (impôs) a 1ª Constituição de nossa história. 
 - em 1831, D. Pedro I renunciou ao trono brasileiro. 
 
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Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 
 
 
Período Regencial (1831 – 1840) 
 
 O Período Regencial foi marcado por várias revoltas e agitações políticas. As 
Regências: Regência Trina Provisória (1831); Regência Trina Permanente (1831-
1835); Regência Uma de Feijó (1835-1837); Regência Una de Araújo Lima (1838-
1840). 
 Num primeiro momento do Período Regencial ocorreu um avanço político 
(“Avanço Liberal”), seguido de um “Regresso Conservador”. 
 Como a maior parte da população continuava marginalizada e excluída do cenário 
político, as revoltas foram constantes: 
 
 - Cabanagem (Pará, 1835-1840). 
 - Sabinada (Bahia, 1837-1838). 
 - Balaiada (Maranhão, 1838-1841). 
 - Guerra dos Farrapos (Rio Grande do Sul, 1835-1845). 
 
 
Segundo Reinado (1840 – 1889) 
 
 Período de desenvolvimento econômico, graças à lavoura cafeeira. 
 Inovações e tecnologia – iniciativa de Irineu Evangelista de Sousa (Visconde de 
Mauá), que de menino pobre, virou grande empresário. Era abolicionista. 
 
Leis abolicionistas: 
 - 1850 – lei Eusébio de Queirós: punha fim ao tráfico de escravo. 
 - 1871 – lei do Ventre Livre. 
 - 1885 – lei dos Sexagenários. 
 - 13 de maio de 1888 – lei Áurea: fim da escravidão. 
 
1865/1870 – Guerra do Paraguai 
 
15 de novembro de 1889: um golpe civil-militar proclama a República. 
 
 
 
14. O BRASIL NO FINAL DO SÉCULO XIX – INTRODUÇÃO À REPÚBLICA 
 
 A política brasileira, na segunda metade do século XIX, continuava sob o domínio 
aristocrático da velhas OLIGARQUIAS. Ao mesmo tempo, havia surgido uma nova elite: a 
dos cafeicultores, que buscavam uma maior participação pública. 
 Os intelectuais da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, 
passaram a defender novas idéias, criticando o conservadorismo monárquico de D. Pedro 
II. Não há dúvidas de que o Brasil estava mudando, pois também surgiam movimentos 
urbanos. Os operários, surgidos com o advento da industrialização, a partir de 1870, 
passaram a fazer reivindicações, muitas vezes influenciados pelas IDÉIAS 
ANARQUISTAS, articuladas pelos imigrantes europeus. 
 11
 Sem acompanhar as mudanças, o governo imperial não teve forças para vencer o 
golpe militar-civil de 15 de novembro de 1889, quando a República foi implantada no 
Brasil. 
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Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 
 
 
 Destituído o governo imperial do SEGUNDO REINADO (1840-1889), o período 
republicano tomava início, com o governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca. 
 
 “Ao longo do processo histórico da sociedade brasileira, o ideal republicano 
esteve presente em vários momentos: nas conjurações de caráter separatista, ocorridas 
em fins do século XVIII, como a Inconfidência Mineira (1789) e a Conjuração Baiana, de 
1898. O mesmo ocorreu durante o período regencial (1831-1840), com a Farroupilha 
(1835-1845), na qual chegou-se, inclusive, a proclamar a República Rio-grandense. 
 A idéia republicana, no entanto, ganhou corpo a partir da publicação do 
‘Manifesto Republicano’, em 1870, assinado por jornalistas, intelectuais, médicos, 
advogados, comerciantes, professores. Apesar de serem representantes dos segmentos 
médios e urbanos da sociedade, tinham vínculos como os grandes fazendeiros, muitos 
deles proprietários de escravos. 
 O ‘Manifesto Republicano’ deixou transparecer, em seu slogan ‘Somos da 
América e queremos ser americanos’, a idéia de que a Monarquia era uma ‘planta 
exótica’ no continente, onde os demais países eram repúblicas. Defendia, também, o 
federalismo, isto é, a ampla autonomia das províncias em relação ao governo central. 
Nesse sentido, vinha ao encontro das aspirações da emergente burguesia agrária do 
oeste paulista.” 
 
Adaptado de: BERUTTI, Flávio. História – tempo e espaço, 8ª série. São Paulo, 2002, p. 85, 
 Formato, Editora Saraiva
 
 
 
. 
15. A REPÚBLICA VELHA (I) 
 
 
A República Velha é o período que vai da proclamação, em 1889, até a Revolução 
de 1930, quando Getúlio Vargas chegou ao poder. 
A República Velha subdivide-se em duas fases: a República da Espada, de 1889 
a 1894; e a República Oligárquica (1894-1930). 
 
A oligarquia ocorre quando um grupo minoritário de pessoas dominam o poder 
político e econômico. Durante a República Velha, o grupo dominante foi o dos 
grandes fazendeiros, destacando-se os cafeicultores. 
 
 Com a proclamação da República, o poder foi entregue, provisoriamente, ao 
marechal Deodoro da Fonseca, que acabou sendo oficializado na presidência. Porém, 
após entrar em choque com o Congresso e setores da economia, foi levado à renúncia, 
em 1891. Seu vice, o marechal Floriano Peixoto, assumiu o poder, governando até 
1894. A presença dos dois marechais, nos primeiros tempos da República, explicam o 
termo “república da espada”. 
 Com o fim do governo de Floriano Peixoto, o poder federal passou para as mãos 
de Prudente de Morais, o primeiro presidente civil da República brasileira. 
 A República Velha se caracterizou pelos mandos e desmandos da oligarquia rural, 
gerando movimentos de contestação no campo e nas cidades. 
 
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Resumo: História do Brasil – por Eduardo José Biasetto 
 
 
Washington Luís (presidente, de 1926 a 1930): paulista de carreira (era nascido em 
Macaé, Rio de Janeiro). Apoiado pelos cafeicultores, acabou sendo destituído do cargo, 
ao final de seu mandado, em razão da Revolução de 1930. Era o fim da República Velha 
e o início da Era Vargas. 
 
 
 
Texto complementar 
 
 Rui Barbosa (1849-1923), ministro da Fazenda do Governo Provisório, queria 
transformar o Brasil em uma nação industrializada. Lançou uma política de emissão de 
papel-moeda, facilitando o crédito. Visava, com isso, estimular a abertura de empresas. 
 A intenção de Rui Barbosa era positiva, mas surgiram “empresas fantasmas”, 
especulação e inflação, gerando uma crise financeira no país, que ficou conhecida como 
“encilhamento”. 
 Em 1898, ano em que foi eleito, Campos Sales esteve na Europa, renegociando a 
dívida externa do Brasil, conseguindo novos prazos e novos empréstimos. O acordo 
financeirorecebeu o nome de “funding-loan”. 
 Dando continuidade às suas reformas, Campos Sales desenvolveu uma severa 
política de combate a inflação, reestruturando as contas do governo, mas complicando 
ainda mais a vida das camadas populares. 
 Foi com Campos Sales que se iniciou a “Política do café-com-leite”, uma 
manobra eleitoral que colocava no poder central, de forma alternada, um candidato do 
PRP, Partido Republicano Paulista; e um candidato do PRM, Partido Republicano Mineiro. 
 
 
 
 
16. A REPÚBLICA VELHA (II) 
 
 A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) trouxe mudanças no Brasil, pois acabou 
incentivando a indústria nacional. As nações européias, envolvidas no conflito, sofreram 
uma queda na produção de bens exportáveis. Como o Brasil consumia muitos produtos 
fabricados na Europa, sentiu, com o conflito, a necessidade de ampliar o seu próprio 
parque industrial. 
 O Brasil participou do conflito, ao lado dos países da Tríplice Entente, enviando 
enfermeiras e alimentos. 
 
 
Síntese da Primeira Guerra Mundial: 
Surgiu como conseqüência dos choques imperialistas, na Ásia e na África, entre as 
potências européias, que buscavam mercado consumidor e produtor de matérias-primas. 
Teve como estopim o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono 
austríaco, em 28 de junho de 1914. 
Primeiro grande acontecimento do século XX, colocou em conflito os países da Tríplice 
Entente (Rússia, Grã-Bretanha e França) e os países da Tríplice Aliança (Alemanha, 
Áustria-Hungria e Itália). 
 13
Em 1915 a Itália deixou de apoiar a Alemanha. 
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Em 1917 os Estados Unidos entraram na guerra, combatendo a favor dos países da 
Entente. Nesse mesmo ano, o Brasil declarou guerra à Alemanha e entrou no conflito, 
através de ajuda humanitária. 
Também em 1917, a Rússia se retirou das batalhas, em razão de mudanças internas: a 
Revolução Russa. 
 
 “O final de 1917 e o ano de 1918 assinalam os momentos finais do grande 
conflito. A guerra se tornou, novamente, de movimentos. 
 Desembaraçada dos russos, a Alemanha iniciou um contra-ataque à França, mas 
foi decisivamente barrada na segunda batalha do Marne (15 a 18 de julho de 1918). E, 
em novembro, o governo alemão aceitava os termos de uma rendição incondicional.” 
 (Flávio Berutti)
 
 No início da década de 1920, o mundo respirava relativa paz e as nações arrasa- 
das pela guerra tentavam se recuperar. Os Estados Unidos da América, fortalecidos com 
a guerra, viviam um momento de extrema euforia e progresso: o “American Way Of 
Life”. 
 No Brasil, o modelo arcaico de governo passou a ser rigidamente criticado. Jovens 
oficiais das Forças Armadas deram início ao “movimento tenentista”, defendendo a 
moralização política do país, com o fim das fraudes eleitorais e atuação coronelista. No 
mesmo ano em que teve início o Tenentismo, em São Paulo ocorreu a Semana de Arte 
Moderna de 1922, onde artistas e escritores propunham uma revolução cultural no Brasil. 
 O crescimento acelerado da produção norte-americana levou a economia do país 
a um colapso, quando a oferta de produtos superou a procura, levando inúmeras 
empresas à falência. A Crise de 1929, que levou à quebra da bolsa de Nova York, atingiu 
diversas nações do planeta, inclusive o Brasil, que sofreu uma queda brusca nas 
exportações de café. 
 O movimento dos tenentes, a crise financeira e a atitude de Washington Luís, 
indicando Júlio Prestes, outro paulista, à presidência, resultaram no movimento conhecido 
como Revolução de 1930, quando um golpe colocou Getúlio Vargas no poder. Tinha início 
a “Era de Vargas”. 
 
 14
 A República Velha, minada por uma série de fatores, entrou em crise. A antiga 
rixa entre governo e Exército, nos anos 20, assumiu um novo conteúdo: a baixa 
oficialidade, especialmente os tenentes, revoltou-se contra um regime que os mantinha 
fora das principais esferas do poder. Depois de uma revolta fracassada no Forte de 
Copacabana, em 1922, o movimento tenentista eclodiu em 1924, já agora em caráter 
nacional. Os revoltosos chegaram a manter a cidade de São Paulo ocupada por vinte 
dias, mas tiveram de abandoná-la, formando a chamada Coluna Paulista. Deslocando-se 
para o Oeste do Paraná, em abril de 1925, encontrou-se com outro movimento vindo do 
Rio Grande do Sul, liderado pelo capitão Luís Carlos Prestes. Embrenhando-se pelo 
interior do Brasil, a agora chamada Coluna Prestes percorreu milhares de quilômetros em 
dois anos, até retirar-se para a Bolívia em 1927. 
 Outro fator de desgaste do regime foi a divisão das oligarquias estaduais, em que 
um pequeno grupo submetia os demais. No plano federal, a terceira potência eleitoral e 
econômica do país, o Rio Grande do Sul, estava marginalizado do governo central. 
Aproveitando-se do desentendimento entre paulistas e mineiros sobre a sucessão de 
Washington Luís, em 1930, a oligarquia gaúcha lançou a candidatura à presidência do 
governador do Rio Grande do Sul, Getúlio Vargas. 
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 O apoio da oligarquia mineira e da paraibana – em troca da vice-presidência – 
permitiu a constituição da Aliança Liberal, que se contrapunha aos interesses da 
oligarquia cafeeira, atraindo as camadas urbanas e os remanescentes do movimento 
tenentista. Os integrantes marginalizados das oligarquias estaduais participaram das 
eleições apoiando o candidato rival ao do grupo dominante no estado. O resultado foi o 
surgimento de conflitos locais, como na Paraíba, que culminou com uma revolta em 
Princesa Isabel e o assassinato de João Pessoa – o candidato a vice-presidente pela 
Aliança Liberal. 
 A derrota eleitoral levou aliancistas e tenentistas a uma revolta armada, pela qual 
impuseram uma derrota militar ao regime já enfraquecido. Calcada numa produção 
cafeeira superior ao consumo mundial, e sustentando artificialmente os preços altos do 
café, a República Velha enfraqueceu-se também por suas dificuldades econômicas, e 
extinguiu-se. Em seu lugar surgiu um novo regime. 
 Adaptado de:
 CAMPOS, Flávio de, DOLHNIKOFF, Miriam. Atlas – História do Brasil.
 São Paulo, 1993, p. 46. Editora Scipione.
 
 
 
17. SÍNTESE DA REPÚBLICA VELHA (1889-1930) 
 
- 1889/1894: República da Espada (período de crise): 1889/1891: Governo Provisório 
(Deodoro da Fonseca), crise econômica (Encilhamento); 1891: nova Constituição Federal, 
a primeira da fase republicana; choques entre Deodoro e o Congresso; renúncia do 
presidente; 1891/1894: governo de Floriano Peixoto; em 1893 ocorreu a Revolta da 
Armada, no RJ. 
 
- 1894/1930: República Oligárquica: domínio das oligarquias rurais, em especial a dos 
cafeicultores; Guerra de Canudos (1896/1897); “política dos governadores”; “política 
do café-com-leite”; Convênio de Taubaté (1906) – solução para a crise do café; 
1910/1920: “política das salvações”; Primeira Guerra Mundial (1914/1918) – governo de 
Venceslau Brás; crescimento industrial; Guerra do Contestado (1914/1916) – conflitos 
no sul; forte movimento grevista em São Paulo (1917). 
 
1922: movimento tenentista (RJ); Semana de Arte Moderna (SP). 
1924/1927: atuação da Coluna Prestes. 
1929: quebra da Bolsa de Nova York; crise do setor cafeeiro. 
1930: um golpe depõe o presidente Washington Luís e coloca Vargas no poder. 
 
 
Os governantes da República Oligárquica: 
 
- 1894/1898: Prudente de Morais (PRP). 
- 1898/1902: Campos Sales (PRP). 
- 1902/1906: Rodrigues Alves (PRP). 
- 1906/1909: Afonso Pena (PRM) – faleceu e Nilo Peçanha completou o mandato. 
- 1910/1914:Hermes da Fonseca (gaúcho, com apoio do PRM). 
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- 1914/1918: Venceslau Brás (PRM). 
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- 1918/1919: Delfim Moreira (PRM) – assumiu em função da morte de Rodrigues 
Alves (PRP). 
- 1919/1922: Epitácio Pessoa, paraibano, apoiado pelo PRP e PRM. 
- 1922/1926: Artur Bernardes (PRM). 
- 1926/1930: Washington Luís (PRP) – Júlio Prestes (PRP) foi eleito para seu 
sucessor, mas não chegou a assumir, em razão da “Revolução de 
30”. 
 
 Obs.: PRP = Partido Republicano Paulista 
 PRM = Partido Republicano Mineiro 
 
 
 
18. A ERA VARGAS (1930-1945) 
 
Síntese histórica: 
 
- 1ª Fase: 1930 a 1934 = Governo Provisório 
 São Paulo reage: Revolução Constitucionalista de 1932. 
 Nova Constituição Federal em 1934. 
 
- 2ª Fase: 1934 a 1937 = Governo Constitucional 
 Vargas deveria ficar no poder, conforme a Constituição, até 1938. 
 Em 1935 ocorre um levante no país: a Intentona Comunista. 
 Em 1937, aproveitando-se de uma farsa, Vargas dá um golpe de Estado. 
 
- 3ª Fase: 1937 a 1945 = Governo Ditatorial – o Estado Novo 
 Nova Constituição Federal em 1937, a “polaca”. 
 Intentona Integralista (1938). 
 1939-1945: Segunda Guerra Mundial. 
 1940/45: Vargas estimula as indústrias de base no país. 
 1942: o Brasil declara guerra à Alemanha. 
 1943: criação da FEB – Força Expedicionária Brasileira. 
 1944: a FEB participa de batalhas na Itália. 
 1945: a aproximação do final da guerra leva á queda de Vargas. 
 
 
 
19. BRASIL – REPÚBLICA “LIBERAL-CONSERVADORA” – POPULISMO (1946/64) 
 
 1946: nova Constituição Federal – democrática. 
 1946/1951: governo do General Eurico Gaspar Dutra. 
 1948: o PCB foi declarado ilegal por Dutra – reflexo da Guerra Fira. 
 1950: eleição de Vargas. 
 1951: Vargas volta a governar o Brasil. 
 1953: Vargas cria a Petrobras. 
 1954: suicídio de Vargas. 
 1956/1961: governo de Juscelino Kubitschek. 
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 1960 (21 de abril): inauguração de Brasília. 
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 1960: eleição de Jânio da Silva Quadros. 
 1961: Jânio governa por sete meses e renuncia. 
 1961: o parlamentarismo é adotado no Brasil, durante o governo de João 
Goulart (Jango). 
 1963: volta do presidencialismo. 
 1964 (31 de março): golpe militar depõe Jango e implanta a ditadura. 
 
Atualmente, a Petrobras é maior empresa do Brasil. Em 2005 teve 27 bilhões de reais de 
lucro. A empresa comemora em 2006 o fato de o Brasil ter alcançado a autosuficiência 
no setor pretolífero. Em contrapartida, surgem problemas em filial da empresa na Bolívia, 
de onde o Brasil importa gás natural, em razão da nacionalização de empresas 
estrangeiras, adotado pelo novo governante do país. 
 
 
 
 
20. BRASIL – REGIME MILITAR (1964-1985) 
 
 1964: uma junta militar decreta o Ato Institucional nº. 1 (AI-1). O marechal 
Castelo Branco assume o poder. 
 1965: Castelo Branco decreta o AI-2. 
 1966: são decretados o AI-3 e o AI-4. 
 1967: nova Constituição de caráter ditatorial. O marechal Costa e Silva 
assume o poder. 
 1968: entra o vigor o AI-5. 
 
Através dos Atos Institucionais os militares impunham total opressão e comando 
arbitrário, desconsiderando os valores democráticos. Os Atos Institucionais davam poder 
ilimitado aos governantes. 
 
 1969: Costa e Silva se afasta do governo (problemas de saúde). Emílio 
Garrastazu Médici passa a governar. 
 1969/1973: crescimento econômico significativo – anos do “milagre brasileiro”. 
 1973: crise mundial do petróleo (o valor do barril aumenta) – fim do 
“milagre”. 
 1974: o general Ernesto Geisel assume o governo. 
 1975: morte do jornalista da TV Cultura, Vladimir Herzog, nos porões da 
ditadura, gera crise de comando e fortes críticas. 
 1978: Geisel revoga (anula) os atos institucionais. 
 1979/1985: governo do general João Baptista de Oliveira Figueiredo, dá 
continuidade à abertura iniciada por Geisel. 
 
→ lei da anistia – perdão político. 
→ restabelece a eleição direta para alguns cargos executivos. 
→ reforma partidária – deixa de existir o bipartidarismo (Arena – governo; MDB – 
oposição), e novos partidos são criados (pluralismo político). 
→ transição para a retomada da democracia. 
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Em 1984 milhões de brasileiros vão às ruas, na campanha das Diretas Já!, mas a eleição 
de Tancredo Neves se daria de forma indireta: foi eleito pelo Congresso Nacional, 
frustrando o sonho do voto popular. 
 
 
 
 
21. A NOVA REPÚBLICA (1985 ...) 
 
1985: Tancredo morre, seu vice, José Sarney, assume a presidência. 
1986: o governo Sarney lança o Plano Cruzado. 
1988: uma nova Constituição Federal é promulgada, centrada em valores 
democráticos. 
1989: o brasileiro volta a eleger presidente – Fernando Collor é o escolhido. 
1992: acusado de corrupção, Collor sofre processo de impeachment – acaba 
renunciando. Seu vice, Itamar Franco, assume a presidência. 
1993: plebiscito confirma o presidencialismo no Brasil. Plano real é lançado. 
1995: eleição e posse de Fernando Henrique Cardoso, ministro da Fazenda, no 
governo Itamar. 
1999: Fernando Henrique é reeleito presidente. 
2002: Luiz Inácio Lula da Silva se torna presidente do Brasil. 
2006: o tenente-coronel da Força Aérea brasileira, Marcos César Pontes, faz parte 
de uma missão espacial, ao lado de russos e norte-americanos. 
2006: Luiz Inácio Lula da Silva é reeleito presidente. 
 
 
 
22. O BRASIL EM NÚMEROS 
 
Área: 8,5 milhões de km² - 5ª posição no mundo. 
População: 185 milhões de habitantes (2005) – 5ª posição no mundo. 
PIB: US$ 750 bilhões – 12ª economia do planeta. 
PIB por setor (participação): agropecuária (8,5%), indústria (34%), serviços 
(57,5%). 
 Transporte: 68% (rodoviário), 20% (ferroviário), 12% (hidroviário). 
 Analfabetismo: 13% 
 
Ritmo de crescimento vegetativo (ao ano): 
1950 = 2,39%; 
1960 = 2,99%; 
1970 = 2,89%; 
1980 = 2,48%; 
1991 = 1,93%; 
2000 = 1,63%; 
2005 = 1,35% 
 
 População urbana, em 2000 = 81% 
 
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Maiores hidroelétricas: 
 
Usina Localização Capacidade (KW) 
 Itaipu Brasil/Paraguai 12.6000.00 
Tucuruí Brasil (PA) 3.960.000 
Ilha Solteira Brasil (SP/MT) 3.200,000 
Paulo Afonso IV Brasil (BA/AL) 2.500,000 
Itaparica Brasil (BA/AL) 2.460,000 
 
 
As 5 maiores cidades (não incluindo a população da área metropolitana), em 2000: 
 
São Paulo = 10,4 milhões; 
Rio de Janeiro = 5,8 milhões; 
Salvador = 2,4 milhões; 
Belo Horizonte = 2,2 milhões; 
Fortaleza = 2,1 milhões. 
 
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