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Trabalho sobre o Hinduísmo

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UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco
Alunos: Breno Cartaxo
	Bruno Oliveira
	Daniel Sales Pimentel
	Igor Carvalho
	Isadora Delgado	
	João Guilherme Alencar
Turma: ME-1
Disciplina: Humanidade e Transcendência
Professor: Arthur
Hinduísmo 
Recife – 2011
História:
	O Hinduísmo é uma das religiões mais antigas do mundo sendo composta por uma intersecção de valores, filosofias e crenças, derivadas de diferentes povos e culturas, e por isso não tem um fundador, como no Budismo, onde há o Buda. Passou por várias e constantes adaptações para chegar ao que se conhece hoje, a começar pelo seu surgimento. É caracterizado por se dispor em castas, ser politeísta (acreditar em vários deuses) e é bastante forte na Índia. 
Por volta de 3000 a.C., quando a Índia era habitada por um povo que cultuava o Pai do Universo, mas em 2500 a.C., nasceu uma civilização dravídica. Esta nova civilização era adepta de uma filosofia voltada para a natureza, de orientação matriarcal e baseada no princípio da não-violência. Porém, em 1500 a.C., os arianos invadiram e dominaram a região e reduziram os antigos drávidas à condição de párias (sub-classe social). É, então, dividida em fases para ser melhor estudada.
Na primeira fase, chamada de Hinduísmo Védico, eles cultuavam deuses tribais como Dyaus – o deus do céu que gerou outros deuses. Haviam ainda divindades menores e locais como árvores, pedras e rios. Com a influência ariana, Dyeus se transformou e tornou-se Indra, jovem divindade que rege a guerra, a fertilidade e o firmamento. 
Já na segunda fase, se adapta a outras religiões e surge o Hinduísmo Bramânico ou Vedanta. Nesta época a divindade que simboliza a alma universal está em ascensão e é chamada de Brahma, representando a forma criadora. Há uma trindade de deuses chamado Trimurti do Hinduísmo que é composto por Brahma, Vishnu (o preservador) e Shiva (o destruidor). Surge ainda a figura dos brâmanes, a casta sacerdotal. Os rituais ganham componentes mágicos e elaboram-se idéias mais complexas sobre o Universo e da alma. Surge ainda os conceitos de reencarnação e o de transmigração de almas.
A terceira fase eles passam por diferentes adaptações influenciadas por religiões como o cristianismo e o islamismo. É o Hinduísmo Híbrido e apresenta agregações de diversas influências. Este Hinduísmo híbrido se divide em várias correntes, que estendem o trabalho espiritual ao âmbito social por meio de trabalhos filantrópicos e assistenciais. 
Fundamentos Importantes:
O Hinduísmo possui alguns fundamentos importantes:
• Para o Hinduísmo, as pessoas possuem um espírito (atman), que é uma força perene e indestrutível. A trajetória desse espírito depende das nossas ações, pois a toda ação corresponde uma reação - Lei do Carma.
• Enquanto não atingimos a libertação final - chama de moksha -, passamos continuamente por mortes e renascimentos. Este ciclo é denominado Roda de Samsara, da qual só saímos após atingirmos a Iluminação.
• Os rituais se compõem de dois elementos principais: Darshan, que é a meditação / contemplação da divindade, e o Puja (oferenda).
• A alimentação vegetariana é um dos pontos essenciais da filosofia hindu. Isso porque é livre da impureza (morte / sangue), e como todo alimento deve ser antes oferecido aos deuses, não se poderia ofertar algo que fosse "sujo".
• As preces são entoadas como cânticos no idioma sânscrito, língua "morta" que deu origem ao hindi e a um grande número de dialetos praticados na Índia. Essas preces recebem o nome de mantras. Os mantras são dirigidos a diversas divindades, ou estimulam qualidades pessoais. Em geral, são entoados 108 vezes, e para sua contagem utiliza-se o japa-mala (colar de contas), uma espécie de "rosário", confeccionado em sândalo ou com sementes de rudraksha (árvores consideradas altamente auspiciosas pela tradição indiana).
• O mantra mais importante é om, "sílaba sagrada" que representa o próprio nome de Deus. om é a semente de todos os mantras e princípio da criação. Foi dele que derivou toda a matéria - neste aspecto, podemos até traçar um paralelo com o gênesis da Bíblia: "E o som se fez carne".
Práticas e Rituais:
As práticas hinduístas geralmente procuram a consciência de Deus, algumas vezes procuram bençãos dos Devas (divindades que regem a natureza). O hinduísmo criou muitas práticas como um meio de ajudar os seres humanos a pensar na divindade dentro da vida cotidiana. Os hindus podem praticar o culto ou a veneração tanto em casa como em um templo. Em suas próprias casas os hindus costumam criar um altar, com ícones dedicados às suas formas escolhidas de Deus. Os templos comumente são dedicados a uma divindade principal, e às divindades “secundárias” que tem associação com a principal, no entanto, alguns templos são dedicados a mais de uma divindade principal. A visita aos templos não é algo obrigatório, porém sempre ocorrem visitas em tempos de comemorações e festivais. Os hindus realizam seu culto através dos murtis (imagens construídas em pedras e/ou madeiras), que simbolizam a divindade.
O hinduísmo possui uma forma de representar o sagrado através de símbolos e ícones como a arte, a arquitetura, a literatura e, claro, em seu culto. Estes símbolos têm um significado que vem da mitologia, escrituras ou tradições culturais. Por exemplo, temos o sinal da suástica (que simboliza auspiciosidade) e a sílaba Om (que representa o Parabrahman), que terminaram representando o próprio hinduísmo, enquanto outros símbolos, como a tilaka, representam uma pessoa que segue a religião. Além dos símbolos sitados, o hinduísmo ainda apresenta diversos outros ícones que são normalmente associados a divindades específicas, como o lótus, chakra (canais dentro do corpo humano por onde corre a energia vital do ser) e veena.
Os mantras são chamados, enaltecimentos e orações que, através de seu significado, som e modo de canto, ajudam um seguidor da religião a centralizar a sua mente nos pensamentos sagrados ou mostrar devoção a Deus ou às divindades. Muitos seguidores fazem lavagens matinais às margens de um rio sagrado, enquanto cantam o Gayatri Mantra (representa a personificação de Parabrahman) ou os mantras Mahamrityunjaya.
	Tradicionais diyas e outros itens usados em orações durante uma cerimônia de casamento hindu.
A maior parte dos hindus praticam rituais religiosos todos os dias, porém a execução destes rituais varia de acordo com as regiões e indivíduos que as praticam. A maioria dos hindus realizam estes rituais em suas próprias casas. Os hindus mais devotos também realizam rituais no dia-a-dia, como venerar durante as primeiras horas da manhã, depois de se lavar em um santuário familiar, em um ritual que inclui lâmpadas acesas e oferendas de alimentos diante de imagens das divindades, falar os escritos religiosos, cantar hinos devocionais, meditar (contemplação da divindade), cantar mantras, entre outros. 
Uma característica importante nos rituais religiosos é a divisão entre o puro e o poluído (ou impuro). Ações religiosas têm algum grau de impureza ou poluição para a pessoa que a pratica, que devem ser eliminados antes ou durante o ritual. A purificação, feita normalmente com água, é um ponto comum da maior parte das ações religiosas do hinduísmo. Outros pontos importantes incluem a crença no método do sacrifício e do conceito de mérito (ganhar pontos), recebido através da caridade ou de bons atos, que acumulam com o tempo e diminuem o sofrimento no próximo mundo (vida). 
Situações como nascimentos, casamentos e mortes envolvem o que são normalmente conjuntos feitos de costumes religiosos. No hinduísmo, os rituais que tratam do ciclo da vida incluem o Annaprashan (a primeira vez que um bebê ingere uma comida sólida), Upanayanam (iniciação das crianças na educação formal) e Shraadh (oferecimento de banquetes aos falecidos). Para as pessoas na Índia, o dia e a hora de um casamento entre jovens é decidido pelos pais dos noivos, em consultas com astrólogos. Na morte a cremação é considerada obrigatória, com a exceção de sanyasis, hijra e criançasabaixo de cinco anos, normalmente é executada enrolando o corpo em algum tecido e queimando-o sobre uma pira (grande fogueira).
Peregrinação e festivais:
Diwali, o festival das luzes, é o festival principal do hinduísmo. Aqui são mostradas as tradicionais Diyas (velas).
A peregrinação não é obrigatória no hinduísmo, porém é um costume muito comum entre os seus seguidores. Os hindus consideram várias cidades sagradas na Índia, como por exemplo as cidades de Allahabad, Haridwar, Varanasi e Vrindavan. Existem cidades que possuem templos famosos como Puri, Tirumala-Tirupati e Katra.
Os quatro locais sagrados de Puri, Rameswaram, Dwarka e Badrinath que ficam nas cidades de Badrinath, Kedarnath, Gangotri e Yamunotri, no Himalaia, criam o circuito de peregrinação de Char Dham (quatro moradas). O Kumbh Mela (o "festival das jarras") é uma caminhada considerada muito sagrada, que acontece a cada quatro anos. Outro importante grupo de peregrinações são os Shakti Peethas, onde a Deusa Mãe é idolatrada.
Dentro do hinduísmo existem vários festivais no decorrer do ano, e todos os mais importantes estão no calendário. Estes festivais tem como principal característica a comemoração dos eventos da mitologia hindu, e coincidem muitas vezes com as mudanças das estações do ano. Alguns dos festivais mais importantes são o Maha Shivaratri, Holi, Ram Navami, Krishna Janmastami, Ganesh Chaturthi, Dussera e Durga Puja, além do Diwali.
Escrituras:
	O Rig Veda é um dos mais antigos textos religiosos.
O hinduísmo tem a sua base religiosa em um conjunto de “tesouros espirituais” que foram acumulados no decorrer do tempo por inúmeras pessoas. As escrituras foram ensinadas oralmente, na forma de versos, para ajudar sua memorização, muito tempo antes de serem escritos. Ao longo dos séculos diversos sábios selecionaram estes ensinamentos e expandiram. Na crença hindu pós-védica e moderna a maior parte das escrituras não costuma ser interpretadas literalmente; dá-se mais importância aos significados éticos e metafóricos derivados deles. A maior parte dos textos sagrados está em sânscrito, e os textos se dividem em duas classes: Shruti e Smriti.
A classe do Shruti, é composta pelas antigas escrituras, enquanto que a classe do Smriti é composta pelas memórias, canções, poemas, entre outros.
Uma curiosidade sobre a classe do Smriti é o Código de Manu (do sânscrito, "Manu Smriti"), que constitui uma parte de uma coleção de livros bramânicos, divididos em quatro “capítulos”: o Mahabharata, o Ramayana, os Puranas e as Leis Escritas de Manu. Criou a legislação do mundo indiano e define o sistema de castas na sociedade Hindu. escrito entre os séculos II a.C. e II d.C. em forma poética, as leis no Código de Manu são apresentadas em versos.

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