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aula 1- O SABER LOCAL

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GEERTZ, Clifford. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Tradução de Vera Joscelyne. Petrópolis, RJ, Vozes, 2013.
AULA 1: O SABER LOCAL: FATOS E LEIS EM UMA PERSPECTIVA COMPARADA
O SABER LOCAL: FATOS E LEIS EM UMA PERSPECTIVA COMPARADA
A aproximação entre as ciências sociais e o direito
A construção social dos fatos e o processo de representação
A parte “jurídica” do mundo é parte de uma maneira específica de imaginar a realidade
Sensibilidades jurídicas
O SABER LOCAL: FATOS E LEIS EM UMA PERSPECTIVA COMPARADA
O caso Regreg
A necessidade do relativismo de uma análise comparativa
Três variedades bastante distintas de sensibilidades jurídicas: islâmica, índica e malaia.
Haqq, “verdade” para os islâmicos;
Dharma, “dever” para os índicos;
Adat, “prática” para os malaios.
O SABER LOCAL: FATOS E LEIS EM UMA PERSPECTIVA COMPARADA
Haqq: um dos nomes de Deus, assim como um de seus atributos. Retrata a maneira como as coisas geralmente são , o que é real, internamente e por si mesmo.
O islâmico, sem qualquer dúvida quanto à justiça de suas leis, dedica-se ao esforço de assegurar-se de que seus fatos são respeitáveis.
A obsessão com a confiabilidade do depoimento oral e a instituição de testemunhas acreditadas
O testemunho normativo é crucial para a administração da justiça no mundo islâmico.
O SABER LOCAL: FATOS E LEIS EM UMA PERSPECTIVA COMPARADA
Dharma
O desenvolvimento de uma variedade determinada e distinta no direito
O direito e a obrigação são considerados como relativos à posição na ordem social
O fato transformado em lei
A problemática da honradez dos reis na aplicação do direito
A essência da justiça não está na imparcialidade dos procedimentos e sim na adequação dos julgamentos finais ao valor total da vida de um indivíduo.
A adequação dos julgamentos dependia da habilidade dos juristas para localizar normas universais nas leis locais. 
O SABER LOCAL: FATOS E LEIS EM UMA PERSPECTIVA COMPARADA
Adat: forma de vida do povo indonésio que tem como base seu sentido de decoro.
Um pot-pourri de normas vernáculas, à primeira vista sem grandes complicações e, na sua maior parte, orais: os “costumes”.
O “deve ser não é nem uma execução universal de alguma ordem absoluta nem o exercício meticuloso de um dever cósmico; é a perfeição silenciosa de um acordo coletivo.
Para que o decoro seja preservado é necessário que ele seja visível a todos.
O SABER LOCAL: FATOS E LEIS EM UMA PERSPECTIVA COMPARADA
O pluralismo jurídico
Tendência num futuro próximo à particularização das tradições.
Como quase todas as outras instituições permanentes – a religião, a arte, a ciência, o Estado, a família- o direito está envolvido em um processo de aprender a sobreviver sem as certezas que o geraram.
Ecletismo jurídico – algo estrangeiro, algo nacional; algo secular, algo religioso, algo estatal, algo tradicional- é comum em todos os países em desenvolvimento.

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