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Semana 14 - Contestação - Caso Concreto

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 12ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
NÚMERO DO PROCESSO...
ROBERTO, nacionalidade, viúvo, funcionário público aposentado, identidade, CPF, residente na Rua, número, bairro, Rio de Janeiro, estado, Cep, por seu advogado que esta subscreve, inscrito na OAB sob o número, com endereço profissional, endereço completo, para fins do artigo 106, I do NCPC, nos autos da AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO, que tramita pelo rito comum, movida por MARINA, menor impúbere, representada por JANDIRA, já qualificada, vem perante Vossa Excelência apresentar:
CONTESTAÇÃO
pelas razões de fato e de direito que passo a expor:
I – DA PRELIMINAR
Incompetência absoluta
Há no presente caso incompetência absoluta em razão da matéria, pois o Juízo competente para julgar esta demanda é o da vara cível e não vara de família, conforme artigo 337, II do NCPC.
Ausência de legitimidade
Há ausência de legitimidade no polo ativo, bem como passivo, como dispõe o artigo 337, XI do NCPC.
b.1) Ativa
A autora da presente ação não é parte legítima, pois a mesma não é filha do Réu, estando a inicial instruída com certidão de nascimento anulada.
Conforme artigo 17 do NCPC.
b.2) Passiva
A intenção da Autora é tornar nula uma doação que o Réu faz aos seus únicos filhos Cláudio e Carlos, essa intenção interessa e afeta os filhos do Réu, sendo necessário o litisconsórcio no polo passivo. Com base no artigo 114 do NCPC.
II – Do Mérito
Do Mérito Propriamente Dito
Trata-se de Ação Declaratória de Nulidade de Negócio Jurídico, em que a Autora representada por sua mãe, pede a anulação de uma doação que o Réu fez aos seus únicos filhos, Cláudio e Carlos, por alegar que a Autora é também filha do Réu e que tem direito nos bens do seu suposto Pai.
Ocorre que, a certidão de nascimento que veio instruindo a inicial é um documento antigo e que se tornou nulo, após o transito em julgado do acórdão em segundo grau de jurisdição, tendo a ação tramitada perante o Juízo da 2ª Vara de Família da comarca de Nova Iguaçu que confirmou que o Réu não é Pai da Autora, em virtude de exame de DNA.
Portanto não há o que se falar em anulação da doação feita pelo Réu, aos seus únicos filhos, estando à doação plenamente de acordo com a legislação brasileira vigente.
III – Do Pedido
Isto posto requer:
o acolhimento da preliminar de incompetência absoluta, remetendo os autos a uma das Varas Cíveis desta comarca;
o acolhimento da preliminar de ausência de legitimidade ativa, com a extinção do feito sem exame do mérito;
o acolhimento da preliminar de ausência de legitimidade passiva, com a extinção do feito sem exame do mérito;
a improcedência do pedido autoral;
a condenação da Autora aos ônus sucumbências.
IV – Da Prova
Protesta por todos os meios de provas em direito admitidos na amplitude do artigo 369 do NCPC. 
Nestes Termos
Pede Deferimento
Local e Data
Advogado/OAB

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