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Existencialismo 
 Existencialismo é uma corrente filosófica e literária que destaca a liberdade individual, a responsabilidade e a subjetividade do ser humano. O existencialismo considera cada homem como um ser único que é mestre dos seus atos e do seu destino
O existencialismo caracteriza-se primeiramente pela afirmação de que a “existência precede à essência”. Até o século XIX, o pensamento predominante era intelectualista.
O Existencialismo difundiu-se como o pensamento mais radical a respeito do homem na época contemporânea. Surgiu em meados do século XIX com o pensador dinamarquês Kierkegaard e alcançou o seu apogeu após a II Guerra Mundial, nas décadas de 50 e 60, com Heidegger e Jean-Paul Sartre.
Apesar do precursor do existencialismo, Soren Kierkegaard, ser profundamente cristão, os principais filósofos que o desenvolveram e divulgaram, Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre, eram ateus, com uma filosofia materialista, bastante pessimista e de caráter ateu.
 Soren Aabye Kierkegaard (1813-1855)
Início do século XIX, é geralmente considerado como o pai do existencialismo. 
Ele sustentava a ideia que o indivíduo é o único responsável em dar significado à sua vida e em vivê-la de maneira sincera e apaixonada, apesar da existência de muitos obstáculos e distrações como o desespero,ansiedade, o absurdo, a alienação e o tédio.
Seu pensamento fundamental , é o seguinte: não existe um projeto básico para o homem verdadeiro, nem uma essência definidora do homem, porque cada um define-se a si mesmo e torna-se assim uma verdade para si mesmo. Daí a frase conhecida que sintetiza o pensamento existencialista: "no homem, a existência precede a essência". 
 Martin Heidegger (1889-1976)
Para Heidegger, a angústia tem como função revelar o ser autêntico enquanto que a liberdade oferece uma oportunidade ao Homem de se escolher a si mesmo e de se governar a si mesmo.
Heidegger aborda a questão tomando como exemplo o ser humano, que se caracteriza precisamente por se interrogar a esse respeito. O homem está especialmente mediado por seu passado: o ser do homem é um "ser que caminha para a morte" e sua relação com o mundo concretiza-se a partir dos conceitos de preocupação, angústia, conhecimento e complexo de culpa. O homem deve tentar "saltar", fugindo de sua condição cotidiana para atingir seu verdadeiro "eu".
Sartre foi o filósofo que mais contribuiu com pensamentos sobre a liberdade e chefiou dentro do existencialismo uma corrente ateísta.
Para este filósofo, bem como para Kierkegaard, a ideia central de todo o pensamento existencialista é que a existência precede a essência. Não existe nenhum Deus que tenha planeado o Homem e portanto não existe nenhuma natureza humana fixa que o Homem deve respeitar.
O Homem está totalmente livre e é o único responsável pelo que faz de si mesmo. É para ele, assim como para Kierkegaard, esta liberdade e responsabilidade a fonte da angústia.
Sartre leva o indeterminismo às suas mais radicais consequências., porque não há nenhum Deus e portanto nenhum plano divino que determine o que deva acontecer, não há nenhum determinismo. O homem é livre. Não pode desculpar a sua ação dizendo que foi obrigado por circunstâncias, movido pela paixão ou forçado de alguma maneira a fazer o que faz.
 
 Jean-Paul Sartre (1905-1980)
 Karl Theodor Jaspers  (1883 — 1969)
Jaspers acreditava na fusão entre a fé filosófica e a crença religiosa. De acordo com ele, a fé é a expressão máxima da liberdade humana, sendo o único caminho que leva à certeza existencial e sobretudo, à transcendência do ser. 
O âmbito no qual se dá todo o saber e todo o descobrimento possível. Por isso a filosofia da existência vem a constituir-se numa metafísica. A existência, em qualquer de seus aspetos, é precisamente o contrário de um "objeto", pois pode ser definida como "o que é para si encaminhada". O problema central é como pensar a existência sem torná-la objeto.
 Gabriel Honoré Marcel (1889 - 1973)
Partindo de sua própria existência, acentua ter vivido problemas filosóficos que o oprimiram e afirma: “a filosofia concreta nasce somente de uma tensão criadora, continuamente renovada, entre o eu e as profundezas do ser, da mais estrita e rigorosa reflexão, fundada na experiência vivida até o limite de sua intensidade”. Gabriel procura dar à existência aquela prioridade metafísica que lhe havia tirado o idealismo.
Entende-se por existencialismo “o conjunto de doutrinas segundo as quais a filosofia tem como objetivo a análise e a descrição da existência concreta, considerada como ato e como uma liberdade que se constitui afirmando-se que tem unicamente como gênese ou fundamento esta afirmação de si” 
 (Jolivet, 1975).
 Universidade Estácio De Sá 
Bárbara Maria
Monique Lírio
Juliana Fiuza
Sergio Alexandre 
Wagner 
Valesca 
Campos Dos Goytacazes - RJ

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