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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ – UNICESUMAR ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA – 2º ANO TRANSPIRAÇÃO VEGETAL Disciplina: Ecologia Básica e Botânica Professor: Thiago Dias Azenha Alunos: Aline Mussolin Thaisa Andrade Welington Spinardi Cardoso MARINGÁ 2015 INTRODUÇÃO A vida organizou-se em ambiente aquático, e a água continua sendo o meio no qual se desenvolvem a maioria das atividades bioquímicas das células, essenciais para a vida. A água funciona como constituinte do protoplasma, como solvente e participa de várias reações, além de desempenhar um papel importante na manutenção do turgor, mantendo o equilíbrio intracelular. (QUIRINO, 2010. pg 363). Stephen Hales no século 18, observou que as plantas assimilam uma quantidade maior de água que os animais (RAVEN et al., 2001). Então, água circula nos vegetais, de forma contínua através do corpo da planta, desde os pêlos radiculares à epiderme das folhas. As plantas absorvem e eliminam continuamente água, sendo o processo de liberação na forma de vapor conhecido como transpiração. A transpiração é um processo essencial na relação água-planta-atmosfera, mas deve ocorrer de modo a permitir a sobrevivência do mesmo, pois o excesso de perda de água na forma de vapor pela transpiração pode levar à morte do vegetal. (QUIRINO, 2010. pg 368) Esse processo ocorre em qualquer parte do corpo vegetal acima do solo e se dá pela água que é transportada das raízes em direção as folhas, pelo xilema. O momento chave no transporte de água é a abertura e o fechamento dos estômatos, onde a planta realiza a troca gasosa de liberar vapor d’água e absorver CO2. (RAVEN et al., 2001). A transpiração das plantas é também decorrente ao ambiente onde se habita, pois influencia na forma das folhas, que são os principais órgãos da transpiração, na resistência e alguns outros fatores. OBJETIVO Com o revestimento com um saco plástico quatro ramos da planta, avaliar e visualizar a transpiração, da espécie escolhida, Fruta do Conde. (Annona squamosa, L.) pertencente à família das anonáceas, tendo origem na América Tropica, Ilha de Trindade e nas Antilhas. No brasil, é considerada uma fruta exótica e foi introduzida em 1626 pelo Conde de Miranda, originando-se daí um dos seus vulgos nomes, fruta do conde. (KAVATI, 1992). Essas anonácea apresenta frutos de sabor adocicado, muito agradável, e ricos em minerais e vitaminas. Figura 1 – Árvore (Pé de Pinha) METODOLOGIA - 4 Sacos plásticos transparentes; - 1 Tesoura; - 4 Pedaços já cortados de barbante; - 1 Escada - Copo medidor (ml) Utilizamos a escada como suporte para alcançar os picos do pé de pinha. Em seguida, utilizamos os quatros sacos plásticos transparentes para “vestir” quatro pontos distintos do ramo da planta, vedando (amarrando) a extremidade aberta do saco plástico envolvida ao ramo, com auxílio do barbante, deixando-o assim, revestido, durante três dias seguidos. No final, desamarrando os plásticos, medimos a quantidade de água por um copo medidor, obtendo os resultados. Figura 2 – Materiais utilizados. RESULTADOS Ponto 1 - Gerou 45ml de volume por 73 folhas Ponto 2 – Gerou 27ml de volume por 52 folhas Ponto 3 – Gerou 50ml de volume por 46 folhas Ponto 4 – Gerou 25ml de volume por 40 folhas MÉDIA: 45/73 = 0,616 27/52 = 0,519 50/46 = 1,086 25/40 = 0,625 0,616 + 0,519 + 1,086 + 0,625 = 2.846 / 4 = 0,7115 ml Obteve uma média de 0,7115 ml de transpirção de água, durante os quatro dias de experiência. 1º dia normal - 2º DIA houve forte influência da chuva - 3º dia houve nebulosidade. Figura 3 – Ramo revestido com presença de água.. DISCUSSÃO É notória a presença de água na superfície interna do saco plástico, decorrente ao fenômeno de transpiração foliar, eliminando vapor pelos estômatos, retido no invólucro experimental. CONCLUSÃO Após as alises e experiência feita, concluímos que as plantas realizam a transpiração, que é o excesso de água, e a planta estudada foi um pé de Pinha, obtendo uma média 0,7115 ml de água em sua transpiração, apesar de não ter tido tempo regular. REFERÊNCIAS Ciências Biológicas - Fisiologia Vegetal. Disponível em: <http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_5/7-Fisiologia_Vegetal.pdf> Acesso em 17 de novembro de 2015 Fisiologia da Transpiração. Disponível em: <http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=1246> Acesso em 17 de novembro de 2015 KAVATI, R. O cultivo da atemóia. In: DONADIO, L.C.; MARTINS, A.B.G.; VALENTE, J.P. ed. Fruticultura tropical. Jaboticabal: FUNEP/FCAV/UNESP, 1992. p.39-70
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