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Prática 1 Relações Hídricas em Plantas

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
TRANSPIRAÇÃO EM PLANTAS SOB O SOL E SOB SOMBRA.
Arlem Barbosa Tavares1, Matheus Mendonça Viana1, Redley Nunes Tavares1, Stefano Reis dos Santos1, Yasmin Laina Tanaka1, Angela Maria Lehmkuhl2.
1Acadêmicos de Zootecnia, Universidade Federal do Amazonas-UFAM-ICSEZ. 
2 Professora Dra. em Biologia, Universidade Federal do Amazonas-UFAM-ICSEZ.
1-INTRODUÇÃO
Nas plantas a transpiração é um processo que permite a regulação da quantidade de água presente em seu interior, este processo possibilita a eliminação do excesso de água, impedindo a destruição dos tecidos, ao mesmo tempo que favorece a movimentação da seiva bruta, no interior dos vasos condutores, além de permitir a manutenção do equilíbrio da temperatura, perda de água contribui também para o surgimento de um gradiente negativo que favorece a subida da água e dos sais minerais pelos vasos do xilema até às folhas, aumentado a absorção destes pelas raízes (ALMEIDA, 2015).
A autora também afirma que o processo envolve duas estruturas distintas da planta, pois pode ocorrer por dois mecanismos diferentes. Por um lado, a presença da cutícula, normalmente, nas folhas da planta impede a desidratação da planta. Enquanto a outra estrutura envolvida neste processo são os estômatos, que abrem e fecham consoante a existência de uma maior ou menor concentração de água presente na planta. 
Fisiologicamente, a transpiração vegetal é um processo importante para o crescimento das plantas, que em contrapartida, é reduzido, quando há alta umidade atmosférica e as células são mantidas túrgidas, sendo que, neste estado, não atingem o potencial da taxa de crescimento alcançado quando é possível a realização da transpiração pela planta; é eficaz na elevação da taxa de fluxo dos sais minerais do solo às folhas; e ao arrefecer estas, a transpiração propicia a emissão de vapor de água à atmosfera e a absorção de calor desta, para sua dissipação, como energia (COSTA , 2001).
2-OBJETIVOS 
· Mensurar a taxa de transpiração em folhas expostas ao sol e folhas expostas a sombra;
· Discutir os resultados do efeito da temperatura sob as plantas. 
 
3-METODOLOGIA
3.1 Área de Estudo
A prática foi realizada nos fundos de um terreno na cidade de Parintins Amazonas, Bairro Itaúna 2, Rua Maria Belém Cuxaxata, número 4350. 
3.2 Materiais utilizados
· 10 Sacos plásticos sem furos de 2L;
· 1 seringa hospitalar de 3ml;
· 2 recipientes para deposição da água;
· Caderno e caneta. 
3.3 Seleção e Caracterização da Espécie
 	A espécie selecionada para esta pratica foi o Hibiscus rosa-sinensis L., pois apresentavam indivíduos propícios nas áreas de sol e sombra requisitadas. 
O Hibisco (H. rosa-sinensis L.), é considerada uma planta ornamental originária do continente Asiático apresenta ocorrência de 70 gêneros e 750 espécies no Brasil possuindo cerca de 5000 mil variedades e 300 espécies dentro do seu gênero (LORENZI, 2012), também pode ser separada por razões didáticas em dois grandes grupos, onde Lorenzi (2015) afirma que não existem nomes especiais para designá-los. 
Reis (2010) relata que seus aspectos paisagísticos indicam preferência por climas quentes, onde requer uma frequência na exposição a raios solares. Possui algumas características morfológicas similares a outras espécies, sendo algumas dessas características visíveis a olho nu, como sua flor que é bissexuada (hermafrodita) com estames numerosos, uma característica da família Malvaceae. 
3.4 Procedimentos e coletas de dados
Os procedimentos realizados foram todos manuais, onde separou-se 5 sacos para o indivíduo exposto ao sol e 5 sacos para o indivíduo exposto a sombra, todos colocados nos ápices dos ramos respectivamente (figura 1), vedando-os bem para não haver a entrada de água extra para dentro dos sacos, a pratica foi realizada no dia 02/11/2021 as 13:00 horas, completando as 24 horas no dia 03/11/2021 no mesmo horário.
Primeiramente, foram retirados com cuidado os sacos dos ramos do indivíduo de exposição ao sol, medindo-se a água produzida e/ou transpirada com uma seringa hospitalar para fazer a retirada da água dos sacos com maior precisão (figura 2), sendo depositada num recipiente para quantificação, depois foram avaliados os sacos do indivíduo da sombra com o mesmo processo e anotados para relação. 
Fonte: Redley Tavares
 Figura 1 - fixação dos sacos nos ápices dos ramos. 
 
Fonte: Redley Tavares
 Figura 2 – utilização de seringa para medição precisa dos volumes de água.
4-RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante as primeiras seis horas de experimento foi perceptível que o nível de transpiração foi bem maior no indivíduo exposto ao sol com 11,5 ml, evidenciado nos sacos plásticos, enquanto que no indivíduo exposto à sombra a taxa de transpiração foi bem menor com 3,8 ml (figuras 3 e 4) e isso se expressa no resultado final que foi convertido em gramas/hora. 
Fonte: Redley Tavares
Figura 3 – efeito suado nos sacos expostos ao sol. 
Fonte: Redley Tavares
Figura 4 – efeito suado nos sacos expostos à sombra. 
Diante das medições, avaliou-se o volume de água transpiradas para os dois cenários, onde o cenário de exposição ao sol apresentou maior volume 11,5 ml durante as (24) horas de teste. O cenário de exposição à sombra registrou 3,8 ml de água no mesmo período, expresso em gramas por hora (Tabela 1).
	Transpiração de Plantas
	Exposição
	Mililitros
(ml)
	Conversão /gramas
(g/h-1)
	Sob sol
	11,5
	11,5
	Sob sombra
	3,8
	3,8
 Tabela 1 – transpiração de plantas nos dois cenários estudados.
Dois grandes fatores que influenciam diretamente nesse resultado é o solo que se apresenta irrigado no local, não indicando estresse hídrico, onde os indivíduos se encontram. A redução da água disponível no solo para a planta influencia negativamente em seu crescimento e desenvolvimento (SINCLAIR & LUDLOW, 1986), influenciando assim em sua fisiologia e diminuindo as taxas de transpiração. E a temperatura que proporcionou papel significante no volume de água pra o cenário de exposição ao sol avaliado, o resultado não foi subestimado em relação à noite que apresenta baixa transpiração, pois a execução foi de duração de 24 horas para ambos cenários, ainda assim, dentro do horário de teste não houve outros fatores como chuvas e ventos fortes que pudessem subestimar tal resultado e o cenário sob sombra apresentou de 3,8 g/h-1 (gráfico 1). Sendo a transpiração relacionada proporcionalmente à temperatura, dependendo, assim, das condições climáticas (MARTINS et al., 2008).
Gráfico 1- representação gráfica das medidas para os dois cenários.
Para compreendermos melhor o processo de transpiração nos dois cenários, precisamos entender que o mesofilo dispõe de características diferentes em sua conformação para folhas sob sol intenso e folhas sob sombra (figura 5). 
Fonte: Matheus Viana
 Figura 5 – caracterização do mesófilo para folhas sob sol e sob sombra.
 
5-CONSIDERAÇOES FINAIS
	Diante das avaliações, houve maior transpiração do individuo que estava exposto ao sol pleno apresentando diferença de 7,7 g/h nos dois cenários, notou-se expressamente que nas primeiras 6 horas já era perceptível ver os sacos suados internamente no cenário sob sol, enquanto o cenário sob sombra ainda era pouco evidente. Vale ressaltar que para maior eficiência dos dados é importante realizar estudos diante das condições de solo e temperatura diária para relação do fator transpiração em plantas.
 
6-REFERÊNCIA 
ALMEIDA, S. Transpiração (nas plantas): conceito de transpiração (nas plantas). Knoow.net, Portugal. 2015. Disponível em: <http://www.knoow.net/ciencterravida/biologia/transpiração-nas-plantas/>. Acesso em: 05 nov. 2021.
COSTA, A. R. As relações hídricas das plantas vasculares. Angelfire, Portugal. 2001. Disponível em: <http://www.angelfire.comqar3/alexcosta0/RelHild/Rhw7.htm>. Acesso em: 05 nov. 2021.
LACERDA, C. F. Relações solo-água-planta em ambientes naturais e agrícolas do nordeste brasileiro. Recife:Universidade Federal Rural de Pernambuco e Universidade Federal do Ceará, 2007. 78 p. 
LORENZI, H. Plantas para jardim no Brasil. 2. Ed. São Paulo, 2015.
LORENZI, H.; SOUSA, V. C. Botânica Sistemática. 3. Ed. São Paulo, 2012.
MARTINS, F. B.; STRECK, N. A.; SILVA, J. C.; MORAIS, W. W.; SUSIN, F; NAVROSKI, M. C.; VIVIAN, M. A. Deficiência hídrica no solo e seu efeito sobre transpiração, crescimento e desenvolvimento de mudas de duas espécies de eucalipto. Revista Brasileira de Ciência do Solo [en linea], Viçosa, v. 32, n. 3, p. 1297-1306, 2008.
POMPELLI, M.F. et al. Fisiologia Vegetal: uma abordagem prática. Editora Universitária UFPE. 2010.
REIS, F. Hibisco (Hibiscus syriacus L.). Plantas de chaves. 2010. Disponível em: <http://www.plantasdechaves.bogspot.com/2010/09/hibisco-hibiscus-syriacus-l.html/>. Acesso em: 05 nov. 2021.
SINCLAIR, T.R. & LUDLOW, M.M. Influence of soil water supply on the plant water balance of four tropical grain legumes. Aust. J. Plant Physol. 13:319-340, 1986.
Transpiração de Plantas (gramas)
Transpiração de Plantas 	Mililitros	
Sob sol	Sob sombra	11.5	3.8

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