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Introdução à Fotografia

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Prévia do material em texto

Caro Aluno 
 
Seja bem vindo! 
 
Nesta nossa disciplina trataremos de assuntos como introdução à fotografia, evolução 
histórica e tecnológica, conceitos de composição, etc. Após o término da disciplina será 
possível compreender o que é fotografia, conhecer a câmera e fazer uso de seus recursos pra 
boas composições além da utilização de softwares para ajuste posteriores. É nossa expectativa 
que você aprenda bastante. 
 
Você deverá administrar seu tempo. Nossa sugestão é que você organiza-se, 
estudando os textos sugeridos e realizando os exercícios de auto-avaliação. 
 
Para facilitar seu trabalho, apresentamos abaixo os assuntos que deverão ser 
estudados e a bibliografia sugerida: 
 
1 Introdução e conceitos de luz 
LANGFORD, Michael. Fotografia Básica. 5. ed. Lisboa: Dinalivro, 2002. 
2 História da Fotografia 
BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. 7. ed. São Paulo: Pioneira, 1996. 
3 Câmeras 
BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. 7. ed. São Paulo: Pioneira, 1996. 
HEDGECOE, John. O novo manual de fotografia: Guia completo para todos os formatos. 3. ed. 
São Paulo: Editora Senac, 2007. 
4 Objetivas, diafragma e obturador 
BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. 7. ed. São Paulo: Pioneira, 1996. 
HEDGECOE, John. O novo manual de fotografia: Guia completo para todos os formatos. 3. ed. 
São Paulo: Editora Senac, 2007. 
5 Imagem digital 
FOLTS, James A. Manual de fotografia. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 
LANGFORD, Michael. Fotografia Básica. 5. ed. Lisboa: Dinalivro, 2002. 
6 Composição 
LANGFORD, Michael. Fotografia Básica. 5. ed. Lisboa: Dinalivro, 2002. 
HEDGECOE, John. O novo manual de fotografia: Guia completo para todos os formatos. 3. ed. 
São Paulo: Editora Senac, 2007. 
7 Iluminação e ISO 
FOLTS, James A. Manual de fotografia. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 
8 Fotograma, revelação e ampliação 
FOLTS, James A. Manual de fotografia. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 
HEDGECOE, John. O novo manual de fotografia: Guia completo para todos os formatos. 3. ed. 
São Paulo: Editora Senac, 2007. 
 
Como é de seu conhecimento, você deverá realizar uma série de avaliações, cabendo a 
você tomar conhecimento do calendário dessas avaliações e da marcação das datas das suas 
provas, dentro dos períodos especificados. 
Por outro lado, é importante destacar que uma das formas de você se preparar para as 
avaliações é realizando os exercícios de auto-avaliação, disponibilizados para você neste 
sistema de disciplinas online. O que tem que ficar claro, entretanto, é que os exercícios que 
são requeridos em cada avaliação não são necessariamente a repetições dos exercícios da 
auto-avaliação. 
Para sua orientação, informamos a seguir, os assuntos que serão requeridos em cada 
uma das avaliações às quais você estará sujeito: 
NP1: Do módulo 1 ao módulo 4 e exercícios de número 1 à 16 
NP2: Do módulo 5 ao módulo 8 e exercícios de número 17 à 32 
Substitutiva: Toda a matéria e todos os exercícios 
Exame: Toda a matéria e todos os exercícios 
 
Bibliografia 
BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. 7. ed. São Paulo: Pioneira, 1996. 
FREEMAN, Michael. Grande manual da fotografia. Lisboa: Dinalivro, 1993. 
FREEMAN, Michael. Guía completo da fotografía digital. Barcelona: Blume, 2003. 
HEDGECOE, John. Guia completo de fotografia. São Paulo: Martins Fontes, 1996. 
HEDGECOE, John. O novo manual de fotografia: Guia completo para todos os formatos. 3. ed. 
São Paulo: Editora Senac, 2007. 
KOSSOY, Boris. Fotografia e história. São Paulo: Ateliê Editorial. 2ª Edição. 2001. 
LANGFORD, Michael. Fotografia Básica. 5. ed. Lisboa: Dinalivro, 2002. 
RAMALHO, José Antonio. Fotografia digital. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 
TRIGO, Thales. Equipamento fotográfico: Teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Editora Senac São 
Paulo, 2003. 
FOLTS, James A. Manual de fotografia. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 1 – INTRODUÇÃO E CONCEITOS DE LUZ 
 
 
O que é a fotografia? 
“A fotografia consiste essencialmente num conjunto de ciências práticas, imaginação, 
habilidade técnica e capacidade organizativa. Convém não ficar absorvido prematuramente na 
parte técnica, mas perspectivar de início, nos seus aspectos mais gerais, o que realmente 
significa fazer fotografia. De um lado temos a maquinaria e o processo em si próprio. Do outro, 
apresenta-se a variedade das abordagens em que se pode fixar a imagem – desde algo 
objetivo, fatual e rigoroso, ao trabalho de expressão subjetiva e à livre interpretação.” 
(LANGFORD, 2002) 
 
As funções desempenhadas pela fotografia 
- Registros e recordações (Férias, família e amizade): Fixar ou congelar momentos da história 
para reviver depois. 
- Fotografia documental: Mostrar condições humanas; Condições chocantes; Ferir a 
consciência das pessoas. 
- Fotografia para a publicidade e vendas: Ambientes em que os consumidores se identifiquem; 
Aceitação de mercado; Tornar mais atrativo o produto ou serviço. Deve ser estruturada para 
chamar a atenção; Mostrar o produto; Deixar espaço para o texto; Obedecer as proporções da 
peça; Etc. 
- Fotografias de reportagem: É necessário encapsular um acontecimento no qual virá a ser a 
imagem definitiva. O momento da expressão ou ação deve sintetizar a situação. 
- Outras diversas funções: Misturar fatos e ficção, arte e ciência, comunicação e não 
comunicação, etc. 
 
Exercício resolvido 
O que podemos falar sobre a fotografia? 
R. A fotografia é um medium – um meio ou veículo para comunicar fatos ou ficções, e para 
exprimir ideias. Exige domínio da técnica e habilidade artística em diversas proporções. 
 
A Luz 
 “A luz é fundamental para a fotografia; está até na sua etimologia (foto: luz). A luz é algo 
para o qual os olhos são sensíveis, exatamente como os ouvidos para detectar o som e a língua 
o paladar. É a matéria-prima da visão, comunicando informação sobre objetos que estão fora 
do alcance de outros sentidos. O uso da luz permite-nos mostrar certos aspectos de um objeto 
diante da máquina fotográfica e suprimir outros. A luz canaliza a informação visual através da 
objetiva fotográfica para um material sensível, e possibilita o prazer de apreciar o resultado 
final. 
 A luz visível é um fluxo de energia radiante proveniente do sol, ou de outra fonte 
radiante. As suas características principais são: 
1. A luz comporta-se como se se propagasse na forma de ondas, à semelhança das ondas na 
superfície das águas. Diferentes comprimentos de onda dão aos olhos a sensação de diferentes 
cores. 
2. A luz propaga-se em linha reta. Podemos ver isto nos pontos e linhas luminosas da luz do 
sol, e o modo como se distribui a sombra. 
3. A luz propaga-se a grande velocidade (aproximadamente 300000 km por segundo através 
do espaço). Propaga-se com velocidade um pouco menor no ar, e ainda menor em substâncias 
mais densas, como a água ou o vidro. 
4. A luz comporta-se também como se consistisse de partículas de energia. Estes 
despigmentam colorantes, causam alterações químicas em películas e respostas eletrônicas 
nos sensores de máquinas digitais.” (LANGFORD, 2002) 
 
Exercício resolvido 
O que ocorre quando a luz atinge uma superfície? 
R. Quando a luz incide na superfície de qualquer material, o que acontece a seguir 
depende do tipo desse material, da sua textura e cor, e do ângulo e composição da própria luz. 
Se um material for completamente opaco, por exemplo, parte da luz é refletida e outra parte é 
absorvida. 
 
Fontes 
LANGFORD, Michael. Fotografia Básica. 5. ed. Lisboa: Dinalivro, 2002. 
 
Exercícios do módulo 
1. A respeito da fotografia podemos dizer que: 
I. Consiste essencialmente numa combinação de técnica e observação visual. 
II. Tem a ver com a formação de uma imagem porintermédio da luz. 
III. É um meio ou veículo para comunicar fatos ou ficções além de exprimir ideias. 
A. Somente a frase I está correta. 
B. Somente a frase II está correta. 
C. Somente frases I e II estão corretas. 
D. Todas as frases estão corretas. 
 
2. As fotografias de reportagem: 
A. Buscam encapsular um acontecimento que deve sintetizar uma situação 
B. Buscam tornar um produto atrativo para os consumidores 
C. Buscam misturar ficção e arte 
D. NDA 
 
3. A luz: 
A. É fundamental para a fotografia e está até em sua etimologia (foto: luz) 
B. É menos importante que as sombras em fotografia 
C. Não é necessária para a fotografia 
D. NDA 
 
4. Quando a luz incide na superfície de qualquer material, o que acontece a seguir? 
I. Depende do tipo de material, sua textura, cor, ângulo e da composição da própria luz. 
II. Se o material for completamente opaco à luz, parte dessa luz é refletida e parte 
absorvida. 
III. Se o material for colorido reflete os comprimentos de onda de sua cor e absorve a maior 
parte dos outros comprimentos de onda presentes na luz. 
A. Somente a frase I está correta. 
B. Somente a frase II está correta. 
C. Somente frases I e II estão corretas. 
D. Todas as frases estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MÓDULO 2 – HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA 
 
As primeiras imagens 
 
 “A primeira pessoa no mundo a tirar uma verdadeira fotografia – se a definirmos como 
uma imagem inalterável, produzida pela ação direta da luz – foi Joseph Nicéphore Niepce, em 
1826. Ele conseguiu reproduzir, após dez anos de experiências, a vista descortinada da janela 
do sótão de sua casa, em Chalons-sur-Saône. Oriundo da Borgonha, Niepce era um homem 
arredio, dedicado à invenção de aparelhos técnicos, e interessara-se pela produção de 
imagens por processos mecânicos através da ação da luz em 1816, três anos depois de 
começar a trabalhar com litografias. O resultado de suas primeiras tentativas foram negativos 
de baixa densidade, expostos sobre papel tratado com cloreto de prata e precariamente 
fixados com àcido nítrico. 
 Assim por volta de 1822, já optara por um verniz de asfalto (betume da Judéia), aplicado 
sobre vidro, além de uma mistura de óleos destinados a fixar a imagem. Com esses materiais, 
obteve a fotografia das construções vistas da janela de sua sala de trabalho – após uma 
exposição de 8 horas. Contudo, aquele sistema heliográfico era inadequado para a fotografia 
comum, e a descoberta decisiva seria feita por um cavalheiro muito mais cosmopolita: Louis 
Daguerre. 
 Ela ocorreu em 1835, quando Daguerre apanhou uma chapa revestida com prata e 
sensibilizada com iodeto de prata, e que apesar de exposta não apresentara sequer vestígios 
de uma imagem, e guardou-a, displicentemente, em um armário. Ao abri-lo, no dia seguinte, 
porém, encontrou sobre ela uma imagem revelada. Criou-se uma lenda em torno da origem do 
misterioso agente revelador – o vapor de mercúrio –, sendo atribuído a um termômetro 
quebrado; entretanto, é mais provável que Daguerre tenha despendido algum tempo na busca 
daquele elemento vital, recorrendo a um sistema de eliminação.” (BUSSELLE, 1996) 
 
Exercício resolvido 
Quem foi Louis-Jacques Mandé Daguerre? 
R. Foi talentoso tanto como pintor de paisagens quanto como desenhista de cenários para 
peças de teatro, além de astuto empresário. Daguerre alcançou fama em 1822 com a 
encenação de Diorama, em Paris – um espetáculo multicor onde combinava vistas 
panorâmicas e efeitos variáveis de luz e primeiros planos. Embora tivesse se associado a 
Niepce em 1829, foi só em 1935, dois anos aos a morte deste último, que Daguerre fez a 
descoberta graças à qual se firmaria como praticamente o único inventor da fotografia prática. 
 
Fox Talbot 
 “Embora o lançamento dos daguerreótipos, promovidos com inteligência, criasse a 
fotografia, foi um inglês, Fox Talbot, que inventou o primeiro sistema simples para a produção 
de um número indeterminado de cópias, a partir da chapa exposta, lançando assim as 
verdadeiras bases para o desenvolvimento desse veículo de comunicação. “Sinto alegria em 
ser o primeiro a transpor uma montanha”, escreveu ele no prefácio de The pencil of nature, 
onde faz um relato de suas vitórias. 
 Se a contribuição de Daguerre à fotografia foi extensa mas temporária, a de Talbot foi 
mais restrita, porém duradoura.” (BUSSELLE, 1996) 
 
O primeiro negativo 
 De acordo com Michael Busselle (1996) por volta de 1835, Talbot já obtivera seus 
primeiros negativos, sendo o exemplo mais antigo a janela de rótula de sua casa, situada em 
Lacock Abbey, em Wiltshire. Porém, passaram-se ainda cinco anos até que ele começasse a 
usar iodeto de prata e percebesse que os tempos de exposição poderiam ser drasticamente 
reduzidos – para menos de 1 minuto –, se tentasse registrar uma imagem latente, revelando-a 
depois de algum tempo. Ele na verdade revelou e copiou seu primeiro calótipo (mais tarde, 
talbótipo) no dia 23 de setembro de 1840, e relatou o desenvolvimento de seu trabalho em 
um livro estupendo, chamado The pencil of nature (1844). 
 
Exercício resolvido 
Quem foi Willian Henry Fox Talbot? 
R. Foi um cientista, poliglota, viajante e ex-membro do Parlamento. Talbot deu início a suas 
pesquisas em 1833, em busca de uma imagem fotográfica inalterável. Poucos meses depois, já 
obtinha negativos minúsculos após uma exposição de 30 minutos em máquinas fotográficas de 
fabricação local, designadas por sua esposa como “ratoeiras”. Contudo, foi só no final de 1840, 
depois do triunfo de Daguerre, que ele passou a fazer progressos palpáveis e inventou o 
primeiro processo prático para a produção de um número indeterminado de cópias a partir do 
negativo original. 
 
Fontes 
BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. 7. ed. São Paulo: Pioneira, 1996. 
 
Exercícios do módulo 
1. A primeira pessoa a tirar uma verdadeira fotografia foi: 
A. Joseph Nicéphore Niepce, em 1826. 
B. Louis Daguerre, em 1900. 
C. Willian Henry Fox Talbot, em 1800. 
D. George Eastman, em 1752. 
 
2. Quem inventou o primeiro sistema pra a produção de um número indeterminado de 
cópias a partir de uma chapa exposta? 
A. Joseph Niepce 
B. Louis Daguerre 
C. Willian Henry Fox Talbot 
D. Eadweard Muybridge 
 
3. A invenção da fotografia foi uma grande descoberta realizada no século XIX. A 
partir dela, o mundo começou a descortinar-se de uma forma como nunca fora visto 
antes. Lugares distantes, culturas isoladas e o cotidiano comum, passaram a ser 
observados de maneira mais objetiva, ou mesmo, artística. Desde então muitos foram os 
usos desta arte no campo da comunicação e da arte. 
 Analise agora as frases abaixo e assinale a alternativa correta: 
I A fotografia foi inventada por Joseph Nicephore Nièpce em 1826 
II As revoluções técnicas como filmes de sensibilidade alta e lentes mais luminosas 
surgiram já no início da invenção 
III O surgimento da fotografia ocorreu em 1888 com a invenção da máquina “Kodak” por 
George Eastman. 
A. Somente a frase I está correta. 
B. Somente as frases I e II estão corretas. 
C. Somente as frases I e III estão corretas. 
D. Todas as frases estão corretas. 
 
4. Quando George Eastman lançou a primeira câmera Kodak? 
A. 1888 
B. 1970 
C. 1826 
D. 1800 
 MÓDULO 3 – CÂMERAS 
 
Câmeras 
- Câmeras de grande formato 
- Câmeras de médio formato 
- Câmeras monoreflex 
- Câmeras compactas 
- Câmeras digitais 
- Etc. 
 
Reflex de objetivas gêmeas 
 “Devido ao seu formatoe tamanho, a máquina reflex de objetivas gêmeas, ou “TLR”, dá 
a impressão de ser mais complicada do que de fato é. Na verdade, esse tipo de câmera tem a 
vantagem de apresentar um número relativamente pequeno de problemas mecânicos. Além 
de ser resistente, também funciona muito bem. 
 Suas duas objetivas não precisam ter a mesma qualidade óptica. A lente situada na 
parte superior não desempenha qualquer papel na exposição do filme (não interferindo, 
assim, na qualidade da imagem final) e sua construção pode ser simples, se sua distância focal 
for idêntica à da lente “de registro”. Ambas ficam próximas uma da outra, e o erro de paralaxe 
é mínimo. 
 Alguns modelos profissionais possuem lentes intercambiáveis, mas como é preciso 
trocar as duas ao mesmo tempo, elas custam muito caro. Além disso, a câmera utiliza um 
obturador concêntrico, e por esse motivo todas as lentes situadas na parte de baixo têm um 
seu próprio obturador embutido, encarecendo ainda mais cada jogo de lentes. A máquina 
reflex de objetivas gêmeas requer filmes em rolo de 120mm, do qual se obtem negativos 6x6. 
Esse formato quadrado permite ao fotógrafo segurar a câmera em pé, tanto para as 
composições verticais quanto para as horizontais.”(BUSSELLE, 1996) 
 
Exercício resolvido 
Quais são as vantagens de uma câmera reflex de objetivas gêmeas? 
R. Esse tipo de câmera tem a vantagem de apresentar um número relativamente pequeno 
de problemas mecânicos além de ser bastante resistente. 
 
Câmeras monoreflex 
 “A câmera monoreflex, ou SLR, é a mais versátil que se encontra no mercado. As que 
usam filme 35 mm, em especial, propiciam um enorme grau de controle criativo sem serem 
muito grades ou caras. As características das monoreflex a tornam de longe o modelo mais 
utilizado por fotógrafos sérios, sejam principiantes, entusiastas ou profissionais. 
 A chave da versatilidade da monoreflex é que se trata de um sistema que pode ser 
complementado e alterado para servir a diferentes tipos de objetos. A maior parte das 
câmeras monoreflex possibilita o uso de objetivas intercambiáveis, permitindo que se mude o 
ângulo de visão e a ampliação daquilo que se vê na frente. 
 A monoreflex deriva seu nome de seu sistema de visão. Embora o visor não esteja em 
linha reta com a objetiva, um espelho e um prisma são utilizados para permitir que você veja a 
imagem através da objetiva. O espelho, que fica a um ângulo de 45°, sai do caminho quando a 
foto é tirada, permitindo que a luz atinja o filme. A vantagem desse sistema é que se pode 
compor a fotografia com precisão, e a desvantagem é que se perde de vista o objeto no 
momento em que a foto é tirada. 
 A monoreflex mais simples propicia limitada economia de esforço e tempo e funções 
eletrônicas, quando comparada aos modelos mais caros e complexos. Contudo, todas elas 
oferecem uma variedade de modos de manipular a velocidade do obturador e a abertura, 
permitindo ao fotógrafo exercer um enorme grau de controle criativo sobre o resultado final.” 
(HEDGECOE, 2007) 
 
Exercício resolvido 
Quais as vantagens e desvantagens do sistema da monoreflex? 
R. A vantagem desse sistema é que se pode compor a fotografia com precisão, e a 
desvantagem é que se perde de vista o objeto no momento em que a foto é tirada. 
 
Fontes 
BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. 7. ed. São Paulo: Pioneira, 1996. 
HEDGECOE, John. O novo manual de fotografia: Guia completo para todos os formatos. 3. ed. 
São Paulo: Editora Senac, 2007. 
 
Exercícios do módulo 
1. “Há tantos tipos de câmera no mercado que a escolha se torna difícil. Ater-se às 
câmeras tradicionais, com filme, ou optar para uma digital? Escolher uma que caiba no bolso e 
possa ser carregada para tirar instantâneos ou optar por um modelo mais volumoso que 
permita a troca de objetivas? Cada câmera tem suas vantagens e desvantagens, e tudo vai 
depender do tipo de fotografia que se deseja tirar e da qualidade que se espera.” John 
Hedgecoe em seu livro O novo manual de fotografia. 
O texto acima discorre sobre a variedade de câmeras disponíveis. Analise agora as 
frases abaixo e assinale a alternativa correta: 
I. Câmeras compactas são pequenas e fáceis de usar, porém é comum o erro de paralaxe. 
II. As câmeras digitais não utilizam filmes e sim sensores CCD ou CMOS. 
III. O filme geralmente utilizado em câmeras de médio formato é conhecido como filme 120. 
A. Somente a frase I está correta. 
B. Somente a frase II está correta. 
C. Somente as frases II e III estão corretas. 
D. Todas as frases estão corretas. 
 
2. Quanto às câmeras reflex de objetivas gêmeas, podemos dizer que: 
A. Não utilizam filmes e sim sensores 
B. Só fotografam em filmes coloridos 
C. Nunca permitem a troca da objetiva 
D. Possuem duas objetivas que não precisam ter necessariamente a mesma qualidade 
óptica. 
 
3. As câmeras compactas: 
A. Possuem duas objetivas 
B. Geralmente apresentam o erro de paralaxe 
C. Não permitem o controle de zoom 
D. NDA 
 
4. As câmeras monoreflex: 
A. Não permitem controles criativos 
B. Sempre apresentam o erro de paralaxe 
C. São vistas como as mais versáteis do mercado 
D. Utilizam somente filmes planos de grande formato. 
 
 
 
 
MÓDULO 4 – OBJETIVAS, DIAFRAGMA E OBTURADOR 
 
 
Objetivas 
- Objetivas-padrão 
- Objetivas grande-angulares 
- Objetivas ultragrande angulares 
- Teleobjetivas 
- Ultrateleobjetivas 
- Objetivas rápidas 
- Objetivas olho-de-peixe 
- Objetiva PC 
- Objetivas macro 
 
Abertura e exposição 
“Os olhos se ajustam com muita rapidez às mudanças ocorridas na intensidade da luz, 
e só quando essa transição é radical (quando saímos da escuridão de um cinema para a luz do 
dia, por exemplo) evidencia-se a ampla gama de desnidades comumente encontradas por eles. 
 Na verdade, o olho possui uma abertura automática – a íris –, e esta abre-se e 
fecha-se, afim de exercer o máximo de controle possível sobre a luminosidade da imagem que 
chega até a retina. 
De modo análogo, para registrar uma boa imagem, um determinado filme fotográfico 
exige uma quantidade bastante exata de luz, e, salvo exista algum dispositivo destinado a 
diminuir ou aumentar a luminosidade, a câmera só poderá tirar fotos aceitáveis se a própria 
luz permanecer inalterada. 
A quantidade de luz que atinge o filme é afetada por diversos fatores – em especial, a 
duração da exposição e o diâmetro da abertura. 
A fim de assegurar um exposição correta para cada negativo, deve existir um relação 
entre ambas; não obstante, o controle das variáveis é basicamente simples: a exposição é 
ajustada através de mudanças na velocidade do obturador e no tamanho da abertura. 
Esta é calibrada em “números-f” ou “pontos”, em geral se encontram assinalados em 
um anel existente em torno da armação da objetiva.” (BUSSELLE, 1996) 
 
Exercício resolvido 
Quando devemos utilizar as objetivas grande-angulares? 
R. Elas são úteis em espaços confinados, podem ser usadas para aumentar a sensação de 
profundidade e distância, etc. 
 
O obturador 
 “A função principal do obturador é bastante simples: enquanto está fechado, o filme 
não é atingido pela luz, porém, quando se aciona o propulsor, ele se abre (normalmente, 
durante uma fração de segundos), pemitindo a exposição do filme à luz. Quanto mais tempo o 
obturador permanece aberto, mais luz atinge o filme. Se o modelo fizer algum movimento 
nesse pequeno período de abertura, o negativo poderá ficar um pouco indistinto, e embora às 
vezes esse efeito seja adequado – talvez para transmitir um impressão de velocidade –, via de 
regra escolhece uma velocidade do obturador capaz de “imobilizar”qualquer movimento, 
tornando tudo o mais nítido possível. A velocidade do obturador necessária para preencher 
esses dois requisitos depende da velocidade e direção do objeto que está sendo fotografado. 
 As velocidades assinaladas na maioria das máquinas obedecem a uma seqüência 
determinada e, à semelhança daquela dos números-f do diafragma, esta baseia-se na redução 
da exposição pela metade, a cada ponto: 1 segundo, ½, ¼, 1/8, 1/15, 1/30, 1/60, 1/125, 1/250, 
1/500, 1/1000, etc.” (BUSSELLE, 1996) 
 
Obturador concêntrico 
 O obturador concêntrico ou de diafragma é formado por um jogo de lâminas finas, 
colocadas o mais próximo possível do centro óptico da objetiva. Em geral esses obturadores 
são mais silenciosos que os de plano focal, mas normalmente têm uma velocidade máxima de 
apenas 1/500s. Como cada lente necessita de um obturador, as lentes são muito caras. 
 
Obturador de plano focal 
 Situa-se diretamente na frente do filme, o mais próximo possível. Inclui duas cortinas, 
que correm superpostas ao filme: Então, a abertura existente entre ambas, semelhante a uma 
fenda, controla a exposição da película à luz. A contrário dos concêntricos, este obturador 
pertence à máquina. 
 
Exercício resolvido 
 Quais são os tipos mais comuns de obturador? 
R. As câmeras utilizam dois principais tipos de obturador – o obturador de plano focal e o 
obturador concêntrico. 
 
Fontes 
BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. 7. ed. São Paulo: Pioneira, 1996. 
HEDGECOE, John. O novo manual de fotografia: Guia completo para todos os formatos. 3. ed. 
São Paulo: Editora Senac, 2007. 
 
Exercícios do módulo 
1. A objetiva é essencialmente o olho da câmera e tem várias importantes funções na 
fotografia. 
Tendo isto em vista, analise as frases abaixo e assinale a alternativa correta: 
I. Objetivas-padrão possuem sempre a mesma distância focal independente do formato 
dos filmes e são capazes de aproximar o assunto a ser fotografado. 
II. Objetivas grande-angulares são úteis em espaços confinados. 
III. As teleobjetivas permitem que se veja a distâncias maiores. 
A. Somente a frase I está correta. 
B. Somente a frase II está correta. 
C. Somente as frases I e II estão corretas. 
D. Somente as frases II e III estão corretas. 
 
2. As objetivas olho-de-peixe: 
A. Geralmente produzem imagens distorcidas 
B. Aumentam a cena à frente 
C. São ideais para fotografar detalhes de pequenos objetos 
D. Nda 
 
3. “Sem dúvida, a profundidade de campo é um dos mais importantes controles em 
fotografia, e é essencial entender como funciona a fim de poder usá-la plenamente para suas 
necessidades.” John Hedgecoe em seu livro O novo manual de fotografia. 
 Tendo isto em vista, analise as frases abaixo e assinale a alternativa correta: 
I. A profundidade de campo depende do tamanho dos chamados círculos de confusão, 
que precisam ser pequenos o suficiente para parecerem pontos de luz, em vez de círculos, a 
fim de que a imagem apareça nítida. 
II. O tamanho da abertura é um dos fatores mais importantes no controle da profundidade 
de campo. 
III. A profundidade de campo está diretamente relacionada à sensibilidade do filme. 
A. Somente a frase I está correta. 
B. Somente a frase II está correta. 
C. Somente as frases I e II estão corretas. 
D. Todas as frases estão corretas. 
 
4. “Existem dois tipos básicos de obturador: os de tipo central, montados no interior da 
objetiva ou logo atrás dela, e os de plano focal, colocados junto ao filme.” Curso completo de 
fotografia vol. 1. 
Analise agora as frases abaixo e assinale a alternativa correta: 
I. O obturador de plano focal é formado por um conjunto de lâminas delgadas que correm 
umas sobre as outras e se abrem quando o botão de disparo é acionado. 
II. O obturador central situa-se geralmente entre as lentes da objetiva, um pouco à frente 
do diafragma. 
III. Também denominado “de cortina”, o obturador de plano focal situa-se imediatamente 
defronte ao filme. 
A. Somente a frase I está correta. 
B. Somente a frase II está correta. 
C. Somente as frases I e II estão corretas. 
D. Somente as frases II e III estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 5 – IMAGEM DIGITAL 
 
 Manipulação digital 
“A manipulação digital permite fazer trabalhos de fotografia convencional, como 
sombreado, ponteado ou ajustes de contraste e da cor de forma mais direta e rápida do que 
em qualquer outra câmara escura. Os resultados podem ser vistos imediatamente no monitor 
do computador e podem corrigir-se quaisquer erros sem se chegar ao ponto de fazer uma 
impressão. Além disso, é possível alterar a profundidade de campo, adicionar enevoado de 
movimento, fundir realisticamente várias imagens umas nas outras e cobrir um defeito ou 
elemento não desejado clonando um detalhe próximo. Estas alterações são impossíveis, ou 
pelo menos muito trabalhosas, de conseguir através de técnicas de câmara escura. O 
computador permite-lhe alterar uma imagem em várias direções ao mesmo tempo sem nunca 
perder o original, que se mantém intacto no caso de acidente ou outras alterações. E por fim, é 
possível transmitir versões reduzidas de sua fotografia para qualquer parte do mundo para um 
exame imediato. 
É necessário reconhecer duas características importantes da manipulação digital da 
imagem: 
1. É necessário tempo, paciência e uma boa memória para dominar os comandos de um 
computador e o uso da correta seqüência de comandos exigidos pelo software. 
2. Limite severamente o uso de efeitos especiais. Tal como as objetivas olho-de-peixe ou filtros 
de efeito, os resultados podem parecer bons à primeira vista mas depressa se tornam 
repetitivos e aborrecidos. A manipulação digital está provavelmente no seu melhor quando 
usada imperceptivelmente, para remover um sinal de trânsito ou um automóvel estacionado 
numa fotografia de arquitetura.” (LANGFORD, 2002) 
 
Exercício resolvido 
A manipulação digital permite fazer trabalhos de fotografia convencional? 
R. Sim, como sombreados, ajustes de contraste, luz, forma, etc. 
 
Convertendo luz para uma imagem eletrônica 
 “Você pode converter luz em pixels usando várias estratégias. A mais direta é a câmera 
digital, que proporciona uma imagem digital sem nenhum outro processamento, apesar de as 
imagens terem uma resolução baixa, eceto nos casos das câmeras mais sofisticadas. Muitos 
fotógrafos digitais combinam os processos fotográficos convencionais com scanners de filmes 
e scanners de mesa, para tirar vantagem do filme de alta resolução. Essa estratégia aumenta 
as etapas do processo, mas resulta em mais qualidade pelo mesmo valor investido em 
equipamentos. 
 No meio dos três tipos de equipamento – câmeras digitais, scanners de filmes e 
scanners de mesa – está um sensor eletrônico especial que, em muitos casos, é o dispositivo 
de carga acoplado, ou CCD (charge-coupled device). O CCD contém milhões de minúsculos 
sensores de luz e cada um pode converter níveis diferentes de luz em sinais elétricos. Esse 
sinal e então digitalizado e armazenado em formato numérico para uso futuro. 
 Na câmera digital, o CCD é uma estrutura em forma de tabuleiro bidimensional com 
receptores fotossensíveis, cada um representa um pixel na imagem final. A estrutura do CCD é 
geralmente um pouco menor que em um quadro de um filme de 35mm, mas contém milhares, 
milhões mesmo, de elementos sensíveis. Na câmera digital, esta estrutura está localizada no 
plano focal, onde o filme seria exposto em uma câmera convencional. A luz, vinda através da 
câmera, é focalizada no CCD, que a transformaem uma imagem em pixels.” (FOLTS, 2011) 
 
Exercício resolvido 
Onde está localizado o dispositivo chamado CCD nas câmeras digitais? 
R. Nas câmeras digitais este dispositivo está localizada no plano focal, onde o filme seria 
exposto em uma câmera convencional. 
 
Fontes 
FOLTS, James A. Manual de fotografia. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 
LANGFORD, Michael. Fotografia Básica. 5. ed. Lisboa: Dinalivro, 2002. 
 
Exercícios do módulo 
1. O que é CCD? 
A Charge Coupled Device. É um dispositivo capaz de converter diferentes níveis de luz 
em sinais elétricos. 
B É um dispositivo que substitui o flash da câmera. 
C É o código que representa o índice ISO do filme. 
D NDA. 
 
2. É um software de manipulação de imagens digitais: 
A Microsoft Outlook 
B Microsoft Excel 
C AutoCad 
D Adobe Photoshop 
 
3. Quais são os principais formatos de arquivos de imagens digitais? 
A DOC e TXT 
B DOCX e PPT 
C JPEG e TIFF 
D PPTX e TXT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 6 – COMPOSIÇÃO 
 
 Estruturação da Imagem 
“ O modo como compusermos visualmente as fotografias é tão importante como a sua 
qualidade técnica. Esta capacidade adquire-se tanto com a experiência como com o saber. A 
composição tem a ver com o mostrar as coisas pela forma mais forte, mais eficaz, seja qual for 
o objeto. Isto significa muitas vezes evitar a desordem e a confusão entre diferentes elementos 
da fotografia. Implica o uso de linhas, formas e superfícies de tonalidade na imagem, sem 
atender ao que os objetos realmente são, de modo que exprimam qualquer coisa, como que 
uma espécie de geometria inconsciente. 
A composição representa por isso algo que a fotografia tem em comum com o 
desenho, a pintura e as artes plásticas em geral. A principal diferença consiste em que é 
necessário captar o máximo do objeto enquanto este se mantém diante de nós. A máquina 
fotográfica atua com rapidez, não dá a mesma oportunidade para compor gradualmente a 
imagem final, como acontece com o lápis ou o pincel.” (LANGFORD, 2002) 
 
Composição 
- Forma 
- Textura 
- Padrão 
- Cor e tonalidade 
 
A arte da boa fotografia 
- A regra dos terços 
- Diagonais 
- Círculos 
- Quadros dentro de quadros 
 
Exercício resolvido 
O que torna as linhas diagonais muito fortes como instrumentos de composição? 
R. O que torna as linhas diagonais muito fortes é o modo como elas interagem com o 
quadro retangular da fotografia. Sua utilização cria uma foto dinâmica simplesmente porque 
elas desafiam as margens retas e paralelas do visor. 
 
Desenvolver o olhar do fotógrafo 
 “Uma das habilidades do bom fotógrafo é ver fotografias em objetos e cenas do 
cotidiano. Enquanto a beleza de uma grande catedral ou o drama de um jogo apresentam 
oportunidades óbvias de fotografia, as possíveis fotos ao longo de um caminho percorrido mil 
vezes não são tão óbvias. 
 Para captar tais imagens, você precisa começar a ver o mundo à sua volta de outro 
modo. Uma das melhores maneiras de encontrar imagens num ambiente familiar, ou num 
lugar não muito fotogênico, é impor-se uma tarefa. Tente se concentrar em alguma 
composição ou em um dos elementos-chave da fotografia. Se decidir tirar fotos que realcem a 
forma de um motivo, começará a notar objetos aos quais não dava a menor atenção. A forma 
tridimensional das latas de lixo, dos shoppings centers e dos troncos das arvores terá um novo 
encanto. 
 Experimente fotografar objetos em close, para criar imagens abstratas, ou de um 
ângulo inusitado, obrigando o espectador a fazer uma pausa e meditar sobre o que vê.” 
(HEDGECOE, 2007) 
 
Exercício resolvido 
Como podemos criar drama ou transformar algo corriqueiro em algo interessante? 
R. Um objetiva ultra grande-angular pode permitir um registro incomum de uma cena 
corriqueira assim como podemos dar atenção a pequenos detalhes utilizando uma objetiva 
macro. 
 
Fontes 
LANGFORD, Michael. Fotografia Básica. 5. ed. Lisboa: Dinalivro, 2002. 
HEDGECOE, John. O novo manual de fotografia: Guia completo para todos os formatos. 3. ed. 
São Paulo: Editora Senac, 2007. 
 
Exercícios do módulo 
1. “A fotografia bem conseguida pode ser muito mais do que um simples registro. 
Deveria ser capaz de dizer mais, exprimir ou interpretar mais do que no momento em que se 
observa o próprio objeto. Para chegar a tal finalidade é preciso sermos bons organizadores – 
estar no lugar certo, na altura certa, com o equipamento apropriado, e talvez com os suportes 
necessários, modelos, luzes, etc. Devemos também dominar a técnica – saber usar a 
perspectiva, o controle da iluminação, a profundidade de campo, a exposição, etc. Mas acima 
de tudo, o mais importante será ter a capacidade de saber quando todos os elementos visuais 
parecem corretos e se conjugam de modo a produzirem um resultado visual excelente.” 
Michael Langford em seu livro Fotografia Básica. 
Tendo o texto acima como referência, analise as frases abaixo e assinale a alternativa 
correta: 
I. A forma tem a ver com o volume e o corpo do objeto. 
II. A textura refere-se à superfície – por exemplo a pele macia de uma maçã ou a 
superfície rugosa de um metal corroído. 
III. O padrão agrada os olhos humanos. 
A Somente a frase I está correta. 
B Somente a frase II está correta. 
C Somente as frases I e II estão corretas. 
D Todas as frases estão corretas. 
 
2. Quanto ao padrão, podemos dizer que: 
A Tem a ver com o volume do objeto 
B Só pode ser produzido por elementos irregulares 
C Agrada os olhos 
D NDA 
 
3. Há uma regra de composição onde dividimos o quadro em 3 partes iguais tanto na 
horizontal quanto na vertical e os pontos de intersecção das linhas definem quatro centros 
fortes de localização para o objeto principal. A esta regra damos o nome de: 
A Regra nova 
B Regra dos terços 
C Regra das diagonais 
D Regra pura 
 
4. Quanto aos conceitos de cor e tonalidade, podemos dizer que: 
A As cores e os valores tonais existentes numa cena contribuem para reforçar e dar 
temperamento à ela 
B Uma cena dominada por verdes e azuis provoca associações de calor 
C Uma cena dominada por vermelhos e amarelos sugere certa frieza e sombra 
D NDA 
 
 
MÓDULO 7 – ILUMINAÇÃO E ISO 
 
 Qualidades de luz 
“- Intensidade: Intensidade é a quantidade de luz que alcança o objeto. É aquilo que o seu 
fotômetro mede. Se você fizer medições cuidadosas, a intensidade da luz não deve afetar o 
brilho ou a nitidez da cópia final, porque a velocidade do obturador e a abertura da lente serão 
ajustadas de acordo com os níveis de luz. Mas a intensidade da luz influencia a escolha do 
filme (rápido, médio ou lento). A intensidade da luz e a velocidade do filme determinam as 
velocidades do obturador e aberturas de lente que você pode usar. Portanto, a intensidade da 
luz tem um impacto indireto, porém definitivo, na profundidade de campo e na capacidade do 
obturador de capturar o movimento. 
- Contraste: Contraste de iluminação é a diferença nos níveis de iluminação entre áreas do 
objeto totalmente iluminadas (altas-luzes) e áreas indiretamente iluminadas (baixas-luzes). 
- Especularidade: A luz pode ser concentrada e muito penetrante ou, no outro extremo, muito 
suave e difusa. Luz penetrante, ou especular, geralmente produz sombras duras e bem 
definidas. Em geral, vem de um único ponto, como um flash ou o sol em um céu sem nuvens. A 
luz difusa, por sua vez, produz sombras indistintas e mal-definidas ou nenhuma sombra. A luz 
difusa é emanda de grandes fontes de luz, como a luz do Sol filtrada e difundida através das 
nuvens, em um dia nublado, ou de muitas fontes de luz. 
- Direção: A direção da luz é o ângulo por meio do qual a luz atinge um objeto. Ela afeta o 
modo que a textura e a forma são mostradas na fotografia. 
- Cor: Diferentes fontes de luz emitem diferentes cores de luz.” (FOLTS, 2011) 
 
Exercícioresolvido 
O que é contraste de iluminação? 
R. Contraste de iluminação é a diferença nos níveis de iluminação entre áreas do objeto 
totalmente iluminadas (altas-luzes) e áreas indiretamente iluminadas (baixas-luzes). 
 
Velocidade do filme 
“Os filmes são diferenciados por sua velocidade, isto é, sua sensibilidade à luz. As 
sensibilidades são definidas pelo índice ISO, designação numérica determinada pela 
International Organization for Standardization. 
A numeração ISO substitui a numeração ASA (American Standards Association) há 
alguns anos, para identificar a velocidade do filme. Somente o nome mudou: o sistema de 
graduação e os números são equivalentes. Portanto, se sua câmera e fotômetro estão 
marcados como ASA, eles funcionarão perfeitamente bem com o novo índice ISO. 
 No sistema ISO, os números mais altos significam que o filme é muito sensível à luz. No 
jargão da fotografia, eles são ditos filmes rápidos, porque você pode sempre usar uma 
velocidade de obturador mais rápida que com o filme lento, isto é, um com menor graduação 
e menos sensível à luz. 
 A sensibilidade do filme, ou velocidade, combinada com as condições de luminosidade, 
determina a abertura do diafragma e a velocidade do obturador necessárias para a exposição 
correta do negativo.” (FOLTS, 2011) 
 
Classificação 
Lento (ISO 25 a ISO 50) 
Médio (ISO 100 a ISO 200) 
Rápido (ISO 400 a ISO 500) 
Super-rápido (acima de ISO 1000) 
 
Exercício resolvido 
Quando utilizamos filmes mais rápidos? 
R. Quando queremos fotografar em situações de pouca luz. 
 
Fontes 
FOLTS, James A. Manual de fotografia. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 
 
Exercícios do módulo 
1. A direção da luz pode afetar o modo que a textura e forma são mostradas na 
fotografia, desta forma: 
A A luz que vem de baixo do objeto parece não natural e sinistra. 
B A luz lateral faz com que o objeto pareça sem profundidade. 
C A iluminação frontal reforça a textura. 
D NDA. 
 
2. Podemos dizer que a iluminação lateral ou de cima: 
A. É a chamada contra luz 
B. Reforça a textura das superfícies voltadas para a máquina, mostrando a forma dos 
objetos tridimensionais 
C. Elimina a textura das superfícies 
D. NDA 
 
3. Podemos dizer que um filme lento: 
A. É necessário quando se fotografa em situações de pouca luz 
B. Deve ser utilizado sempre com velocidade de obturador muito rápida 
C. É menos sensível à luz 
D. NDA 
 
4. Segundo John Hedgecoe em seu livro O novo manual de fotografia, a existência de 
filmes de várias sensibilidades permite ao fotógrafo escolher um número ISO de filme que 
forneça a velocidade de obturador ou a abertura apropriada ao tema do motivo sob as 
condições prevalentes de iluminação. 
Analise agora as frases abaixo e assinale a alternativa correta: 
I. Os filmes mais lentos disponíveis no mercado têm uma sensibilidade de ISO 25, 
enquanto os mais rápidos são os de número ISO 3200. 
II. Os filmes rápidos com ISO entre 640 e 3200 são ideais para fotografias à luz do dia. 
III. Os filmes lentos são idéias para locais de pouco iluminação. 
A Somente a frase I está correta. 
B Somente a frase II está correta. 
C Somente as frases I e II estão corretas. 
D Somente as frases II e III estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 8 – FOTOGRAMA, REVELAÇÃO E AMPLIAÇÃO 
 
 Fotogramas 
“Fotogramas são imagens fotográficas feitas sem uma câmera ou negativos. Os 
fotogramas são feitos colocando-se um objeto diretamente sobre o papel fotográfico e 
expondo-o à luz. 
Os fotogramas existem desde os primórdios da fotografia. Em meados de 1800, trinta 
anos antes da invenção da fotografia, Thomas Wedwood experimentou colocar objetos sobre 
o couro sensibilizado e expô-los à luz. Desestimulado, porque o couro escurecia e turvava a 
iamgem, ele desistiu de suas tentativas e passou a buscar uma maneira de transferir uma 
imagem fotograficamente para a porcelana. As primeiras aventuras de William Henry Fox 
Talbot também incluíram os fotogramas, os quais ele chamava desenhos fotogênicos. Um dos 
principais usos realmente sérios dos fotogramas foi feito por Anna Atkins, que os usou para 
registrar as formas de espécies botânicas. 
Os fotogramas foram revividos nos anos 1920 e 1930. Man Ray e os denominava 
Rayographs. Christian Schad os chamava Schadographs. Porém foi Lászlo Moholy-Nagy que 
deu o nome de fotogramas, pelo qual os conhecemos hoje. Em uma época quando os pintores 
se interessavam por imagens abstratas, esses artistas estavam fascinados pela natureza não 
representativa dos fotogramas, pela imprevisibilidade do resultado e pela natureza interativa 
do processo.” (FOLTS, 2011) 
 
Exercício resolvido 
Como são feitos os fotogramas? 
R. Os fotogramas são feitos colocando-se um objeto diretamente sobre o papel 
fotográfico e expondo-o à luz. 
 
Revelação de um filme preto-e-branco 
 “A beleza de revelar seu próprio filme preto-e-branco é que você nem precisa de um 
laboratório especializado. Boa parte do processo de revelação pode ser feita à luz do dia, 
usando um tanque de filme tradicional. O filme deve ser carregado em total escuridão, mas 
isso pode ser feito dentro de um armário escuro, com um saco à prova de luz, ou num 
laboratório. As substâncias químicas devem ser diluídas com água morna, a fim de dar-lhes a 
temperatura certa, de acordo com as instruções do fabricante. Elas podem ser misturadas e 
usadas à luz do dia, uma vez que o filme está num tanque à prova de luz. Como muitas 
soluções podem ser reutilizadas, elas devem ser mantidas em recipientes bem fechados. É 
importante desfazer-se das substâncias químicas de modo adequado, depois de tê-las usado.” 
(HEDGECOE, 2007) 
 
Revelação do filme 
1. Misture as substâncias químicas 
2. Despeje o revelador 
3. Remova o revelador 
4. Despeje o interruptor 
5. Despeje o fixador 
6. Lave o filme 
7. Pendure o filme para secar 
 
Preparação da cópia 
 “Antes de fazer cópias dos negativos, é necessário escolher um ampliador e o papel 
fotográfico.” (HEDGECOE, 2007) 
 
Exercício resolvido 
O que é o ampliador? 
R. Um ampliador é basicamente um projetor. Ele dispõe de uma luz que atravessa o 
negativo, produzindo uma iagem sobre a base. 
 
Fontes 
FOLTS, James A. Manual de fotografia. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 
HEDGECOE, John. O novo manual de fotografia: Guia completo para todos os formatos. 3. ed. 
São Paulo: Editora Senac, 2007. 
 
Exercícios do módulo 
1. O que são fotogramas? 
A. São imagens fotográficas feitas sem uma câmera ou negativos. 
B. São imagens coloridas obtidas com câmeras digitais. 
C. São imagens fotográficas obtidas através da exposição à luz solar. 
D. NDA. 
 
2. O que faz um ampliador? 
A. Pára a ação do agente revelador 
B. Projeta luz através do negativo no papel fotossensível para fazer uma cópia positiva 
C. Remove da cópia os sais de prata não utilizados e torna a imagem permanente 
D. NDA 
 
3. “Uma variedade de agentes químicos é necessária para a revelação do filme.” (FOLTS, 
2011) Para que serve o revelador? 
A Para converter a imagem latente em imagem visível 
B Para fixar a imagem revelada 
C Para aumentar a sensibilidade do filme 
D Para clarear o papel fotográfico 
 
4. “Uma variedade de agentes químicos é necessária para a revelação do filme.” (FOLTS, 
2011) Para que serve o fixador? 
A Para converter a imagem latente em imagem visível 
B Para fixar a imagem revelada 
C Para aumentar a sensibilidade do filme 
D Para clarear o papel fotográfico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO: COMUNICAÇÃO SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDOS DISCIPLINARESUNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO 
 
ESTUDOS DISCIPLINARES 
FOTOGRAFIA 
 
SÃO PAULO 
2015 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO

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