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ONM - Fotografia com o celular

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COMPETÊNCIAS
Material de Apoio
DESIGN - FOTOGRAFIA COM CELUL AR
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COMPETÊNCIAS
Quem é o 
professor? 
Nathália Teodoro, maquiadora com 12 anos de 
experiência, é a criadora do Guia da Nat, um guia de 
fotografia para maquiadores que é reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).
Objetivo 
Neste curso, você terá a oportunidade de aprimorar suas habilidades em foto-
grafia usando apenas o seu celular. Apesar das avançadas câmeras dos smartpho-
nes atuais, a qualidade das fotos não depende apenas disso. 
Aqui, você será guiado através das diversas funcionalidades disponíveis nos dis-
positivos, além de aprender técnicas básicas de enquadramento, manipulação de 
luz e edição.
Reconhecendo a importância cada vez maior da presença online para profissio-
nais e empresas, surge a necessidade de fotos de alta qualidade. Isso não apenas 
eleva a sua autoridade, mas também torna o seu conteúdo mais atraente, contri-
buindo para atrair um público mais amplo e potenciais clientes.
SKILLS DESBLOQUEADAS
Fotografia com o celular Fotografia Edição de foto
100% 50% 60%
https://www.instagram.com/nat_teodoro/
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COMPETÊNCIAS
Fotografia com 
celular 
Iluminação 
A palavra "fotografia" tem origem grega, onde "foto" significa luz e "grafia" signi-
fica escrever. Assim, a luz se torna o elemento mais crucial nesse universo.
“A luz é o elemento mais impor-
tante da fotografia.”
Nathália Teodoro
Desta forma, é possível criar resultados semelhantes com equipamentos dife-
rentes devido à importância da iluminação. 
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Na iluminação, existem 3 conceitos principais:
• Natureza da luz
• Direção da luz 
• Intensidade da luz
Natureza da Luz 
Quando falamos sobre a natureza da luz, estamos falando sobre a distinção 
entre luz dura e luz suave: 
A luz dura gera sombras intensas e definidas, 
enquanto a luz suave produz sombras mais 
delicadas. 
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Imagine que a luz dura é equiparada a estar sob a luz direta do sol, enquanto a 
luz suave seria similar a um dia nublado. É crucial notar que na fotografia, não es-
tamos restritos ao sol; podemos simular essas condições. 
Uma máxima na fotografia é que quanto maior a fonte de luz, mais suave ela se 
torna. Essa característica é essencial para compreender o impacto da luz na quali-
dade da imagem. 
Por exemplo, ao utilizar o flash do celular, que geralmente é pequeno e está pró-
ximo ao objeto, a luz resultante será sempre dura devido ao seu tamanho limitado 
e proximidade.
No entanto, ao empregar um ring light, a dinâmica muda. A luz desse tipo de 
equipamento é suave quando está próxima do objeto, mas torna-se gradualmente 
mais dura à medida que se afasta.
A escolha da luz ideal depende diretamente do objetivo e do objeto a ser foto-
grafado. Em retratos, por exemplo, a luz suave é frequentemente preferida. Sua 
natureza delicada destaca as características faciais sem criar sombras intensas, 
proporcionando uma estética suave e agradável.
Por outro lado, a luz dura é recomendada ao fotografar elementos sólidos nos 
quais deseja-se realçar texturas. Essa luz cria sombras marcantes, revelando deta-
lhes e dando profundidade à imagem. 
A escolha entre luz suave e dura é, portanto, variável de acordo com a intenção 
que você tem e o objeto que será fotografado.
Essa flexibilidade proporciona uma ampla gama 
de opções ao fotógrafo, permitindo adaptar 
a intensidade e a suavidade da luz conforme 
necessário.
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Direção da Luz 
A direção da luz refere-se ao ângulo pelo qual a luz atinge o objeto. Apesar da 
crença comum em uma luz frontal ideal, a direção da luz é uma aliada artística. 
Usar sempre a 
luz frontal pode 
achatar a foto, elimi-
nando as sombras. 
Variar as direções 
adiciona textura e 
movimento à ima-
gem, proporcionan-
do uma abordagem 
mais dinâmica.
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Intensidade da Luz 
Por último, a terceira característica da luz é a intensidade, determinada pela 
quantidade de luz emitida por uma fonte e o quanto dela atinge a câmera. 
Imaginem um LED de 80W, que é quatro vezes mais potente do que um LED de 
20W. No entanto, a câmera possui mecanismos para controlar a entrada de luz, 
independentemente da potência da fonte. 
Esses mecanismos são conhecidos como abertura do diafragma, velocidade do 
obturador e ISO, formando o que chamamos de "triângulo de exposição". Juntos, 
esses reguladores controlam a exposição na foto.
O ISO é a sensibili-
dade da câmera à luz. 
Quanto menor o valor 
de ISO, menor a sen-
sibilidade à luz, resul-
tando em fotos mais 
escuras e vice-versa.
Nos smartphones, a maioria não permite ajustar 
a abertura do diafragma, nos deixando com a 
opção de alterar apenas o ISO e a velocidade do 
obturador. 
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Ao aumentar o ISO em ambientes com 
pouca luz, a foto pode se tornar granulada. 
Por outro lado, se o ISO estiver alto com 
incidência de luz abundante, a foto pode 
ficar "estourada", com áreas mais claras 
parecendo excessivamente brilhantes.
Ao usar uma luz mais fraca, além de aumentar o ISO, a câmera necessitará de um 
tempo maior na velocidade do obturador. Quanto menor o tempo de exposição, 
maior a chance de registrar o movimento na foto. 
Essa capacidade de controlar a velocidade do 
obturador é uma aliada valiosa, dependendo 
do objetivo da foto. Uma velocidade mais rápida 
congela o movimento, enquanto uma velocidade 
mais lenta captura o movimento, oferecendo 
flexibilidade artística e narrativa na captura de 
imagens. 
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Assim, entender e manipular a intensidade da luz e esses mecanismos de controle 
proporciona ao fotógrafo uma gama completa de opções para expressar sua visão 
única.
A regra dos terços 
Quando exploramos técnicas fotográficas, estamos nos referindo a métodos de 
composição, enquadramento e estética, cujo propósito é criar imagens mais har-
mônicas e profissionais.
A denominação regra dos terços se origina da prática de dividir a tela em terços, 
tanto horizontal quanto verticalmente. Segundo essa regra, elementos de maior im-
portância na foto devem coincidir com as intersecções dessas linhas, chamadas de 
pontos de ouro.
Nesse contexto, algumas regras são seguidas 
para alcançar essa harmonia, sendo a mais 
fundamental delas a conhecida regra dos terços.
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Essa abordagem é aplicável a diversos tipos de fotos e até mesmo desenhos. Ao 
fotografar pessoas, por exemplo, é preferível que os pontos de ouro estejam alinha-
dos com os olhos da pessoa retratada. 
No caso de paisagens, a sugestão é distribuir a imagem de forma que 1/3 seja de-
dicado ao céu, 1/3 ao objeto principal e 1/3 ao horizonte.
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Vale destacar que a maioria das câmeras de 
smartphones disponibiliza a funcionalidade 
"grade", que exibe essas linhas de terços na tela, 
facilitando a aplicação da regra dos terços du-
rante as fotografias.
Câmeras do celular 
Vivemos em uma era em que os celulares não se limitam mais a uma única câ-
mera traseira. Atualmente, os dispositivos podem apresentar impressionantes até 
cinco câmeras, excluindo a câmera frontal. 
Nesse cenário, mais importante do 
que apenas saber quando apertar o bo-
tão é compreender qual lente utilizar, já 
que cada uma desempenha uma função 
específica. Vamos explorar os três tipos 
de lentes essenciais e básicas para o seu 
trabalho:
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• A grande-angular, com sua ampla 
perspectiva (1x), é ideal para capturar 
paisagens deslumbrantes, grupos de pessoas 
ou qualquer cena que exija uma visão mais 
ampla. 
• A ultra-angular (0.5x) vai ainda mais longe, 
perfeita para enquadramentos expansivos e 
fotos criativas.
• Já a teleobjetiva, disponível em múltiplas 
opções de zoom (2x, 3x ou 5x), destaca-se ao 
aproximar objetos distantes, sendo excelente 
para retratos mais íntimos ou capturar 
detalhes que, de outra forma, poderiam 
passar despercebidos.
Ao compreender as funções específicas de cada lente, você poderá escolher a me-
lhor para a situação, elevando a qualidade de suas fotos. Portanto,não se trata ape-
nas de quantas câmeras você tem, mas de como você as utiliza.
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Utilizando o lightroom 
Em um mundo repleto de opções, os dispositivos móveis oferecem uma gama 
diversificada de ajustes para aprimorar a experiência fotográfica. 
No entanto, muitas vezes, a necessidade de regulamentar funcionalidades mais 
avançadas exige a utilização de aplicativos específicos, muitos dos quais são exter-
nos ou classificados como "pro".
Neste cenário, a professora Nathália Teo-
doro sugere o uso do aplicativo Lightroom 
da Adobe. Este aplicativo, disponível gra-
tuitamente para ambas as plataformas, 
iPhone e Android, proporciona uma gama 
abrangente de ajustes avançados.
A capacidade de manipular configura-
ções essenciais diretamente no Lightroom 
confere aos usuários maior controle sobre 
sua experiência fotográfica, abrindo portas 
para a expressão artística e a busca pela 
qualidade desejada na imagem.
No caso do iPhone, por exemplo, o aplicativo 
nativo de câmera embutido no dispositivo 
não oferece a amplitude de ajustes desejada 
por entusiastas da fotografia. Para configurar 
parâmetros como ISO, abertura do obturador, 
exposição, entre outros, é necessário recorrer a 
aplicativos externos.
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Edição de fotos 
“Uma foto profissional é resultado 
de uma boa foto mais a edição.”
Nathália Teodoro
A edição de fotografias desempenha um papel crucial na expressão artística e 
no refinamento estético das imagens capturadas. 
Através do ajuste da exposição, correção do equilíbrio de cores, realce de deta-
lhes e aplicação de efeitos específicos, a edição possibilita que o fotógrafo apri-
more a narrativa visual desejada, corrija imperfeições, melhore a composição e 
imprima um toque pessoal à fotografia. 
Após capturar imagens pelo aplicativo Lightroom, é importante notar que essas 
fotos não estarão automaticamente disponíveis na galeria do celular. É necessá-
rio exportar a foto e, muitas vezes, recorrer a outros aplicativos, uma vez que o 
Lightroom pode ter recursos pagos para edição que são gratuitos em outros apps. 
A professora Nathália Teodoro recomenda o 
Snapseed para esse propósito. 
Este aplicativo oferece uma ampla gama de re-
cursos, incluindo ajuste fino do balanço de bran-
co, brilho, contraste, saturação, detalhes, calor, 
suavização de pele, clareamento do branco dos 
olhos, pincel para ajustes específicos, nitidez, en-
tre muitas outras funções, proporcionando uma 
plataforma versátil para aprimorar ainda mais as 
imagens.
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Exercícios
1) Escolha um objeto ou cena ao ar livre e observe a influência da luz. Tire uma 
série de fotos do mesmo objeto em diferentes condições de luz: sob luz direta do 
sol, em uma área com sombras, e durante o fim de tarde, etc. Experimente também 
a utilização de recursos como flash e sombras para entender como a natureza da 
luz afeta a aparência da imagem. Posteriormente, analise as fotos para observar as 
variações na intensidade e suavidade da luz em cada situação.
2) Escolha um objeto ou cenário interessante e aplique a "Regra dos Terços" ao 
compor suas fotos. Tire várias fotos, posicionando o objeto principal nos pontos 
de interseção das linhas imaginárias que dividem a imagem em terços. Experimen-
te diferentes ângulos e distâncias para observar como a composição influencia a 
percepção visual da imagem. Analise as fotos para identificar quais composições 
são mais atraentes e equilibradas.
3) Capture uma imagem explorando as possibilidades de ajustes avançados, em 
seguida faça edições necessárias, experimentando as diferentes funções de edição 
e compare a versão original com a versão editada para observar como essas alte-
rações podem transformar a estética da imagem.

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