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Resumão FISIOLOGIA BIOENERGÉTICA

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APONTAMENTOS PARA AV1
Metabolismo
Conjunto de reações químicas que ocorrem no corpo, na transformação de moléculas. Essas reações podem ser anabólicas ou catabólicas
Reações anabólicas: reações de síntese de moléculas (simples complexo)
Reações catabólicas: reações de quebra de moléculas (complexosimples)
Bioenergética: Conjunto de reações que ocorrem dentro da célula para gerar energia. Capacidade da célula de converter nutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas) numa forma de energia biologicamente utilizável, de maneira contínua.
É a extração e conversão de energia contida nos nutrientes em energia biologicamente utilizável, através de vias metabólicas que tem por fim tanto a síntese como a degradação de biomoléculas.
Nutrição:
CARBOIDRATO:
Disponibilizado através da dieta
Tipos: monossacarídeos – glicose, frutose e galactose
 Dissacarídeos – sacarose, maltose e lactose
 Polissacarídeos – Amido e glicogênio
São armazenados em forma de glicogênio no: músculos e fígado
Funções: fonte de energia
 Preservador de proteínas
 Ativador metabólico
 Combustível para o SNC
Conceitos importantes
GLICÓLISE – quebra da glicose
GLICOGÊNESE – formação do glicogênio
GLICONEOGÊNESE formação de glicogênio, a partir de outros substratos que não seja a glicose, ou seja, proteínas, gorduras, vitaminas.
GLICOGENÓLISE – quebra do glicogênio para formar várias moléculas de glicose.
LIPÍDIOS
Disponibilizado através da dieta
Tipos: gorduras simples – Triglicerídeos
 Gorduras compostas – Lipoproteínas e fosfolipídios
 Gorduras derivadas – Ácidos graxos e esteróides
São armazenados em forma de triglicerídeos no: tecido adiposo
Funções: fonte e reserva de energia
Proteção e isolamento térmico
 Carreador de vitaminas 
 Depressão da fome
LIPOGENESE: formação de lipídeos
LIPOLISE: quebra de lipídeos
PROTEÍNAS
Disponibilizado através da dieta
Sintetizado a partir de aminoácidos
Em depleção energética severa e inanição são usadas como fonte de energia
Exercícios prolongados podem fornecer de 5-10% da energia
Funções: Estrutural
 Hormonal
 Defesa 
PROTEOLISE: quebra de proteínas 
SINTESE PROTEICA: formação de proteínas
SUBSTRATOS PARA O EXERCÍCIO
- CARBOIDRATOS
Glicose
-LIPIDEOS
Ácidos graxos
-PROTEÍNAS
Aminoácidos
Não são fontes primárias de energia durante o exercício
TERMODINÂMICA ocupa-se das relações entre a energia e a matéria quando existem diferenças de temperatura.
1ª Lei da Termodinâmica:
“Princípio da conservação de energia”
2ª Lei da Termodinâmica:
“Princípio da transferência de energia”
PROCESSOS PARA A LIBERAÇÃO DE ENERGIA
-PROCESSOS EXERGÔNICOS: descreve qualquer processo químico ou físico que resulte na liberação de energia para o meio ambiente
-PROCESSOS ENDERGÔNICOS: processos químicos que armazenam ou absorvem energia.
BIOENERGÉTICA
-O corpo humano necessita de um suprimento contínuo de energia química para realizar suas múltiplas e complexas funções.
-A história de como o organismo seu funcionamento contínuo de energia começa com o ATP, que é o carreador especial da energia livre.
ATP
-A energia contida no alimento não é transferida diretamente para as células para a realização de um trabalho biológico. Pelo contrário, a energia proveniente da oxidação dos macronutrientes é recolhida e conduzida através do composto nucleotídeo rico em energia o TRIFOSFATO DE ADENOSINA.
-Formado pelo composto adenina, ribose e três fosfatos ligados.
ADENINA + RIBOSE = ADENOSINA
Pi
Pi
Pi
A ENERGIA 
+
Pi
Energia
ADP
ADENINA + RIBOSE = ADENOSINA
Pi
Pi
Pi
+
-A energia liberada durante o fracionamento do ATP é transferida diretamente para outra s moléculas que necessitam de energia.
-Como a energia proveniente da hidrólise do ATP aciona todas as formas de trabalho biológico, o ATP, constitui a moeda corrente de energia das células.
-As células armazenam uma pequena quantidade de ATP, e portanto terão de ressintetizá-lo continuamente com seu ritmo de utilização.
-O corpo humano mantém um suprimento contínuo de ATP através de diferentes vias metabólicas; algumas destas estão localizadas no citosol da célula enquanto outras funcionam dentro das mitocôndrias.
VIAS OU SISTEMAS ENERGÉTICOS
Formação do ATP
-Degradação da Fosfocreatina (PC)
-Degradação da glicose ou do glicogênio (glicólise)
-Formação oxidativa do ATP
- Sistema ATP-PC ou sistema alático
Fosfato de creatina, é outro composto fosfato intracelular de altaenergia.
-As moléculas de PCr e de ATp possuem uma característica semelhante, uma grande quantidade de energia é liberada quando a ligação é clivada (quebrada) entre as moléculas de creatina e de fosfato
-A reação não necessita de oxigênio
-Alcança uma produção máxima de energia em cerca de 10 segundos.
-O exercício de curta duração e alta intensidade como uma corrida de 100m, uma natação de 25m ou o levantamento de um peso, requer um suprimento de energia imediata proporcionado quase exclusivamente pelos fosfatos intramusculares de ala energia, ou fosfagênios, representado pelo ATP e pela PCr.
-LIBERAÇÃO DE ENERGIA PELO ALIMENTO
A liberação de energia no catabolismo dos macronutrientes comporta uma finalidade essencial – fosforilar o ADP para voltar a formar o composto de alta energia ATP.
Essas fontes constituem principalmente em: (1) moléculas de triglicerídeos e de glicogênio armazenadas no músculo; (2) glicose (derivada do glicogênio hepático); (3) ácidos graxos livres ( derivados dos triglicerídeos existente no fígado e nos adipócitos) e (4) esqueletos de carbonos intramusculares e derivados do fígado que formam os aminoácidos.
-LIBERAÇÃO DE ENERGIA PELOS CARBOIDRATOS
-Único substrato capaz de fornecer energia anaerobiamente.
DEGRADAÇÃO DA GLICOSE (GLICÓLISE).
-A glicose é fracionada com relativa rapidez em 2 moléculas de piruvato. 
- Dependendo da oferta de oxigênio (déficit ou quantidades elevadas de O2), esse piruvato pode seguir dois caminhos: ou ser convertidos em LACTATO (glicólise anaeróbica), ou ser convertidos em Acetil-CoA (glicólise aeróbica).
*GLICÓLISE ANAERÓBICA, SISTEMA LÁCTICO OU SIST. GLICOLÍTICO LÁCTICO.
No exercício extenuante, quando as demandas de energéticas ultrapassam tanto o suprimento de oxigênio quanto seu ritmo de utilização (défict de oxigênio), a cadeia respiratória não consegue processar todo o H+ ligado ao NADH.
-Durante a glicólise anaeróbica, NAD é liberado à medida que pares de hidrogênio não-oxidados em excesso se combinam temporariamente com o piruvato para formar LACTATO.
-O acúmulo de lactato, anuncia o início do metabolismo energético anaeróbico.
-Depois que o lactato é formado no músculo se difunde rapidamente para o espaço intersticial e o sangue para ser tamponado e removido do local do metabolismo energético. Dessa forma, a glicólise continua fornecendo energia anaeróbica para a ressíntese do ATP. Essa via para a energia extra continua sendo temporária, pois o nível sanguíneos e musculares de lactatoaumentam e a regeneração de ATP não consegue acompanhar seu ritmo de utilização. A fadiga se instala de imediato e diminui o desempenho nos exercícios.
-As reações anaeróbicas da glicólise liberam apenas cerca de 10% da energia existente dentro da molécula original de glicose.
-Os acúmulos rápidos e significativos de lactato sanguíneos ocorrem durante o exercício máximo que dura entre 60 e 180 segundos.
-A realização de um exercício aeróbico durante a recuperação acelera a remoção do lactato sanguíneo. O nível ótimo de exercício da recuperação varia entre 30% a 40% do VO2max para exercício na bicicleta, e de 55 a 60% do VO2max quando a recuperação envolve uma corrida na esteira rolante.
-A remoção facilitada do lactato com a recuperação ativa resulta provavelmente de maior perfusão de sangue através do fígado e do coração que utilizam lactato. Além disso, o maior fluxo sanguíneo através dos músculos na recuperação ativa aprimora certamente a remoção do lactato, pois esse tecido oxida prontamente olactato através do metabolismo do ciclo de Krebs.
*GLICÓLISE AERÓBICA
-NA glicólise a aeróbica, o PIRUVATO é transformado em Acetil-CoA para penetrar no ciclo de Krebs para o metabolismo energético aeróbico.
-Esse ciclo degrada o substrato de Acetil-CoA para CO2 e átomos de HIDROGÊNIOS dentro das mitocôndrias. O ATP é formado quando os átomos de H+ são oxidados durante o transporte de elétrons-fosforilação oxidativa.
-A geração de elétrons (H+) que serão transferidos na cadeia respiratória para NAD+ e FAD+ representa a função mais importante do ciclo de Krebs.
-Em resumo, o ciclo de Krebs completa a oxidação dos carboidratos, gorduras ou proteínas, produz CO2 e fornece elétrons que são passados pela cadeia de transporte de elétrons a fim de fornecer energia à produção aeróbica de ATP.
- Os transportadores de H+ reduzidos (NADH+ e FADH2) não reagem diretamente com o oxigênio. Ao contrário, os elétrons removidos dos átomos de H+ são passados por uma série de transportadores de elétrons. Durante essa passagem de elétrons, é liberada energia suficiente para fosforilar o ADP e formar o ATP.
-Hipótese quimiosmótica: à medida que os elétrons são transferidos ao longo da cadeia do citocromos, a energia liberada é utilizada para bombear os hidrogênios liberados da NADH e da FADH do interior das mitocôndrias através da membrana mitocondrial interna. Isso acarreta um acúmulo de H+ no espaço entre as membranas mitocondrial interna e externa. O acúmulo de H+ é a fonte de energia potencial que pode ser capturada e utilizada para recombinar o Pi com o ADP e formar ATP.
-O oxigênio funciona como o aceitador final de elétrons na cadeia respiratória e combina-se com o hidrogênio para formar água.
Glicólise Acetil-CoA Ciclo de Krebs Cadeia Transportadora de elétrons ATP, H2O e CO2
LIBERAÇÃO DE ENERGIA PELAS GORDURAS
-A gordura armazenada representa a mais abundante fonte corporal de energia potencial.
-Antes da liberação de energia pela gordura, a hidrólise (lipólise) no citosol da célula divide a a molécula de triglicerídeo em GLICEROL E 3 moléculas de ÁCIDOS GRAXOS insolúveis em água.
-O glicerol é degradado para piruvato a fim de formar ATP pela fosforilação ao nível do substrato. O papel gliconeogênico do glicerol passa a ser importante quando as reservas de glicogênio sofrem uma depleção significativa, seja por restrição dietética dos carboidratos, seja por um exercício de longa duração ou treinamento árduo.
-A molécula de ácido graxo é transformada em Acetil-CoA na mitocôndria durante a beta-oxidação (β oxidação), que envolve a separação sucessiva de fragmentos acil com dois carbonos da cadeia longa do ácido graxo. O ATP funciona na fosforilação das reações, acrescenta-se água, os hidrogênios são transferidos para NAD+ e FAD, e o fragmento acil combina-se com a coenzima A para formar Acetil-CoA. A β oxidação proporciona a mesma unidade acetil gerada pelo catabolismo da glicose. β oxidação continua até que toda molécula de ácido graxo tenha sido degradado para ACetil-CoA que penetra diretamente no Ciclo de Krebs.
-Quando um exercício de alta intensidade e longa duração depleta o glicogênio, a gordura passa a constituir o combustível energético primário para o exercício.
- Os hormônios adrenalina, noradrenalina, glucagon e GH aceleram a ativação da lipase e a subsequente utilização e mobilização dos ácidos graxos livres pelo tecido adiposo.
- Já o lactato circulante, as cetonas e, particularmente, a insulina inibem a ativação do AMP cíclico, ou seja, inibe, a lipólise.
Um triglicerídeos, com ácidos graxos de 18 carbonos, produzem 460 moléculas de ATP, enquanto a glicólise aeróbica produzem 36 ATP no músculo esquelético.
1 Ácidos graxos β oxidação Acetil-CoA Ciclo de Krebs Cadeia Transportadora de elétrons ATP, H2O e CO2
LIBERAÇÃO DE ENERGIA PELAS PROTEÍNAS
-Os aminoácidos de cadeia ramificada leucina, isoleucina, valina, glutamina e aspartato, desempenha um papel auxiliar como substrato energético durante as atividades de endurance e o treinamento árduo.
- Primeiro os aminoácidos devem ser transformados em uma forma que consiga penetrar nas vias. Essa conversão depende da retirada do nitrogênio da molécula do aminoácido, processo esse que denominamos de desaminação, e os transferem para outros compostos durante a transaminação.
- Através desses processos, esses aminoácidos tornam-se intermediários do ciclo de Krebs, alguns são glicogênicos, produzindo piruvato, oxaloacetato ou malato, intermediários para a síntese da glicose através da gliconeogênese. Outros aminoácidos são cetogênicos, ou seja, quando desaminados, produzem os intermediários do Acetil-CoA ou acetoacetato.
- O treinamento com exercícios regulares aprimora a capacidade do fígado de sintetizar glicose a partir de alanina.
-Quando a proteína proporciona energia, o corpo elimina o grupo amino que contem nitrogênio e outros solutos produzidos pelo fracionamento da proteína. Esses produtos terão que deixar o corpo dissolvidos em um líquido obrigatório (urina). Por essa razão, o catabolismo excessivo de proteína faz aumentar as necessidades hídricas do corpo.
Aminoácido sofre desaminação ser convertido em : Glicose; Piruvato; ACetil-CoA; 
Intermediários do ciclo deKrebs
Aminoácido sofre desaminação ser convertido -Glicose glicólise Acetil-CoA Ciclo de Krebs Cadeia Transportadora de elétrons ATP, H2O e CO2
Aminoácido sofre desaminação ser convertido -Piruvato Acetil-CoA Ciclo de Krebs Cadeia Transportadora de elétrons ATP, H2O e CO2
Aminoácido sofre desaminação ser convertido -ACetil-CoA Ciclo de Krebs Cadeia Transportadora de elétrons ATP, H2O e CO2
Aminoácido sofre desaminação ser convertido -Intermediários do ciclo de Krebs Cadeia Transportadora de elétrons ATP, H2O e CO2
O EXERCICIO QUEIMA PRIMEIRO
-ATP (anaeróbica) – 3 A 5s
-PC (anaeróbica) - 6 a 15s
-GLICÓLISE ANAERÓBICA (anaeróbica) -20 a 180s
-SISTEMA OXIDATIVA (aeróbica) – dependendo da intensidade e duração usa glicólise aeróbica, gordura e proteínas >180s
	QUALIDADES FÍSICAS
	SISTEMA DE TRANSFER DE ENERGIA
	VIA ENERGÉTICA
	VELOCIDADE
	ANAERÓBICO ALÁTICO
	ATP 
CP
	RESISTÊNCIA ANAERÓBICA
	ANAERÓBICO LÁTICO
	GLICÓLISE ANAERÓBICA
	RESISTÊNCIA AERÓBICA
	AERÓBICO
	OXIDATIVA
- METABOLISMO DO EXERCÍCIO
*Transição do repouso para o exercício
-Na transição do repouso ao exercício leve ou moderado, o consumo de O2 aumenta rapidamente e atinge um estado estável em um período de 1 a 4 minutos. O fato de o consumo de O2 não aumentar instantaneamente até atingir um valor de estado estável sugere que as fontes anaeróbicas de energia contribuem para a produção global de ATP no início do exercício. 
-O principal ponto a ser enfatizado no que concerne à bioenergética da transição do repouso ao exercício é que vários sistemas energéticos estão envolvidos. Em outras palavras, a energia necessária para o exercício não é fornecida simplesmente ativando-se uma única via bioenergética, mas por uma mistura de diversos sistemas metabólicos que operam com uma considerável sobreposição.
-O termo déficit de oxigênio se aplica ao retardo do consumo de oxigênio no início do exercício. Especificamente esse déficit é definido como a diferença entre o consumo de oxigênio nos primeiros minutos de exercício e um período de tempo igual após o estado estável ter sido obtido.
*Respostas metabólicas ao exercício: influência da duração e da intensidade.
EXERCÍCIO INTENSO E CURTA DURAÇÃO
-A energia para a realização do exercício de curta duração e de alta intensidade origina-se essencialmente das vias metabólicas anaeróbicas.
-O quanto a produção de ATP é denominada pelo sistema ATP-PC ou pela glicólise depende primariamente da duração da atividade.
- O sistema ATP-PC pode suprir quase toda o ATP necessário para o trabalho em eventos que duram de 1 a 8 segundos. O exercício intenso com de 8 segundos começa a utilizar a capacidade de produção de ATP da glicólise.
EXERCÍCIO PROLONGADO
-A energia para realizar um exercício prolongado (isto é > 10 minutos) é originário do metabolismo aeróbico.Geralmente pode ser mantido um estado estável do consumo de oxigênio durante o exercício submáximo de duração moderada.
EXERCÍCIO PROGRESSIVO
-A capacidade máxima de transporte e de utilização de oxigênio durante o exercício (consumo máximo de oxigênio ou VO2max) é considerado por muitos, como a medida mais válida da aptidão cardiovascular.
-O VO2max representa o teto fisiológico da capacidade do sistema de transporte de oxigênio de liberar O2 aos músculos que estão contraindo. 
-Limiar de lactato, limiar anaeróbico ou OBLA:
É definido como o ponto no qual o lactato começa a se acumular no sangue, acima dos níveis de repouso, em exercícios de cargas progressivas.
→ Reflete a sinergia entre o sistema aeróbio e anaeróbio,
→ Alguns autores sugerem que o limiar representa uma mudança p/ a glicólise “anaeróbia”, com formação de lactato,
→ O limiar de lactato normalmente é expresso em termos de % de VO2 máx. no qual ele ocorre.
→ Habilidade p/ se exercitar em intensidades mais elevadas sem acumulo de lactato. Ex: Um limiar de lactato a 80% do VO2 máx. sugere uma tolerância maior no exercício do que um limiar a 60% VO2 máx.
→ Entre dois indivíduos com o mesmo VO2 máx., o que possuir o maior limiar, ira exibir uma melhor performance,
→ Quando expressado como % de VO2 máx., o limiar de lactato é um dos melhores indicadores do ritmo de um atleta em eventos de endurance como corrida ou ciclismo.
→ Pessoas destreinadas: limiar entre 50 - 60% do VO2 máx.
→ Treinadas: limiar entre 70 - 80% do VO2 máx. 
 O limiar de lactato é equivalente a 85% da FCmax.
*Fatores que controlam a seleção do substrato
Vários fatores determinam se o substrato predominante são os carboidratos ou as gorduras, incluindo a dieta, a intensidade e a duração do exercício.
-Dieta rica em gorduras e pobres em carboidrato promovem maior taxa do metabolismo das gorduras.
-O exercício de baixa intensidade depende sobretudo das gorduras como substrato( < 30% do VO2max), enquanto os carboidratos são a fonte predominante de energia no exercício de alta intensidade (> 70% do VO2max).
-No exercício prolongado de baixa intensidade (isto é, > 30 minutos), existe um aumento progressivo da quantidade de gordura oxidada pelos os músculos em atividade.
*Recuperação do exercício: respostas metabólicas
-Imediatamente após o exercício, o metabolismo permanece elevado por vários minutos. A magnitude e a duração desse metabolismo elevado são influenciadas pela intensidade do exercício.
-Débito de oxigênio foi aplicado para indicar o consumo de oxigênio acima do repouso após o exercício. Vários pesquisadores argumentaram que o termo débito de oxigênio deveria ser eliminado da literatura porque seu consumo elevado após o exercício não parece decorrer totalmente do empréstimo feito pelos de oxigênio do organismo. Nos últimos anos, vários termos de substituição foram sugeridos. Um deles é o EPOC, que significa excesso de consumo de oxigênio pós-exercício (excesso post-exerciseoxygenconsumition).
-Vários fatores contribuem para o EPOC. Primeiro, parte do O2 consumido no início do período de recuperação é utilizado para ressintetizar a PC armazenada nos músculos e repor os estoques de O2 nos músculos e no sangue. Outros fatores que contribuem com a porção lenta do EPOC incluem a temperatura corporal elevada, o O2 necessário para converter o lactato em glicose e os níveis elevados de adrenalina e de noradrenalina.
-Uma boa compreensão da EPOC proporciona uma base para estruturar os intervalos do exercicios e aprimorar a recuperação. Tanto no exercício aeróbico em ritmo estável quanto nas pequenas séries de 5 a 10 segundos de trabalho máximo acionado pelos fosfatos intramusculares de alta energia não se acumulam quantidades apreciáveis de lactato.
- As técnicas para acelerar a recuperação após um exercício em geral são ativas ou passivas.
-Na recuperação ativa (volta a calma), o indivíduo realiza um exercicio submáximo.
-Na recuperaçã pasiva, em geral a pesoas descansa, fica deitada, ou seja, a inatividade total.
-A recuperação ótima após um exercício em Ritmo estável com pouco acúmulo de lactato para consumo de oxigênio abaixo de 55 % a 60% do VO2max, nessas circusntâncias, as técnicas passivas facilitam a recuperação, pois um exercício adicional serve apenas para elevar o metabolismo total e retardar arecuperação.
A recuperação ótima após um exercício sem Ritmo Estável: quando a intensidade do exercício ultrapassa o nível máximo em ritmo estavel, a formação delactato nos musculos ultrapassa sua velocidade de remoção e acumula-se lactato no sangue. Com isso, a realização de um exercício aeróbico durante a recuperação acelera a remoção do lactato sanguineo. A remoção facilitada do lactato com a recuperação ativa resulta provavelmente de maior perfusão de sangue através do fígado e do coração que utilizam lactato. Além disso o meior fluxo sanguíneo através dos músculos na recuperação ativa aprimora certamente a remoção do lactato, pois esse tecido oxida prontamente o lactato através do metabolismo do ciclo de Krebs.
Conceito de Cruzamentos:
→ PONTO DECRUZAMENTO, é o pontoonde ocorre o desvio do metabolismo das gorduras para os carboidratos, por 2 motivos: (1) recrutamento de fibras rápidas ou brancas, e (2) aumento do nível sanguíneo de adrenalina.
→ Quanto maior a intensidade do exercício maior será a utilização de carboidrato e menor de gordura, pois quanto maior a intensidade, maior necessidade de uma rota metabólica mais rápida.(GRÁFICO 1).
→ Quanto maior o tempo de exercício (baixa intensidade) maior utilização de gordura e menor de carboidrato, pois para usar gordura como energia, é preciso muito mais oxigênio do que o necessário na utilização de carboidratos. Assim, em exercícios de baixa intensidade nos quais há farto oxigênio, gordura é a principal fonte de energia.(GRÁFICO 2).
- UTILIZAÇÃO DOS SUBSTRATOS DEPENDENDO DA INTENSIDADE E DA DURAÇÃO.
GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO
MENSURAÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO DURANTE O EXERCÍCIO
Ergometria: mensuração do trabalho realizado
 Ergômetro: dispositivo de exercício que permite que sejam controladas e mensuradas a quantidade e a taxa de trabalho físico de uma pessoa.
Cicloergômetro, esteira rolante, nado com turbilhonamento, remo, banco
Calorimetria direta: processo de mensuração da taxa metabólica pela mensuração de calor
Caloria = quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1g de água em 1°C.
Calorimetria indireta: relação direta entre O2 consumido e calor produzido, a mensuração de O2 fornece uma estimativa da taxa metabólica.
 O gasto calórico produzido pelo exercício é de aproximadamente 5 Kcal por litro de O2
Ex.: exercício a 2,0 litros de O2/min = 10 Kcal / min 
Espirometria em circuito aberto: técnica utilizada para mensurar o consumo de O2
 Mensuração dos volumes gasosos do ar inspirado e expirado, analisando-se as proporções de O2 e CO2
 Determinação do consumo de oxigênio
A contribuição energética vai depender da intensidade e duração do exercício e aptidão física do indivíduo.
Importante saber qual a intensidade do treino
Consumo calórico máximo: 16,6 Kcal/min, ou seja, em intensidade de 100%, gasta-se no máximo 16,6 Kcal/min 
Ex.: atleta treina 6 vezes por semana, 2 horas, a 70% do VO2máx:
16,6 x 70% = 11,6 Kcal/min 
11,6 x 120min = 1392 Kcal/treino
6 dias x 1392 = 8352 Kcal / semana ou 1193 Kcal/dia
CALCULO DO GASTO ENERGÉTICO
EX 1. Correr a 12 km/h na pista de atletismo
12 km/h = 12.000 m / 60 min = V=200 m/min VELOCIDADE EM M/MIN
VO2 = (3,5 + V x 0,2) + (0,(inclinação) + V x 0,9)
VO2 = (3,5 + 200 x 0,2) + (0, (inclinação)+ 200 x 0,9)
43,7 + 180
VO2 = 123,5 ml/kg/min(MULTIPLICA PELO PESO, E PELO O TEMPO DA ATIVIDADE)
123,5 ml/kg/min x 70 x 30 = 259350 ml(CONVERTE ML EM L, DIVIDINDO POR 1000)
259,3 litros de O2
1 litro O2 = 5 Kcal
259,3 litros de O2(MULTIPLICA POR 5 KCAL)
2840,6 Kcal(APLICA REGRA DE TRÊS)
3500 Kcal = 453 g Gordura
2840,6 Kcal = 367 g
EX 2. Teste de Caminhada de 1 Milha
O avaliado deve caminhar a distânciade 1 milha na maior velocidade possível.
VO2max (ml/kg/min) = 132,853 – (0,0769 x peso) – (0,03877 x idade) + (6,315 x sexo) – ( 3,2649 x tempo) – (0,1565 x FC)
Peso: peso corporal em kg
Idade: idade em anos
Sexo: homem = 1; mulher = 0
Tempo: tempo na milha, em minutos e centésimos de minuto
FC: freqüência cardíaca ao final do teste
SOMENTE SUBSTITUI OS DADOS.
APÓS ENCONTRAR O VO2MAX SEGUIR O MESMO PADRÃO DA FÓRMULA ANTERIOR.
1-MULTIPLICA PELO PESO E PELO O TEMPO DA ATIVIDADE.
2-CONVERTE OS ML EM L, DIVIDINDO POR 1000.
3- MULTIPLICA POR 5 KCAL.
4APLICA A REGRA DE TRÊS.

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