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Trabalho sobre Estresse, Saúde e Enfrentamento

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FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL 
CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA
 PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS II
Emilia Aparecida
Gleyciane Souza
Kássia Gomes
Marcieli Sales
Suellen Petrolino
Estresse, Saúde e Enfrentamento
Cacoal- RO
2015
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL 
CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA
 PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS II
Emilia Aparecida
Gleyciane Souza
Kássia Gomes
Marcieli Sales
Suellen Petrolino
Estresse, Saúde e Enfrentamento
Trabalho apresentado a disciplina de Processos Psicológicos Básicos II da Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal, como forma de avaliação de atividade complementares, sob a orientação da Prof.ª Michele Romão.
Cacoal- RO
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
O estresse, seja ele de natureza física, psicológica ou social, é um termo que compreende um conjunto de reações fisiológicas, as quais sendo exageradas com longa duração acabam por causar um desequilíbrio no organismo, freqüentemente, com efeitos danosos (BALLONE, 2002).
Um dos termos mais presentes na atualmente, o estresse vem sendo associado a um estado novo da sociedade, porém este é um estado primitivo do ser humano. Segundo Rio (1995) o ser humano primitivo, apesar de trabalhar apenas 20 horas por semana, caçando, pescando e colhendo frutos, também sofria estresse pelo medo de predadores, tempestades e tribos inimigas, mas de uma forma reduzida em relação ao que o homem sofre hoje. 
Com a revolução industrial a carga de trabalho aumentou ainda mais, e ao contrário da idade média, os feriados foram abolidos em sua maioria. Mais recentemente com a era tecnológica acreditou-se que as inovações tecnológicas iriam ajudar o homem moderno ter mais tempo para sua melhorar sua qualidade de vida, mas justamente aconteceu o inverso do que se imaginava passou a ter uma vida sedentária e desgastante. 
Dentro desse tema ainda podemos citar diversos fatores que ser ressaltados, de acordo com ATKINSON, SMITH, BEM E NOLEN-HOEKSEMA, 2002, um evento traumático em que uma situação de extremo perigo que está fora da faixa usual da experiência humana pode ser decisivo para uma situação estressora; já a controlabilidade é uma propriedade importante de um sistema de controle, sendo importante porque reduz o impacto do estresse como a intensidade dos estressores; 
Ainda de acordo com os autores a previsibilidade pode prever a ocorrência de evento estressante mesmo que o individuo não pode controlá-lo o que geralmente acontece reduz o severidade do estresse; a questão de desafiar limites ocorre em que algumas situações são controláveis e previsíveis, mas mesmo assim são experimentadas como estressantes porque é leva ao limite da capacidade e questiona idéias; também podemos incluir os conflitos internos em que o estresse pode ser causado por processos internos, conflitos não resolvidos que podem ser conscientes ou inconscientes. 
ESTRESSE, SAÚDE E ENFRENTAMENTO
ESTRESSE
Estresse é o mal do século XXI, segundo Brunner (2002) “é um estado produzido por uma alteração no ambiente, a qual é percebida como desafiadora ameaçadora ou lesiva ao equilíbrio dinâmico da pessoa”. Já de acordo com Garcia (2007) diz que quando nosso cérebro interpreta alguma situação de estresse, todo nosso organismo passa a desenvolver uma série de alterações adaptativas. Na primeira etapa, acontece o alarme, todo organismo é mobilizado sem envolvimento específico ou exclusivo de algum órgão em particular. É um estado de alerta geral, tal como se fosse um susto. 
CARACTERÍSTICAS DOS EVENTOS ESTRESSANTES
Inúmeros eventos causam o estresse. Alguns deles são grandes mudanças que afetam um grande número de pessoas – eventos como guerras, acidentes nucleares e terremotos. Outros são grandes mudanças na vida do individuo, por exemplo, mudar-se para novo lugar, mudar de emprego, casar-se, perder um amigo, sofrer de uma doença grave. As atribuições diárias também podem ser experimentadas como estressores - perder a carteira, ficar preso no trânsito, discutir com o professor, etc. Finalmente a fonte do estresse pode estar no individuo, na forma de motivos ou desejos conflitantes.
As situações percebidas como estressantes geralmente incluem-se em uma ou mais das seguintes categorias: eventos traumáticos fora da faixa usual da experiência humana, eventos incontroláveis, eventos que desafiam os limites de nossas capacidades e nosso autoconceito, ou conflitos internos. (HILGARD, 2002, PÁGINA 509 e 510)
2.1 Pressibilidade
É quando o agente age de certa forma em uma conduta, sabendo-se que se agir assim poderá ter como conseqüência um resultado previsível. Poder prever a ocorrência de um evento estressante mesmo que o individuo não possa controlá-lo geralmente reduz a severidade do estresse. (HILGARD, 2002)
2.2 Conflitos Internos
Conflitos internos de ordem moral e de ordem pessoal valorativa. Quando por exemplo, fracassamos, quando nos paralisamos pelo medo, quando não investimos em nós. Quando nos sentimos magoados por nós mesmos, quando nos voltamos contra nós mesmos, certamente experienciamos o pior dos conflitos. Experienciamos o conflito interno mais cortante e incompatível com a nossa natureza humana, que é depreciarmo-nos de forma autopunitiva. Sabemos que deveríamos fazer algo para melhorar a nossa vida, mas as ações para lá chegarmos amedrontam-nos, fazem disparar a nossa ansiedade, retiram-nos da nossa zona de conforto. 
As situações estressantes produzem reações emocionais que vão desde a euforia ate a ansiedade, a cólera, o desanimo e a depressão. (HILGARD, 2002)
REAÇÕES PSICOLÓGICAS AO ESTRESSE
O estresse pode afetar um organismo de diversas formas que variam de pessoa para outra pessoa. Já que dependendo da personalidade e das vivências de uma pessoa, este possa ter várias reações físicas ao estresse ou até mesmo não haver reações. 
Tais reações físicas são geradas em resposta a longas exposições á situações aversivas que acabam se tornando prejudiciais ao organismo, e como resposta a este evento, que somatiza no corpo reações que podem afetar diversos órgãos, como, cérebro, maxilares, pele, coração, pulmões, glândulas suprarrenais, estômago, articulações, mãos e órgãos sexuais.
Assim como reações físicas, o sujeito pode desencadear reações psicológicas. No campo psíquico o estresse se manifesta uma gama de reações psicológicas e psiquiátricas, ou pelo menos, temporárias perturbações de comportamento ou exacerbação de problemas sociopáticos. (BENSON, 1984).
Ainda segundo ATKINSON, SMITH, BEM E NOLEN-HOEKSEMA, 2002, as situações estressantes produzem reações emocionais que vão desde a euforia até a ansiedade, a cólera, o desânimo e a depressão. Se a situação de estresse continua, esta pode ocasionar diversas patologias citadas abaixo: 
3.1 Ansiedade
A ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, caracterizado por tensão ou desconforto derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho (CASTILHO et AL.,2000). Ainda, segundo TANGANELLI & LIPP (1998), ansiedade é um estado emocional com componentes psicológicos associados ao estresse, que faz parte do espectro normal das experiências humanas, sendo propulsora do desempenho. Ela passa a ser patológica quando é desproporcional à situação que desencadeia, ou quando não existe um objeto especifico ao qual se direcione.
A ansiedade e o medo podem também desempenhar um papel importante em vários problemas físicos. Os sintomas mais comuns incluem dor de cabeça, dores no peito e no pescoço e dores nas costas. Por vezes, as pessoas com ansiedade aguda desenvolvem sintomas psicossomáticos que imitam uma doença orgânica, como por exemplo, dores no peito causadas por ansiedade que podem dar a sensação de uma crise cardíaca. O estresse é por vezes tão intenso, que provoca um ataque de pânico (MASCI, 2000).
 3.2 Cólera e Agressão
Outra reação comum a uma situação estressante éa cólera, que muitas das vezes podem gerar uma agressão. Tal afirmação se encaixa na hipótese de frustração-agressão assumindo que quando os esforços de uma pessoa para atingir uma meta, um objetivo, são bloqueados isso produz um impulso agressivo que pode motivar um comportamento agressivo quando sente frustrada.
Mas a agressão nem sempre é uma possibilidade frente à frustração, às vezes a pessoa não sabe o que atacar, mas sente raiva e assim procura um objeto sobre o qual possa descarregar esses sentimentos, que pode ser o causador de sua frustração ou a uma pessoa/objeto inocente. 
Exemplos típicos são: um homem que é repreendido no trabalho e acaba descontando o ressentimento em sua família ou um aluno que está bravo com o professor pode explodir com seu colega.
3.3 Apatia e Depressão
Apatia é a diminuição de excitabilidade emotiva e afetiva. Os pacientes queixam-se de não sentir alegria, nem tristeza, nem raiva, nada... Na apatia, o individuo, apesar de saber a importância afetiva que determinada experiência deveria ter para ele, não consegue sentir nada (DALGALARRONDO, 2008). A pessoa apática tem muita dificuldade de se socializar, não se identifica grupos e por isso acaba se isolando. Pode ser comparada a definição de introversão de Jung, reservado, retraído, mas diferente da introversão a apatia é uma patologia.
A apatia ainda se trata de um estado afetivo que é característico de quadros depressivos, e ainda pode ocorrer em diversos transtornos mentais. Com isso, surge a questão da distinção entre apatia e depressão já que no critério diagnóstico de depressão do Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Americana de Psiquiatria (DSM-IV) o sintoma de apatia é incluído.
Referente a depressão, é uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite (DALGALARRONDO, 2008).
 	3.4 Enfraquecimento cognitivo
O enfraquecimento cognitivo ocorre por situações que levam as pessoas a tomarem para de si padrões de comportamentos muito rígidos, isso porque não conseguem considerar comportamentos alternativos para tais situações aversivas e estressantes. Além das reações emocionais, as pessoas muitas vezes apresentam considerável enfraquecimento cognitivo em que a cognição que antes era costumada a realizar uma intensidade e variabilidade processos, agora não o faz mais e assim se defrontam com estressores graves. De maneira que uma pessoa com enfraquecimento cognitivo apresenta dificuldades para se concentrar, para organizar de forma lógica seus pensamentos, de memorização e podem se distrair facilmente. (HILGARD, 2002)
REAÇÕES FISIOLÓGICAS AO ESTRESSE
O corpo reage aos estressores iniciando uma complexa seqüência de respostas. Se a ameaça percebida se resolve rapidamente, as respostas de emergência diminuem, mas se a situação de estresse continua, ocorre um conjunto de respostas internas enquanto tentamos nos adaptar. . (HILGARD, 2002, PÁGINA 517 e 518)
4.1 A resposta de Luta ou Fuga
O mecanismo de luta ou fuga é uma reação fisiológica na presença de algo assustador que existe no imaginário ou que é real. O corpo prepara-nos então para lutar ou fugir da ameaça. O objetivo destas reações físicas é fazer-nos, através de uma maior atenção, evitar colocar a vida em risco ou sobreviver a uma circunstância perigosa. Estas reações estão já programadas geneticamente e são uma herança dos nossos antepassados. 
A reação de luta e fuga foi descrita pela primeira vez pelo fisiologista americano Walter Cannon em 1914. Cannon defende que em situações de emergência o organismo se prepara para o que for preciso, lutar ou fugir consoante o caso. Esta reação verificou-se tanto em animais como em seres humanos. O estímulo ameaçador é captado por uma área cerebral responsável pelas respostas de luta e fuga desencadeadas pelo sistema nervoso autônomo. . (HILGARD, 2002)
4.2 Estresse e Resistência
A resposta ao estresse depende, em grande medida, da forma como o indivíduo filtra e processa a informação e sua avaliação sobre as situações ou estímulos a serem considerados como relevantes, agradáveis, aterrorizantes, etc. Esta avaliação determina o modo de responder diante da situação estressora e a forma como o mesmo será afetado pelo estresse. ( R. Psiquiatr, 2003)
4.3 Como o estresse afeta a saúde
As tentativas de se adaptar á presença constante de um estressor podem esgotar os recursos do corpo e torná-lo vulnerável á doença. O estresse crônico pode acarretar distúrbios físicos tais como úlcera, hipertensão e doença cardiovascular. Ele também pode deteriorar o sistema imunológico, diminuindo a capacidade do corpo de combater bactérias e vírus invasores. Na verdade, os médicos estimam que o estresse emocional desempenha papel importante em mais da metade de todos os problemas de saúde. (HILGARD, 2002, PÁGINA 520)
MEDIADORES DAS RESPOSTAS DE ESTRESSE
Existem três teorias básicas para explicar por que algumas pessoas tendem a avaliar as situações como estressantes: as teorias psicanalítica, comportamental e cognitiva. (HILGARD, 2002)
5.1 Teoria Psicanalítica
A psicanálise distingue a ansiedade em Objetiva e Neurótica. Segundo a teoria psicanalítica, todos nos temos conflitos inconscientes, mas para algumas pessoas esses conflitos são mais numerosos e severos, e conseqüentemente estas pessoas experimentaram mais situações como estressantes. 
5.2 Teoria Comportamental
Enquanto Freud via os conflitos conscientes como a fonte interna das respostas de estresse, os Behavioristas examinaram de que modo os indivíduos aprendem a associar as respostas de estresse a certas situações. As pessoas também podem reagir a situações especificas com medo da ansiedade por que estas situações as prejudicam ou foram estressantes no passado. Algumas fobias se desenvolvem através desse tipo de condicionamento clássico.
5.3 Teoria Cognitiva
Abramson, Seligman e Teasdale ( 1978) propuseram uma versão da teoria de desamparo adquirido que examina as atribuições ou explicações causais que as pessoas dão para eventos importantes. Estes pesquisadores alegaram que quando as pessoas atribuem eventos negativos e causas internas (“a culpa é minha”), estáveis no tempo (“nunca mais vai terminar”) e globais, afetando muitas áreas de suas vidas, elas tendem a apresentar uma resposta impotente e deprimida perante eventos negativos. (HILGARD, 2002)
MECANISMO DE DEFESA E ENFRENTAMENTO
O ego protege a personalidade contra a ameaça ruim, para isso utiliza-se dos chamados mecanismos de defesa. Todos estes mecanismos podem ser encontrados em indivíduos saudáveis e sua presença excessiva é, via de regra, indicação de possíveis sintomas neuróticos ou, em alguns casos extremos, sintomas psicóticos. Portanto, mecanismo de defesa são ações psicológicas que têm por finalidade, reduzir qualquer manifestação que pode colocar em perigo a integridade do Ego. (VOLPI, 2008)
6.1 Repressão
Sua essência consiste em afastar uma determinada coisa seja ela um evento, idéia ou percepção do consciente, mantendo-a à distância, no inconsciente, por algo que seje potencialmente provocador de ansiedade.
6.2 Racionalização
É o processo de achar motivos lógicos e racionais aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis. É o processo através do qual uma pessoa apresenta uma explicação que é logicamente consistente ou eticamente aceitável para uma atitude, ação, idéia ou sentimento que causa angústia.
 	6.3 Formação Reativa
Esse mecanismo substitui comportamentos e sentimentos que são diametralmente opostos ao desejo real. Trata-se de uma inversão clara e, em geral, inconsciente do verdadeiro desejo.
6.4 Negação
É a tentativa de não aceitar na consciência algum fato que perturbe o Ego.
6.5 Deslocamento
É o mecanismo psicológico de defesa onde a pessoa substitui a finalidade inicial de uma pulsão por outra diferente e socialmentemais aceita. (VOLPI, 2008)
MANEJO DO ESTRESE
O apoio emocional e o interesse de outras pessoas também podem tornar o estresse, mas suportável. O divórcio, a morte de um ente querido ou uma doença grave geralmente é mais devastador se precisamos encará-lo sozinhos. Numerosos estudos indicam que as pessoas que têm muitos laços sociais (Conjugue, amigos, parentes e associação e grupos) vivem mais e têm menos tendência a sucumbirem a doenças relacionadas com o estresse do que pessoas que têm poucos contatos sociais de apoio. (HILGARD, 2002, PÁGINA 537 E 538)
TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS
Entre as técnicas comportamentais utilizadas para ajudar as pessoas a controlar suas respostas fisiológicas a situações estressantes estão o biofeedback, o treinamento em relaxamento, a meditação e os exercícios aeróbicos. Vou citar cada um abaixo: (HILGARD, 2002, PÁGINA 538)
 	8.1 Biofeedback 
No treinamento as pessoas recebem informações sobre um aspecto de seu estado fisiológico e depois procuram alterar aquele estado.
8.2 Treinamento em Relaxamento
Tradicionalmente presumi-se que os processos fisiológicos controlados pelo sistema nervoso autônomo, tais como a freqüência cardíaca e a pressão arterial, eram automáticos e no podiam ser controlados pela vontade. Estudos laboratoriais demonstraram que as pessoas podem aprender a alterar a freqüência cardíaca e a pressão arterial.
 	8.3 Meditação 
Meditação é uma técnica eficaz para induzir o relaxamento e reduzir a excitação fisiológica. (HILGARD, 2002, PÁGINA 539)
8.4 Exercícios
Outro fator importante para o controle do estresse é o condicionamento físico. Aqueles que praticam exercícios aeróbicos regularmente (Qualquer atividade prolongada que aumente a freqüência cardíaca e o consumo de oxigênio, tais como correr a passo lento, nadar ou andar de bicicleta) apresentam freqüência cardíaca e pressão arterial significativamente mais baixa em respostas a situações estressantes do que aquelas que não se exercitam regularmente (TAYLOR, 1999). (HILGARD, 2002, PÁGINA 539)
CONCLUSÃO
Pode-se concluir que apesar do estresse pode desencadear diversas patologias físicas e psicológicas, ela é um mecanismo de defesa natural do ser humano. Que ocorre através de estímulos internos e externos, o que definira se esse mecanismo de defesa irá provocar patologias é a forma como estes mecanismos são enfrentados, assim se o estresse for enfrentado de forma negativa uma doença psicossomática pode ser gerada.
Neste contexto é imprescindível que as atividades emocionais estejam equilibradas podemos cultivar uma cognição mais saudável para o enfrentando de situações estressantes. Por isso é de extrema importância o procura de um profissional tanto para a prevenção como o tratamentos de patologias derivadas do estresse. 
DISCUSÃO
Trabalho apresentado em sala de aula, ao final da apresentação Professora Michele expor sua critica construtiva, dando ênfase ao que precisaria ser melhorado. Referente ao tema a sala conseguiu compreender e acomodar o conteúdo.
REFERÊNCIAS
ATKINSON, Rila L. ATKINSON; Richard C. SMITH, Edward; BEM, Daryl J. ; NOLEN-HOEKSEMA, Susan. Introdução á Psicologia de Hilgard. 13º Edição. Artmed, 2002
ARALDI-FAVASSI, C.T.; NEIDE, A.; KALIMINE, I. Aspectos fisiológicos e psicológicos do estresse. Revista de Psicologia da UnC. Vol. 2, º02. Pg 84-92.
BALLONE, G. J. PsiqWeb Psiquiatria Geral. c2002. Disponível em:<http://www.psiqweb.med.br/cursos/stressl.html>. Acesso em: 16 de novembro 2015.
MARTUCCI, C., PERON, A.P., VICENTINI, V. E. P. Aspectos Gerais do estresse Arq.Apadec, 8(1): 58-62, junho/julho 2004. 
VOLPI, José Henrique, Mecanismo de defesa, Artigo do curso de especialização em Psicologia Corporal, Curitiba: Centro Reichiano, 2008
Revista Psique ciência & vida. Porque é tão difícil mudar? Páginas 36 á 39. Ano IX, nº107.
Revista Psique ciência & vida. Conexão psíquica compartilhada. Páginas 07 á 12. Ano IX, nº105.
EFRAIM, Isaac. Transtorno: Ansiedade. 2014. Disponível em: <http://www.ansiedade.com.br/ansiedade.html> Acesso em: 20 de novembro 2015.
TEIXEIRA-JR, Antônio Lúcio; CARAMELLII, Paulo. Apatia na doença de Alzheimer. 2006.Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462006000300017 Acesso em: 24 de novembro 2015.

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