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Apostila TI aplicada a Contabilidade

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TTII AApplliiccaaddoo aa 
CCoonnttaabbiilliiddaaddee 
Prof. Vinícius Eduardo 
prof.viniciusedu@gmail.com 
Ver. 082013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 2 
 
PLANO DE ENSINO 
 
 
CURSO: Ciências Contábeis 
SÉRIE: 2º/1º semestres 
DISCIPLINA: Tecnologias da Informação 
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04hs/aula. Teoria e Prática em laboratório de 
Informática 
CARGA HORARIA SEMESTRAL: 80hs/aula 
I - EMENTA 
 
Esta disciplina trata da questão do papel da tecnologia da informação e dos 
sistemas de informação na empresa contemporânea. Trata, também, da 
sistemática do novo ambiente de negócios e o papel da tecnologia da 
informação como viabilizadora da transformação dos negócios e das 
organizações. Trata por fim, do entendimento da tecnologia como ferramenta 
para alavancar a produtividade das empresas. 
 
II – OBJETIVOS GERAIS 
 
Caberá a disciplina Tecnologia da Informação, fazer com que os alunos possam 
adquirir e/ou produzir os conhecimentos necessários para o desenvolvimento 
das atividades exigidas nas organizações que atuarão. Além disso, através das 
estratégias de trabalho e de avaliação, os alunos deverão ter a oportunidade de 
desenvolver as competências: 
 Conhecimento e aplicação de técnicas da tecnologia da informação no 
ambiente organizacional como ferramenta de apoio administrativo; 
 Capacidade de análise do ambiente tecnológico organizacional; 
 Resolução de problemas empresarias por meio de aplicativo 
 Utilização das ferramentas de TI para comunicação; 
 Identificação da TI como fator crítico de sucesso; 
 Orientação para processos; 
 Desenvolvimento pessoal; 
 Visão Sistêmica; 
 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 3 
 
III- OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Os objetivos da disciplina Tecnologia da Informação é levar aos alunos a 
compreender: 
 A terminologia usual de informática; 
 Identificar os elementos que constituem a Tecnologia da Informação; as 
implicações do uso das redes e seus elementos; de comunicações no 
mundo dos negócios além dos recursos computacionais utilizados na 
disseminação, interna e externa, da informação na organização: Internet, 
Intranet, Extranet; 
 A importância da informação para a organização e a questão da 
Segurança, da Confiabilidade, Compartilhamento e Disseminação da 
Informação através da TI; 
 Conhecer os principais tipos de Sistemas de Informação que atendam os 
diversos níveis hierárquicos e aplicabilidades no ambiente empresarial, 
bem como os negócios virtuais de E-commerce e E-business. 
 
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
1 – Teoria - O sistema empresarial e seus subsistemas 
1.1 A organização como um sistema; 
1.2 Estruturação sistêmica da organização; 
1.3 Dados, Informações e Banco de Dados; 
1.4 Classificação de Sistemas; 
 
2 – Fundamentos do uso de TI 
2.1 Periféricos e classificações; 
2.2 Hardware e Software; 
2.3 Sistemas de gerenciamento de Banco de dados 
2.4 Linguagens e ambientes de Programação; 
2.5 Telecomunicações, Redes LAN, MAN e WAN; 
2.6 Redes sem fio (wireless) 
2.7 Internet x Intranet x Extranet; 
 
3 – Os novos usos da TI nas organizações 
3.1 Sistemas de Apoio Gerencial: ST, SIG, SAD, SE 
3.2 Negócios pela Internet: E-Commerce e E-Business 
3.3 ERP – Enterprise Resource Planning 
3.4 CRM – Customer Relationship Management 
3.5 EIS – Executive Information System 
3.6 Qualidade e segurança da informação 
3.7 Segurança da Informação 
 
4 – Prática em laboratório: Planilha eletrônica MS Excel 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 4 
 
 
Conceitos básicos do Excel: 
 Inserindo dados qualitativos e quantitativos em planilhas eletrônicas 
 Formatação, configuração de páginas 
 Inserção de fórmulas. 
 Trabalhando com funções. 
 Auto-formatação 
 Formatação condicional 
 
Funções: 
 Funções (HOJE, CONT-SE, MÁXIMO, MÍNIMO, MÉDIA, 
AUTOSOMA) 
 Funções lógicas (SE, SE(E, SE(OU...)) 
 Vinculando dados entre planilhas. 
 Funções de Procura e referência (PROCV, PROCH) 
 
Gráficos: 
 Realizando análise seletiva de dados através da construção de 
gráficos (utilização de Gráficos integrados com as disciplinas de 
Matemática e Contabilidade) 
V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO 
 
 Dividir as aulas em expositivas, com apoio de material selecionado na 
bibliografia sugerida, e prática em laboratório para utilização do MS-
Excel. 
 As aulas em laboratório de informática poderão ser ministradas a cada 
15 dias ou no período posterior a aula teórica dividindo a turma com 
RA´s pares e impares. Um professor poderá ser contratado a cada 75 
alunos matriculados para a aula prática em laboratório. 
 
VI – AVALIAÇÃO 
 
 Serão respeitados os critérios de avaliação/aprovação definidos pela 
Universidade. 
 As avaliações deverão ser através de prova escrita e/ou trabalhos 
individuais ou em grupo, sempre envolvendo os assuntos voltados a 
aplicação da Tecnologia da Informação na gestão das organizações. 
 
VII – BIBLIOGRAFIA 
 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 5 
 
7.1. Bibliografia Básica: Teoria: 
 
O’BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da 
Internet. 2ª. Edição. São Paulo: Saraiva, 2007. 
STAIR, Ralph M. Princípios de Sistemas de Informação. São Paulo: Cengage 
Learning, 2005. 
BOGHI, Cláudio. Sistemas de Informação: Um enfoque Dinâmico. São Paulo: 
Érica, 2002. 
 
7.2. Bibliografia Complementar: Teoria: 
REZENDE, Denis Alcides e ABREU,Aline F. Tecnologia de Informação 
Integrada à Inteligência Empresarial: o papel estratégico da informação e dos 
sistemas de informa;ao nas empresas. 5ª. edição. São Paulo: Atlas, 2008. 
BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de Informação. O uso consciente da 
tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004. 
7.3. Bibliografia Básica: Prática: 
CANTALICE, Wagner. Excel do Básico ao Avançado. Rio de Janeiro: Brasport, 
2008. 
GONZALEZ, Karin Gizelle. Microsoft Office System 2007 – Passo a Passo. São 
Paulo: Senac, 2007. 
CARLBERG, Conrad. Administrando a Empresa com Excel. São Paulo: 
Pearson Education, 2003. 
7.4. Bibliografia Complementar: Prática: 
SURIANI, Rogério Massaro. Excel 2007. São Paulo: Senac, 2007 
MORAZ, Eduardo. Treinamento Prático em Excel 2007. Editora: Digerati 
Books, 2007. 
7.5. Bibliografia Virtual 
LAUDON, Kenneth C e LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais. 
Pearson 
Capron, H. L. E Johnson, J. A. Introdução à Informática - 
 
 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 6 
 
 
Parte1 Teoria - O sistema 
empresarial e seus subsistemas 
 
1.1 A organização como um sistema; 
 
Organizações Como Sistemas 
 O conceito de organização inclui o termo sistemas. Como sabemos, as 
organizações apesar de possuir diferenças, também tem pontos em comum. As 
diferenças estão nas atividades e métodos utilizados para executá-las. Entretanto, 
usando-se o método de sistemas é a melhor forma de se achar um ponto de 
referência em comum, que se aplica a todas as organizações. 
 
 1.2 Estruturação sistêmica da organização; 
 
Organizações Como Sistemas Abertos 
 As organizações podem ser vistas como sistemas abertos, os quais tomam 
entrada no ambiente e, transformam ou convertem estas entradas em saídas para 
alcanças algum objetivo. De acordo com a teoria de sistemas, todos sistemas 
abertos compartilham certas características, e também várias diferenças 
significativas. Quatro características enfatizam como são os sistemas abertos:; 
sinergia; equifinalidade, interação com o ambiente e equilíbrio econômico. 
 Sinergia - esforço simultâneo de vários órgãos que provoca um 
resultado ampliado. A soma das partes é maior do que o todo (2 + 2 = 
5 ou mais); 
 Princípio da equifinalidade: diz que um sistema pode atingir um estado 
final igual com origemem condições inicias distintas e por meio de 
diversas formas e meios de desenvolvimento. Ou, equifinalidade: 
explica que o sistema pode chegar ao mesmo estado final,por 
diversasmaneiras,mesmo começando de estados primitivos 
diferentes.Von Bertalanffy, o introdutor deste conceito, define a 
equifinalidade como um aspectodos sistemas abertos, na qual ³o 
estado final será modificado se as condiçõesinicias ou o curso do 
processo forem alterados´. O oposto ocorre quando ³omesmo estado 
final, a mesma meta pode ser alcançãda partindo de 
diferentestrajetos nos processos organísmicos. 
 Interação com o ambiente: A estrutura de sistemas abertas é formada 
pela interação e intercâmbio da organização com o ambiente. De 
acordo com as mudanças do ambiente externo, a organização se 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 7 
 
adapta para sobreviver mudando seus produtos, técnicas e estruturas. 
A interação e intercâmbio da organização com o ambiente moldam 
a estrutura de sistemas abertos. Quando ocorre uma mudança no 
ambiente externo, a organização se transforma mudando seus 
produtos, técnicas e estruturas para se adaptar à essas mudanças e 
sobreviver. 
 Equilíbrio Econômico: Em economia, principalmente em contabilidade 
de custos, o ponto de equilíbrio econômico é o momento quando 
despesas e lucros se igualam.1 É, portanto, o momento em que um 
produto deixa de custar e passa a dar lucro.1 A ele adicionam-se os 
custos fixos e todos os custos de oportunidade, como por exemplo os 
referentes ao uso do capital próprio, ao possível aluguel das 
edificações (caso a empresa seja proprietária) perda de salários, etc. 
Diferentemente do Ponto de Equilíbrio Contábil, o PEE visa a obtenção 
de lucro que pode ser estipulado pelo empresário. 
Sua fórmula é: PEE = CF+L / PV uni - CV uni 
OBS: PV uni - CV uni = Margem de Contribuição Unitária. 
Em economia, principalmente em contabilidade de custos, o ponto 
de equilíbrio financeiro é o momento quando despesas e receitas se 
igualam. 
 Subsistemas Organizacionais 
 Dentro das organizações em geral existem subsistemas separados, com um 
próprio processo de entrada-saídas, inter-relacionados e interagindo com outros 
subsistemas. Um ponto importante é o inter-relacionamento e coordenação dos 
subsistemas em termo de eficácia. Vários são os estudiosos que acreditam que seu 
subsistema é o correto, mas na verdade, eles se completam, e o modelo final e mais 
utilizado, numa abordagem sócio-técnica, é:A teoria geral de sistemas (também 
conhecida pela sigla, T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig von 
Bertalanffy, publicados entre 1950 e 1968. A T.G.S. não busca solucionar problemas 
ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que 
possam criar condições de aplicação na realidade empírica. Os pressupostos 
básicos da T.G.S. são: Existe uma nítida tendência para a integração nas várias 
ciências naturais e sociais; Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria 
dos sistemas; Essa teoria de sistemas pode ser uma maneira mais abrangente de 
estudar os campos não físicos do conhecimento científico, especialmente as 
ciências sociais; Essa teoria de sistemas, ao desenvolver princípios unificadores que 
atravessam verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, 
aproxima-nos do objetivo da unidade da ciência; 
Isso pode levar a uma integração muito necessária da educação científica. 
Exercicio: 
Encontrar pontos de encontro entre: 
Tecnologia----------Administração-------------Estrutura------------- Pessoas 
 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 8 
 
 
1.3 Dados, Informações e Banco de Dados; 
É necessário reconhecer que as caracterizações apresentadas para dado, 
informação, conhecimento e competência não são usuais. Por exemplo, é comum 
considerar-se "dado" como um subconjunto próprio de "informação", isto é, o dado 
é um tipo particular de informação. Considero útil separar completamente esses 
dois conceitos, isto é, de acordo com as considerações feitas, os dados não são 
parte da informação. Esta, como foi visto, pode em alguns casos ser transmitida por 
meio de dados, isto é, estes podem ser uma representação da informação. Em 
outros, qualquer representação por meio de dados retira da informação sua 
essência. O mesmo se aplica a informação e conhecimento, e a conhecimento e 
competência. 
É interessante observar que, nessas caracterizações, não existe "Teoria 
(formal) da Informação". O que Claude Shannon desenvolveu foi de fato uma 
"Teoria dos Dados". Theodore Roszack discorre sobre as polêmicas que o nome 
"Teoria da Informação" suscitou [Roszack 1993 pg. 12], já que a teoria de Shannon 
lida, por exemplo, com a capacidade de canais de comunicação, sem se importar 
com o conteúdo (significado). A capacidade desses canais refere-se à 
capacidade de transmitir dados, e não informação. Assim, no sentido aqui exposto, 
não se deve falar de "quantidade de informação", e sim "quantidade de dados" 
transmitida por um canal. "Bit" não é uma unidade de informação, e sim de dados, 
aliás, como o próprio nome o mostra ("BInary Digit"), pois um número por si não 
contém informação, é um dado puro. 
Um dado é puramente objetivo – não depende do seu usuário. A informação 
é objetiva-subjetiva no sentido que é descrita de uma forma objetiva (textos, figuras, 
etc.) ou captada a partir de algo objetivo, como no exemplo de se estender o 
braço para fora da janela para ver se está frio, mas seu significado é subjetivo, 
dependente do usuário. O conhecimento é puramente subjetivo – cada um tem a 
vivência de algo de uma forma diferente. A competência é subjetiva-objetiva, no 
sentido de ser uma característica puramente pessoal, mas cujos resultados podem 
ser verificados por qualquer um. 
A caracterização feita aqui pode ser de valia para empresas. Elas devem 
conscientizar-se de que não colocam informações no computador, e sim dados. 
Aqui há dois aspectos a considerar. Os dados devem representar o melhor possível 
as informações que devem ser obtidas a partir deles. Além disso, eles sempre serão 
interpretados pelos profissionais da empresa. O mesmo dado pode ser tomado 
como duas informações diferentes. Para evitar isso, não basta que represente 
claramente a informação desejada, mas que os profissionais sejam preparados 
para interpretá-lo da maneira esperada. Keith Devlin cita alguns casos trágicos, 
com desastres de aviação, devidos a interpretação errada de dados ou à 
representação ambígua das informações [Devlin 1999 pgs. 9 (o caso das Canárias, 
em 1977, com 583 mortos) e 76 (o caso de Cali, em 1995, com 159 mortos), 
respectivamente]. 
 
 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 9 
 
Por outro lado, é importante saber que é impossível transmitir conhecimento: 
o que se transmite são dados, eventualmente representando informações. Para que 
haja transmissão de conhecimento de uma pessoa para outra, é necessário haver 
interação pessoal entre os envolvidos, com a primeira mostrando ou descrevendo 
vividamente a sua experiência. Devlin cita dois casos de grandes empresas em que 
se tentou transmitir conhecimento através de dados, mas a transmissão só se 
concretizou com o contato pessoal [idem pgs. 176 e 177]. 
Já a competência só pode ser adquirida fazendo-se algo, isto é, as empresas que 
querem desenvolver competência em seus profissionais em certa área devem fazê-
los trabalhar na mesma ou participar de projetos, preferivelmente juntamente com 
pessoas com grande competência. 
 
 1.4 Classificação de Sistemas; 
Qual a diferença entre Tecnologia da Informação e Sistemas de Informação. Ou, TI 
X SI? 
Basicamente: (S.I) define como uma rede baseada em computador, contendo 
sistemas operacionais que fornecem á Adm de dados relevantes para fins de 
tornadade decisões, cujo objetivo é integrar os diferentes setores da organização, 
permitindo satisfazer tanto necessidades globais quanto especificas na mesma. 
(T.I) é um componente da S.I como informação, ferramentas, políticas de trabalho e 
recursos humanos, afirmam que a T.I reúne as contribuições da tecnologia e ADM, 
estabelecendo, assim uma estratégia integrada, pode ser definida como a 
adequada utilização de ferramentas de informática, comunicação automação, 
com objetivo de aumentar a competitividade da empresa . 
 
Sistemas de Informação 
Muitas empresas estão descobrindo agora que estamos na Era da Informação. A 
Era da informação também está terminando. “Estamos começando a viver agora a 
Era do conceito”. 
Concordo com o Prof. Ludwig (Waldez Ludwig): “A única coisa que presta na sua 
empresa são seus funcionários”. Ou seja, Tecnologia da Informação ainda continua 
com o seu papel, cada vez mais indispensável, você imagina alguma empresa sem 
Sistemas de Informação? Sem Hardwares sem Softwares? Porém a vantagem 
competitiva entre as empresas se dá com inovação e inovação vem de GENTE, as 
pessoas são o que realmente importa dentro de uma empresa! A Era do conceito 
representa o fim das grifes e coloca o ser humano no centro do processo.”Hoje em 
dia você compete por qualidade e inovação. E isso é coisa de gente”. 
Como destaquei, para o meio corporativo em geral ainda se faz muita confusão do 
Principal papel da TI, algumas empresas a tratam como ferramenta de negócio, 
outras como o grande QI ou (Inteligência) da Empresa. 
 
 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 10 
 
 
2 – Fundamentos do uso de TI 
 
2.1 Periféricos e classificações; 
2.2 Hardware e Software; 
2.3 Sistemas de gerenciamento de Banco de dados 
2.4 Linguagens e ambientes de Programação; 
2.5 Telecomunicações, Redes LAN, MAN e WAN; 
2.6 Redes sem fio (wireless) 
2.7 Internet x Intranet x Extranet; 
 
 
Conhecendo o Computador 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Informática não é um bicho de sete cabeças. Ou é até que conheçamos e 
desvendemos este bicho. Tudo o que é desconhecido para nós sempre nos 
parece algo difícil de ser dominado. Mas temos que lembrar sempre que o 
Computador é feito por pessoas e para servir às pessoas. Portanto, por mais 
complicado que possa parecer, não é algo indecifrável e indomável. 
Na verdade, vamos descobrir que é até algo muito simples, bastando 
conhecermos como ele funciona. 
 
 
 
 
 
 
Informática 
A Informática está presente em quase tudo que nos cerca. Está em um forno 
microondas, por exemplo, quando programamos o tempo de aquecimento de 
Conhecendo o Computador 
e seus componentes. 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 11 
 
um alimento, ou ainda em um aparelho de som ou TV, quando aumentamos o 
volume ou desligamos com o controle remoto. Hoje em dia existem até 
elevadores inteligentes, programados para “decorar” os hábitos das pessoas 
no edifício, de modo que possa “antever” quando alguém irá chamá-lo até 
um andar. 
Na verdade, a informática existe para nos servir: reduzir o tempo em que 
digitamos uma carta, aumentar a certeza de nossos cálculos, diminuir o 
consumo de energia nessas operações e baratear o preço das coisas e 
serviços. Daí o seu nome, Informática: Informação Automática. 
Foi a partir de meados dos anos setenta que os computadores ganharam 
fama. Nesse período, avanços tecnológicos e pesquisas científicas foram 
capazes de produzir circuitos elétricos cada vez mais aperfeiçoados, 
possibilitando miniaturizar o computador tornando-o mais barato e acessível. 
A partir desses avanços chegamos ao que é hoje conhecido como o 
Microcomputador, ou PC (Personal Computer), uma máquina pequena, capaz 
de desenvolver os mais sofisticados trabalhos, e que se aperfeiçoa cada vez 
mais. 
 
Tipos de Computadores 
Os computadores se destinguem pela sua finalidade e porte, se dividindo ao 
longo desse período em seis tipos básicos: 
 
MAINFRAME 
 Conhecidos dos anos setenta, eram computadores de 
grandes empresas, realizando grandes tarefas e 
ocupando espaços formidáveis, como salas inteiras. 
 
COMPUTADORES EM REDE, 
SERVIDORES E 
CLIENTES 
 São computadores capazes de servir diversas máquinas 
ao mesmo tempo. Possibilitaram empresas difundirem a 
utilização do computador entre seus funcionários e 
setores. 
 
 
WORKSTATION 
 São muito utilizados por pessoas ou empresas que 
necessitam de um computador veloz e capaz de realizar 
muito trabalho ao mesmo tempo. Essa é sua principal 
característica. 
 
 
PC 
 O Computador Pessoal é o responsável pelo sucesso da 
informática entre as pessoas e empresas atualmente. 
Cada vez mais barato e acessível, realiza as principais 
tarefas rotineiras e as mais avançadas. É o objeto de 
nosso estudo. 
 
 
NOTEBOOK 
 São computadores portáteis, cabem em uma pasta e 
são importantes para o trabalho de campo de um 
serviço ou a movimentação dos seus dados, pois 
podemos levá-lo a qualquer lugar. 
 
TABLETS E SMATRFONES Têm sido o maior sucesso nas recentes Feiras de 
Informática. Como o próprio nome diz, cabem na palma 
da mão e realizam quase todas as tarefas de um PC. 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 12 
 
 
 
 
Hardware e Software 
O termo “Computador” é utilizado hoje em dia para nos referirmos a um 
conjunto de componentes que, juntos, formam a “máquina” que conhecemos. 
Esses componentes se dividem em duas partes principais: Hardware e Software. 
 
 
HARDWARE 
 É a parte mecânica e física da máquina, com seus 
componentes eletrônicos e peças. 
 
 
SOFTWARE 
 São conjuntos de procedimentos básicos que fazem que 
o computador seja útil executando alguma função. A 
essas “ordens” preestabelecidas chamamos também de 
programas. 
 
É a combinação de Hardware e Software que faz nosso computador funcionar 
como conhecemos, tomando forma e fazendo as coisas acontecerem, como 
se tivesse vida. Sem um ou outro componente o computador não funciona. 
 
 
 
 
 
Vamos ver agora os principais componentes físicos do computador: 
Exemplo de um Notebook: um computador 
portátil, prático de ser carregado, e que 
desempenha as mesmas funções de um PC. 
 
Monitor, ou Vídeo. 
Gabinete: proteção de metal ou plástico resistente onde ficam o 
Disco Rígido, CPU, Memória e Drives. 
Teclado. 
Mouse. 
Os principais componentes físicos ou de Hardware do Computador. 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 13 
 
 
A CPU ou o Processador 
O cérebro de um computador é o que chamamos de Processador ou CPU (do 
inglês, Unidade Central de Processamento). O Processador nada mais é que 
um Chip, formado de silício, onde uma combinação de circuitos controla o 
fluxo de funcionamento de toda a máquina. 
Quando “mandamos” o computador imprimir uma página de algum 
documento digitado, por exemplo, é o Processador que irá receber esta 
ordem, entendê-la, enviar um comando para que a impressora funcione e 
imprima. 
No chip do Processador estão as instruções de como ele deve se comunicar 
com os programas que você estiver usando e a quem e como ele deve enviar 
as instruções que você executa no programa. 
O Processador principal fica localizado em uma placa denominada Placa-
Mãe, junto com os circuitos elétricos que interligam a placa ao conjunto de 
componentes do computador. 
 
 
 
Marcas e tipos de Processadores 
Existem diversos tipos de marcas e fabricantes de Processadores no mercado, 
dentre eles a Intel, Power PC, Cyrix, AMD, dentre outros. Atualmente a Intel é a 
principal fabricante de processadores para PC. Ao mesmo tempo, você já 
deve ter ouvido falar de números ou nomes como 8088, 286, 386, 486, Pentium, 
MMX, etc. São todos modelos dos Processadores da Intel já fabricados nos 
últimos anos. 
Os Processadores são conhecidos também pela sua Velocidade, ou como osdados são transmitidos em um computador. 
Como em uma Linha-de-Produção, há uma velocidade em que os 
componentes do computador comunicam-se entre si. Essa velocidade pode 
variar em cada modelo. Por exemplo, existe o Pentium 100 e o Pentium 200. 
Significa que o processador Pentium da Intel processa dados a uma freqüência 
de 100 ou 200 Mhz. 
 
A Memória RAM 
Outro componente fundamental do Computador é a Memória RAM (do inglês 
Random Access Memory, ou Memória de Acesso Aleatório). Quando falamos 
A placa-mãe de uma CPU. Chips como estes 
compõem o Processador, que junto a um 
emaranhado de Circuitos Elétricos e outras peças 
elétricas, compôem o que chamamos de Placa-
Mãe do Computador. 
 
 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 14 
 
em memória de um computador estamos nos referindo a Àrea de Trabalho do 
Processador. É na RAM que o Processador realiza seus trabalhos, definidos nos 
programas, por exemplo. 
A RAM é composta por diversas pequenas Placas, também formadas por chips, 
que juntos somam o total de memória existente em um computador. 
Quando ligamos nosso computador e executamos um programa, o 
Processador armazena-o temporariamente na memória, para melhor lidar com 
suas instruções. A RAM é também chamada de memória volátil, porque os 
dados que são armazenados nela, não permanecem quando desligamos o 
computador. A RAM é apenas para trabalho. 
Para um bom funcionamento de um computador e de seus programas, quanto 
mais memória, melhor. Significa que quantas Placas de Memória a mais nosso 
Processador tiver à sua disposição para armazenar nelas seus dados e realizar 
ali seus trabalhos, melhor. 
Basta imaginarmos o seguinte exemplo: se tivermos a tarefa de fazer um 
desenho em um papel, poderemos fazer isso em uma mesa pequena, usando 
apenas um lápis e uma folha. Entretanto, se tivermos que construir uma cama, 
usando ferramentas de corte e madeira, não poderemos fazer isso em uma 
mesa. Será necessário uma sala. Imagine se precisamos construir um carro, 
peça a peça, usando centenas de ferramentas e materiais! Precisaríamos de 
um pátio de fábrica, no mínimo. Neste exemplo, você seria o Processador 
realizando essas tarefas, as ferramentas que você teria seriam os programas ou 
softwares, e os lugares para a realização do trabalho e armazenamento 
temporário das ferramentas seria a memória. Portanto lembre-se: dependendo 
da tarefa e do tamanho do programa, irá variar a memória necessária para 
isso. 
 
Como são medidos os dados 
A forma como a arquitetura de um Processador foi elaborada faz com que ele 
se comunique apenas através de “chaves” positivas e negativas, assumindo 
valores 0 (zero) e 1 (um). Isso significa que para cada ordem que mandamos o 
Processador executar, ele realiza milhares de operações apenas usando as 
“chaves” 0 e 1. 
A menor unidade de informação que um computador pode armazenar então, 
é este binômio 0 (zero) ou 1 (um). À este tipo de informação chamamos 
Código Binário ou Bit (do inglês Binary Digit), que é a Linguagem de Máquina 
usada pelos computadores. Para cada informação, o computador utiliza 
diversos 0 e 1 seguidos: 0011010101001011. 
Entretanto, utilizar o Bit como padrão para uma medida de tamanho de 
informação seria um tanto cansativo, pois as informações seriam medidas em 
milhares de bits. 
Por isso, a unidade padrão de medida na informática é o Byte (Bynary Term, ou 
Termo Binário), que é o conjunto de 8 (oito) Bits. A um caractere, como uma 
letra, associamos um Byte. 
Exemplo: 
 
CARACTER OU LETRA CÓDIGO BINÁRIO OU 
BIT 
 
 
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 G 01011101 
 
Essa arquitetura não parou aí, pois a medida em que os dados iam ficando 
maiores, era necessário aumentar os padrões de medida. 
Utilizou-se, então, a base 2 (as possibilidades 0 ou 1) e o expoente 10 para os 
próximos padrões métricos de dados no computador. Assim, as grandezas 
variam sempre a cada 210 ou 1024 bytes: 
 
MEDIDA: REPRESENTA O MESMO QUE: 
 
Bit 0 ou 1 - menor unidade de dado 
Byte conjunto de 8 bits ou 1 caractere 
Kilobyte (Kb) 210 ou 1024 bytes 
Megabyte (Mb) 210 ou 1024 Kilobyte 
Gigabyte (Gb) 210 ou 1024 Megabyte 
Terabyte (Tb) 210 ou 1024 Gigabyte 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Disco Rígido ou HD 
Se o Processador é quem executa nossas ordens, e é na Memória que ele 
trabalha, será no Disco Rígido ou HD (Hard Disk) onde ele armazenará as 
informações de modo permanente. 
O Disco Rígido (podendo haver mais de um no mesmo computador) possui em 
média de 1 Gigabyte a 4 ou mais Gigabytes de capacidade de 
armazenamento, e é onde o computador lê as informações que serão 
processadas. Essas informações são guardadas sob a forma de Arquivos, que 
são a unidade de armazenamento de informação em discos. 
Nossos Arquivos podem ser de Programas, textos, banco de dados, 
documentos, etc. E seu tamanho também varia. Quando o processador lê um 
arquivo, o armazenando na memória, ele apenas o copia para lá, 
1 BYTE 
 
Para saber mais... 
Existem ainda outros tipos de memória em nosso computador, além da RAM. 
A ROM-BIOS (Read Only Memory - Basic Input-Output Services - Memória 
Apenas de Leitura - Serviço Básico de Entrada e Saída) é um chip de Memória 
responsável por armazenar os procedimentos iniciais de checagem da 
situação de nosso computador e de caminho do Boot (carregamento do 
Sistema Operacional) 
A ROM-BIOS possui ainda um pequeno chip de memória, permanentemente 
carregado por uma Pilha Alimentadora, guardando as características do SETUP, 
que é onde são armazenadas as configurações alteráveis da máquina, como 
data, hora, seqüência de Boot, etc. 
Além dessas, existem Placas de Memória de Vídeo, responsáveis por permitir 
uma boa resolução em seu monitor, muitas cores e rapidez de apresentação, 
Placas de Som, responsável por fazer o mesmo com a edição de sons, dentre 
outras. 
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permanecendo o arquivo sem modificação no HD, a não ser que você queira 
alterá-lo. 
A operação de inserir um arquivo no HD chama-se Gravar, e a de retirar um 
arquivo chama-se Excluir ou Deletar. 
 
 
 
Quando trabalhamos com o HD gravando arquivos, nosso Disco gira centenas 
de vezes por minuto, onde uma cabeça magnética de gravação insere os 
dados binários na estrutura do disco, sem sequer tocá-lo. 
Para que um Disco possa estar útil é preciso que esteja Formatado, ou seja, 
tenhamos criado no Disco os lugares para o armazenamento magnético de 
nossos dados. 
Podemos comparar um HD a uma estante em nossa biblioteca, onde 
armazenamos nossos livros para leitura. É no HD onde nossos Arquivos (livros) 
são armazenados. 
 
O CD-ROM 
Compact Disc - Read Only Memory (Disco Compacto - Memória Apenas de 
Leitura) é uma unidade de armazenamento de dados, mas, como o próprio 
nome diz, somente é possível ler o CD. 
Em um CD podemos ter música ou qualquer tipos de arquivos. Podemos ouvir 
nossas músicas através de um computador multimídia e ler os arquivos através 
de nossos programas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O CD-ROM possui uma tecnologia de leitura ótica, onde o reflexo da vibração 
de um feixe de luz no disco produz os números 0 ou 1, transmitindo a 
 
O CD-ROM também fica 
guardado dentro do 
Gabinete, mas ao contrário 
do HD, ele tem uma 
plataforma deslizante por 
onde inserimos ou retiramos 
nosso disco. 
O HD se localiza dentro do Gabinete do 
computador, e além de não estar 
visível, é totalmente lacrado, 
impedindo que qualquer impureza 
penetre no Disco e o danifique. 
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informação. Em um CD-ROM podemos ter até 74 minutos de música ou 
650 Mb de dados gravados. 
Atualmente existe também o CD-R (Compact Disc - Recordable, ou Gravável), 
uma espécie de CD onde é possível gravar apenasuma única vez. 
 
As unidades de Disquete 
Assim como no HD, o computador possui duas outras unidades de gravação 
de dados em formato flexível, e onde podemos transportar os dados gravados. 
Chama-se Unidade de Discos Flexíveis, e os discos chamam-se Disquetes, ou 
Floppy Disk. 
Essas unidades são de dois tamanhos: 5 ¼ e 3 ½ , e armazenam, 
respectivamente, 1,2 Mb e 1,44 Mb. Da mesma forma que o HD, esses 
disquetes, para serem úteis, precisam ser Formatados. 
Atualmente a unidade 5 ¼ já não é mais vendida com os computadores, pois 
caiu em desuso, mas ainda existem muitos computadores e disquetes com este 
formato. 
 
 
 
 
Apesar do Disquete de 5 ¼ ter um tamanho maior, é o de 3 ½ que tem maior 
capacidade de armazenamento. 
As Unidades de Disco Flexível localizam-se na frente do gabinete, possuíndo um 
tipo de entrada para cada Disquete, e se chamam Drives. 
 
 
Disquetes de 5 ¼ e 3 ½. 
Neste exemplo, de um gabinete em formato Torre, 
ou vertical, as unidades de Disco Flexível são 
dispostas horizontalmente, com uma entrada para 
cada Drive de unidade. 
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Além destes, existem outros componentes de seu computador que são 
responsáveis pela comunicação entre ele e seu usuário. 
 
Periféricos, Interfaces ou acessórios 
Chamamos de Periféricos, Interfaces e Acessórios a todo equipamento 
utilizado pelo computador para intercambiar dados ou se comunicar com seu 
usuário ou com outros computadores. O monitor, teclado, modem, fax, 
impressora, mouse, dentre outros, são periféricos de nosso computador, pois é 
através deles que ele se comunica. 
Quando uma mensagem é exibida na tela de seu monitor, por exemplo, o 
computador está se comunicando com você. Por outro lado, quando 
digitamos algo no teclado, estamos nos comunicando com ele. 
 
Dispositivos de entrada e saída de dados 
Esses Periféricos são classificados também de acordo com sua finalidade: se 
servem para entrar dados ou enviar dados para o usuário ou para o 
computador. Chamamos esses periféricos de Dispositivos de entrada e saída 
de dados, conforme esta disposição. 
Aos periféricos usados para transmitirmos informações ao computador 
chamamos de Dispositivos de entrada de dados; aos periféricos usados para o 
computador se comunicar conosco enviando dados chamamos de 
Dispositivos de saída de dados; e aos que servem tanto para entrada quanto 
para saída de dados chamamos de Dispositivos de entrada e saída de dados. 
Esses dispositivos de entrada e saída de dados são fundamentais para o 
correto funcionamento de nosso computador. Sem eles, de nada serviria nosso 
computador, pois não haveria meios de nos comunicarmos com ele. 
 
DISPOSITIVO: TIPO DE COMUNICAÇÃO DE DADOS : 
 
modem / fax entrada e saída de dados 
monitor ou vídeo saída de dados 
impressora saída de dados 
teclado entrada de dados 
scanner entrada de dados 
mouse, trackball, mousetouch entrada de dados 
microfone para multimídia entrada de dados 
 
Modem 
O Modem é um acessório responsável por realizar a comunicação de dados 
entre seu computador e outro computador ou a Internet através da linha 
telefônica. Seu nome vem de sua finalidade: Modulador/Demodulador de 
sinais. 
 
Para se comunicar com outros computadores através do telefone, o modem 
transforma os sinais digitais de seu computador em sinais de pulso modulares, 
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capazes de trafegar em uma linha telefônica e chegar até outro modem, que 
irá demodulá-los novamente para outro computador. 
Graças ao Modem é possível nos conectarmos à Internet. Ele foi uma peça 
fundamental para que a informática desse esse salto na área de 
comunicação de dados. 
Os modems antigamente eram um aparelho separado do computador. Hoje 
em dia, a indústria de informática simplificou o modem e ele é apenas uma 
placa somada à Placa-mãe. 
 
Monitor 
O Monitor é o principal meio de exibição de dados. São formados por tubos 
de emissão de raios catódicos, que criam feixes de elétrons que são disparados 
até a tela revestida de fósforo. A vibração destes feixes é que faz produzir as 
centenas de cores existentes em nosso monitor. 
O número de cores disponível para exibição em um monitor depende de sua 
Placa de Vídeo e da quantidade de memória desta placa. Com ela você 
poderá ter monitores que exibam 16, 256 ou 16,8 milhões de cores. 
O mesmo acontece com a resolução gráfica, ou o número de Pixels existente 
em seu monitor. Um Pixel (Picture Elements) é a menor resolução de cor ou 
ponto de luz que sua tela pode projetar. A depender de sua Placa de Vídeo, 
seu monitor pode também ser configurado para reduzir os pontos de emissão 
de luz, dando uma maior resolução de tela. Através de seu Sistema 
Operacional é possível esta resolução aumentar de 640 x 480 pixels, 800 x 600 
e 1024 x 768 por tela. 
As Placas de Vídeo com alta resolução são imprescindíveis se você deseja 
trabalhar com programas que lidem com cores ou desenhos, e jogos que 
necessitem exibir muitas telas em tempo muito rápido. 
Existem diversos tipos de monitores hoje em dia, mas o mais utilizado é o de 
padrão VGA (Vídeo Graphics Array) 
 
 
 
 
 
 
 
Impressoras 
A Impressora é um meio fundamental de exibir seus dados, relatórios, 
documentos. Existem basicamente três tipos de impressoras comerciais hoje 
em dia: 
 
TIPO DE IMPRESSORA COMO É 
 
 
MATRICIAL 
 Um cabeçote de impressão se move pressionando 
uma fita com tinta, que ao encostar no papel, o 
borra. 
 Um cabeçote de impressão se move pela página 
e em cada pequeno ponto de impressão é 
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JATO DE TINTA formada uma bolha de calor que estoura no 
papel, borrando a tinta. 
 
LASER 
 Imprime borrando em uma matriz de calor 
formada a partir da imagem do documento. 
 
 
 
Mouse, Trackball, Mousetouch 
Um dos inventos mais importantes para o uso do ambiente Windows foi o 
mouse, que depois acabou se transformando em outras versões. 
Com o mouse arrastamos seu Ponteiro pela tela, ativando comandos e 
programas. 
 
Teclado 
O Teclado é nossa principal ferramenta de trabalho com o computador, e é 
com ele que digitamos documentos, além de muitas teclas servirem de 
comandos de operações em programas e no Windows. 
Um teclado pode ter de 102 a 114 teclas, sendo divididas da seguinte forma: a 
maioria delas para os caracteres (a-z, 0-9 e acentos, etc.); outra parte para 
comandos e funções, e outra parte para digitação numérica. 
Observe suas teclas com atenção, pois possuem muitas funções. 
 
 
 
 
Uma impressora Jato de Tinta. O nome “jato 
de tinta” não é à toa: uma cabeça de 
impressão se aqueçe e faz uma minúscula 
bolha de tinta “explodir”, borrando em 
pequeníssimos pontos o papel impresso. 
Esta parte central são os caracteres 
alfa-numéricos normais e acentos. 
HOME e END são 
teclas de 
locomoção. 
 
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Scanner 
O Scanner é um aparelho que digitaliza uma imagem. É como uma máquina 
de fotocópia, mas ao invés de copiar, torna cada ponto de cor em uma 
imagem digitalizada. 
Através do Scanner podemos “extrair” imagens de fotos, jornais, desenhos, e 
colocá-las em nossos textos. É uma ferramenta muito útil para pessoas que 
trabalham com Editoração Eletrônica. 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um Scanner de mesa: colocamos uma imagem 
dentro dele e a imagem aparece em nosso 
computador. É necessário um programa de 
editoração de imagens para trabalharmos o 
objeto “escaneado”. 
Além disso, existem inúmeros formatos de 
imagens para diferentes finalidades. 
 
As teclas CTRL, SHIFT e ALT 
possuem características de 
controle de funções em muitos 
programas e no Windows. 
Procure sempre por “Teclas de 
Atalho” no programaque 
estiver usando. 
 
Teclado 
numérico. Teclado de 
locomoção. 
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Para seu Computador funcionar de fato, ou seja, servir à você, precisará de 
“rodar” programas que sejam de seu interesse. Quando dizemos “rodar” 
estamos utilizando um termo da informática que significa Executar, fazer 
funcionar um programa ou software. 
 
Tipos de softwares 
São incontáveis a quantidade de softwares existente atualmente. São 
programas com as mais diversas funções. Por exemplo, existem programas que 
controlam as obturações realizadas em um paciente por um dentista, 
programas que exibem um cadastro de clientes de uma empresa, emitem 
cobrança, imprimem cartas de convite, etc., etc. 
Basicamente, entretanto, existem três tipos de grupos de softwares: Sistemas 
Operacionais, Aplicativos e Desenvolvedores. 
 
Sistemas Operacionais 
Um Sistema Operacional é o chefe dos Softwares. Sem ele nenhum software 
pode ser executado. Exemplos Windows, Linux, Androir, IOS e outros... 
Os Mitos e Verdades e dúvida sobre os Sistemas Operacionais. 
Windows X Mac X Linux. 
 
Recentemente saiu na edição295 da revista Info, uma reportagem detalhada sobre 
o assunto, vale a pena ler, pois eles respondem bem uma dúvida que permeia 
milhares de usuários e profissionais de TI de qual é o melhor para cada tarefa. Sem 
fazer propaganda, eu particularmente há muito tempo não comprava uma destas 
revistas, pois antigamente vinha mais propaganda do que artigos interessantes, eles 
deram uma nova roupagem para a revista e esta edição está bem interessante, 
existe a possibilidade de ler a revista eletronicamente para assinantes, coisa que já 
aconteceu, por exemplo, com o New York Times, que aboliu a versão impressa, em 
minha opinião, a versão eletrônica de Jornais e revistas é um caminho sem volta, 
fatalmente acabarão as versões em Papel, na forma de ortogonalidade primária. 
 
Resumidamente os “top 11” Mitos e Verdades, entre: Linux, Mac e Windows: 
 
1. O Melhor Sistema Operacional ainda é o XP. (MITO, Em comparação com o Win 
7, ele perde em máquinas com 4Gb e tem interface gráfica mais prática, um veloz 
mecanismo de busca e recursos melhores para a organização de arquivos); 
O Computador Trabalha para 
você. 
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2. Para usar Linux é preciso ser programador. (MITO, Nas distribuições voltadas para 
computadores pessoais, como o Ubuntu, todas as configurações básicas podem ser 
feitas com um clique do Mouse); 
3. Não vou poder conectar o Mac à minha rede de Pcs. (MITO, Desde a metade da 
década de 90, a adoção dos protocolos TCP/IP eliminou a maioria das restrições de 
conectividade. Embora haja diferenças de protocolos no caso do Windows e do 
Mac); 
4. O Linux é difícil de instalar. (MITO, A instalação do Linux não é muito diferente da 
do Windows. E , se alguém tem a opção de usar um CD do tipo “live”, que permite 
rodá-lo sem fazer a instalação.); 
5. O Windows Trava demais. (MITO, Os Antecessores do Windows 7 ficaram 
conhecidos pela famosa tela azul, hoje em dia se um aplicativo apresenta 
problema ele é encerrado sem afetar os demais ); 
6. O Mac tem menos falhas que o PC (VERDADE, A Apple tem controle total sobre o 
MAC, hardware e Software. No Caso dos PCs este controle está dividido entre o 
desenvolvedor do Sistema Operacional, o fabricante do hardware e os produtores 
de aplicativos. Isso aumente a chance de aparecerem incompatibilidades); 
7. Posso Instalar Windows e Linux num MAC. (VERDADE, pode ser instalado de duas 
maneiras diferentes, eu em uma partição separada daquela onde está o MAC está 
instalado ou outra opção é empregar um virtualizador, com, por exemplo, o Virtual 
Box); 
8. Mac e Linux são mais seguros que o Windows. (VERDADE, O grande problema no 
que engloba segurança da informação esta no seguinte, resumidamente quanto 
mais gente utiliza, mais inseguro fica, porém “tudo se resolve” com a utilização de 
boas praticas e bons sistemas voltados para a segurança de dados e equipamentos 
de rede). 
9. O Mac é caro. (VERDADE, No Brasil a diferença é maior que em outros países, 
vejamos exemplos de computadores semelhantes, MAKBOOK PRO MC371BZA, 
custava em agoto de 2010 R$ 6170,00 enquanto um LG R590 tinha um preço médio 
de R$ 3030,00. O Mac geralmente é mais caro pois o SO é dedicado a máquina); 
10. Configurar periféricos no Linux é sofrido. (DEPENDE, Para dispositivos mais 
comuns, não há dificuldade. Mas a instalação se complica quando o SO não tem 
suporte nativo para o Dispositivo); 
11. Minha opinião: P/ aplicativos e integração de Periféricos o Melhor é Windows; 
Para multimídia e parte gráfica, Mac, para segurança de informação e economia 
com licenças por serem softwares livres, Linux! 
. 
 
Softwares Aplicativos 
São programas que cumprem finalidades específicas para determinados 
grupos de pessoas ou interesses individuais. Uma empresa, por exemplo, pode 
criar um software para controlar o número de empregados, seus endereços, 
etc. Alguns Aplicativos complementam o Sistema Operacional, mas a maior 
parte deles apenas utilizam o Sistema Operacional para desenvolver suas 
funções. 
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Na maioria têm funções específicas muito importantes. 
 
Editores de Texto 
Produzem documentos, cartas, malas-diretas, jornais, livros, etc. Ajudaram a 
acabar com a máquina-de-escrever, pois permitem corrigir um erro 
automaticamente, e melhorar o texto quando bem desejar, aumentando o 
tamanho da letra, alterando a cor, dividindo em colunas, inserindo um 
desenho ou foto, etc. 
Os principais Editores de Texto são Word (produzido pela Microsoft), BROffice 
(opensource). 
 
Planilhas Eletrônicas 
São Editores especiais, capazes de construir Planilhas de cálculos, envolvendo 
fórmulas que você cria ou muitas outras científicas, financeiras, etc. As 
Planilhas Eletrônicas criam ainda gráficos com variados recursos em 3D, dentre 
muitas outras aplicações. 
Com as Planilhas você pode construir apresentações utilizando programação, 
sofisticando um relatório financeiro com resultados de cálculos, botões que 
realizam movimentações e ações, tudo em um único documento, ou Pasta, 
como é chamada. 
 
 
 
Editores Gráficos e Editoração Eletrônica 
São programas específicos, com a capacidade de trabalhar com alta 
resolução gráfica e produzir criações profissionais, como jornais, panfletos 
publicitários, etc., utilizando fotos, imagens e layout próprio. 
Destacam-se nos Editores de Desenhos o Corel, Photoshop, Photo Style, MS 
Imager, Imager Composer, etc. E entre os programas de Editoração Eletrônica 
o Page Maker, Publisher, dentre outros. 
 
Gerenciadores de Banco de Dados 
São programas de uso específico para o controle e gerenciamento de dados. 
O Excel, da Microsoft , 
permite criarmos Planilhas 
para inúmeras 
aplicações. 
Podemos criar planilhas 
com fórmulas que, com a 
digitação de poucos 
dados, nos exiba relatórios 
de faturamento, 
crescimento de vendas, 
valores de produtos, 
produção, etc. 
 
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Servem, por exemplo, para uma empresa que deseja controlar seus clientes, 
endereço, dados, e atrelá-los à diversos tipos de consulta e exibição, desde 
relatórios até o envio de cobrança. 
Como exemplos temos o Access (da Microsoft), Dbase, Approach e o Fox Pró. 
 
Softwares Desenvolvedores 
São programas com a finalidade especial de criar programas. Muitos de 
nossos programas foram criados por eles, e utilizam diferentes Linguagens de 
programação, dependendo da finalidade desse programa. 
Quando queremos criar algum programa, utilizamos estes Desenvolvedores, e 
digitamos ou usamos seus recursos de criação. Ao criarmos o programa, o 
desenvolvedor Compila-o, ou seja, transforma o editadoem um arquivo de 
execução do programa. 
Dependendo do uso e como foi criado, os Desenvolvedores podem ser usados 
para distintas situações. 
Como exemplo, temos o Visual Basic (da Microsoft), o Visual C++, Active X, 
J++. Java, .Net, Python, e outros 
 
Multimídia 
Quando falamos de Mídia estamos nos referindo à formas de comunicação. 
O computador se comunica com o homem através de mídias: imagens na 
tela, sons, texto. 
Chamamos de Multimídia quando utilizamos diversas mídias ao mesmo tempo 
como forma de comunicação. O Windows 95 permite trabalharmos com a 
multimídia em nosso computador. Podemos ver um vídeo, ouvir uma música 
no CD-ROM, ao mesmo tempo que digitamos um texto no Word. 
Entretanto, para que a Multimídia se faça presente, é necessário recursos 
como Placa de Som, Caixas Acústicas, Microfone, dentre outros componentes 
de hardware. 
 
 
O Access permite 
controlarmos e 
gerenciarmos um Banco 
de Dados que pode se 
entrelaçar nas 
informações, gerando 
inúmeros relatórios. 
 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 26 
 
Peopleware 
Com um leque de opções de softwares e Sistemas Operacionais, a Informática 
está ganhando cada vez mais adeptos. Ao mesmo tempo, é cada vez maior 
o número de pessoas que têm suas funções intrinsecamente ligadas à 
informática. São pessoas que estão se inserindo em um diversificado mercado 
de trabalho. Afinal, hoje em dia, é cada vez mais indispensável trabalhar com 
a informática. 
Se você deseja trabalhar nessa área, veja onde melhor você localizaria dentre 
as profissões ligadas à informática: 
 
Analista: Será contratado para analisar a situação de uma empresa ou local 
e propor as devidas transformações na parte técnica. Ele irá sugerir a 
implantação ou não de uma rede, internet, servidores, quais os softwares 
utilizar, etc. 
 
Programador: Tem como principal função projetar e elaborar os programas 
necessários para seu cliente ou empresa onde trabalha. Ele estuda as 
necessidades, as opções, o quanto existe de volume de dados e consultas, e 
prepara um programa. Por exemplo: um programador pode ser contratado 
para criar um programa de cobrança para uma empresa. 
 
Técnico de manutenção: Sua função é deixar o computador e seus 
periféricos na mais perfeita ordem. Deve verificar se tudo está funcionando 
normalmente, se os cabos estão conectados, se não há nenhuma placa com 
defeito, etc. Ao mesmo tempo, é quem entra em ação quando algo não 
funciona bem ou está com defeito. 
 
Engenheiro de computação: Como profissão recente no mercado, o 
Engenheiro tem a função de propor novos softwares e componentes de 
hardware na computação. 
 
Instrutor de Informática: É o instrutor o profissional responsável por educar e 
formar tecnicamente no ensino de informática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Assunto: 
 
Conectando-se à Rede Mundial 
 
 
O que é a Internet 
Internet é uma rede mundial de computadores. Com ela você pode ligar-se 
com outros computadores do mundo inteiro. O processo é muito simples: você 
liga seu computador, abre o programa que faz a conexão, digita o endereço 
de quem você quer se conectar e pronto! 
A Internet não é de ninguém. Fazem parte da Internet todos que quiserem se 
ligar à rede. Na verdade, tudo começou noa anos setenta, quando os Estados 
Unidos resolveu criar uma rede militar que pudesse sobreviver a um ataque 
nuclear e ainda existir. 
Assim, um quartel militar em Nova York poderia se conectar com um em Los 
Angeles passando por centenas de outros computadores e cidades até 
chegar a seu destino. 
Entretanto, esta rede cresceu tanto, ganhou popularidade e é hoje conectada 
por milhões de computadores. Estima-se hoje ter a Internet milhões de 
usuários. 
 
Como funciona 
O modo como isso funciona é simples: 
Primeiro, seu computador, através de um Modem, conecta-se a um 
computador de uma empresa dedicada somente à se conectar com outros 
computadores. Esse computador chama-se Provedor. 
Esses Provedores são dedicadas exclusivamente à isso: investem dinheiro 
comprando muitos telefones e recursos, para todos se conectarem com ele. A 
partir daí, eles vendem essa conexão, geralmente por um período de horas de 
uso. Esses Provedores possuem conexão permanente à outros provedores, de 
forma a estabelecer um emaranhado (rede) de conexões. Essas conexões são 
tão numerosas que existem diversas formas de você se conectar com o mesmo 
computador, caso uma “via” esteja “engarrafada” ou tenha problema. 
Satélites, cabos com alta capacidade de transmissão, cabos óticos, cabos 
submarinos, etc., etc... tudo isso voltado para a conexão. 
 
 
 
 
 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 28 
 
O que existe na Internet 
A Internet oferece basicamente cinco serviços essenciais: 
 
 
SERVIÇO: O QUE FAZ: 
 
WWW 
 Mostra informações de pessoas, empresas, etc. 
Onde elas possuem uma página de consulta. 
 
Correio Eletrônico 
 Troca informações, mensagens, textos, faxes, com 
outros computadores. 
 
News Group 
 Permite trocarmos notícias sobre assuntos de 
mesmo interesse. 
 
DownLoad 
 Importa arquivos, documentos e programas de um 
computador para outro 
 
Além disso, como a Internet é hoje algo sempre em constante inovação, é 
possível ainda conversarmos ao vivo e realizarmos conferências com pessoas, 
vendo suas aparências em nosso monitor. 
 
Como fazer para conectar 
 
1 - O Provedor deve ser de uma empresa conhecida e capacitada. Nem 
sempre vale à pena pagar barato por um Provedor que está sempre 
congestionado. Deve ser alguém com equipamento moderno e rápido. 
 
2 - O Provedor deve ser de sua cidade, pois a ligação telefônica você paga 
independente da taxa do Provedor, e se não for ligação local, seu acesso à 
Internet será de custo mais elevado. 
 
3 - Deve fornecer os serviços básicos da Internet: WWW, Correio Eletrônico, FTP 
(Down Load), bem como assistência técnica. 
 
Escolhido o Provedor, certifique-se de possuir softwares para esses serviços. 
Caso contrário o Provedor deverá lhe fornecer. 
O Provedor, então, lhe fornecerá um Protocolo TCP/IP (Transmission Control 
Protocol/Internet Protocol - Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo da 
Internet). Este Protocolo é uma espécie de endereço como os computadores 
são conhecidos na Internet. 
 
 
 
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A World Wide Web - WWW 
A WWW ou Web como costuma ser chamada, é um serviço em que as pessoas 
ou empresas disponibilizam para a internet um documento, chamado de 
Página Web, ou Home Page, na qual colocam anúncios, documentação da 
empresa, acesso à livros, banco de dados, enfim, o que julgar necessário. 
Essas páginas, que podem ser várias, são criadas em linguagem HTML 
(Hypertext Markup Language), por softwares próprios ou por “codificadores”, 
que transformam outros documentos em documentos HTML. Podemos, por 
exemplo, converter um documento do Word em Front Page, e disponibilizá-lo 
para toda a Internet. 
As Home Pages estão cada dia mais criativas: têm música, animação, 
desenhos, etc., tudo o que você puder imaginar. 
 
Como acessar uma Home Page - os Browsers 
Para acessar uma Home Page você precisa de um software chamado Browser, 
que é um vasculhador, ou Navegador. Esses programas vasculham a rede à 
procura do endereço que você quer ir, ou vão até outros navegadores cuja 
função é somente essa: encontrar algo para você à partir do tema que deseja 
ver. 
As Home Pages possuem Endereço, ou Site. Esses endereços são chamados de 
URL (Universal Resource Locator), que são os lugares onde as páginas estão 
disponíveis ou disponibilizadas por seus Provedores. 
 
 
Se sabemos o Endereço ou URL de uma Home Page, torna-se quase resolvida 
nossa tarefa de achá-la. 
 
 
 
 
Home Page da 
Entretainment 
Drive,uma 
página de 
biografias e 
histórias, com 
músicas e 
vídeos do 
seriado Malibu, 
apresentado 
também no 
Brasil. 
 
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Veja um exemplo de um endereço: 
http://www.exemplo.com/diretorio/pagina.htm 
 
 
Que representa: 
 
COMPONENTE SIGNIFICADO 
 
http:// 
 Hypertext Transport Protocol: Protocolo de 
Transporte de Hipertexto. Modo como será 
apresentado este documento via Internet. 
www.exemplo.com Local do Site que armazena as páginas Web. 
 
diretorio 
 Caminho do diretório onde está a página Web. 
 
pagina.htm 
 Arquivo de página Web, que irá ser exibido 
quando conectado. 
 
Existem muitos Browsers à venda e distribuídos gratuitamente, mas os mais 
utilizados são o Internet Explorer (da Microsoft) e Opera, Chrome, e outros... 
 
Para acessar uma página pelo Explorer pelo seu endereço, basta digitá-lo no 
campo Endereço e teclar ENTER: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Digite aqui o endereço que a página se abrirá para você. 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 31 
 
Usando o Correio Eletrônico 
O Correio Eletrônico é um recurso na Internet que lhe propicia receber e enviar 
mensagens e textos pela Internet. 
Para que isso aconteça, você deve ter seu Endereço IP, já descrito. 
Veja um exemplo de um endereço de Correio Eletrônico: 
 nome@computador.empresa.com.br 
Que representa: 
 
COMPONENTE SIGNIFICADO 
 
nome 
 Seu nome capaz de identificá-lo. Sua caixa postal 
deve ser diferente de todas. 
 
@ 
 Do inglês at (em). 
 
computador 
 Domínio do endereço de seu computador. 
 
empresa 
 Domínio do endereço da empresa. 
 
com 
 Mostra o tipo de organização do endereço. 
 
br 
 País. 
 
Existem vários gerenciadores de correios eletrênicos, o mais comum é o Microsoft Outlook. 
Os endereços de e-mails mais comuns hoje em dia são: gmail, outlook e os das empresas 
privadas. 
Definições básicas: Web 1.0, Web 2.0 e Web 3.0 
O que as pessoas querem dizer quando falam em Web 2.0? Provavelmente muita 
gente não sabe do que se trata. Quando falamos sobre a Web 3.0 que apareceu 
por volta de 2006, é que as pessoas se confundem mesmo. E querendo ajudar 
essas pessoas a entenderem o que significa esses "Webs", aqui vai algumas 
definições básicas do que elas significam: 
 
Uma definição ampla 
 
Quero deixar claro desde o início que este artigo pretende ser uma definição ampla dos 
desafios que levam as pessoas a pensar o que significa Web 1.0, Web 2.0 e Web 
3.0.Uma vez que estas são palavras de ordem e não termos claramente definidos, 
pensar nisso como uma tentativa de fornecer uma visão panorâmica dos leigos em 
constante mudança na terra da internet. 
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A primeira implementação da web representa a Web 1.0, que, de acordo com Berners-
Lee, poderia ser considerado o "web read-only". Em outras palavras, a web permitiu-
nos buscar informações e lê-las. Haviam poucas maneira de interação do usuário ou a 
contribuição de conteúdo. No entanto, é exatamente isso que a maioria dos 
proprietários de websites queriam: O objetivo de um site era estabelecer uma presença 
online e as suas informações disponíveis a qualquer pessoa a qualquer momento. 
 
 
Web 1.0: Carrinhos de compra 
 
Carrinhos de compras, era isso que a maioria dos sites de comércio 
eletrônico(ecomerce) botavam em pratica, isso é a categoria Web 1.0. O objetivo geral 
é apresentar um produto a um público potêncial, assim como em um catálogo ou 
folheto - só que, com um site, você também pode fornecer um modo para qualquer 
pessoa no mundo possa comprar seu produto. A internet forneceu um vetor para e 
exposição de produtos e removeu as restrições geográficas. 
O grande problema é que na Web 1.0 o usuário ficava apenas no papel de espectador, 
o conteúdo era pouco interativo. 
 
Web 2.0: O hoje 
 
A Web 2.0 é, basicamente, a construção coletiva do conhecimento. A essência 
da Web 2.0 é permitir que os usuários não sejam mais apenas espectadores, e sim 
que eles se tornem contribuidores. Exemplos de Web 2.0 são a Wikipedia(Agora 
aceitam doações em R$), uma enciclopédia feita pelos próprios utilizadores, blogs, 
ondem o(s) autor(es) e os leitores podem se comunicar e as redes sociais, como Orkut, 
Facebook, etc. 
Um grande problema da Web 2.0 é a dificuldade de lidar com o excesso de informação 
inútil ou errada. 
 
Web 3.0 
A Web 3.0 é quando programas interpretam nossas preferências e nos ajudam a 
navegar pela Web. Porém é muito cedo para dizer até onde a Web 3.0 vai, mas é 
 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 33 
 
entendido como um conjunto de tecnologias com formas mais eficientes para ajudar os 
computadores a organizar e analisar a informação disponível na rede. Essas 
ferramentas podem ajudar as pessoas na hora de decidir por um pacote de viagem ou 
o Google Maps, por exemplo. Ou seja, você analisa mais informações em menos 
tempo e obtém resultados mais precisos. 
 
VEM AÍ WEB 4.0 
A evolução da tecnologia tem trazido à todos uma série de novos termos e teorias que 
rapidamente tomam conta da realidade, tanto para os usuários, como para as empresas. Um 
dos mais novos conceitos é o de Web 4.0, depois da 2.0 e da 3.0 conheça abaixo um pouco de 
como será a Web 4.0. 
Rapidez e agilidade têm sido palavras cada vez mais constantes, as tecnologias e sistemas 
evoluem em um ritmo muitas vezes difícil de se acompanhar. Agora é a vez da Web 4.0 que 
agrega entre muitos recursos, muito mais interação. 
A Web 4.0, segundo Seth Godin e alguns outros estudiosos, de forma simplificada, será como 
um gigantesco sistema operacional inteligente e dinâmico, que irá suportar as interações dos 
indivíduos, utilizando os dados disponíveis, instantâneos ou históricos, para propor ou suportar 
a tomada de decisão. A grande diferença entre tudo o que existe hoje e nos próximos anos é 
que isso acontecerá automaticamente, com base num complexo sistema de inteligência 
artificial. 
Ou seja, as informações terão circulação mais rápida e poderá ser usada dentro de suas 
possibilidades pelas empresas e pessoas. Tudo isso impacta diretamente nos negócios e no 
tratamento que é dado à essas informações que circulam na Web, a agilidade será a palavra 
chave. 
Para visualizar a trajetória, a evolução das versões da Web e as tecnologias empregadas em 
cada uma, segue abaixo um gráfico publicado pela Nova Spivack.

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