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TTII AApplliiccaaddoo aa CCoonnttaabbiilliiddaaddee Prof. Vinícius Eduardo prof.viniciusedu@gmail.com Ver. 082013 UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 2 PLANO DE ENSINO CURSO: Ciências Contábeis SÉRIE: 2º/1º semestres DISCIPLINA: Tecnologias da Informação CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04hs/aula. Teoria e Prática em laboratório de Informática CARGA HORARIA SEMESTRAL: 80hs/aula I - EMENTA Esta disciplina trata da questão do papel da tecnologia da informação e dos sistemas de informação na empresa contemporânea. Trata, também, da sistemática do novo ambiente de negócios e o papel da tecnologia da informação como viabilizadora da transformação dos negócios e das organizações. Trata por fim, do entendimento da tecnologia como ferramenta para alavancar a produtividade das empresas. II – OBJETIVOS GERAIS Caberá a disciplina Tecnologia da Informação, fazer com que os alunos possam adquirir e/ou produzir os conhecimentos necessários para o desenvolvimento das atividades exigidas nas organizações que atuarão. Além disso, através das estratégias de trabalho e de avaliação, os alunos deverão ter a oportunidade de desenvolver as competências: Conhecimento e aplicação de técnicas da tecnologia da informação no ambiente organizacional como ferramenta de apoio administrativo; Capacidade de análise do ambiente tecnológico organizacional; Resolução de problemas empresarias por meio de aplicativo Utilização das ferramentas de TI para comunicação; Identificação da TI como fator crítico de sucesso; Orientação para processos; Desenvolvimento pessoal; Visão Sistêmica; UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 3 III- OBJETIVOS ESPECÍFICOS Os objetivos da disciplina Tecnologia da Informação é levar aos alunos a compreender: A terminologia usual de informática; Identificar os elementos que constituem a Tecnologia da Informação; as implicações do uso das redes e seus elementos; de comunicações no mundo dos negócios além dos recursos computacionais utilizados na disseminação, interna e externa, da informação na organização: Internet, Intranet, Extranet; A importância da informação para a organização e a questão da Segurança, da Confiabilidade, Compartilhamento e Disseminação da Informação através da TI; Conhecer os principais tipos de Sistemas de Informação que atendam os diversos níveis hierárquicos e aplicabilidades no ambiente empresarial, bem como os negócios virtuais de E-commerce e E-business. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 – Teoria - O sistema empresarial e seus subsistemas 1.1 A organização como um sistema; 1.2 Estruturação sistêmica da organização; 1.3 Dados, Informações e Banco de Dados; 1.4 Classificação de Sistemas; 2 – Fundamentos do uso de TI 2.1 Periféricos e classificações; 2.2 Hardware e Software; 2.3 Sistemas de gerenciamento de Banco de dados 2.4 Linguagens e ambientes de Programação; 2.5 Telecomunicações, Redes LAN, MAN e WAN; 2.6 Redes sem fio (wireless) 2.7 Internet x Intranet x Extranet; 3 – Os novos usos da TI nas organizações 3.1 Sistemas de Apoio Gerencial: ST, SIG, SAD, SE 3.2 Negócios pela Internet: E-Commerce e E-Business 3.3 ERP – Enterprise Resource Planning 3.4 CRM – Customer Relationship Management 3.5 EIS – Executive Information System 3.6 Qualidade e segurança da informação 3.7 Segurança da Informação 4 – Prática em laboratório: Planilha eletrônica MS Excel UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 4 Conceitos básicos do Excel: Inserindo dados qualitativos e quantitativos em planilhas eletrônicas Formatação, configuração de páginas Inserção de fórmulas. Trabalhando com funções. Auto-formatação Formatação condicional Funções: Funções (HOJE, CONT-SE, MÁXIMO, MÍNIMO, MÉDIA, AUTOSOMA) Funções lógicas (SE, SE(E, SE(OU...)) Vinculando dados entre planilhas. Funções de Procura e referência (PROCV, PROCH) Gráficos: Realizando análise seletiva de dados através da construção de gráficos (utilização de Gráficos integrados com as disciplinas de Matemática e Contabilidade) V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO Dividir as aulas em expositivas, com apoio de material selecionado na bibliografia sugerida, e prática em laboratório para utilização do MS- Excel. As aulas em laboratório de informática poderão ser ministradas a cada 15 dias ou no período posterior a aula teórica dividindo a turma com RA´s pares e impares. Um professor poderá ser contratado a cada 75 alunos matriculados para a aula prática em laboratório. VI – AVALIAÇÃO Serão respeitados os critérios de avaliação/aprovação definidos pela Universidade. As avaliações deverão ser através de prova escrita e/ou trabalhos individuais ou em grupo, sempre envolvendo os assuntos voltados a aplicação da Tecnologia da Informação na gestão das organizações. VII – BIBLIOGRAFIA UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 5 7.1. Bibliografia Básica: Teoria: O’BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da Internet. 2ª. Edição. São Paulo: Saraiva, 2007. STAIR, Ralph M. Princípios de Sistemas de Informação. São Paulo: Cengage Learning, 2005. BOGHI, Cláudio. Sistemas de Informação: Um enfoque Dinâmico. São Paulo: Érica, 2002. 7.2. Bibliografia Complementar: Teoria: REZENDE, Denis Alcides e ABREU,Aline F. Tecnologia de Informação Integrada à Inteligência Empresarial: o papel estratégico da informação e dos sistemas de informa;ao nas empresas. 5ª. edição. São Paulo: Atlas, 2008. BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de Informação. O uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004. 7.3. Bibliografia Básica: Prática: CANTALICE, Wagner. Excel do Básico ao Avançado. Rio de Janeiro: Brasport, 2008. GONZALEZ, Karin Gizelle. Microsoft Office System 2007 – Passo a Passo. São Paulo: Senac, 2007. CARLBERG, Conrad. Administrando a Empresa com Excel. São Paulo: Pearson Education, 2003. 7.4. Bibliografia Complementar: Prática: SURIANI, Rogério Massaro. Excel 2007. São Paulo: Senac, 2007 MORAZ, Eduardo. Treinamento Prático em Excel 2007. Editora: Digerati Books, 2007. 7.5. Bibliografia Virtual LAUDON, Kenneth C e LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais. Pearson Capron, H. L. E Johnson, J. A. Introdução à Informática - UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 6 Parte1 Teoria - O sistema empresarial e seus subsistemas 1.1 A organização como um sistema; Organizações Como Sistemas O conceito de organização inclui o termo sistemas. Como sabemos, as organizações apesar de possuir diferenças, também tem pontos em comum. As diferenças estão nas atividades e métodos utilizados para executá-las. Entretanto, usando-se o método de sistemas é a melhor forma de se achar um ponto de referência em comum, que se aplica a todas as organizações. 1.2 Estruturação sistêmica da organização; Organizações Como Sistemas Abertos As organizações podem ser vistas como sistemas abertos, os quais tomam entrada no ambiente e, transformam ou convertem estas entradas em saídas para alcanças algum objetivo. De acordo com a teoria de sistemas, todos sistemas abertos compartilham certas características, e também várias diferenças significativas. Quatro características enfatizam como são os sistemas abertos:; sinergia; equifinalidade, interação com o ambiente e equilíbrio econômico. Sinergia - esforço simultâneo de vários órgãos que provoca um resultado ampliado. A soma das partes é maior do que o todo (2 + 2 = 5 ou mais); Princípio da equifinalidade: diz que um sistema pode atingir um estado final igual com origemem condições inicias distintas e por meio de diversas formas e meios de desenvolvimento. Ou, equifinalidade: explica que o sistema pode chegar ao mesmo estado final,por diversasmaneiras,mesmo começando de estados primitivos diferentes.Von Bertalanffy, o introdutor deste conceito, define a equifinalidade como um aspectodos sistemas abertos, na qual ³o estado final será modificado se as condiçõesinicias ou o curso do processo forem alterados´. O oposto ocorre quando ³omesmo estado final, a mesma meta pode ser alcançãda partindo de diferentestrajetos nos processos organísmicos. Interação com o ambiente: A estrutura de sistemas abertas é formada pela interação e intercâmbio da organização com o ambiente. De acordo com as mudanças do ambiente externo, a organização se UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 7 adapta para sobreviver mudando seus produtos, técnicas e estruturas. A interação e intercâmbio da organização com o ambiente moldam a estrutura de sistemas abertos. Quando ocorre uma mudança no ambiente externo, a organização se transforma mudando seus produtos, técnicas e estruturas para se adaptar à essas mudanças e sobreviver. Equilíbrio Econômico: Em economia, principalmente em contabilidade de custos, o ponto de equilíbrio econômico é o momento quando despesas e lucros se igualam.1 É, portanto, o momento em que um produto deixa de custar e passa a dar lucro.1 A ele adicionam-se os custos fixos e todos os custos de oportunidade, como por exemplo os referentes ao uso do capital próprio, ao possível aluguel das edificações (caso a empresa seja proprietária) perda de salários, etc. Diferentemente do Ponto de Equilíbrio Contábil, o PEE visa a obtenção de lucro que pode ser estipulado pelo empresário. Sua fórmula é: PEE = CF+L / PV uni - CV uni OBS: PV uni - CV uni = Margem de Contribuição Unitária. Em economia, principalmente em contabilidade de custos, o ponto de equilíbrio financeiro é o momento quando despesas e receitas se igualam. Subsistemas Organizacionais Dentro das organizações em geral existem subsistemas separados, com um próprio processo de entrada-saídas, inter-relacionados e interagindo com outros subsistemas. Um ponto importante é o inter-relacionamento e coordenação dos subsistemas em termo de eficácia. Vários são os estudiosos que acreditam que seu subsistema é o correto, mas na verdade, eles se completam, e o modelo final e mais utilizado, numa abordagem sócio-técnica, é:A teoria geral de sistemas (também conhecida pela sigla, T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy, publicados entre 1950 e 1968. A T.G.S. não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicação na realidade empírica. Os pressupostos básicos da T.G.S. são: Existe uma nítida tendência para a integração nas várias ciências naturais e sociais; Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos sistemas; Essa teoria de sistemas pode ser uma maneira mais abrangente de estudar os campos não físicos do conhecimento científico, especialmente as ciências sociais; Essa teoria de sistemas, ao desenvolver princípios unificadores que atravessam verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, aproxima-nos do objetivo da unidade da ciência; Isso pode levar a uma integração muito necessária da educação científica. Exercicio: Encontrar pontos de encontro entre: Tecnologia----------Administração-------------Estrutura------------- Pessoas UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 8 1.3 Dados, Informações e Banco de Dados; É necessário reconhecer que as caracterizações apresentadas para dado, informação, conhecimento e competência não são usuais. Por exemplo, é comum considerar-se "dado" como um subconjunto próprio de "informação", isto é, o dado é um tipo particular de informação. Considero útil separar completamente esses dois conceitos, isto é, de acordo com as considerações feitas, os dados não são parte da informação. Esta, como foi visto, pode em alguns casos ser transmitida por meio de dados, isto é, estes podem ser uma representação da informação. Em outros, qualquer representação por meio de dados retira da informação sua essência. O mesmo se aplica a informação e conhecimento, e a conhecimento e competência. É interessante observar que, nessas caracterizações, não existe "Teoria (formal) da Informação". O que Claude Shannon desenvolveu foi de fato uma "Teoria dos Dados". Theodore Roszack discorre sobre as polêmicas que o nome "Teoria da Informação" suscitou [Roszack 1993 pg. 12], já que a teoria de Shannon lida, por exemplo, com a capacidade de canais de comunicação, sem se importar com o conteúdo (significado). A capacidade desses canais refere-se à capacidade de transmitir dados, e não informação. Assim, no sentido aqui exposto, não se deve falar de "quantidade de informação", e sim "quantidade de dados" transmitida por um canal. "Bit" não é uma unidade de informação, e sim de dados, aliás, como o próprio nome o mostra ("BInary Digit"), pois um número por si não contém informação, é um dado puro. Um dado é puramente objetivo – não depende do seu usuário. A informação é objetiva-subjetiva no sentido que é descrita de uma forma objetiva (textos, figuras, etc.) ou captada a partir de algo objetivo, como no exemplo de se estender o braço para fora da janela para ver se está frio, mas seu significado é subjetivo, dependente do usuário. O conhecimento é puramente subjetivo – cada um tem a vivência de algo de uma forma diferente. A competência é subjetiva-objetiva, no sentido de ser uma característica puramente pessoal, mas cujos resultados podem ser verificados por qualquer um. A caracterização feita aqui pode ser de valia para empresas. Elas devem conscientizar-se de que não colocam informações no computador, e sim dados. Aqui há dois aspectos a considerar. Os dados devem representar o melhor possível as informações que devem ser obtidas a partir deles. Além disso, eles sempre serão interpretados pelos profissionais da empresa. O mesmo dado pode ser tomado como duas informações diferentes. Para evitar isso, não basta que represente claramente a informação desejada, mas que os profissionais sejam preparados para interpretá-lo da maneira esperada. Keith Devlin cita alguns casos trágicos, com desastres de aviação, devidos a interpretação errada de dados ou à representação ambígua das informações [Devlin 1999 pgs. 9 (o caso das Canárias, em 1977, com 583 mortos) e 76 (o caso de Cali, em 1995, com 159 mortos), respectivamente]. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 9 Por outro lado, é importante saber que é impossível transmitir conhecimento: o que se transmite são dados, eventualmente representando informações. Para que haja transmissão de conhecimento de uma pessoa para outra, é necessário haver interação pessoal entre os envolvidos, com a primeira mostrando ou descrevendo vividamente a sua experiência. Devlin cita dois casos de grandes empresas em que se tentou transmitir conhecimento através de dados, mas a transmissão só se concretizou com o contato pessoal [idem pgs. 176 e 177]. Já a competência só pode ser adquirida fazendo-se algo, isto é, as empresas que querem desenvolver competência em seus profissionais em certa área devem fazê- los trabalhar na mesma ou participar de projetos, preferivelmente juntamente com pessoas com grande competência. 1.4 Classificação de Sistemas; Qual a diferença entre Tecnologia da Informação e Sistemas de Informação. Ou, TI X SI? Basicamente: (S.I) define como uma rede baseada em computador, contendo sistemas operacionais que fornecem á Adm de dados relevantes para fins de tornadade decisões, cujo objetivo é integrar os diferentes setores da organização, permitindo satisfazer tanto necessidades globais quanto especificas na mesma. (T.I) é um componente da S.I como informação, ferramentas, políticas de trabalho e recursos humanos, afirmam que a T.I reúne as contribuições da tecnologia e ADM, estabelecendo, assim uma estratégia integrada, pode ser definida como a adequada utilização de ferramentas de informática, comunicação automação, com objetivo de aumentar a competitividade da empresa . Sistemas de Informação Muitas empresas estão descobrindo agora que estamos na Era da Informação. A Era da informação também está terminando. “Estamos começando a viver agora a Era do conceito”. Concordo com o Prof. Ludwig (Waldez Ludwig): “A única coisa que presta na sua empresa são seus funcionários”. Ou seja, Tecnologia da Informação ainda continua com o seu papel, cada vez mais indispensável, você imagina alguma empresa sem Sistemas de Informação? Sem Hardwares sem Softwares? Porém a vantagem competitiva entre as empresas se dá com inovação e inovação vem de GENTE, as pessoas são o que realmente importa dentro de uma empresa! A Era do conceito representa o fim das grifes e coloca o ser humano no centro do processo.”Hoje em dia você compete por qualidade e inovação. E isso é coisa de gente”. Como destaquei, para o meio corporativo em geral ainda se faz muita confusão do Principal papel da TI, algumas empresas a tratam como ferramenta de negócio, outras como o grande QI ou (Inteligência) da Empresa. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 10 2 – Fundamentos do uso de TI 2.1 Periféricos e classificações; 2.2 Hardware e Software; 2.3 Sistemas de gerenciamento de Banco de dados 2.4 Linguagens e ambientes de Programação; 2.5 Telecomunicações, Redes LAN, MAN e WAN; 2.6 Redes sem fio (wireless) 2.7 Internet x Intranet x Extranet; Conhecendo o Computador A Informática não é um bicho de sete cabeças. Ou é até que conheçamos e desvendemos este bicho. Tudo o que é desconhecido para nós sempre nos parece algo difícil de ser dominado. Mas temos que lembrar sempre que o Computador é feito por pessoas e para servir às pessoas. Portanto, por mais complicado que possa parecer, não é algo indecifrável e indomável. Na verdade, vamos descobrir que é até algo muito simples, bastando conhecermos como ele funciona. Informática A Informática está presente em quase tudo que nos cerca. Está em um forno microondas, por exemplo, quando programamos o tempo de aquecimento de Conhecendo o Computador e seus componentes. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 11 um alimento, ou ainda em um aparelho de som ou TV, quando aumentamos o volume ou desligamos com o controle remoto. Hoje em dia existem até elevadores inteligentes, programados para “decorar” os hábitos das pessoas no edifício, de modo que possa “antever” quando alguém irá chamá-lo até um andar. Na verdade, a informática existe para nos servir: reduzir o tempo em que digitamos uma carta, aumentar a certeza de nossos cálculos, diminuir o consumo de energia nessas operações e baratear o preço das coisas e serviços. Daí o seu nome, Informática: Informação Automática. Foi a partir de meados dos anos setenta que os computadores ganharam fama. Nesse período, avanços tecnológicos e pesquisas científicas foram capazes de produzir circuitos elétricos cada vez mais aperfeiçoados, possibilitando miniaturizar o computador tornando-o mais barato e acessível. A partir desses avanços chegamos ao que é hoje conhecido como o Microcomputador, ou PC (Personal Computer), uma máquina pequena, capaz de desenvolver os mais sofisticados trabalhos, e que se aperfeiçoa cada vez mais. Tipos de Computadores Os computadores se destinguem pela sua finalidade e porte, se dividindo ao longo desse período em seis tipos básicos: MAINFRAME Conhecidos dos anos setenta, eram computadores de grandes empresas, realizando grandes tarefas e ocupando espaços formidáveis, como salas inteiras. COMPUTADORES EM REDE, SERVIDORES E CLIENTES São computadores capazes de servir diversas máquinas ao mesmo tempo. Possibilitaram empresas difundirem a utilização do computador entre seus funcionários e setores. WORKSTATION São muito utilizados por pessoas ou empresas que necessitam de um computador veloz e capaz de realizar muito trabalho ao mesmo tempo. Essa é sua principal característica. PC O Computador Pessoal é o responsável pelo sucesso da informática entre as pessoas e empresas atualmente. Cada vez mais barato e acessível, realiza as principais tarefas rotineiras e as mais avançadas. É o objeto de nosso estudo. NOTEBOOK São computadores portáteis, cabem em uma pasta e são importantes para o trabalho de campo de um serviço ou a movimentação dos seus dados, pois podemos levá-lo a qualquer lugar. TABLETS E SMATRFONES Têm sido o maior sucesso nas recentes Feiras de Informática. Como o próprio nome diz, cabem na palma da mão e realizam quase todas as tarefas de um PC. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 12 Hardware e Software O termo “Computador” é utilizado hoje em dia para nos referirmos a um conjunto de componentes que, juntos, formam a “máquina” que conhecemos. Esses componentes se dividem em duas partes principais: Hardware e Software. HARDWARE É a parte mecânica e física da máquina, com seus componentes eletrônicos e peças. SOFTWARE São conjuntos de procedimentos básicos que fazem que o computador seja útil executando alguma função. A essas “ordens” preestabelecidas chamamos também de programas. É a combinação de Hardware e Software que faz nosso computador funcionar como conhecemos, tomando forma e fazendo as coisas acontecerem, como se tivesse vida. Sem um ou outro componente o computador não funciona. Vamos ver agora os principais componentes físicos do computador: Exemplo de um Notebook: um computador portátil, prático de ser carregado, e que desempenha as mesmas funções de um PC. Monitor, ou Vídeo. Gabinete: proteção de metal ou plástico resistente onde ficam o Disco Rígido, CPU, Memória e Drives. Teclado. Mouse. Os principais componentes físicos ou de Hardware do Computador. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 13 A CPU ou o Processador O cérebro de um computador é o que chamamos de Processador ou CPU (do inglês, Unidade Central de Processamento). O Processador nada mais é que um Chip, formado de silício, onde uma combinação de circuitos controla o fluxo de funcionamento de toda a máquina. Quando “mandamos” o computador imprimir uma página de algum documento digitado, por exemplo, é o Processador que irá receber esta ordem, entendê-la, enviar um comando para que a impressora funcione e imprima. No chip do Processador estão as instruções de como ele deve se comunicar com os programas que você estiver usando e a quem e como ele deve enviar as instruções que você executa no programa. O Processador principal fica localizado em uma placa denominada Placa- Mãe, junto com os circuitos elétricos que interligam a placa ao conjunto de componentes do computador. Marcas e tipos de Processadores Existem diversos tipos de marcas e fabricantes de Processadores no mercado, dentre eles a Intel, Power PC, Cyrix, AMD, dentre outros. Atualmente a Intel é a principal fabricante de processadores para PC. Ao mesmo tempo, você já deve ter ouvido falar de números ou nomes como 8088, 286, 386, 486, Pentium, MMX, etc. São todos modelos dos Processadores da Intel já fabricados nos últimos anos. Os Processadores são conhecidos também pela sua Velocidade, ou como osdados são transmitidos em um computador. Como em uma Linha-de-Produção, há uma velocidade em que os componentes do computador comunicam-se entre si. Essa velocidade pode variar em cada modelo. Por exemplo, existe o Pentium 100 e o Pentium 200. Significa que o processador Pentium da Intel processa dados a uma freqüência de 100 ou 200 Mhz. A Memória RAM Outro componente fundamental do Computador é a Memória RAM (do inglês Random Access Memory, ou Memória de Acesso Aleatório). Quando falamos A placa-mãe de uma CPU. Chips como estes compõem o Processador, que junto a um emaranhado de Circuitos Elétricos e outras peças elétricas, compôem o que chamamos de Placa- Mãe do Computador. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 14 em memória de um computador estamos nos referindo a Àrea de Trabalho do Processador. É na RAM que o Processador realiza seus trabalhos, definidos nos programas, por exemplo. A RAM é composta por diversas pequenas Placas, também formadas por chips, que juntos somam o total de memória existente em um computador. Quando ligamos nosso computador e executamos um programa, o Processador armazena-o temporariamente na memória, para melhor lidar com suas instruções. A RAM é também chamada de memória volátil, porque os dados que são armazenados nela, não permanecem quando desligamos o computador. A RAM é apenas para trabalho. Para um bom funcionamento de um computador e de seus programas, quanto mais memória, melhor. Significa que quantas Placas de Memória a mais nosso Processador tiver à sua disposição para armazenar nelas seus dados e realizar ali seus trabalhos, melhor. Basta imaginarmos o seguinte exemplo: se tivermos a tarefa de fazer um desenho em um papel, poderemos fazer isso em uma mesa pequena, usando apenas um lápis e uma folha. Entretanto, se tivermos que construir uma cama, usando ferramentas de corte e madeira, não poderemos fazer isso em uma mesa. Será necessário uma sala. Imagine se precisamos construir um carro, peça a peça, usando centenas de ferramentas e materiais! Precisaríamos de um pátio de fábrica, no mínimo. Neste exemplo, você seria o Processador realizando essas tarefas, as ferramentas que você teria seriam os programas ou softwares, e os lugares para a realização do trabalho e armazenamento temporário das ferramentas seria a memória. Portanto lembre-se: dependendo da tarefa e do tamanho do programa, irá variar a memória necessária para isso. Como são medidos os dados A forma como a arquitetura de um Processador foi elaborada faz com que ele se comunique apenas através de “chaves” positivas e negativas, assumindo valores 0 (zero) e 1 (um). Isso significa que para cada ordem que mandamos o Processador executar, ele realiza milhares de operações apenas usando as “chaves” 0 e 1. A menor unidade de informação que um computador pode armazenar então, é este binômio 0 (zero) ou 1 (um). À este tipo de informação chamamos Código Binário ou Bit (do inglês Binary Digit), que é a Linguagem de Máquina usada pelos computadores. Para cada informação, o computador utiliza diversos 0 e 1 seguidos: 0011010101001011. Entretanto, utilizar o Bit como padrão para uma medida de tamanho de informação seria um tanto cansativo, pois as informações seriam medidas em milhares de bits. Por isso, a unidade padrão de medida na informática é o Byte (Bynary Term, ou Termo Binário), que é o conjunto de 8 (oito) Bits. A um caractere, como uma letra, associamos um Byte. Exemplo: CARACTER OU LETRA CÓDIGO BINÁRIO OU BIT UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 15 G 01011101 Essa arquitetura não parou aí, pois a medida em que os dados iam ficando maiores, era necessário aumentar os padrões de medida. Utilizou-se, então, a base 2 (as possibilidades 0 ou 1) e o expoente 10 para os próximos padrões métricos de dados no computador. Assim, as grandezas variam sempre a cada 210 ou 1024 bytes: MEDIDA: REPRESENTA O MESMO QUE: Bit 0 ou 1 - menor unidade de dado Byte conjunto de 8 bits ou 1 caractere Kilobyte (Kb) 210 ou 1024 bytes Megabyte (Mb) 210 ou 1024 Kilobyte Gigabyte (Gb) 210 ou 1024 Megabyte Terabyte (Tb) 210 ou 1024 Gigabyte O Disco Rígido ou HD Se o Processador é quem executa nossas ordens, e é na Memória que ele trabalha, será no Disco Rígido ou HD (Hard Disk) onde ele armazenará as informações de modo permanente. O Disco Rígido (podendo haver mais de um no mesmo computador) possui em média de 1 Gigabyte a 4 ou mais Gigabytes de capacidade de armazenamento, e é onde o computador lê as informações que serão processadas. Essas informações são guardadas sob a forma de Arquivos, que são a unidade de armazenamento de informação em discos. Nossos Arquivos podem ser de Programas, textos, banco de dados, documentos, etc. E seu tamanho também varia. Quando o processador lê um arquivo, o armazenando na memória, ele apenas o copia para lá, 1 BYTE Para saber mais... Existem ainda outros tipos de memória em nosso computador, além da RAM. A ROM-BIOS (Read Only Memory - Basic Input-Output Services - Memória Apenas de Leitura - Serviço Básico de Entrada e Saída) é um chip de Memória responsável por armazenar os procedimentos iniciais de checagem da situação de nosso computador e de caminho do Boot (carregamento do Sistema Operacional) A ROM-BIOS possui ainda um pequeno chip de memória, permanentemente carregado por uma Pilha Alimentadora, guardando as características do SETUP, que é onde são armazenadas as configurações alteráveis da máquina, como data, hora, seqüência de Boot, etc. Além dessas, existem Placas de Memória de Vídeo, responsáveis por permitir uma boa resolução em seu monitor, muitas cores e rapidez de apresentação, Placas de Som, responsável por fazer o mesmo com a edição de sons, dentre outras. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 16 permanecendo o arquivo sem modificação no HD, a não ser que você queira alterá-lo. A operação de inserir um arquivo no HD chama-se Gravar, e a de retirar um arquivo chama-se Excluir ou Deletar. Quando trabalhamos com o HD gravando arquivos, nosso Disco gira centenas de vezes por minuto, onde uma cabeça magnética de gravação insere os dados binários na estrutura do disco, sem sequer tocá-lo. Para que um Disco possa estar útil é preciso que esteja Formatado, ou seja, tenhamos criado no Disco os lugares para o armazenamento magnético de nossos dados. Podemos comparar um HD a uma estante em nossa biblioteca, onde armazenamos nossos livros para leitura. É no HD onde nossos Arquivos (livros) são armazenados. O CD-ROM Compact Disc - Read Only Memory (Disco Compacto - Memória Apenas de Leitura) é uma unidade de armazenamento de dados, mas, como o próprio nome diz, somente é possível ler o CD. Em um CD podemos ter música ou qualquer tipos de arquivos. Podemos ouvir nossas músicas através de um computador multimídia e ler os arquivos através de nossos programas. O CD-ROM possui uma tecnologia de leitura ótica, onde o reflexo da vibração de um feixe de luz no disco produz os números 0 ou 1, transmitindo a O CD-ROM também fica guardado dentro do Gabinete, mas ao contrário do HD, ele tem uma plataforma deslizante por onde inserimos ou retiramos nosso disco. O HD se localiza dentro do Gabinete do computador, e além de não estar visível, é totalmente lacrado, impedindo que qualquer impureza penetre no Disco e o danifique. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 17 informação. Em um CD-ROM podemos ter até 74 minutos de música ou 650 Mb de dados gravados. Atualmente existe também o CD-R (Compact Disc - Recordable, ou Gravável), uma espécie de CD onde é possível gravar apenasuma única vez. As unidades de Disquete Assim como no HD, o computador possui duas outras unidades de gravação de dados em formato flexível, e onde podemos transportar os dados gravados. Chama-se Unidade de Discos Flexíveis, e os discos chamam-se Disquetes, ou Floppy Disk. Essas unidades são de dois tamanhos: 5 ¼ e 3 ½ , e armazenam, respectivamente, 1,2 Mb e 1,44 Mb. Da mesma forma que o HD, esses disquetes, para serem úteis, precisam ser Formatados. Atualmente a unidade 5 ¼ já não é mais vendida com os computadores, pois caiu em desuso, mas ainda existem muitos computadores e disquetes com este formato. Apesar do Disquete de 5 ¼ ter um tamanho maior, é o de 3 ½ que tem maior capacidade de armazenamento. As Unidades de Disco Flexível localizam-se na frente do gabinete, possuíndo um tipo de entrada para cada Disquete, e se chamam Drives. Disquetes de 5 ¼ e 3 ½. Neste exemplo, de um gabinete em formato Torre, ou vertical, as unidades de Disco Flexível são dispostas horizontalmente, com uma entrada para cada Drive de unidade. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 18 Além destes, existem outros componentes de seu computador que são responsáveis pela comunicação entre ele e seu usuário. Periféricos, Interfaces ou acessórios Chamamos de Periféricos, Interfaces e Acessórios a todo equipamento utilizado pelo computador para intercambiar dados ou se comunicar com seu usuário ou com outros computadores. O monitor, teclado, modem, fax, impressora, mouse, dentre outros, são periféricos de nosso computador, pois é através deles que ele se comunica. Quando uma mensagem é exibida na tela de seu monitor, por exemplo, o computador está se comunicando com você. Por outro lado, quando digitamos algo no teclado, estamos nos comunicando com ele. Dispositivos de entrada e saída de dados Esses Periféricos são classificados também de acordo com sua finalidade: se servem para entrar dados ou enviar dados para o usuário ou para o computador. Chamamos esses periféricos de Dispositivos de entrada e saída de dados, conforme esta disposição. Aos periféricos usados para transmitirmos informações ao computador chamamos de Dispositivos de entrada de dados; aos periféricos usados para o computador se comunicar conosco enviando dados chamamos de Dispositivos de saída de dados; e aos que servem tanto para entrada quanto para saída de dados chamamos de Dispositivos de entrada e saída de dados. Esses dispositivos de entrada e saída de dados são fundamentais para o correto funcionamento de nosso computador. Sem eles, de nada serviria nosso computador, pois não haveria meios de nos comunicarmos com ele. DISPOSITIVO: TIPO DE COMUNICAÇÃO DE DADOS : modem / fax entrada e saída de dados monitor ou vídeo saída de dados impressora saída de dados teclado entrada de dados scanner entrada de dados mouse, trackball, mousetouch entrada de dados microfone para multimídia entrada de dados Modem O Modem é um acessório responsável por realizar a comunicação de dados entre seu computador e outro computador ou a Internet através da linha telefônica. Seu nome vem de sua finalidade: Modulador/Demodulador de sinais. Para se comunicar com outros computadores através do telefone, o modem transforma os sinais digitais de seu computador em sinais de pulso modulares, UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 19 capazes de trafegar em uma linha telefônica e chegar até outro modem, que irá demodulá-los novamente para outro computador. Graças ao Modem é possível nos conectarmos à Internet. Ele foi uma peça fundamental para que a informática desse esse salto na área de comunicação de dados. Os modems antigamente eram um aparelho separado do computador. Hoje em dia, a indústria de informática simplificou o modem e ele é apenas uma placa somada à Placa-mãe. Monitor O Monitor é o principal meio de exibição de dados. São formados por tubos de emissão de raios catódicos, que criam feixes de elétrons que são disparados até a tela revestida de fósforo. A vibração destes feixes é que faz produzir as centenas de cores existentes em nosso monitor. O número de cores disponível para exibição em um monitor depende de sua Placa de Vídeo e da quantidade de memória desta placa. Com ela você poderá ter monitores que exibam 16, 256 ou 16,8 milhões de cores. O mesmo acontece com a resolução gráfica, ou o número de Pixels existente em seu monitor. Um Pixel (Picture Elements) é a menor resolução de cor ou ponto de luz que sua tela pode projetar. A depender de sua Placa de Vídeo, seu monitor pode também ser configurado para reduzir os pontos de emissão de luz, dando uma maior resolução de tela. Através de seu Sistema Operacional é possível esta resolução aumentar de 640 x 480 pixels, 800 x 600 e 1024 x 768 por tela. As Placas de Vídeo com alta resolução são imprescindíveis se você deseja trabalhar com programas que lidem com cores ou desenhos, e jogos que necessitem exibir muitas telas em tempo muito rápido. Existem diversos tipos de monitores hoje em dia, mas o mais utilizado é o de padrão VGA (Vídeo Graphics Array) Impressoras A Impressora é um meio fundamental de exibir seus dados, relatórios, documentos. Existem basicamente três tipos de impressoras comerciais hoje em dia: TIPO DE IMPRESSORA COMO É MATRICIAL Um cabeçote de impressão se move pressionando uma fita com tinta, que ao encostar no papel, o borra. Um cabeçote de impressão se move pela página e em cada pequeno ponto de impressão é UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 20 JATO DE TINTA formada uma bolha de calor que estoura no papel, borrando a tinta. LASER Imprime borrando em uma matriz de calor formada a partir da imagem do documento. Mouse, Trackball, Mousetouch Um dos inventos mais importantes para o uso do ambiente Windows foi o mouse, que depois acabou se transformando em outras versões. Com o mouse arrastamos seu Ponteiro pela tela, ativando comandos e programas. Teclado O Teclado é nossa principal ferramenta de trabalho com o computador, e é com ele que digitamos documentos, além de muitas teclas servirem de comandos de operações em programas e no Windows. Um teclado pode ter de 102 a 114 teclas, sendo divididas da seguinte forma: a maioria delas para os caracteres (a-z, 0-9 e acentos, etc.); outra parte para comandos e funções, e outra parte para digitação numérica. Observe suas teclas com atenção, pois possuem muitas funções. Uma impressora Jato de Tinta. O nome “jato de tinta” não é à toa: uma cabeça de impressão se aqueçe e faz uma minúscula bolha de tinta “explodir”, borrando em pequeníssimos pontos o papel impresso. Esta parte central são os caracteres alfa-numéricos normais e acentos. HOME e END são teclas de locomoção. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 21 Scanner O Scanner é um aparelho que digitaliza uma imagem. É como uma máquina de fotocópia, mas ao invés de copiar, torna cada ponto de cor em uma imagem digitalizada. Através do Scanner podemos “extrair” imagens de fotos, jornais, desenhos, e colocá-las em nossos textos. É uma ferramenta muito útil para pessoas que trabalham com Editoração Eletrônica. Assunto: Um Scanner de mesa: colocamos uma imagem dentro dele e a imagem aparece em nosso computador. É necessário um programa de editoração de imagens para trabalharmos o objeto “escaneado”. Além disso, existem inúmeros formatos de imagens para diferentes finalidades. As teclas CTRL, SHIFT e ALT possuem características de controle de funções em muitos programas e no Windows. Procure sempre por “Teclas de Atalho” no programaque estiver usando. Teclado numérico. Teclado de locomoção. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 22 Para seu Computador funcionar de fato, ou seja, servir à você, precisará de “rodar” programas que sejam de seu interesse. Quando dizemos “rodar” estamos utilizando um termo da informática que significa Executar, fazer funcionar um programa ou software. Tipos de softwares São incontáveis a quantidade de softwares existente atualmente. São programas com as mais diversas funções. Por exemplo, existem programas que controlam as obturações realizadas em um paciente por um dentista, programas que exibem um cadastro de clientes de uma empresa, emitem cobrança, imprimem cartas de convite, etc., etc. Basicamente, entretanto, existem três tipos de grupos de softwares: Sistemas Operacionais, Aplicativos e Desenvolvedores. Sistemas Operacionais Um Sistema Operacional é o chefe dos Softwares. Sem ele nenhum software pode ser executado. Exemplos Windows, Linux, Androir, IOS e outros... Os Mitos e Verdades e dúvida sobre os Sistemas Operacionais. Windows X Mac X Linux. Recentemente saiu na edição295 da revista Info, uma reportagem detalhada sobre o assunto, vale a pena ler, pois eles respondem bem uma dúvida que permeia milhares de usuários e profissionais de TI de qual é o melhor para cada tarefa. Sem fazer propaganda, eu particularmente há muito tempo não comprava uma destas revistas, pois antigamente vinha mais propaganda do que artigos interessantes, eles deram uma nova roupagem para a revista e esta edição está bem interessante, existe a possibilidade de ler a revista eletronicamente para assinantes, coisa que já aconteceu, por exemplo, com o New York Times, que aboliu a versão impressa, em minha opinião, a versão eletrônica de Jornais e revistas é um caminho sem volta, fatalmente acabarão as versões em Papel, na forma de ortogonalidade primária. Resumidamente os “top 11” Mitos e Verdades, entre: Linux, Mac e Windows: 1. O Melhor Sistema Operacional ainda é o XP. (MITO, Em comparação com o Win 7, ele perde em máquinas com 4Gb e tem interface gráfica mais prática, um veloz mecanismo de busca e recursos melhores para a organização de arquivos); O Computador Trabalha para você. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 23 2. Para usar Linux é preciso ser programador. (MITO, Nas distribuições voltadas para computadores pessoais, como o Ubuntu, todas as configurações básicas podem ser feitas com um clique do Mouse); 3. Não vou poder conectar o Mac à minha rede de Pcs. (MITO, Desde a metade da década de 90, a adoção dos protocolos TCP/IP eliminou a maioria das restrições de conectividade. Embora haja diferenças de protocolos no caso do Windows e do Mac); 4. O Linux é difícil de instalar. (MITO, A instalação do Linux não é muito diferente da do Windows. E , se alguém tem a opção de usar um CD do tipo “live”, que permite rodá-lo sem fazer a instalação.); 5. O Windows Trava demais. (MITO, Os Antecessores do Windows 7 ficaram conhecidos pela famosa tela azul, hoje em dia se um aplicativo apresenta problema ele é encerrado sem afetar os demais ); 6. O Mac tem menos falhas que o PC (VERDADE, A Apple tem controle total sobre o MAC, hardware e Software. No Caso dos PCs este controle está dividido entre o desenvolvedor do Sistema Operacional, o fabricante do hardware e os produtores de aplicativos. Isso aumente a chance de aparecerem incompatibilidades); 7. Posso Instalar Windows e Linux num MAC. (VERDADE, pode ser instalado de duas maneiras diferentes, eu em uma partição separada daquela onde está o MAC está instalado ou outra opção é empregar um virtualizador, com, por exemplo, o Virtual Box); 8. Mac e Linux são mais seguros que o Windows. (VERDADE, O grande problema no que engloba segurança da informação esta no seguinte, resumidamente quanto mais gente utiliza, mais inseguro fica, porém “tudo se resolve” com a utilização de boas praticas e bons sistemas voltados para a segurança de dados e equipamentos de rede). 9. O Mac é caro. (VERDADE, No Brasil a diferença é maior que em outros países, vejamos exemplos de computadores semelhantes, MAKBOOK PRO MC371BZA, custava em agoto de 2010 R$ 6170,00 enquanto um LG R590 tinha um preço médio de R$ 3030,00. O Mac geralmente é mais caro pois o SO é dedicado a máquina); 10. Configurar periféricos no Linux é sofrido. (DEPENDE, Para dispositivos mais comuns, não há dificuldade. Mas a instalação se complica quando o SO não tem suporte nativo para o Dispositivo); 11. Minha opinião: P/ aplicativos e integração de Periféricos o Melhor é Windows; Para multimídia e parte gráfica, Mac, para segurança de informação e economia com licenças por serem softwares livres, Linux! . Softwares Aplicativos São programas que cumprem finalidades específicas para determinados grupos de pessoas ou interesses individuais. Uma empresa, por exemplo, pode criar um software para controlar o número de empregados, seus endereços, etc. Alguns Aplicativos complementam o Sistema Operacional, mas a maior parte deles apenas utilizam o Sistema Operacional para desenvolver suas funções. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 24 Na maioria têm funções específicas muito importantes. Editores de Texto Produzem documentos, cartas, malas-diretas, jornais, livros, etc. Ajudaram a acabar com a máquina-de-escrever, pois permitem corrigir um erro automaticamente, e melhorar o texto quando bem desejar, aumentando o tamanho da letra, alterando a cor, dividindo em colunas, inserindo um desenho ou foto, etc. Os principais Editores de Texto são Word (produzido pela Microsoft), BROffice (opensource). Planilhas Eletrônicas São Editores especiais, capazes de construir Planilhas de cálculos, envolvendo fórmulas que você cria ou muitas outras científicas, financeiras, etc. As Planilhas Eletrônicas criam ainda gráficos com variados recursos em 3D, dentre muitas outras aplicações. Com as Planilhas você pode construir apresentações utilizando programação, sofisticando um relatório financeiro com resultados de cálculos, botões que realizam movimentações e ações, tudo em um único documento, ou Pasta, como é chamada. Editores Gráficos e Editoração Eletrônica São programas específicos, com a capacidade de trabalhar com alta resolução gráfica e produzir criações profissionais, como jornais, panfletos publicitários, etc., utilizando fotos, imagens e layout próprio. Destacam-se nos Editores de Desenhos o Corel, Photoshop, Photo Style, MS Imager, Imager Composer, etc. E entre os programas de Editoração Eletrônica o Page Maker, Publisher, dentre outros. Gerenciadores de Banco de Dados São programas de uso específico para o controle e gerenciamento de dados. O Excel, da Microsoft , permite criarmos Planilhas para inúmeras aplicações. Podemos criar planilhas com fórmulas que, com a digitação de poucos dados, nos exiba relatórios de faturamento, crescimento de vendas, valores de produtos, produção, etc. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 25 Servem, por exemplo, para uma empresa que deseja controlar seus clientes, endereço, dados, e atrelá-los à diversos tipos de consulta e exibição, desde relatórios até o envio de cobrança. Como exemplos temos o Access (da Microsoft), Dbase, Approach e o Fox Pró. Softwares Desenvolvedores São programas com a finalidade especial de criar programas. Muitos de nossos programas foram criados por eles, e utilizam diferentes Linguagens de programação, dependendo da finalidade desse programa. Quando queremos criar algum programa, utilizamos estes Desenvolvedores, e digitamos ou usamos seus recursos de criação. Ao criarmos o programa, o desenvolvedor Compila-o, ou seja, transforma o editadoem um arquivo de execução do programa. Dependendo do uso e como foi criado, os Desenvolvedores podem ser usados para distintas situações. Como exemplo, temos o Visual Basic (da Microsoft), o Visual C++, Active X, J++. Java, .Net, Python, e outros Multimídia Quando falamos de Mídia estamos nos referindo à formas de comunicação. O computador se comunica com o homem através de mídias: imagens na tela, sons, texto. Chamamos de Multimídia quando utilizamos diversas mídias ao mesmo tempo como forma de comunicação. O Windows 95 permite trabalharmos com a multimídia em nosso computador. Podemos ver um vídeo, ouvir uma música no CD-ROM, ao mesmo tempo que digitamos um texto no Word. Entretanto, para que a Multimídia se faça presente, é necessário recursos como Placa de Som, Caixas Acústicas, Microfone, dentre outros componentes de hardware. O Access permite controlarmos e gerenciarmos um Banco de Dados que pode se entrelaçar nas informações, gerando inúmeros relatórios. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 26 Peopleware Com um leque de opções de softwares e Sistemas Operacionais, a Informática está ganhando cada vez mais adeptos. Ao mesmo tempo, é cada vez maior o número de pessoas que têm suas funções intrinsecamente ligadas à informática. São pessoas que estão se inserindo em um diversificado mercado de trabalho. Afinal, hoje em dia, é cada vez mais indispensável trabalhar com a informática. Se você deseja trabalhar nessa área, veja onde melhor você localizaria dentre as profissões ligadas à informática: Analista: Será contratado para analisar a situação de uma empresa ou local e propor as devidas transformações na parte técnica. Ele irá sugerir a implantação ou não de uma rede, internet, servidores, quais os softwares utilizar, etc. Programador: Tem como principal função projetar e elaborar os programas necessários para seu cliente ou empresa onde trabalha. Ele estuda as necessidades, as opções, o quanto existe de volume de dados e consultas, e prepara um programa. Por exemplo: um programador pode ser contratado para criar um programa de cobrança para uma empresa. Técnico de manutenção: Sua função é deixar o computador e seus periféricos na mais perfeita ordem. Deve verificar se tudo está funcionando normalmente, se os cabos estão conectados, se não há nenhuma placa com defeito, etc. Ao mesmo tempo, é quem entra em ação quando algo não funciona bem ou está com defeito. Engenheiro de computação: Como profissão recente no mercado, o Engenheiro tem a função de propor novos softwares e componentes de hardware na computação. Instrutor de Informática: É o instrutor o profissional responsável por educar e formar tecnicamente no ensino de informática. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 27 Assunto: Conectando-se à Rede Mundial O que é a Internet Internet é uma rede mundial de computadores. Com ela você pode ligar-se com outros computadores do mundo inteiro. O processo é muito simples: você liga seu computador, abre o programa que faz a conexão, digita o endereço de quem você quer se conectar e pronto! A Internet não é de ninguém. Fazem parte da Internet todos que quiserem se ligar à rede. Na verdade, tudo começou noa anos setenta, quando os Estados Unidos resolveu criar uma rede militar que pudesse sobreviver a um ataque nuclear e ainda existir. Assim, um quartel militar em Nova York poderia se conectar com um em Los Angeles passando por centenas de outros computadores e cidades até chegar a seu destino. Entretanto, esta rede cresceu tanto, ganhou popularidade e é hoje conectada por milhões de computadores. Estima-se hoje ter a Internet milhões de usuários. Como funciona O modo como isso funciona é simples: Primeiro, seu computador, através de um Modem, conecta-se a um computador de uma empresa dedicada somente à se conectar com outros computadores. Esse computador chama-se Provedor. Esses Provedores são dedicadas exclusivamente à isso: investem dinheiro comprando muitos telefones e recursos, para todos se conectarem com ele. A partir daí, eles vendem essa conexão, geralmente por um período de horas de uso. Esses Provedores possuem conexão permanente à outros provedores, de forma a estabelecer um emaranhado (rede) de conexões. Essas conexões são tão numerosas que existem diversas formas de você se conectar com o mesmo computador, caso uma “via” esteja “engarrafada” ou tenha problema. Satélites, cabos com alta capacidade de transmissão, cabos óticos, cabos submarinos, etc., etc... tudo isso voltado para a conexão. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 28 O que existe na Internet A Internet oferece basicamente cinco serviços essenciais: SERVIÇO: O QUE FAZ: WWW Mostra informações de pessoas, empresas, etc. Onde elas possuem uma página de consulta. Correio Eletrônico Troca informações, mensagens, textos, faxes, com outros computadores. News Group Permite trocarmos notícias sobre assuntos de mesmo interesse. DownLoad Importa arquivos, documentos e programas de um computador para outro Além disso, como a Internet é hoje algo sempre em constante inovação, é possível ainda conversarmos ao vivo e realizarmos conferências com pessoas, vendo suas aparências em nosso monitor. Como fazer para conectar 1 - O Provedor deve ser de uma empresa conhecida e capacitada. Nem sempre vale à pena pagar barato por um Provedor que está sempre congestionado. Deve ser alguém com equipamento moderno e rápido. 2 - O Provedor deve ser de sua cidade, pois a ligação telefônica você paga independente da taxa do Provedor, e se não for ligação local, seu acesso à Internet será de custo mais elevado. 3 - Deve fornecer os serviços básicos da Internet: WWW, Correio Eletrônico, FTP (Down Load), bem como assistência técnica. Escolhido o Provedor, certifique-se de possuir softwares para esses serviços. Caso contrário o Provedor deverá lhe fornecer. O Provedor, então, lhe fornecerá um Protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol - Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo da Internet). Este Protocolo é uma espécie de endereço como os computadores são conhecidos na Internet. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 29 A World Wide Web - WWW A WWW ou Web como costuma ser chamada, é um serviço em que as pessoas ou empresas disponibilizam para a internet um documento, chamado de Página Web, ou Home Page, na qual colocam anúncios, documentação da empresa, acesso à livros, banco de dados, enfim, o que julgar necessário. Essas páginas, que podem ser várias, são criadas em linguagem HTML (Hypertext Markup Language), por softwares próprios ou por “codificadores”, que transformam outros documentos em documentos HTML. Podemos, por exemplo, converter um documento do Word em Front Page, e disponibilizá-lo para toda a Internet. As Home Pages estão cada dia mais criativas: têm música, animação, desenhos, etc., tudo o que você puder imaginar. Como acessar uma Home Page - os Browsers Para acessar uma Home Page você precisa de um software chamado Browser, que é um vasculhador, ou Navegador. Esses programas vasculham a rede à procura do endereço que você quer ir, ou vão até outros navegadores cuja função é somente essa: encontrar algo para você à partir do tema que deseja ver. As Home Pages possuem Endereço, ou Site. Esses endereços são chamados de URL (Universal Resource Locator), que são os lugares onde as páginas estão disponíveis ou disponibilizadas por seus Provedores. Se sabemos o Endereço ou URL de uma Home Page, torna-se quase resolvida nossa tarefa de achá-la. Home Page da Entretainment Drive,uma página de biografias e histórias, com músicas e vídeos do seriado Malibu, apresentado também no Brasil. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 30 Veja um exemplo de um endereço: http://www.exemplo.com/diretorio/pagina.htm Que representa: COMPONENTE SIGNIFICADO http:// Hypertext Transport Protocol: Protocolo de Transporte de Hipertexto. Modo como será apresentado este documento via Internet. www.exemplo.com Local do Site que armazena as páginas Web. diretorio Caminho do diretório onde está a página Web. pagina.htm Arquivo de página Web, que irá ser exibido quando conectado. Existem muitos Browsers à venda e distribuídos gratuitamente, mas os mais utilizados são o Internet Explorer (da Microsoft) e Opera, Chrome, e outros... Para acessar uma página pelo Explorer pelo seu endereço, basta digitá-lo no campo Endereço e teclar ENTER: Digite aqui o endereço que a página se abrirá para você. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 31 Usando o Correio Eletrônico O Correio Eletrônico é um recurso na Internet que lhe propicia receber e enviar mensagens e textos pela Internet. Para que isso aconteça, você deve ter seu Endereço IP, já descrito. Veja um exemplo de um endereço de Correio Eletrônico: nome@computador.empresa.com.br Que representa: COMPONENTE SIGNIFICADO nome Seu nome capaz de identificá-lo. Sua caixa postal deve ser diferente de todas. @ Do inglês at (em). computador Domínio do endereço de seu computador. empresa Domínio do endereço da empresa. com Mostra o tipo de organização do endereço. br País. Existem vários gerenciadores de correios eletrênicos, o mais comum é o Microsoft Outlook. Os endereços de e-mails mais comuns hoje em dia são: gmail, outlook e os das empresas privadas. Definições básicas: Web 1.0, Web 2.0 e Web 3.0 O que as pessoas querem dizer quando falam em Web 2.0? Provavelmente muita gente não sabe do que se trata. Quando falamos sobre a Web 3.0 que apareceu por volta de 2006, é que as pessoas se confundem mesmo. E querendo ajudar essas pessoas a entenderem o que significa esses "Webs", aqui vai algumas definições básicas do que elas significam: Uma definição ampla Quero deixar claro desde o início que este artigo pretende ser uma definição ampla dos desafios que levam as pessoas a pensar o que significa Web 1.0, Web 2.0 e Web 3.0.Uma vez que estas são palavras de ordem e não termos claramente definidos, pensar nisso como uma tentativa de fornecer uma visão panorâmica dos leigos em constante mudança na terra da internet. UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 32 A primeira implementação da web representa a Web 1.0, que, de acordo com Berners- Lee, poderia ser considerado o "web read-only". Em outras palavras, a web permitiu- nos buscar informações e lê-las. Haviam poucas maneira de interação do usuário ou a contribuição de conteúdo. No entanto, é exatamente isso que a maioria dos proprietários de websites queriam: O objetivo de um site era estabelecer uma presença online e as suas informações disponíveis a qualquer pessoa a qualquer momento. Web 1.0: Carrinhos de compra Carrinhos de compras, era isso que a maioria dos sites de comércio eletrônico(ecomerce) botavam em pratica, isso é a categoria Web 1.0. O objetivo geral é apresentar um produto a um público potêncial, assim como em um catálogo ou folheto - só que, com um site, você também pode fornecer um modo para qualquer pessoa no mundo possa comprar seu produto. A internet forneceu um vetor para e exposição de produtos e removeu as restrições geográficas. O grande problema é que na Web 1.0 o usuário ficava apenas no papel de espectador, o conteúdo era pouco interativo. Web 2.0: O hoje A Web 2.0 é, basicamente, a construção coletiva do conhecimento. A essência da Web 2.0 é permitir que os usuários não sejam mais apenas espectadores, e sim que eles se tornem contribuidores. Exemplos de Web 2.0 são a Wikipedia(Agora aceitam doações em R$), uma enciclopédia feita pelos próprios utilizadores, blogs, ondem o(s) autor(es) e os leitores podem se comunicar e as redes sociais, como Orkut, Facebook, etc. Um grande problema da Web 2.0 é a dificuldade de lidar com o excesso de informação inútil ou errada. Web 3.0 A Web 3.0 é quando programas interpretam nossas preferências e nos ajudam a navegar pela Web. Porém é muito cedo para dizer até onde a Web 3.0 vai, mas é UNIP - PROF. VINÍCIUS EDUARDO FERREIRA DOS SANTOS SILVA Página 33 entendido como um conjunto de tecnologias com formas mais eficientes para ajudar os computadores a organizar e analisar a informação disponível na rede. Essas ferramentas podem ajudar as pessoas na hora de decidir por um pacote de viagem ou o Google Maps, por exemplo. Ou seja, você analisa mais informações em menos tempo e obtém resultados mais precisos. VEM AÍ WEB 4.0 A evolução da tecnologia tem trazido à todos uma série de novos termos e teorias que rapidamente tomam conta da realidade, tanto para os usuários, como para as empresas. Um dos mais novos conceitos é o de Web 4.0, depois da 2.0 e da 3.0 conheça abaixo um pouco de como será a Web 4.0. Rapidez e agilidade têm sido palavras cada vez mais constantes, as tecnologias e sistemas evoluem em um ritmo muitas vezes difícil de se acompanhar. Agora é a vez da Web 4.0 que agrega entre muitos recursos, muito mais interação. A Web 4.0, segundo Seth Godin e alguns outros estudiosos, de forma simplificada, será como um gigantesco sistema operacional inteligente e dinâmico, que irá suportar as interações dos indivíduos, utilizando os dados disponíveis, instantâneos ou históricos, para propor ou suportar a tomada de decisão. A grande diferença entre tudo o que existe hoje e nos próximos anos é que isso acontecerá automaticamente, com base num complexo sistema de inteligência artificial. Ou seja, as informações terão circulação mais rápida e poderá ser usada dentro de suas possibilidades pelas empresas e pessoas. Tudo isso impacta diretamente nos negócios e no tratamento que é dado à essas informações que circulam na Web, a agilidade será a palavra chave. Para visualizar a trajetória, a evolução das versões da Web e as tecnologias empregadas em cada uma, segue abaixo um gráfico publicado pela Nova Spivack.
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