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SPITZ - CAP 8

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CAPÍTULO 8 – O ESTABELECIMENTO DO OBJETO LIBIDINAL
Qual é a mudança decisiva no relacionamento do bebê com os outros entre o sexto e o oitavo mês?
A partir da segunda metade do primeiro ano de vida o bebê passa a demonstrar comportamentos de ansiedade e de desprazer quando colocado à frente de estranhos, classificado esse período então como o da “ansiedade dos oitos meses” por Spitz. O bebê já não responde mais com sorriso como fazia anteriormente. 
Explique a reação do bebê diante da aproximação de um estranho e cite os comportamentos que podem aparecer.
O bebê diante da aproximação de um estranho logo nos três primeiros meses de vida considera um rosto humano tão bom quanto o outro, pois para ele representa uma Gestalt-sinal de satisfação de necessidades. Sendo a reação do bebê neste período de sorriso. Mas quando um estranho se aproxima do bebê de oito meses, este fica frustrado, demonstra ansiedade, apreensão e rejeição. 
Qual é o padrão de comportamento diante de um estranho?
Neste período, quando colocado diante de um estranho, o bebê apresenta as seguintes variações de comportamento: abaixa os olhos timidamente, cobre os olhos com as mãos, levanta a roupa para cobrir o rosto, atira-se de bruços no berço e esconde o rosto na coberta, chora ou grita. 
Cite e explique os três estágios na ontogênese da ansiedade.
Os três estágios da ansiedade são: reação de desprazer, medo e ansiedade dos 8 meses. A reação de desprazer é provocada quando uma tensão interna perturba o estado de equilíbrio. A reação de medo é provocada por um percepto ao qual a criança tenha vinculado uma experiência anterior de desprazer. Já a ansiedade dos 8 meses é bastante diferente do comportamento do medo, visto que, a reação ao estranho responde a alguma coisa ou a alguma pessoa com quem ela nunca teve uma experiência de desprazer (com a mãe). Então, a ansiedade dos 8 meses decorre da resposta da criança à ausência da mãe.
Cite o comportamento da criança de se voltar para o meio e assinalar as suas necessidades.
O comportamento da criança de se voltar para o meio e assinalar as suas necessidades é o apelo. À medida que as manifestações da criança se tornam mais inteligíveis, as respostas dos que a cercam se tornam mais bem adaptadas às necessidades que ela está expressando. Pelo fato de poder agora provocar respostas de satisfação de necessidade, a criança torna-se capaz de apreender uma conexão entre o que ela faz e as respostas dos que a cercam. Agora, a criança pode transmitir signos, voluntária e deliberadamente, aos quais o meio circundante responde de modo mais ou menos coerente, satisfazendo suas necessidades.
Discuta o princípio da causalidade no comportamento do bebê.
A sequência de satisfação que se segue ao choro de fome é a experiência primeira à qual se pode reportar a formação da categoria ideacional de causalidade. 
Nesta conquista da capacidade de mobilizar a ajuda materna para a satisfação de suas necessidades através do choro, o ser humano experimenta alguma conexão com sua própria ação. Mais tarde, esse princípio se dividirá em duas direções:
1º uma parte permanece em sua forma rudimentar como um modo básico de funcionamento do processo primário. 
2º a outra parte será progressivamente refinada até se tornar um dos instrumentos mais poderosos do homem, sob a forma do principio do determinismo. Na vida do bebê isso pode ser expresso da seguinte forma: 
Quando B vem sempre depois de A, é porque A é a força, o poder, que produz B, de maneira que A é a causa de B. A partir de então, a criança influencia o ambiente, a fim de aliviar seu desconforto. 
Discorra sobre a ansiedade dos oito meses.
Spitz identifica como “ansiedade dos oito meses” o período em que pela primeira vez a criança sente ansiedade quando percebe a ausência da mãe e é posta diante de estranhos. Além da ansiedade, a criança também demonstra desprazer, apreensão etc. Comportamento bastante diferente de medo. A criança responde a algo ou alguém com quem ela nunca teve antes uma experiência de desprazer. Frustrado em seu desejo de ter a mãe.
A partir de qual idade pode-se falar de amor? Justifique sua resposta.
Só a partir dos oito meses, pois é a partir desse momento que a criança passa a distinguir o seu ser amado de todos os outros seres. Antes disso não é possível porque não existe objeto libidinal sem que ela consiga fazer esse reconhecimento e diferenciação do mesmo para com os outros. 
Discorra sobre o segundo organizador do psiquismo.
O segundo organizador do psiquismo aparece a partir da ansiedade dos oito meses. Neste momento tanto os comportamentos quanto a personalidade da criança sofrerão mudanças radicais. Aos oito meses o desprazer assume a forma de uma ansiedade específica, percebendo e reconhecendo estímulos, sendo esse desprazer causado pelo medo de perder a mãe. 
 Quais são as mudanças acarretadas pelo aparecimento do segundo?
Há mudanças na esfera somática que integra a percepção e coordenação muscular, na esfera mental que integra a memória e na organização psíquica que integra a maturação e o desenvolvimento do equipamento congênito que, por sua vez, tornam possível descarregar a tensão.

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