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Gravidez e Parto

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AULA 8
GRAVIDEZ, PARTO E PUERPÉRIO
· Intensas mudanças no aspecto psicológico e físico das mulheres, passando por transformações físicas e hormonais; para estudo desse período, devemos levar em consideração a história de vida, sentimentos, fantasias, expectativas, medos e ansiedades decorrentes desses fenômenos.
· Nesse período, é normal a instabilidade emocional da mulher e com isso devemos analisar de perto essas mulheres, das quais devemos prestar um auxílio psicológico novamente frisando os aspectos físicos e emocionais.
· No âmbito médico, a mulher será acompanhada ou por uma médica, enfermeira obstetrícia, doula ou parteira, podendo se acompanhada por mais de uma dessas profissionais.
· No nascimento, cabe a gestante escolher o que faz mais sentido e traz maior segurança para ela e para o bebê na hora do parto, por isso, vale destacar que existem vários tipos de partos, cada um na sua maneira de acolher mãe e bebê.
· Muitas mulheres optam por não falarem da gravidez no começo, isso pois podem ter casos na família de perda de bebês e com isso cria-se um “pânico” maior com esse momento.
· A presença do pai, como destacado pelo nosso grupo, se torna fundamental para os percalços que esse período de gravidez faz a mulher passar. Destacando que o pai que acompanha E que se torna pressente vai ajudar ainda mais no desenvolvimento da criança.
· O quarto do bebê está mudando de acordo com tempo, ou seja, as fantasias de ter uma criança e com isso cria-se um quarto totalmente formalizado para o que é menino e o que é menina, mas aí ficamos com a dúvida, para o bebê, o que é ser menino ou menina?
Para o bebê, azul e rosa são as mesmas coisas, ou seja, se uma bola chamar atenção de uma menina, nada vai impedi-la de brincar ou voltar completamente sua atenção para isso, do mesmo jeito que ela pode pegar e prestar atenção em uma boneco, ou seja, aos pais ficam essa divisão de menino e menina.
PRIMEIRA CONSULTA MÉDICA
· Certifica nessa consulta a gravidez da mulher, analisando ainda seus estados físico e emocional; é de extrema importância, acolher as dúvidas, ambivalência, medos e aquela famosa ansiedade que essa descoberta trará para ela. O maior medo está no reconhecimento da capacidade de gestar um bebê saudável e conseguir ser mãe e conseguir desempenhar de maneira eficiente esse novo papel.
· Outra coisa que deve ser verificada as condições reais da gestante, recursos financeiros, presença ou não de um companheiro (a), se tem uma rede de apoio, se já teve outros filhos ou perdas gestacionais e se esse filho foi ou não planejado; na nossa área, fica claro que devemos perceber o estado de vulnerabilidade psíquica.
PRIMEIRO TRIMESTRE
· Ambivalência, ou seja, a mãe vai querer e repulsar seu filho ao mesmo tempo; isso pode aparecer no simples ato dela duvidar da sua capacidade de gerir e cuidar de um filho.
· Nesse período da gravidez, teremos muitas modificações corporais e desconfortos como náuseas, sonolência, inchaço da mama, cansaço, desejos ou aversões do companheiro pelo menos.
· Aqui temos também a preocupação em não perder o bebê e com isso aumenta o cuidado dela; a sociedade vai tratar a mãe como doente, o que nem sempre é assim, tem que se cuidar, mas sem exageros.
· Em alguns momentos, a mãe pode até fantasiar sobre estar ou não grávida.
· Agora a mãe vai ter que se adaptar as mudanças e os aspectos sociais acarretados por essa gravidez.
SEGUNDO TRIMESTRE
· Começa o planejamento de todos os momentos do bebê, organização da vida com um filho no ventre, valendo destacar a vida sexual do casal.
· Nesse período vão ter os primeiros movimentos do bebê, o que mudará sim o esquema corporal da mulher e precisará de uma adaptação à gestação; nessa adaptação poderá ter a inserção de atividades físicas, mudanças na alimentação, saúde física e emocional.
TERCEIRO TRIMESTRE
· Aqui é no fim, temos a ansiedade para hora do parto, as fantasias para como o bebê vai nascer, como ele vai se desenvolver e assim por diante, cabendo a mãe idealizar um futuro para seu filho.
· Aqui a barriga já está quase explodindo, ou seja, chegamos no ápice das condições físicas da mãe e do bebê.
· Nesse período também ficarão as incertezas por medo da dor e da morte do bebê e dela mesma.
O PAPEL DA EQUIPE MÉDICA/PARTO
· Aos médicos e auxiliares cabe o acolhimento e continência dos sentimentos bons e ruins, analisando desde a história de vida da mulher até mesmo o que ela está vivendo agora; cabendo também a eles orientação sobre a evolução gestacional, contações, dilatações, rompimentos da bolsa e tipos de partos.
PARTO
· Chegou a hora, agora a mulher vai criar expectativas, fantasias terá o medo da dor e morte dela e do bebê; os fatores culturais vão se fundamentais nessa etapa; o preparo deve vir desde o pré-natal e sua história de vida; auxiliaram na respiração e relaxamento; evitar o tecnismo, ou seja, falar de maneira clara e na língua que a paciente vai entender; vai ter que acolher o desejo da mãe o até mesmo do casal e por fim, mas não menos importante, terá que acolher o bebê.
PUERPÉRIO
· Aqui pode se desenvolver a depressão pós-parto [mais grave depressão e pode necessitar ajuda psiquiátrica], baby blues [depressão mais leve – passa após um tempo] ou psicose puerperal [quando a mãe que matar o filho ou ela mesmo], da qual teremos a alteração psíquica e emocional, forte ligação da mãe com o bebê [simbiose], comunicação ocorrerá de maneira pré-verbal e com isso vai criar uma intensidade emocional.
· Nesse momento é de extrema importância ter o apoio de família, companheiro, irmãos, mãe, sogra e das pessoas da sociedade.
· Aqui o período vai ser fundamental para o psiquismo do bebê; já para mãe, poderá ter a melancolia puerperal, essa é aquela que temos as perdas e ganhos com a chegada do filho.
· Importância da rede de apoio.
INTERCORRÊNCIAS
· Perda fetal [gestantes que perdem o filho].
· Condições patológicas [condições patológicas da mãe].
· Prematuridade [bebê nasce antes do tempo].
· Morte fetal [bebê nasce ou morre].

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