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dos produtos, pois sua natureza, qualidade e embalagem de retorno devem ser claras no momento da execução da Logística Reversa. Há outros fatores importantes a considerar no pós-consumo, como você pode ver a seguir: Relação entre peso e volume geralmente baixa; Relação entre preço e peso pode ser baixa; Localização dispersa; Baixa transportabilidade em geral; Necessidade de adensamento. No quadro a seguir, apresentamos exemplos de canais reversos com características complementares: Acesse o material on-line, confira a videoaula do professor Luiz e tenha mais informações! Disciplina Logística Reversa Tema Desenvolvimento sustentável (parte 1) Professor Luiz Felipe Cougo Coordenadora Alessandra de Paula Aula 4 – Parte 5 As pressões ambientais e sociais relativas às responsabilidades das organizações têm adquirido um espaço cada vez maior na sociedade. O desenvolvimento de um novo paradigma de produção e consumo vem sendo desenhado. Em um horizonte não muito distante, já é possível enxergar empresas e consumidores atentos à sustentabilidade de produtos e serviços. E o que é sustentabilidade, você sabe defini-la? Trata-se do desenvolvimento de processos produtivos menos agressivos (uso adequado de insumos, racionalização de energia, aplicação de materiais reciclados e/ou biodegradáveis etc.) e o consumo com responsabilidade (destinação correta do lixo, descarte adequado/reaproveitamento de embalagens etc.). Para o desenvolvimento sustentável, é fundamental a busca do aumento na produção de bens e serviços de forma a não degradar o ambiente que, mesmo nos atuais níveis de produção – que estão longe de atender às demandas totais da população mundial – já sofre bastante. A Logística Reversa surge como uma das principais ferramentas de implantação do desenvolvimento sustentável, absorvendo todas as tradicionais funções da logística e operando, ainda, o fluxo reverso de produtos/serviços, o qual tem origem no consumidor e retorna à cadeia produtiva. O desenvolvimento sustentável é baseado em três dimensões básicas: ambiental, social e econômica. A busca pelo equilíbrio deste triângulo é o princípio da sustentabilidade, como você pode ver a seguir: A seguir, você vai ter acesso a alguns documentos importantes para consolidação da sustentabilidade no Brasil e no mundo: Relatório Brundtland Trata-se do documento intitulado “Nosso Futuro Comum”, elaborado Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento e publicado em 1987. Nele, o desenvolvimento sustentável é concebido como “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. Ele faz parte de uma série de iniciativas anteriores à Agenda 21, um dos principais resultados da ECO-92, ocorrida no Rio de Janeiro em 1992. Agenda 21 É um documento que estabeleceu a importância de cada país em se comprometer e refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas socioambientais. Rio+10 No ano de 2002, aconteceu em Johanesburgo a maior conferência mundial sobre o tema Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, denominada Rio+10. Nesse encontro, foi apresentado o Protocolo de Kyoto, documento a partir do qual se firmou um compromisso em que países com maior nível de industrialização deveriam ser tributados e responsabilizados de maneira maior no que diz respeito às responsabilidades da não preservação do planeta para gerações futuras. Rio+20 No ano de 2012, ocorreu no Rio de Janeiro a Rio +20. Devido à primeira conferência realizada no Rio em 1992, os principais objetivos foram: Renovar o compromisso político para o desenvolvimento sustentável; Buscar uma economia verde, no âmbito da erradicação da pobreza e do desenvolvimento sustentável; Elaborar um quadro institucional para o desenvolvimento sustentável através de metas para os países. Vários fatores contribuem para o surgimento e agravamento de problemas ambientais, como o crescimento demográfico, a produção em massa, a poluição e o uso indiscriminado de recursos naturais, que colocam em cheque a sobrevivência da espécie humana e de milhares de seres vivos. O desenvolvimento sustentável vem sendo disseminado por todo o planeta como forma mais racional de promover uma qualidade de vida mais igualitária e socialmente justa. Acesse o material on-line, confira a videoaula do professor Luiz e tenha mais informações! Disciplina Logística Reversa Tema Desenvolvimento Sustentável (parte 2) Professor Luiz Felipe Cougo Coordenadora Alessandra de Paula Aula 4 – Parte 6 Vimos no tema anterior que os aspectos globais de sustentabilidade são voltados para ações preventivas na área ambiental, social, de desenvolvimento humano e econômica. Além dessas, existem estudiosos que ampliam as dimensões da sustentabilidade. Clique nos botões a seguir e confira! Social: busca reduzir as desigualdades sociais, como distribuição de renda e bens, direito à dignidade e solidariedade. Econômica: organiza a vida material com base na sustentabilidade social e num modelo menos agressivo ao meio ambiente. Ecológica: desenvolve o uso dos recursos naturais com o mínimo de deterioração e conservação das fontes de recursos naturais e energéticos. Espacial/geográfica: busca a distribuição mais equilibrada dos assentamentos humanos, a fim de evitar a excessiva concentração geográfica de populações e equilibrar cidade e campo. Cultural: busca a pluralidade de soluções adaptadas às especificidades de cada ecossistema, de cada cultura e cada local. Política: busca a construção da cidadania, em seus vários ângulos, visando a incorporação dos indivíduos ao processo de desenvolvimento. O crescimento global é o grande desafio para se construir um desenvolvimento sustentável, que valorize os recursos naturais e humanos, visando a melhoria da qualidade e a edificação de uma sociedade sustentável capaz de superar os problemas atuais e utilizar as potencialidades existentes no país. É preciso estabelecer mudanças, além de solucionar uma série de problemas. Acompanhe a seguir os exemplos de Mininni-Medina (2001): Agricultura sustentável: transformar o modelo de desenvolvimento e as políticas de ocupação do solo e de produção; priorizar a comercialização; investir em crédito rural; desenvolver a sustentabilidade nas cidades, transformando os espaços urbanos em lugares adequados para o desenvolvimento das atividades humanas, com boas condições de moradia, transporte e lazer. Infraestrutura sustentável: transformar a matriz energética brasileira, a fim de torná-la eficiente e econômica, investindo também na aplicação de novos recursos e tecnologias para a geração de energias limpas e alternativas. Redução de desigualdades: diminuição da pobreza extrema, acesso aos recursos (inclusão social) e diminuição do consumo desenfreado das camadas privilegiadas. O desenvolvimento sustentável pressupõe o envolvimento da empresa em conformidade com as questões do ciclo de vida dos seus produtos. Ou seja, deve-se considerar: A escolha de materiais a serem utilizados nos produtos e em suas embalagens, os quais devem ser ambientalmente adequados e dentro da concepção do ecodesign; A manufatura limpa, que reduza o consumo de materiais, energia e