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conjunto de medidas direcionadas a reduzir a exposição ao sol e a prevenir o desenvolvimento do dano actínico agudo e crônico além de minimizar os danos causados pela radiação UV. A radiação UV está associada ao desenvolvimento de alterações cutâneas agudas e crônicas. Dano agudo (queimaduras). Dano crônico/acumulativo (fotoenvelhecimento). Educação em fotoproteção; Proteção através de coberturas e vidros; Proteção através do uso de roupas e acessórios, fotoprotetores tópicos e fotoprotetores orais. O sol gera uma quantidade excessiva de energia em forma de radiação que se propaga na forma de ondas. A maior parte da radiação solar que atinge a Terra é composta de energia não ionizante – ultravioleta (100 a 400nm). A radiação ultravioleta possui maior efeito biológico, sendo responsáveis pela maioria das alterações cutâneas. A radiação ultravioleta se divide em: UV-C, entre 100 e 280nm; UV-B, entre 280 e 315nm; UV-A, entre 315 e 400nm. Horário; Altitude; Latitude; Estação do ano; Camada de Ozônio. Figura 1 - Penetração da radiação UV na pele (Figura de Ciba Specialty Chemicals™ Tinosorb M-A microfine UV-A absorber with triple action). A radiação UV-B é absorvida pela epiderme e a resposta aguda à sua exposição pode ser: eritema, edema e pigmentação, seguida de espessamento da epiderme, derme, bronzeamento e síntese de vitamina D. O UV-A provoca menos queimadura solar, para induzir queimadura com UVA precisamos de 1.000x mais energia do que com a radiação UV-B. No entanto, o UV-A é mais eficiente em induzir bronzeamento. (Os danos na pele induzidos pelos raios UVA são decorrentes a processos oxidativos). A radiação UV-A e UV-B desempenham um importante papel na patogênese de doenças com fotossensibilidade como dermatite actínica crônica, erupção polimorfa a luz, prurigo actínico, fotoalergias. A exposição crônica leva ao fotoenvelhecimento e carcinomas baso e espinocelular. Conhecido também como queimadura solar, é caracterizado como reação inflamatória provocada por uma exposição excessiva ao sol. Caracterizado por um rubor e congestão na pele. Caracterizada pela erupção de pequenas lesões avermelhadas, pruriginosas nas áreas expostas ao sol. É o câncer de pele mais frequente, apresenta crescimento lento e progressivo. crescimento rápido, acomete pele e mucosas, pode ocorrer metástase. tumor maligno originado nos melanólicitos, e tem a capacidade de criar metástase em vários órgãos. A radiação infravermelha (IV) tem comprimentos de onda de 800 a 3.000 nm e pode penetrar profundamente a pele. A radiação IV é percebida na forma de calor. Estudos experimentais sugerem que a radiação IV age sinergicamente com a radiação UV na desnaturação do DNA, podendo contribuir para o fotoenvelhecimento e fotocarcinogênese. Foi criado com o intuito de oferecer ao publico uma forma simples e objetiva de se informar e se proteger da radiação UV de origem solar. Protetores tópicos, também chamados de protetor solar ou filtro solar, são produtos para uso na pele integra com a finalidade de interferir na radiação solar incidente, reduzindo seus efeitos agudos e crônicos. No Brasil, os protetores solar são classificados como produtos cosméticos de grau 2. Estes são substâncias ativas e atuam por mecanismo de reflexão, dispersão ou absorção da radiação. CLASSIFICAÇÃO: Inorgânicos (ou físicos) que atuam refletindo a radiação; Orgânicos (ou químicos), atua absorvendo a radiação. Nos filtros inorgânicos, há óxidos metálicos que são materiais semicondutores e a proteção da pele ocorre por meio de transições entre bandas de valência e de condução do sólido. Os filtros solares orgânicos protegem a pele pela absorção da radiação ultravioleta e a transformam em radiações de menores energias que não prejudicam os seres humanos. O PABA é um exemplo. A maioria dos protetores solares existentes, combinam em suas formulações filtros orgânicos e inorgânicos para atingir o nível de eficácia esperado. O Fator de Proteção Solar (FPS) é a principal medida de eficácia de um protetor solar, quantificando o quanto o produto é capas de ampliar a proteção. A quantidade aplicada e algumas áreas como dorso, nuca, orelhas, muitas vezes são esquecidas. Devido à aparência geralmente mais esbranquiçada dos filtros físicos, esses são ainda aplicados em quantidade menor que os orgânicos, resultando em eficácia inferior. Algumas características são exigidas para que os protetores solares sejam comercializados. Além de química, fotoquímica e termicamente inertes os protetores devem apresentar características como ser atóxico; não ser sensibilizante, irritante ou mutagênico; não ser volátil; possuir características solúveis apropriadas; não ser absorvido pela pele; não alterar sua cor; não manchar a pele e vestimentas; ser incolor; ser compatível com a formulação e material de acondicionamento e, ser estável no produto final. Para preparar um protetor solar é necessária a presença de dois componentes básicos: os ingredientes ativos (filtros orgânicos e/ou inorgânicos) e os veículos. Os principais veículos empregados em preparações fotoprotetoras podem ser: Loções hidro-alcoólicas; Cremes e loções emulsionadas; Géis. Fotoproteção oral é o uso isolado ou combinado de diversos ativos capazes de minimizar os danos desencadeados pela radiação solar. Os Fotoprotetores orais atuam em nível celular ou molecular após a incidência da radiação solar na pele, reduzindo os danos. A maioria desses ativos são alimentos funcionais, denominados nutracêuticos. As substâncias mais conhecidas são as vitaminas C e E, os carotenoides, polifenóis, leucotomos, probióticos e ácidos graxos essenciais São medidas fotoprotetoras capazes de oferecer barreira física ou mecânica à radiação solar, evitando sua incidência na pele. Podem ser: Roupas; Chapéus; Óculos de sol; Sombras; Vidros. TEIXEIRA, Solange Pistori. Fotoproteção. RBM Jul 10 V 67 Especial Dermatologia. São Paulo, Brasil. CARVALLIDO, Cosme. Farmacia clínica del dano actínico. Evolucion conceptual em la prevención y tratamiento de las fotodermatosis. Presente y futuro. Madrid, 2002. FLOR, Juliana et al. Protetores solares. Quím. Nova vol.30 no.1 São Paulo Jan./Feb. 2007. FOTOPROTEÇÃO NO BRASIL - RECOMENDAÇÕES DA SBD. 1º Edição.
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