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Cosmetologia Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Dr.ª Grazielle Prado Alexandre Revisão Textual: Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin Fotoproteção Solar e Ativos Despigmentantes • Espectro da Radiação Solar e Tipos de Radiação Ultravioleta (UVA, UVB e UVC); • Mecanismos de Fotoproteção; • Melanogênese. · Conhecimentos para escolha de um Filtro Solar adequado e sua importância nas hipercromias. OBJETIVO DE APRENDIZADO Fotoproteção Solar e Ativos Despigmentantes Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Fotoproteção Solar e Ativos Despigmentantes Espectro da Radiação Solar e Tipos de Radiação Ultravioleta (UVA, UVB e UVC) O homem sempre teve uma relação com o Sol, de modo a acreditar sempre nos seus benefícios, desde os tempos antigos, visando a buscar seus efeitos terapêuticos. Dentre as ações benéficas, temos a síntese de vitamina D (Figura 1), sua ação positiva sobre o humor, levando a sen- sação de bem-estar; no entanto, também temos de considerar seus efeitos danosos como aumento da incidência de dermato- ses, como neoplasias. Sabe-se que o dano cutâneo é atribu- ído, dentre outros fatores, ao aumento da incidência de radiação solar devido à depleção da Camada de Ozônio, exposi- ções prolongadas e excessivas e exposi- ção em horários inadequados (STEINER; ADDOR, 2014; REBELLO, 2016). Vitam ina Figura 1 – Síntese de vitamina D pelo Sol Fonte: iStock/Getty Images A exposição ao Sol acelera o envelhecimento cutâneo pela ação da radiação solar sobre a pele (RIBEIRO, 2010). Temos um espectro de radiação, como pode ser visto na Figura 2, na qual se percebe que os efeitos do Sol são devidos à Radiação Ultravioleta. O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO Ul tra vi ol et a Luz visível Raios X Raios gama Micro- ondas Ondas de rádio Radiação infra-vermelha Figura 2 – Espectro de radiação eletromagnética Fonte: iStock/Getty Images 8 9 A radiação na região do Ultravioleta (Figura 3) apresenta ação química e biológi- ca; seu comprimento de onda vai de 100 a 400 nm, sendo dividida em: • UVC ou Ultravioleta C: vai de 100 nm a 280 nm, não atinge a superfície da pele, sendo filtrada pela camada de ozônio; • UVB ou Ultravioleta B: apresenta comprimento de onda de 280 a 320 nm, parcialmente filtrado pela Camada de Ozônio, chegando à superfície da terra em torno de 5%, atinge, principalmente, a epiderme, provocando eritema e câncer de pele; • UVA ou Ultravioleta A: tem comprimento de onda de 320 a 400 nm, alcança a camada basal, derme responsável pelo fotoenvelheciemento (REBELLO, 2016; RIBEIRO, 2010). As radiações são expressas na forma de nanômetros (nm) que representam a milésima par- te do milímetro. No Sol, ocorrem constantes reações nucleares que transformam hidrogênio em hélio, liberando uma enorme quantidade de energia na forma de ondas eletromagnéti- cas, as radiações solares (REBELLO, 2016; RIBEIRO, 2010) Ex pl or De todos os efeitos do Sol na pele, certamente, o mais preocupante é o cân- cer de pele. Diferentes estudos demons- traram a correlação da Radiação UV e o desenvolvimento de câncer, como: • Carcinoma basocelular: é o mais frequente; origina-se na camada mais profunda da epiderme; tem re- lação direta com a exposição cumu- lativa do Sol sobre a pele; • Carcinoma espinocelular: origi- na-se na camada média da epider- me, apresentando menor frequên- cia que o basocelular; Figura 3 – Tipos de Radiação Ultravioleta Fonte: iStock/Getty Images • Melanoma maligno: considerado o mais raro e o mais agressivo, sendo resul- tante da transformação maligna dos melanócitos (RIBEIRO, 2010; STEINER; ADDOR, 2014). Outro fenômeno que a Ciência já verificou é a correlação particularmente da radiação UVA com o fotoenvelhecimento, no qual se evidencia uma pele ressecada, rugas profundas, telangectasias, pigmentação irregular, efélides e lentigo solar. A exposição excessiva e crônica ao Sol é capaz de produzir aumento de radicais livres, que interferem nos mecanismos celulares que contribuem para o fotoenve- lhecimento – Figura 4 (STEINER; ADDOR, 2014; REBELLO, 2016). 9 UNIDADE Fotoproteção Solar e Ativos Despigmentantes Figura 4 – Radiação UVA e UVB e seus efeitos sobre a pele Fonte: iStock/Getty Images Importante! Sabe-se que o ângulo de incidência das radiações também contribui para o aumento ou a diminuição do UV, ou seja, quanto menor a latitude (distância do Equador), maior a intensidade da radiação. Outro fator que interfere é a altitude; a cada 300m de elevação temos um aumento de 4% na intensidade da radiação (RIBEIRO, 2010). Importante! Mecanismos de Fotoproteção A fotoproteção (Figura 5) pode ser definida como um conjunto de medidas destinadas a atenuar o efeito danoso da Radiação Ultravioleta sobre a pele. A fotoproteção é a arma mais eficaz na prevenção quanto aos efeitos dano- sos da radiação solar, como a proteção mecânica exercida pelas roupas e aces- sórios, fotoeducação e os protetores solares (STEINER; ADDOR, 2014). Figura 5 – Formas de fotoproteção Fonte: iStock/Getty Image Filtro Físico e Filtro Químico Filtros Solares são produtos com propriedades de absorver, refletir e dispersar a radiação que incide sobre a pele (Ribeiro, 2010). Os Filtros Solares são classificados de acordo com um Sistema de Fator de Proteção Solar (FPS), que é uma classificação dada pelo FDA, que mede a proteção oferecida por um determinado Filtro Solar contra o aparecimento de eritema 10 11 cutâneo, que é provocado basicamente pela radiação UVB. Essa análise é realizada por meio de uma padronização na qual se aplicam 2 mg/cm2 de Filtro Solar na área de teste (REBELLO, 2016; COSTA, 2012). O PPD (Persistent Pigment Darkening) mede a razão da dose de UVA necessária para produzir pigmentação imediata na pele decorrente da oxidação da melanina (RIBEIRO, 2010; STEINER; ADDOR, 2014). Os Filtros Solares são classificados como orgânicos ou inorgânicos, ou denomi- nados “químicos” ou “físicos”, respectivamente (COSTA, 2012). Atualmente, diversos ativos com ação antioxidante foram inseridos às formulações de proteção solar a fim de reverter os danos oxidativos decorrentes da radiação solar como Polypodium leucotomus (STEINER; ADDOR, 2014).Mais recentemente, alguns estudos elucidaram que, além da radiação UV, ondas de maior comprimento de onda, como a radiação infravermelha e, principalmente, a luz visível são capazes de desencadear fenômenos biológicos na pele, como a pigmentação da pele, como melasma e hipercromia pós-inflamatória, pela ação da luz visível. Atualmente, sabe-se que os filtros inorgânicos ou pigmentos são capazes de proteger contra a ação da luz visível (STEINER; ADDOR, 2014); • Filtro físico: são pós-inertes e opacos, insolúveis em água. O óxido de zinco e o dióxido de titânio são representantes dessa classe de filtros que dispersa a radiação UV. Esses filtros formam uma barreira sobre a pele, refletindo ou espalhando a radiação UVA e UVB (RIBEIRO, 2010; REBELLO, 2012; COSTA, 2012); • Filtro químico: atuam por absorção da radiação UV, que é transformada em radiações com energias menores e inofensivas ao homem. Não é indicado para crianças menores de 6 meses. O ácido para-aminobenzoico (PABA) é um dos filtros mais antigos; filtra a radiação UVB, mas não costuma ser utilizado hoje em dia por causa de algumas limitações, pois é um dos alergênios mais comuns em Filtros Solares e mancha as roupas quando em contato físico. Temos, também, o Salicilato de Trietanolamina e o Salicilato de Octila (filtra Radiação UVB), e os mais utilizados, o metoxinamato de 2-etil-hexila ou parametoxinamato de octila e, ainda, as benzofenonas que filtram a radiação UVB e apresentam baixa absorção em relação à UVA (RIBEIRO, 2010; COSTA, 2012). As substâncias denominadas Tinosorb M® eTinosorb S® apresentam proteção UVA e UVB (RIBEIRO, 2010; REBELLO, 2016). Num mesmo, é possível ter a associação de filtro físico e químico e obter bons resultados contra a radiação UVA e UVB (REBELLO, 2016). Os protetores solares formulados com filtros inorgânicos têm baixa aceitação cosmética, por provocar coloração esbranquiçada na pele, sendo uma alternativa a inclusão na formulação de partículas pigmentares, como o óxido de ferro, produzindo efeito de base no produto (Protetor Solar colorido ou pigmentado), muito bem aceito, principalmente, pelas mulheres (SCHALKA et al., 2012; TUCHINDA et al., 2006). 11 UNIDADE Fotoproteção Solar e Ativos Despigmentantes Veja na Figura a seguir a diferença entre uma pele com e sem fotoproteção: Figura 6 – Pele com e sem fotoproteção Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images Alguns fatores influenciam na eficiência dos Filtros Solares, como: • Veículo: emulsões e cremes em geral tornam possível obter FPS mais alto; as nanoemulsões podem fornecer um FPS mais alto (REBELLO, 2016; RIBEIRO, 2010); • Altas concentrações de etanol, óleo mineral e vaselina sólida reduzem o comprimento de onda máximo de absorção dos Filtros, reduzindo sua eficiência (REBELLO, 2016). Tipos de Base para Incorporação de Fotoprotetores Químicos e Físicos Para oferecer um Filtro Solar ao consumidor, é necessário que ele seja incorporado a um veículo. Os principais veículos empregados em preparações fotoprotetoras podem ser: • Loções hidroalcoolicas: compostas, principalmente, de água e de álcool. Seu emprego tem sido questionado em razão dos baixos níveis de proteção obtidos e ao efeito deletério do álcool etílico sobre a pele (FLOR et al., 2007); • Spray: para fornecer um Filtro na forma de spray é necessário utilizar filtros químicos solúveis em ciclometicone, álcool ou mistura de ambos, e formadores de filme (RIBEIRO, 2010); 12 13 • Cremes e loções emulsionadas: são o melhor veículo para os Filtros Solares. As emulsões A/O são mais adequadas para a proteção da pele; porém apresentam elevado lipofílico; sendo assim, as emulsões O/A constituem os sistemas mais empregados e garantem a adequada proteção com um sensorial mais confortável para o usuário (FLOR et al., 2007); • Gel: obtidos por meio de um espessante hidrofílico, sendo que a obtenção de géis transparentes uma tarefa técnica extremamente delicada e que a presença de filtros inorgânicos conferem aspecto opaco e menor nível de proteção, sendo necessário utilizar associação de filtros químicos solúveis em álcool para se obter FPS alto (FLOR et al., 2007; RIBEIRO, 2010). As formulações resistentes à água e/ou ao suor devem conter formadores de filme que fixam os Filtros na pele, impedindo sua retirada ao entrarem em contato com a água. São exemplos desses agentes formadores de filme: PVP, tricotanil e hexadeceno. Alguns silicones também podem promover aumento do FPS e conferir resistência à água (REBELLO, 2016). Os Protetores Solares devem ter como características: ser atóxico, não sensibili- zante, não irritante e não mutagênico, não ser volátil, não ser absorvido pela pele, não alterar a cor ou manchar a pele e as vestimentas, ser incolor, ser compatível com o material de acondicionamento e apresentar estabilidade no produto final (FLOR et al. 2007). Importante! A escolha do veículo do fi lme deve levar em consideração o biotipo de pele, evitando veículos lipofílicos para peles mistas ou peles oleosas. Importante! Melanogênese Denominamos o processo de melanogênese como o Processo pelo qual temos a formação da melanina, cuja produção é realizada no interior do melanócito, na região da epiderme (REBELLO, 2016). A melanogênse é uma reação bioquímica que envolve o aminoácido tirosina e enzima tirosinase. Essa reação ocorre dentro dos melanossomas, que são formados no interior dos melanócitos a partir do complexo de Golgi (RIBEIRO, 2010). O melasma é uma disfunção caracterizada por uma hipermelanose crônica, ad- quirida, que afeta áreas fotoexpostas da pele. Sabe-se que quando ocorre a exposi- ção solar, fatores hormonais e predisposição genética podem desencadear estímu- los a melanogênese. 13 UNIDADE Fotoproteção Solar e Ativos Despigmentantes Lâmina basal Célula de Merkel Melanócito Melanina Queratinócito Célula de Langerhans Grânulos lamelares Queratinócitos mortos Estrato córneo Epiderme Camada de células granulares Camada espinhosa Camada basal Figura 7 – Melanina e melanócito Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images Devido à sua natureza recorrente e refratária, o tratamento do melasma é difícil e tem como objetivo a prevenção ou a redução da área afetada. Os princípios de tratamento dessa disfunção incluem a proteção contra a Radiação Ultravioleta (UV) e a inibição da atividade dos melanócitos e da síntese da melanina (STEINER et al., 2009). Importante! Como o Sol é um desencadeador da melanogênse, é primordial usar Filtro Solar – Figura 8 (REBELLO, 2016). Importante! Figura 8 – Ação do Sol na pigmentação da pele Fonte: iStock/Getty Images 14 15 Ativos Despigmentantes Os principais ativos utilizados no clareamento da pele são fundamentados nas ações desses princípios ativos: • Inibição da melanina, que ocorre nos melanócitos a partir da ação da enzima tiro- sinase (enzima cobre dependente) sobre a tirosina para a formação de melanina; • Interrupção da transferência da melanina para os queratinócitos; • Estímulo à renovação celular (como peeling) (REBELLO, 2016). Tabela 1 – Ativos despigmentantes Princípio ativo Mecanismo ação Vitamina C Inibe tirosinase Ascorbosilane C® Inibe tirosinase Vc-Pmg® Inibe tirosinase Ácido Kójico Inibe tirosinase Ácido Fítico Inibe tirosinase Ácido Mandélico Inibe tirosinase Arbutin Inibe tirosinase Ácido Alfa Lipóico Inibe tirosinase Melawhite Inibe tirosinase Sepiwhite MSH® Inibe tirosinase Ácido Glicólico Renovador celular Ácido Retinóico Renovador celular Vitamina B3 Inibe transferência da melanina para os queratinócitos Whitessence® Inibe transferência da melanina para os queratinócitos Belides® Reduz ação dos mediadores pró-melanogênicos (Endotelina-1 e α-MSH), inibe tirosinase e transferência da melanina para os queratinócitos Biowhite® Inibe tirosinase, ação antioxidante anti-inflamatória. Extrato de Licorice Inibe tirosinase, ação antioxidante anti-inflamatória. Regu-Fade® Regula as etapas chaves da biossíntese melanina.Fonte: Rebello, 2016 e Ribeiro, 2010 15 UNIDADE Fotoproteção Solar e Ativos Despigmentantes Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Protetores solares, Quim FLOR, J.; DAVOLOS, M. R.; CORREA, M. A. Protetores solares, Quim. Nova, v. 30, n. 1, 153-158, 2007; Guia de produtos cosméticos REBELLO, T. F. S. Guia de produtos cosméticos. São Paulo: SENAC, 2016; Cosmetologia aplicada à dermoestética RIBEIRO, C.; FERRARI, M. Cosmetologia aplicada à dermoestética. São Paulo: Pharmabooks, 2010. Envelhecimento cutâneo STEINER, D.; ADDOR, F. Envelhecimento cutâneo. Rio de Janeiro: AC Farma- cêutica, 2014 16 17 Referências COSTA, A. D. Tratado Internacional de Cosmecêuticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. FLOR J.; DAVOLOS M. R.; CORREA M. A. Protetores solares, Quim. Nova, v. 30, n. 1, 153-158, 2007. REBELLO, T. F. S. Guia de produtos cosméticos. São Paulo: SENAC, 2016. RIBEIRO, C.; FERRARI, M. Cosmetologia aplicada à dermoestética. São Paulo: Pharmabooks, 2010. SCHALKA, S. et al. Proteção oferecida por fotoprotetores contra luz visível – uma proposta de avaliação. Surg. Cosmet. Dermatol., v. 3, n. 4, p.45-52, 2012. STEINER, D.; ADDOR, F. Envelhecimento cutâneo. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2014. STEINER, D. et al. Tratamento do melasma: uma revisão sistemática. Surgical & Cosmetic Dermatology, v.1, n. 2, p.87-94, 2009. TUCHINDA, C. et al. Novel emerging sunscreen technologies. Dermatol. Clin., v. 24, n.1, p.105-17, 2006. 17
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