Buscar

teorico 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Cosmetologia
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Dr.ª Grazielle Prado Alexandre
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Fotoproteção Solar e Ativos Despigmentantes
• Espectro da Radiação Solar e Tipos de
Radiação Ultravioleta (UVA, UVB e UVC);
• Mecanismos de Fotoproteção;
• Melanogênese.
 · Conhecimentos para escolha de um Filtro Solar adequado e sua 
importância nas hipercromias.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Fotoproteção Solar e
Ativos Despigmentantes
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Fotoproteção Solar e Ativos Despigmentantes
Espectro da Radiação Solar e Tipos de 
Radiação Ultravioleta (UVA, UVB e UVC)
O homem sempre teve uma relação com o Sol, de modo a acreditar sempre nos 
seus benefícios, desde os tempos antigos, visando a buscar seus efeitos terapêuticos. 
Dentre as ações benéficas, temos a 
síntese de vitamina D (Figura 1), sua ação 
positiva sobre o humor, levando a sen-
sação de bem-estar; no entanto, também 
temos de considerar seus efeitos danosos 
como aumento da incidência de dermato-
ses, como neoplasias.
Sabe-se que o dano cutâneo é atribu-
ído, dentre outros fatores, ao aumento 
da incidência de radiação solar devido à 
depleção da Camada de Ozônio, exposi-
ções prolongadas e excessivas e exposi-
ção em horários inadequados (STEINER; 
ADDOR, 2014; REBELLO, 2016).
Vitam
ina
Figura 1 – Síntese de vitamina D pelo Sol
Fonte: iStock/Getty Images
A exposição ao Sol acelera o envelhecimento cutâneo pela ação da radiação 
solar sobre a pele (RIBEIRO, 2010).
Temos um espectro de radiação, como pode ser visto na Figura 2, na qual se 
percebe que os efeitos do Sol são devidos à Radiação Ultravioleta.
O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
Ul
tra
vi
ol
et
a
Luz
visível Raios X Raios gama
Micro-
ondas
Ondas
de rádio
Radiação
infra-vermelha
Figura 2 – Espectro de radiação eletromagnética
Fonte: iStock/Getty Images
8
9
A radiação na região do Ultravioleta (Figura 3) apresenta ação química e biológi-
ca; seu comprimento de onda vai de 100 a 400 nm, sendo dividida em:
• UVC ou Ultravioleta C: vai de 100 nm a 280 nm, não atinge a superfície da 
pele, sendo filtrada pela camada de ozônio;
• UVB ou Ultravioleta B: apresenta comprimento de onda de 280 a 320 nm, 
parcialmente filtrado pela Camada de Ozônio, chegando à superfície da terra 
em torno de 5%, atinge, principalmente, a epiderme, provocando eritema e 
câncer de pele;
• UVA ou Ultravioleta A: tem comprimento de onda de 320 a 400 nm, alcança 
a camada basal, derme responsável pelo fotoenvelheciemento (REBELLO, 
2016; RIBEIRO, 2010).
As radiações são expressas na forma de nanômetros (nm) que representam a milésima par-
te do milímetro. No Sol, ocorrem constantes reações nucleares que transformam hidrogênio 
em hélio, liberando uma enorme quantidade de energia na forma de ondas eletromagnéti-
cas, as radiações solares (REBELLO, 2016; RIBEIRO, 2010)
Ex
pl
or
De todos os efeitos do Sol na pele, 
certamente, o mais preocupante é o cân-
cer de pele. Diferentes estudos demons-
traram a correlação da Radiação UV e o 
desenvolvimento de câncer, como:
• Carcinoma basocelular: é o mais 
frequente; origina-se na camada 
mais profunda da epiderme; tem re-
lação direta com a exposição cumu-
lativa do Sol sobre a pele;
• Carcinoma espinocelular: origi-
na-se na camada média da epider-
me, apresentando menor frequên-
cia que o basocelular;
Figura 3 – Tipos de Radiação Ultravioleta
Fonte: iStock/Getty Images
• Melanoma maligno: considerado o mais raro e o mais agressivo, sendo resul-
tante da transformação maligna dos melanócitos (RIBEIRO, 2010; STEINER; 
ADDOR, 2014).
Outro fenômeno que a Ciência já verificou é a correlação particularmente da 
radiação UVA com o fotoenvelhecimento, no qual se evidencia uma pele ressecada, 
rugas profundas, telangectasias, pigmentação irregular, efélides e lentigo solar. 
A exposição excessiva e crônica ao Sol é capaz de produzir aumento de radicais 
livres, que interferem nos mecanismos celulares que contribuem para o fotoenve-
lhecimento – Figura 4 (STEINER; ADDOR, 2014; REBELLO, 2016).
9
UNIDADE Fotoproteção Solar e Ativos Despigmentantes
Figura 4 – Radiação UVA e UVB e seus efeitos sobre a pele
Fonte: iStock/Getty Images
Importante!
Sabe-se que o ângulo de incidência das radiações também contribui para o aumento ou 
a diminuição do UV, ou seja, quanto menor a latitude (distância do Equador), maior a 
intensidade da radiação. Outro fator que interfere é a altitude; a cada 300m de elevação 
temos um aumento de 4% na intensidade da radiação (RIBEIRO, 2010).
Importante!
Mecanismos de Fotoproteção
A fotoproteção (Figura 5) pode ser 
definida como um conjunto de medidas 
destinadas a atenuar o efeito danoso da 
Radiação Ultravioleta sobre a pele.
A fotoproteção é a arma mais eficaz 
na prevenção quanto aos efeitos dano-
sos da radiação solar, como a proteção 
mecânica exercida pelas roupas e aces-
sórios, fotoeducação e os protetores 
solares (STEINER; ADDOR, 2014).
Figura 5 – Formas de fotoproteção
Fonte: iStock/Getty Image
Filtro Físico e Filtro Químico
Filtros Solares são produtos com propriedades de absorver, refletir e dispersar a 
radiação que incide sobre a pele (Ribeiro, 2010).
Os Filtros Solares são classificados de acordo com um Sistema de Fator de 
Proteção Solar (FPS), que é uma classificação dada pelo FDA, que mede a proteção 
oferecida por um determinado Filtro Solar contra o aparecimento de eritema 
10
11
cutâneo, que é provocado basicamente pela radiação UVB. Essa análise é realizada 
por meio de uma padronização na qual se aplicam 2 mg/cm2 de Filtro Solar na 
área de teste (REBELLO, 2016; COSTA, 2012).
O PPD (Persistent Pigment Darkening) mede a razão da dose de UVA necessária 
para produzir pigmentação imediata na pele decorrente da oxidação da melanina 
(RIBEIRO, 2010; STEINER; ADDOR, 2014).
Os Filtros Solares são classificados como orgânicos ou inorgânicos, ou denomi-
nados “químicos” ou “físicos”, respectivamente (COSTA, 2012).
Atualmente, diversos ativos com ação antioxidante foram inseridos às formulações 
de proteção solar a fim de reverter os danos oxidativos decorrentes da radiação 
solar como Polypodium leucotomus (STEINER; ADDOR, 2014).Mais recentemente, alguns estudos elucidaram que, além da radiação UV, ondas 
de maior comprimento de onda, como a radiação infravermelha e, principalmente, 
a luz visível são capazes de desencadear fenômenos biológicos na pele, como a 
pigmentação da pele, como melasma e hipercromia pós-inflamatória, pela ação da 
luz visível. Atualmente, sabe-se que os filtros inorgânicos ou pigmentos são capazes 
de proteger contra a ação da luz visível (STEINER; ADDOR, 2014);
• Filtro físico: são pós-inertes e opacos, insolúveis em água. O óxido de zinco 
e o dióxido de titânio são representantes dessa classe de filtros que dispersa 
a radiação UV. Esses filtros formam uma barreira sobre a pele, refletindo 
ou espalhando a radiação UVA e UVB (RIBEIRO, 2010; REBELLO, 2012; 
COSTA, 2012);
• Filtro químico: atuam por absorção da radiação UV, que é transformada em 
radiações com energias menores e inofensivas ao homem. Não é indicado 
para crianças menores de 6 meses. O ácido para-aminobenzoico (PABA) é um 
dos filtros mais antigos; filtra a radiação UVB, mas não costuma ser utilizado 
hoje em dia por causa de algumas limitações, pois é um dos alergênios mais 
comuns em Filtros Solares e mancha as roupas quando em contato físico. 
Temos, também, o Salicilato de Trietanolamina e o Salicilato de Octila (filtra 
Radiação UVB), e os mais utilizados, o metoxinamato de 2-etil-hexila ou 
parametoxinamato de octila e, ainda, as benzofenonas que filtram a radiação 
UVB e apresentam baixa absorção em relação à UVA (RIBEIRO, 2010; 
COSTA, 2012). As substâncias denominadas Tinosorb M® eTinosorb S® 
apresentam proteção UVA e UVB (RIBEIRO, 2010; REBELLO, 2016).
Num mesmo, é possível ter a associação de filtro físico e químico e obter bons 
resultados contra a radiação UVA e UVB (REBELLO, 2016).
Os protetores solares formulados com filtros inorgânicos têm baixa aceitação 
cosmética, por provocar coloração esbranquiçada na pele, sendo uma alternativa 
a inclusão na formulação de partículas pigmentares, como o óxido de ferro, 
produzindo efeito de base no produto (Protetor Solar colorido ou pigmentado), 
muito bem aceito, principalmente, pelas mulheres (SCHALKA et al., 2012; 
TUCHINDA et al., 2006).
11
UNIDADE Fotoproteção Solar e Ativos Despigmentantes
Veja na Figura a seguir a diferença entre uma pele com e sem fotoproteção:
Figura 6 – Pele com e sem fotoproteção
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Alguns fatores influenciam na eficiência dos Filtros Solares, como:
• Veículo: emulsões e cremes em geral tornam possível obter FPS mais alto; 
as nanoemulsões podem fornecer um FPS mais alto (REBELLO, 2016; 
RIBEIRO, 2010);
• Altas concentrações de etanol, óleo mineral e vaselina sólida reduzem o 
comprimento de onda máximo de absorção dos Filtros, reduzindo sua eficiência 
(REBELLO, 2016).
Tipos de Base para Incorporação de 
Fotoprotetores Químicos e Físicos
Para oferecer um Filtro Solar ao consumidor, é necessário que ele seja incorporado 
a um veículo. Os principais veículos empregados em preparações fotoprotetoras 
podem ser:
• Loções hidroalcoolicas: compostas, principalmente, de água e de álcool. Seu 
emprego tem sido questionado em razão dos baixos níveis de proteção obtidos 
e ao efeito deletério do álcool etílico sobre a pele (FLOR et al., 2007);
• Spray: para fornecer um Filtro na forma de spray é necessário utilizar filtros 
químicos solúveis em ciclometicone, álcool ou mistura de ambos, e formadores 
de filme (RIBEIRO, 2010);
12
13
• Cremes e loções emulsionadas: são o melhor veículo para os Filtros Solares. 
As emulsões A/O são mais adequadas para a proteção da pele; porém 
apresentam elevado lipofílico; sendo assim, as emulsões O/A constituem os 
sistemas mais empregados e garantem a adequada proteção com um sensorial 
mais confortável para o usuário (FLOR et al., 2007);
• Gel: obtidos por meio de um espessante hidrofílico, sendo que a obtenção de 
géis transparentes uma tarefa técnica extremamente delicada e que a presença 
de filtros inorgânicos conferem aspecto opaco e menor nível de proteção, 
sendo necessário utilizar associação de filtros químicos solúveis em álcool para 
se obter FPS alto (FLOR et al., 2007; RIBEIRO, 2010).
As formulações resistentes à água e/ou ao suor devem conter formadores de 
filme que fixam os Filtros na pele, impedindo sua retirada ao entrarem em contato 
com a água. São exemplos desses agentes formadores de filme: PVP, tricotanil e 
hexadeceno. Alguns silicones também podem promover aumento do FPS e conferir 
resistência à água (REBELLO, 2016).
Os Protetores Solares devem ter como características: ser atóxico, não sensibili-
zante, não irritante e não mutagênico, não ser volátil, não ser absorvido pela pele, 
não alterar a cor ou manchar a pele e as vestimentas, ser incolor, ser compatível 
com o material de acondicionamento e apresentar estabilidade no produto final 
(FLOR et al. 2007).
Importante!
A escolha do veículo do fi lme deve levar em consideração o biotipo de pele, evitando 
veículos lipofílicos para peles mistas ou peles oleosas.
Importante!
Melanogênese
Denominamos o processo de melanogênese como o Processo pelo qual temos 
a formação da melanina, cuja produção é realizada no interior do melanócito, na 
região da epiderme (REBELLO, 2016).
A melanogênse é uma reação bioquímica que envolve o aminoácido tirosina e 
enzima tirosinase. Essa reação ocorre dentro dos melanossomas, que são formados 
no interior dos melanócitos a partir do complexo de Golgi (RIBEIRO, 2010).
O melasma é uma disfunção caracterizada por uma hipermelanose crônica, ad-
quirida, que afeta áreas fotoexpostas da pele. Sabe-se que quando ocorre a exposi-
ção solar, fatores hormonais e predisposição genética podem desencadear estímu-
los a melanogênese.
13
UNIDADE Fotoproteção Solar e Ativos Despigmentantes
Lâmina basal
Célula de Merkel
Melanócito
Melanina
Queratinócito
Célula de
Langerhans
Grânulos
lamelares
Queratinócitos 
mortos
Estrato 
córneo
Epiderme
Camada de células 
granulares
Camada 
espinhosa
Camada basal
Figura 7 – Melanina e melanócito
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Devido à sua natureza recorrente e refratária, o tratamento do melasma é difícil 
e tem como objetivo a prevenção ou a redução da área afetada. Os princípios de 
tratamento dessa disfunção incluem a proteção contra a Radiação Ultravioleta (UV) 
e a inibição da atividade dos melanócitos e da síntese da melanina (STEINER et 
al., 2009).
Importante!
Como o Sol é um desencadeador da melanogênse, é primordial usar Filtro Solar – Figura 
8 (REBELLO, 2016).
Importante!
 
 
Figura 8 – Ação do Sol na pigmentação da pele
Fonte: iStock/Getty Images
14
15
Ativos Despigmentantes
Os principais ativos utilizados no clareamento da pele são fundamentados nas 
ações desses princípios ativos:
• Inibição da melanina, que ocorre nos melanócitos a partir da ação da enzima tiro-
sinase (enzima cobre dependente) sobre a tirosina para a formação de melanina;
• Interrupção da transferência da melanina para os queratinócitos;
• Estímulo à renovação celular (como peeling) (REBELLO, 2016).
Tabela 1 – Ativos despigmentantes
Princípio ativo Mecanismo ação
Vitamina C Inibe tirosinase
Ascorbosilane C® Inibe tirosinase
Vc-Pmg® Inibe tirosinase
Ácido Kójico Inibe tirosinase
Ácido Fítico Inibe tirosinase
Ácido Mandélico Inibe tirosinase
Arbutin Inibe tirosinase
Ácido Alfa Lipóico Inibe tirosinase
Melawhite Inibe tirosinase
Sepiwhite MSH® Inibe tirosinase
Ácido Glicólico Renovador celular
Ácido Retinóico Renovador celular
Vitamina B3 Inibe transferência da melanina para os queratinócitos
Whitessence® Inibe transferência da melanina para os queratinócitos
Belides®
Reduz ação dos mediadores pró-melanogênicos 
(Endotelina-1 e α-MSH), inibe tirosinase e transferência 
da melanina para os queratinócitos
Biowhite® Inibe tirosinase, ação antioxidante anti-inflamatória.
Extrato de Licorice Inibe tirosinase, ação antioxidante anti-inflamatória.
Regu-Fade® Regula as etapas chaves da biossíntese melanina.Fonte: Rebello, 2016 e Ribeiro, 2010
15
UNIDADE Fotoproteção Solar e Ativos Despigmentantes
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Protetores solares, Quim
FLOR, J.; DAVOLOS, M. R.; CORREA, M. A. Protetores solares, Quim. Nova, v. 
30, n. 1, 153-158, 2007;
Guia de produtos cosméticos
REBELLO, T. F. S. Guia de produtos cosméticos. São Paulo: SENAC, 2016;
Cosmetologia aplicada à dermoestética
RIBEIRO, C.; FERRARI, M. Cosmetologia aplicada à dermoestética. São Paulo: 
Pharmabooks, 2010.
Envelhecimento cutâneo
STEINER, D.; ADDOR, F. Envelhecimento cutâneo. Rio de Janeiro: AC Farma-
cêutica, 2014
16
17
Referências
COSTA, A. D. Tratado Internacional de Cosmecêuticos. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2012.
FLOR J.; DAVOLOS M. R.; CORREA M. A. Protetores solares, Quim. Nova, v. 
30, n. 1, 153-158, 2007.
REBELLO, T. F. S. Guia de produtos cosméticos. São Paulo: SENAC, 2016. 
RIBEIRO, C.; FERRARI, M. Cosmetologia aplicada à dermoestética. São Paulo: 
Pharmabooks, 2010.
SCHALKA, S. et al. Proteção oferecida por fotoprotetores contra luz visível – 
uma proposta de avaliação. Surg. Cosmet. Dermatol., v. 3, n. 4, p.45-52, 2012.
STEINER, D.; ADDOR, F. Envelhecimento cutâneo. Rio de Janeiro: AC 
Farmacêutica, 2014.
STEINER, D. et al. Tratamento do melasma: uma revisão sistemática. Surgical & 
Cosmetic Dermatology, v.1, n. 2, p.87-94, 2009.
TUCHINDA, C. et al. Novel emerging sunscreen technologies. Dermatol. Clin., 
 v. 24, n.1, p.105-17, 2006.
17

Outros materiais