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Saiba Mais Aula 08 – Títulos de Crédito A inserção do papel nas relações entre empresários e empresários e consumidores se deu na idade média como uma das formas de viabilizar o mercado de compra e venda de mercadoria nas grandes feiras da época bem como, amenizar a prática de saques àqueles que trafegavam entre as cidades para aquisição de mercadoria fora do seu município. Daquele período até os dias atuais, pode-se afirmar que o mundo não vive sem as relações cambiárias. A presença de documentos que venham temporariamente substituir o dinheiro em espécie propicia a realização do negócio atendendo assim, interesses das partes envolvidas. Saiba Mais Aula 08 – Títulos de Crédito Aceite – A letra de câmbio é uma ordem de pagamento dada pelo sacador em face no sacado. E este não é obrigado a obedecer à ordem contra sua vontade; somente após o ato do aceite o sacado estará vinculado ao cumprimento da obrigação cambial. Endosso – É o ato cambial pelo qual o credor de um título de crédito com cláusula “à ordem” transfere seus direitos a uma terceira pessoa. Dessa forma, produzem-se dois efeitos: transferência e coobrigação. O endosso pode ser em branco ou em preto, devendo ser puro e simples, sendo nulo o endosso parcial (art. 12, LU). Cessão de crédito – O portador do título cambial pode não permitir sua circulação por endosso, inserindo, assim, cláusula “não à ordem”. Com tudo, o título ainda poderá circular, utilizando-se da cessão civil, em que o cedente transfere o crédito a um terceiro, o cessionário. Aval – É o ato cambial pelo qual o avalista se compromete a garantir o pagamento do título de crédito em favor do avalizado. Ao contrário do endosso o aval pode ser total ou parcial, isto é, o avalista garante o pagamento de toda a importância avalizada ou apenas de uma parte. Vencimento – É o ato cambial pelo qual se opera a exigibilidade da letra, podendo ocorre: à vista – quando o sacado recebe o título, devendo honrar, imediatamente a obrigação; a certo termo da data – o vencimento começará a ser contado da emissão da letra; a certo termo da vista – o prazo para contagem do vencimento ocorrerá somente a partir do visto ou do aceite do sacado; a dia certo – quando as partes estipulam um dia certo e determinado para seu vencimento. A falta ou recusa de aceite, a falência do sacado ou a falência do aceitante poderão ensejar seu vencimento por antecipação. Protesto – É o ato solene e formal pelo qual se comprova o descumprimento de uma obrigação. Encontra-se regulado pela Lei 9.492/97. Os prazos para protesto da letra de câmbio poderão variar conforme a obrigação assumida pelo devedor: por falta de aceite – a letra deve ser entregue a protesto findo o prazo de apresentação para aceite, ou no dia seguinte, se o sacado a recebeu para aceite; por falta de pagamento – a letra deve ser apresentada a protesto no prazo de dois dias úteis após seu vencimento. Ação cambial e prescrição – A ação cambial é um meio processual pelo o qual o credor visa a satisfazer os direitos decorrentes de um título. O portador da letra deverá ingressar com a ação cambial em tempo hábil, sob pena de supressão do direito pelo decurso do tempo. Assim, o prazo prescricional será: contra o aceitante e seu avalista, de três anos a contar do vencimento; contra os endossantes e seus avalistas e contra o sacador, de um ano, a contar do protesto; dos endossantes, uns contra os outros, e contra o sacador, de seis meses, a contar do dia em que o endossante pagou a letra ou em que ele próprio foi acionado. Saiba Mais Aula 08 – Títulos de Crédito Aceite – A letra de câmbio é uma ordem de pagamento dada pelo sacador em face no sacado. E este não é obrigado a obedecer à ordem contra sua vontade; somente após o ato do aceite o sacado estará vinculado ao cumprimento da obrigação cambial. Endosso – É o ato cambial pelo qual o credor de um título de crédito com cláusula “à ordem” transfere seus direitos a uma terceira pessoa. Dessa forma, produzem-se dois efeitos: transferência e coobrigação. O endosso pode ser em branco ou em preto, devendo ser puro e simples, sendo nulo o endosso parcial (art. 12, LU). Cessão de crédito – O portador do título cambial pode não permitir sua circulação por endosso, inserindo, assim, cláusula “não à ordem”. Com tudo, o título ainda poderá circular, utilizando-se da cessão civil, em que o cedente transfere o crédito a um terceiro, o cessionário. Aval – É o ato cambial pelo qual o avalista se compromete a garantir o pagamento do título de crédito em favor do avalizado. Ao contrário do endosso o aval pode ser total ou parcial, isto é, o avalista garante o pagamento de toda a importância avalizada ou apenas de uma parte. Vencimento – É o ato cambial pelo qual se opera a exigibilidade da letra, podendo ocorre: à vista – quando o sacado recebe o título, devendo honrar, imediatamente a obrigação; a certo termo da data – o vencimento começará a ser contado da emissão da letra; a certo termo da vista – o prazo para contagem do vencimento ocorrerá somente a partir do visto ou do aceite do sacado; a dia certo – quando as partes estipulam um dia certo e determinado para seu vencimento. A falta ou recusa de aceite, a falência do sacado ou a falência do aceitante poderão ensejar seu vencimento por antecipação. Protesto – É o ato solene e formal pelo qual se comprova o descumprimento de uma obrigação. Encontra-se regulado pela Lei 9.492/97. Os prazos para protesto da letra de câmbio poderão variar conforme a obrigação assumida pelo devedor: por falta de aceite – a letra deve ser entregue a protesto findo o prazo de apresentação para aceite, ou no dia seguinte, se o sacado a recebeu para aceite; por falta de pagamento – a letra deve ser apresentada a protesto no prazo de dois dias úteis após seu vencimento. Ação cambial e prescrição – A ação cambial é um meio processual pelo o qual o credor visa a satisfazer os direitos decorrentes de um título. O portador da letra deverá ingressar com a ação cambial em tempo hábil, sob pena de supressão do direito pelo decurso do tempo. Assim, o prazo prescricional será: contra o aceitante e seu avalista, de três anos a contar do vencimento; contra os endossantes e seus avalistas e contra o sacador, de um ano, a contar do protesto; dos endossantes, uns contra os outros, e contra o sacador, de seis meses, a contar do dia em que o endossante pagou a letra ou em que ele próprio foi acionado. Saiba Mais Aula 08 – Títulos de Crédito Modalidades de Títulos de Crédito Letra de Câmbio É regulada pela Lei 57.663/66 e parcialmente pelo Decreto 2.044/08 (Lei Uniforme). São partes da letra de câmbio: o sacador – aquele que dá a ordem para pagamento; o sacado – a quem a ordem é dirigida; o tomador – o beneficiário da ordem. Nota Promissória Quando emitida, enseja duas relações jurídicas: emitente ou sacador – aquele que se compromete a pagar; beneficiário ou tomador – aquele a quem assiste o direito de receber. Aplica-se à nota promissória a legislação da letra de câmbio no que couber. Prazos para a apresentação – A letra deve ser apresentada a protesto no prazo de dois dias úteis após seu vencimento. A inobservância do prazo acarretará a perda do direito contra os coobrigados, endossantes e seus avalistas. Ação cambial e prescrição – O prazo prescricional para a propositura da a ação cambial da nota promissória será: contra o emitente e seu avalista, de três ano, a contar do vencimento; contra os endossante e seus avalistas de um ano, a contar do protesto; dos endossante, uns contra aos outros, e contra o emitente, de seis meses, a contar do dia emque o endossante pagou a nota. Cheque Previsto na Lei 7.357/85 (Lei do Cheque), estabelece as seguintes relações jurídicas: sacador ou emitente – aquele que dá a ordem; sacado ou banco – a quem a ordem é dirigida; tomador ou portador – o beneficiário da ordem. Aceite – O cheque não admite aceite, apesar de uma ordem de pagamento, uma vez que o banco (sacado) não é o devedor da relação jurídica. Endosso – Assim como na letra de câmbio e na nota promissória, o cheque admite endosso e produz os mesmos efeitos já vistos. Aval – O pagamento do cheque pode ser garantido no todo ou em parte, por aval prestado por terceiro exceto o sacado ou o mesmo pelo signatário do título. Modalidades – Cheque visado – O sacado, a pedido do emitente ou do portador legitimado, lança e assina, no verso do título, visto, certificado ou declaração de suficiência de fundos para fins de liquidação (só pode ser emitido de forma nominativa e não endossável – art. 7º, LC); Cheque Administrativo - é emitido pelo próprio sacado para liquidação em uma de sua agências; cheque cruzado – tem dois traços transversais e paralelos no anverso do título ( art. 44, LC); cheque para se levar em conta – o emitente ou portador legitimado proíbe o pagamento do título em dinheiro, mediante inscrição transversal, no verso do título da cláusula “para se creditado em conta”, ou outra equivalente. Prazo para apresentação - O cheque deve ser apresentado para pagamento, a contar do dia da emissão, no prazo de trinta dias, quando emitido na mesma praça, e sessenta dias, quando emitido em praça diversa no exterior. Prazos para protesto – O cheque deverá ser apresentado para protesto a cartório no prazo de 30 dias, a contar da emissão, quando emitido na mesma praça, e 60 dias, em praça diversa. Ação cambial e prescrição – A ação de execução do cheque prescreve em seis meses, contados da expiração do prazo de apresentação (art. 59, LC). Por sua vez, a ação de regresso de um obrigado ao pagamento do cheque contra o outro prescreve em seis meses, contados do dia em que o obrigado efetuou o pagamento ou do dia em que foi acionado. Duplicata Regulada pela Lei 5.474/68 (Lei das Duplicatas), é um título causal, pois só pode ser emitida para documentar uma compra e venda mercantil ou uma prestação de serviço. Representa uma ordem de pagamento que estabelece as seguintes relações jurídicas: sacador ou vendedor; sacado ou comprador; tomador ou vendedor. Aceite – A duplicata deverá ser enviada ao sacado para aceite, reconhecendo a exatidão das informações e da obrigação de pagar. O aceite é obrigatório; o devedor se obriga ao pagamento ainda que não assine a letra. O prazo para remessa da duplicata será de 30 dias, contados da emissão, quando emitida pelo próprio sacador. O comprador poderá liberar-se da obrigação de aceitar somente nas hipóteses previstas no art. 8º da LD: avaria ou não recebimento das mercadorias, quando não expedidas ou não entregues por sua conta e risco; vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, devidamente comprovados; divergência nos prazos ou nos preços ajustados. Endosso – A duplicata circula livremente, isto é, admite endosso e produz os mesmos efeitos da legislação cambiária. Aval – O pagamento da duplicata poderá ser assegurado por aval, sendo avalista equiparado àquele cujo nome indicar. Prazo para protesto – A duplicata será entregue a cartório para protesto dentro de 30 dias, a contar de seu vencimento. A duplicata é protestável por: falta de aceite; falta de devolução; falta de pagamento. O protesto será tirado conforme o caso, mediante apresentação da duplicata, da triplicata ou por simples indicações do portador, na falta de devolução. Caso o portador não tire o protesto da duplicata em forma regular e dentro de 30 dias, contados da data de seu vencimento, perderá o direito de regresso contra os endossantes e seus avalistas (art. 13, § 4º, LD). Duplicata de prestação de serviço – Os prestadores de serviços poderão emitir fatura e duplicata para documentar as obrigações assumidas entre o sacador e o sacado. screenshot.1 screenshot.2 screenshot.3 screenshot.4 screenshot.5 screenshot.6 screenshot.7 screenshot.7 screenshot.8 screenshot.9 screenshot.9 screenshot.10 screenshot.11 screenshot.12 screenshot.13 screenshot.14 screenshot.15 screenshot.15 screenshot.16 screenshot.16 screenshot.17 screenshot.18 screenshot.19 screenshot.20
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