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AMEBÍASE Fonte: Google Imagens Entamoeba Histolityca É o agente etiológico da amebíase; É a 2º maior causa de morte por parasitas; Todas espécies do gênero Entamoeba vivem no intestino grosso de humanos; Fagocita as partículas de alimento digerido e ataca a própria mucosa intestinal. INTRODUÇÃO A amebíase é uma doença que acomete o homem, causada pelo protozoário Entamoeba histolystica, da família Entamoebida, do filo Sarcomastigophora e classe Lobozia. É transmitida de individuo para individuo, pela ingestão de alimentos ou água contaminada pelos cistos do parasito. Atinge principalmente os países subdesenvolvidos de clima quentes, tropicais e subtropicais, onde o saneamento básico é inadequado e o abastecimento de água é precário. MORFOLOGIA Apresentam duas formas: Trofozoítos; Cistos: por divisão apresentam as formas em pré-cistos e metacistos. Cisto É a forma de resistência, geralmente esférico ou oval, variando de 8 a 20 micrômetros de diâmetro. São mais encontrados em fezes formadas. Consiste em um citoplasma que apresenta de um a quatro núcleos, pequenos vacúolos e inclusões citoplasmáticas envolvidas por uma parede císticas. Fonte: Google Imagens. Pré-Cisto: Trofozoíto quando reduz sua atividade; Fase intermediária entre trofozoíto e cisto, oval; Trofozoíto apresenta-se menor; Amebas pré-císticas segregam um envoltório resistente, a parede cística; Núcleo se divide para formar novos cistos. Metacisto: É uma forma multinucleada, que emerge do cisto no intestino delgado ,onde se divide dando origem aos trofozoítos. Pré-cistos: Fonte: Google Imagens. Trofozoíto: Divisão Binária; É uninucleado e mede de 20 µm ate 40 µm; Possuem pseudópodes e desliza na superfície do intestino como se fosse uma lesma; Mais encontrado em fezes diarreicas; Pouca duração fora do corpo; O citoplasma pode ser diferenciado em ectoplasma, o qual é hialino e endoplasma onde se encontram os núcleos e os vacúolos digestivos; Não apresentam mitocôndrias, reticulo endoplasmático e aparelho de Golgi. Fonte: Google Imagens. CICLO BIOLÓGICO Ciclo Monoxênico Ingestão dos cistos maduros junto a alimentos e água contaminados; O cisto passa pelo estômago e pelo intestino delgado, resistindo à ação do suco gástrico e das secreções intestinais; A partir deste processo é liberada o metacisto que por divisão binária da origem a oito trofozoítos uninucleados. Esses trofozoítos multiplicam-se por divisão binária e colonizam o intestino grosso, principalmente na região do ceco Entrada: Água ou alimentos contaminados com cistos Saída: Eliminação de fezes contendo cistos Fonte: Google imagens TRANSMISSÃO O mecanismo de transmissão é através da ingestão de cistos maduros. A ingestão desses cistos é através do uso de água sem tratamento e através da ingestão de alimentos contaminados. Vale ressaltar que os insetos são veículos de dispersão dos cistos da Entamoeba histolytica. SINTOMAS A maioria das pessoas não manifesta sintomas. Mas quando surgem, costumam aparecer de sete a dez dias após a exposição ao parasita. Sintomas leves de amebíase: Cólicas abdominais; Evacuação de fezes pastosas com muco e sangue ocasional; Fadiga; Gases em excesso; Dor retal durante evacuação (tenesmo); Perda de peso involuntária; Sintomas graves de amebíase: Sensibilidade abdominal; Evacuação de fezes líquidas, às vezes com sangue; Evacuação de dez a 20 vezes por dia; Febre; Vômitos. Fonte: slideplayer.com.br/slide/375440 PROFILAXIA Higiene pessoal; Proteção dos alimentos e tratamento da água; Tratamentos dos indivíduos contaminados e seus animais domésticos; Saneamento básico; Identificar e combater as fontes de infecção. EPIDEMIOLOGIA Aproximadamente 480 milhões de pessoas no mundo estão infectadas com a E. histolytica ou Entamoeba dispar, dentre esses 480 milhões, 10% apresentam as formas invasivas da doença, que são alterações intestinais ou extra intestinais. No Brasil, a prevalência de casos varia de região para região. Na região sul e na região sudeste, vai de 2,5 a 11 %. Na região amazônica, essa porcentagem pode chegar a 19% e no restante do país fica em torno de 10%. É importante estudar a amebíase porque é a segunda causa de morte por protozoário em todo o mundo. TRATAMENTO Os medicamentos que podemos utilizar para amebíase podem ser: Metronidazol (Flagyl) Tinidazol (Pletil) Após o tratamento da amebíase, as fezes devem ser reexaminadas para se ter certeza de que a infecção foi eliminada. Fonte: Google Imagens REFERÊNCIAS NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2005. http://www.uft.edu.br/parasitologia/pt_BR/parasitologia/amebiase/ciclo/index.html. Acessado em 21.03.2015 http://amebíasesintomas.blogspot.com.br/2010/01/sintomas-amebiase.html. Acessado em 21.03.2015
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