U7 - Dobras e Falhas_2013

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DOBRAS E FALHASDOBRAS E FALHAS
DOBRAS E FALHASDOBRAS E FALHAS
1.1. Aspectos da Geologia estruturalAspectos da Geologia estrutural
2.2. Formação das DobrasFormação das Dobras
3.3. Formação das Falhas Formação das Falhas 3.3. Formação das Falhas Formação das Falhas 
Fig. 11.1
Fig. 11.2
DOBRAS E FALHASDOBRAS E FALHAS
1.1. Aspectos da Geologia estrutural:Aspectos da Geologia estrutural:
• analisa as modificações de forma, estrutura e fisiografia de uma 
rocha.
2.2. AplicaçãoAplicação:
• Científicas – estuda a forma das montanhas e deslocamentos de • Científicas – estuda a forma das montanhas e deslocamentos de 
placas
• Econômica – localizar armadilhas de hidrocarbonetos, de águas e 
concentrações de minério.
• Em Engenharia – barragens, pontes, túneis, etc.
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Só em 1960 se concluiu que a deformação é 
resultante do movimento de placas 
tectônicas.
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3.3. Processos deformacionais:Processos deformacionais:
CORPO
DE
ROCHA
Força
ANTES:
Corpo 
de 
rocha
ROCHA
Força
ANTES:
DEPOIS:
Possíveis modificações da forma
Processo (elemento):
Decifrando a Terra,2000
Dilatação (Volume)
Rotação (Orientação) Distorção (Forma)
Translação (Posição)
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3.3. Esforço (σ):Esforço (σ):
•• É a força aplicada sobre uma superfície É a força aplicada sobre uma superfície (σ = F/A, 
N/m2 ou em Bars)
Stress StrainStress Círculo
4.4. Fatores condicionantes físicos: Fatores condicionantes físicos: 
• Pressão hidrostática, temperatura e Esforço 
aplicado a rocha (esforço tectônico)
elipse
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5.5. ElongaçãoElongação: É a diferença linear entre o : É a diferença linear entre o 
comprimento anterior e posterior a deformação. comprimento anterior e posterior a deformação. 
Comprimento Antes = la
Comprimento Depois = lf
Comprimento Antes = la
ee
Encurtamento 
após a aplicação 
da força
e = (la-lf)/la
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3.3. Elongação:Elongação:
É a diferença linear entre o comprimento anterior e posterior É a diferença linear entre o comprimento anterior e posterior 
a deformação. É definido com a deformação. É definido com e = (lae = (la--lf)/lalf)/la
•• ObservaObserva--se que o esforço (σ) é proporcional a se que o esforço (σ) é proporcional a 
deformação (ε) e tem forma linear. deformação (ε) e tem forma linear. 
•• A constante de proporcionalidade é o módulo de Young A constante de proporcionalidade é o módulo de Young 
(E); (E); σ=Eε. σ=Eε. 
•• Comportamento: elasticidade, plasticidade, ruptura. (ver Comportamento: elasticidade, plasticidade, ruptura. (ver 
fig. 19.5).fig. 19.5).
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3.3. Elongação: observações da figura 19.5aElongação: observações da figura 19.5a
σe = limite de elasticidade
Situação 1= se o limite de elasticidade for ultrapassado, 
ao se retirar o esforço a deformação é recuperada ao se retirar o esforço a deformação é recuperada 
parcialmente (linha xx’), restando uma deformação 
plástica permanente.
Situação 2= Se o esforço for reaplicado a deformação 
acompanhará a linha (xx’), criando um novo lmite de 
elasticidade (σe).
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3.3. Elongação: (fig 19)Elongação: (fig 19)
Fig. 19a - Quanto maior a pressão confinante maior 
a deformação, até atingir a ruptura;
Fig. 19b – Quanto maior a pressão hidrostática
(P=ρ.g.h; densidade, gravidade e altura), maior 
a linha de elasticidade e maior a pressão 
confinante para dobrar e depois romper.
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3.3. Elongação: (fig 19)Elongação: (fig 19)
Fig. 19c – Quanto maior a temperatura, maior será 
a deformação e menor a pressão necessária, 
pois será menor o esforço necessário e, 
portanto, retarda a ruptura.portanto, retarda a ruptura.
Fig. 19c – Quanto maior a taxa de deformação, 
menor será o campo de elasticidade e, assim, o 
fraturamento ocorrerá mais cedo.
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3.3. Elongação: concluiElongação: conclui--se que,se que,
•• Em profundidade, onde a T e P são elevadas, Em profundidade, onde a T e P são elevadas, 
dominam as deformações plásticas.dominam as deformações plásticas.dominam as deformações plásticas.dominam as deformações plásticas.
•• Próximo a superfície, onde a T e P são menores, Próximo a superfície, onde a T e P são menores, 
são comuns as deformações rúpteis.são comuns as deformações rúpteis.
2.2. Formação de dobrasFormação de dobras
1. Definição:
Dobras são formas resultantes da deformação dúctil 
(côncavo ou convexo), que afetou as rochas da crosta 
da Terra.
• Não dependem da idade• Não dependem da idade
• São comuns em cadeias de montanhas
• Tem dimensões variáveis (micro e macro escala)
• Afetam estruturas planares (acamamento sedimentar ou 
foliação metamórfica).
2.2. Formação de dobrasFormação de dobras
O que é direção e mergulho?
Fig. 11.4 do Para Entender a Terra
Medida de atitude de plano
Figure 9.10
Dados da medida:Dados da medida:
•• Direção / Valor e Sentido do mergulho Direção / Valor e Sentido do mergulho 
•• Strike / dip e dip direction Strike / dip e dip direction 
Fig. 11.5 do Para Entender a Terra
2.2. Formação de dobrasFormação de dobras
Classificação da dobra:Classificação da dobra:
• Quanto ao esforço: não tectônica(ou sedimentar) e 
tectônica.
• Quanto ao mecanismo: flambagem ou cisalhamento • Quanto ao mecanismo: flambagem ou cisalhamento 
(fig. 19.8)
• Quanto a geometria: cilíndrica ou acilíndrica
• Quanto a posição do eixo: horizontal, vertical ou 
oblíquo.
• Quanto ao plano axial: normal, recumbente (se km 
nappes), inversa
2.2. Formação de dobrasFormação de dobras
2.2. Formação de dobrasFormação de dobras
Classificação da dobra:Classificação da dobra:
• Quanto a curvatura: suave, aberta, fechada, apertada 
e isoclinal.
• Quanto a posicação da curvatura: antiforme e • Quanto a posicação da curvatura: antiforme e 
sinforme (fig. 19.18)
• Quanto a estratigrafia e a curvatura: anticlinal e 
sinclinal.(fig. 19.19)
2.2. Formação de dobrasFormação de dobras
Fig. Story 11.16a
3.3. Formação de FalhaFormação de Falha
Definição:
• Falhas: São feições que resultam da deformação 
frágil das rochas e apresentam deslocamentos 
diferenciais (cm até km)diferenciais (cm até km)
• Zona de falha = conjunto de falhas relacionadas
• Fraturas: São planos que separam blocos 
vizinhos, porém sem deslocamento entre sí
3.3. Formação de FalhaFormação de Falha
Principais elementos da falha:
• Estrias de falha (resulta do atrito entre blocos)
• Espelho de falha
• Capa ou teto, bloco que fica sobre a falha• Capa ou teto, bloco que fica sobre a falha
• Lapa ou muro: bloco que fica em baixo da falha
• Regeito total: distância entre duas metades de 
um mesmo ponto, falhado.
3.3. Formação de FalhaFormação de Falha
Reconhecimento de uma falha:
• existência de um marcador dividido em duas 
partes (pode ser vegetação ou rochas, etc)
• As rochas de uma falha são fragmentadas • As rochas de uma falha são fragmentadas 
(cataclásticas) ou recristalizadas (milonítica)
• Observação indireta, de padrões em imagem de 
satélite ou fotografia aérea (padrão treliça, 
retangular)
3.3. Formação de FalhaFormação de Falha
Classificação de uma falha:
• Quanto ao mergulho do plano de falha: alto 
ângulo (>45º) e de baixo ângulo (< 45º)
• Quanto a superfície da falha: planas ou curvas• Quanto a superfície da falha: planas ou curvas
• Quanto ao movimento relativo: normal, inverso 
e transcorrente
• Zona de cisalhamento: faixa de rochas 
deformadas constituídapor um grande número 
de falhas
3.3. Formação de FalhaFormação de Falha
3.3. Formação de FalhaFormação de Falha
Classificação quanto ao movimentoClassificação quanto ao movimento
Onde esta a falha?Onde esta a falha?
Falha na Californnia, EUA