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Qualidade_agua_UEPA [Modo de Compatibilidade]

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QUALIDADE DA ÁGUA
Universidade do Estado do Pará
Centro de Ciências Naturais e Tecnologia - CCNT
1
QUALIDADE DA ÁGUA
Professora: M.Sc. Ana Jul ia Soares Barbosa.
09:27
PROCESSOS 
E 
MEIO 
AMBIENTE
Fonte de abastecimento de água
E 
TÉCNICAS
AMBIENTE
MATÉRIA -
PRIMA
PROCESSOS PRODUTOS
09:272
CONTEÚDO – QUALIDADE DA ÁGUA.
1) MANANCIAIS.
1.2 ) SUPERFICIAL E SUBTERRÂNEO.
- Definição
- Critérios de Quantificação
- Medidas de Controle
- Critérios de Qualidade- Critérios de Qualidade
- Situações de Aplicação
FONTES ALTERNATIVAS 
3) GESTÃO INTEGRADA DOS RECURSOS HÍDRICOS
3) PARÂMETROS FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS.
Água é um bem
4
MANANCIAIS
09:275
MANANCIAIS SUPERFICIAL E SUBTERRÂNEO
MANANCIAL SUPERFICIAL:
RIOS, LAGOS, CÓRREGOS
E REPRESAS
MANANCIAL 
SUBTERRÂNEO:
AQÜÍFERO
09:276
1) Definição
2) Critérios de Quantificação
3) Medidas de Controle
4) Critérios de Qualidade
5) Situações de Aplicação
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:277
1) Definição
É toda parte de um manancial
que escoa na superfície
terrestre, compreendendo os
córregos, ribeirões, rios, lagos
MANANCIAL SUPERFICIAL 
córregos, ribeirões, rios, lagos
e reservatórios artificiais.
09:278
2) Critérios de Quantificação
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:279
2) Critérios de Quantificação
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
� ESTUDO DE REGIME DE VAZÕES;
� ESTUDO DA COTA DO NÍVEL D’AGUA;
MANANCIAL SUPERFICIAL 
� ESTUDO DA COTA DO NÍVEL D’AGUA;
� PERÍODO DE RETORNO;
� VAZÃO MÍNIMA DO MANANCIAL;
� OSCILAÇÃO DO NÍVEL D’AGUA NOS PERÍODOS DE 
CHEIAS E ESTIAGEM;
09:2710
3) Medidas de Controle
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2711
3) Medidas de Controle
CARÁTER CORRETIVO
� IMPLANTAÇÃO DE ETE’S
MANANCIAL SUPERFICIAL 
http://www.saaesorocaba.com.brr
09:2712
3) Medidas de Controle
CARÁTER CORRETIVO
� AERAÇÃO DA ÁGUA.
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2713
3) Medidas de Controle
CARÁTER CORRETIVO
� REMOÇÃO DE SEDIMENTOS
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2714
3) Medidas de Controle
� IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE ESGOTAMENTO 
SANITÁRIO.
CARÁTER PREVENTIVO
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2715
3) Medidas de Controle
� USO E OCUPAÇÃO DO SOLO.
CARÁTER PREVENTIVO
MANANCIAL SUPERFICIAL 
B
A
R
B
O
S
A
 
e
 
S
I
L
V
A
 
(
2
0
0
2
)
09:2716
4) Critérios de Qualidade
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2717
4) Critérios de qualidade
AA poluiçãopoluição alteraçãoalteração dasdas propriedadespropriedades
físicas,físicas, químicas,químicas, radiológicasradiológicas ouou
biológicasbiológicas naturaisnaturais dodo meiomeio (ar,(ar, águaágua ee
solo)solo) causadacausada porpor qualquerqualquer formaforma dede
MANANCIAL SUPERFICIAL 
POLUIÇÃO / CONTAMINAÇÃO
solo)solo) causadacausada porpor qualquerqualquer formaforma dede
energiaenergia ouou porpor qualquerqualquer substânciasubstância
sólida,sólida, líquidalíquida ouou gasosa,gasosa, ouou
combinaçãocombinação dede elementos,elementos, emem níveisníveis
capazescapazes dede diretadireta ouou indiretamenteindiretamente::
mocho.weblog.com.pt mocho.weblog.com.pt 
09:2718
4) Critérios de qualidade
POLUIÇÃO / CONTAMINAÇÃO
a)a) SerSer prejudicialprejudicial aa saúde,saúde, àà segurançasegurança ee aoao bembem--estarestar dasdas
populaçõespopulações;; b)b) criarcriar condiçõescondições inadequadasinadequadas parapara finsfins
domésticosdomésticos agropecuários,agropecuários, industriaisindustriais ee outrosoutros;; c)c) ocasionarocasionar
danosdanos relevantesrelevantes àà fauna,fauna, àà floraflora ee aa outrosoutros recursosrecursos naturaisnaturais
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2719
4) Critérios de qualidade
POLUIÇÃO / CONTAMINAÇÃO
OO lançamentolançamento dede elementoselementos queque sejamsejam diretamentediretamente nocivosnocivos àà
saúdesaúde dodo homemhomem ouou dede animais,animais, bembem comocomo dede vegetaisvegetais queque
consomemconsomem estaesta água,água, independentementeindependentemente dodo fatofato destesdestes
viveremviverem ouou nãonão emem ambienteambiente aquático,aquático, constituiconstitui
contaminaçãocontaminação..
MANANCIAL SUPERFICIAL 
contaminaçãocontaminação..
09:2720
URBANIZAÇÃO
4) Critérios de qualidade
FONTES DE POLUIÇÃO
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2721
DESPEJOS SANITÁRIOS E 
INDUSTRIAIS
4) Critérios de qualidade
FONTES DE POLUIÇÃO
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2722
RESÍDUOS DAS 
ATIVIDADES AGRÍCOLAS
4) Critérios de qualidade
FONTES DE POLUIÇÃO
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2723
CICLO HIDROLÓGICO
MANANCIAIS SUPERFICIAL E SUBTERRÂNEO
09:2724
4) Critérios de qualidade
PARÂMETROS DE QUALIDADE
MANANCIAL SUPERFICIAL 
CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS D’AGUA DE ACORDO 
COM SEUS USOS PREPONDERANTES
09:2725
4) Critérios de qualidade
Em 2005, a Resolução nº 357 do Conselho Nacional do Meio
Ambiente – CONAMA estabeleceu uma nova classificação
para as águas doces, bem como para as águas salobras e
salinas do Território Nacional.
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2726
salinas do Território Nacional.
As águas doces, salobras e salinas do Território
Nacional são classificadas, segundo a qualidade requerida
para os seus usos preponderantes, em treze classes de
qualidade.
4) Critérios de qualidade
Águas doces
I - Classe Especial: águas destinadas a:
a) abastecimento para consumo humano, com desinfecção;
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades 
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2727
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades 
aquáticas; e,
c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de
conservação de proteção integral.
4) Critérios de qualidade
II - classe 1: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após 
tratamento simplificado;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2728
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui 
aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA 
no 274, de 2000 ( dispõe sobre balneabilidade);
4) Critérios de qualidade
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de 
frutas que se desenvolvam rentes
ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de 
película; e
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2729
e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras 
Indígenas.
4) Critérios de qualidade
III - classe 2: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após 
tratamento convencional;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação,
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2730
c) à recreação de contato primário, tais como natação,
esqui aquático e mergulho, conforme Resolução do
CONAMA no 274, de 2000;
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques,
jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público
possa vir a ter contato direto; e
e) à aqüicultura e à atividade de pesca.
4) Critérios de qualidade
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após 
tratamento convencional ou avançado;
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e 
forrageiras;
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2731
forrageiras;
c) à pesca amadora;
d) à recreação de contato secundário; e
e) à dessedentação de animais.
V - classe 4: águas que podem ser destinadas:
a) à navegação; e 
b) à harmonia paisagística.
4) Critérios de qualidade
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após 
tratamento convencional ou avançado;
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e 
forrageiras;
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2732
forrageiras;
c) à pesca amadora;
d) à recreação de contato secundário; e
e) à dessedentação de animais.
V - classe 4: águas que podem ser destinadas:
a) à navegação; e 
b) à harmonia paisagística.
4) Critérios de qualidade
Águas salinas
I - classe especial: águas destinadas:
a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de
conservação de proteção integral; e
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2733
b) à preservação doequilíbrio natural das comunidades
aquáticas.
II - classe 1: águas que podem ser destinadas:
a)à recreação de contato primário, conforme Resolução 
CONAMA no 274, de 2000;
b) à proteção das comunidades aquáticas; e
c) à aqüicultura e à atividade de pesca.
4) Critérios de qualidade
III - classe 2: águas que podem ser destinadas:
a) à pesca amadora; e
b) à recreação de contato secundário.
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2734
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas:
a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.
4) Critérios de qualidade
Águas salobras
I - classe especial: águas destinadas:
a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de
conservação de proteção integral; e,
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades 
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2735
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades 
aquáticas.
4) Critérios de qualidade
II - classe 1: águas que podem ser destinadas:
a) à recreação de contato primário, conforme Resolução 
CONAMA no 274, de 2000;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à aqüicultura e à atividade de pesca;
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2736
c) à aqüicultura e à atividade de pesca;
d) ao abastecimento para consumo humano após
tratamento convencional ou avançado; e
e) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de
frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam
ingeridas cruas sem remoção de película, e à irrigação de
parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais
o público possa vir a ter contato direto.
4) Critérios de qualidade
III - classe 2: águas que podem ser destinadas:
a) à pesca amadora; e
b) à recreação de contato secundário.
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas:
MANANCIAL SUPERFICIAL 
09:2737
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas:
a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.
MANANCIAL SUPERFICIAL 
Para cada uma dessas classes são
estabelecidos parâmetros de qualidade de
físicas, químicas e biológicas, com seus
respectivos valores, que devem ser seguidos
para assegurar os usos preestabelecidos das
águas.
09:2738
águas.
MANANCIAL SUPERFICIAL 
•Abastecimento Público;
•Abastecimento Industrial;
•Recreação
•Preservação da Flora e Faúna;
•Irrigação;
09:2739
•Irrigação;
•Dessedentação de animais;
•Geração de energia elétrica;
•Transporte
•Diluição de Despejos.
MANANCIAL SUPERFICIAL 
Grupo 1
Usos que impõem a retirada de água das coleções em que se 
encontram, a saber:
-Abastecimento Público;
- Abastecimento Industrial;
- Irrigação;
Grupo 2 
Usos em que não se observa a necessidade de retirar 
09:2740
Usos em que não se observa a necessidade de retirar 
as águas das coleções líquidas onde se encontram, tais como:
-Recreação (exceção: piscina)
- Preservação da Flora e Faúna;
- Geração de energia elétrica;
-Transporte;
- Diluição de Despejos.
MANANCIAL SUPERFICIAL 
Abastecimento Industrial
A água retirada pela indústria para a fabricação de seus produtos
pode ser aproveitada principalmente nas seguintes situações:
Água a ser utilizada no processo de fabricação do produto,
mas que não se integra ao mesmo e nem entra em contato com
matérias primas. É o caso da água de refirgeração ou para caldeira
que em geral, exige características não incrustantes e de não
09:2741
que em geral, exige características não incrustantes e de não
agressividade aos equipamentos ;
Água que se integra ao produto fabricado. Trata-se da água 
utilizada na fabricação de produtos alimentícios, bebidas etc., que 
necessita apresentar uma qualidade bem definida, principalmente 
nos aspectos de ausência de substâncias que imprimam paladar 
ou interfiram com o gosto do produto e prejudicam a saúde dos 
consumidores;
MANANCIAL SUPERFICIAL 
Abastecimento Industrial
Água que entra em contato com a matéria-prima ou
produto final. Neste caso, as características são as mais
variadas possíveis, dependendo, nitidamente, dos produtos a
serem fabricados e dos processos de fabricação. Pode-se
dizer que a qualidade exigida para esse tipo de água pode
chegar a alto grau de pureza no que tange, principalmente, a
09:2742
chegar a alto grau de pureza no que tange, principalmente, a
presença de sais minerais, de íons metálicos etc., ou seja,
substâncias que podem interferir na qualidade e composição
do produto final.
MANANCIAL SUPERFICIAL 
Abastecimento Industrial
Água a ser utilizada em serviços complementares do
processo de fabricação. É o caso, por exemplo, de grandes
quantidades de água destinadas à higiene dos operários,
limpeza de equipamentos, prevenção e proteção contra
incêndio etc. As características da qualidade da água são,
09:2743
incêndio etc. As características da qualidade da água são,
pois, as mais variadas possíveis, sendo mais restritivas para
aquelas ligadas ao consumo humano.
MANANCIAL SUPERFICIAL 
Atividades agropastoris
�É a fonte de maior consumo do mundo (70% de consumo);
�Para as atividades agropastoris, as águas apresentam
aplicações diversas e daí exigirem qualidades também
diferentes;
09:2744
diferentes;
�Os usos vão desde a dessedentação de animais até a
rega artificial e, dentro desta, há os mais variados tipos de
irrigação, conforme a cultura;
MANANCIAL SUPERFICIAL 
Atividades agropastoris
�Deve-se dar destaque as irrigação de hortaliças, vegetais e
frutos ingeridos crus ou com cascas. Este último aspecto
exige cuidados especiais voltados para a qualidade da água
no que tange, principalmente, aos aspectos biológicos a à
presença de materiais tóxicos. Se bem que pouco usual, a
09:2745
presença de materiais tóxicos. Se bem que pouco usual, a
água utilizada em atividades agropastoris pode ser objeto de
tratamento antes de sua utilização.
MANANCIAL SUPERFICIAL 
Geração de energia
09:2746
MANANCIAL SUPERFICIAL 
Geração de energia
�Aproveitamento da energia hidráulica e sua transformação
em elétrica tornou-se um dos mais intensos usos que se faz
deste recurso, não só no Brasil, como no mundo todo;
09:2747
MANANCIAL SUPERFICIAL 
Geração de energia
�Essa água exige condições particulares quanto à sua
qualidade, tendo em vista evitar problemas de incrustação
em tubulações e aparelhos. Esse uso da água acarreta
problemas de poluição, especialmente de ordem térmica.
�A qualidade da água para a geração de energia,
09:2748
�A qualidade da água para a geração de energia,
aproveitando quer a velocidade, quer a queda hídrica, é
condicionada à proteção dos equipamentos em contato com
a água, tais como: comportas, condutos, túneis e canais.
MANANCIAL SUPERFICIAL 
Geração de energia
�Essa água exige condições particulares quanto à sua
qualidade, tendo em vista evitar problemas de incrustação
em tubulações e aparelhos. Esse uso da água acarreta
problemas de poluição, especialmente de ordem térmica.
�A qualidade da água para a geração de energia,
09:2749
�A qualidade da água para a geração de energia,
aproveitando quer a velocidade, quer a queda hídrica, é
condicionada à proteção dos equipamentos em contato com
a água, tais como: comportas, condutos, túneis e canais.
MANANCIAL SUPERFICIAL 
Recreação
Em relação a água, recreação classifica-se em dois tipos:
�Atividades (contato primário). Exemplos: natação, esqui
aquático e surf;
�Atividades em que não há contato direto com o meio líquido
(contato secundário). Ex: esportes náuticos com o uso de barco a
remo, vela ou motor, pesca esportiva etc.;
09:2750
Usos que exigem as condições mais restritivas em relação à 
qualidade da água
�São aqueles referentes às atividades de contato primário, e é o 
banho (natação) que oferece maior perigo para o ser humano.
MANANCIAL SUPERFICIAL 
Recreação
�Além da ausência de substâncias tóxicas, de matéria em suspensão e
de óleos e graxas, os critérios relacionados com a presença ou não de
organismos patogênicos são os que representam melhor o estado de
segurança para o uso de uma água para natação.
�Os organismos patogênicos não fazem parte natural do meio
aquático: sua presença na água indicaa introdução de fezes de seres
51
portadores de doenças. Identificar esse fato, em geral, é difícil e
custoso, por isso é usual a adoção de critérios que considerem a
presença de bactérias do grupo coliforme. A E. Coli tem sido o indicador
preferido da contaminação de origem fecal.
�Se bem que a E. Coli não evidencia a presença de organismos
patogênicos, estes estarão apenas na dependência de que as fezes
provenham de seres portadores de doenças veiculadas pela água,
sendo pois um indicador de contaminação potencial.
MANANCIAL SUBTERRÂNEO
09:2752
MANANCIAL SUBTERRÂNEO
1) Definição
2) Critérios de Quantificação
3) Medidas de Controle
4) Critérios de Qualidade
5) Situações de Aplicação
09:2753
É toda a água que ocorre abaixo da superfície da Terra, 
preenchendo os poros ou vazios intergranulares das 
rochas sedimentares, ou as fraturas, falhas e fissuras das 
rochas compactas.
1) Definição
MANANCIAL SUBTERRÂNEO
09:2754
Z. NÃO 
SATURADA:Parte do 
solo que está 
Z. DE UMIDADE DO SOLO: 
Parte mais superficial, onde 
MANANCIAL SUBTERRÂNEO
solo que está 
parcialmente 
preenchida por água. 
Parte mais superficial, onde 
a perda de água de adesão 
para a atmosfera é intensa.
Z. INTERMEDIÁRIA: 
Região compreendida entre 
a zona de umidade do solo e 
da franja capilar
FRANJA CAPILAR: 
Região mais próxima ao 
nível d'água do lençol 
freático
Z. SATURADA: Camada
inferior onde os poros
estão repletos d’água.
09:2755
MANANCIAL SUBTERRÂNEO
09:2756
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
� Estima-se em 300 milhões o número de
poços perfurados no mundo nas três
últimas décadas
QUANTIFICAÇÃO
100 milhões nos EUA:
� 400 mil poços por
ano;
� Extração de mais de
120 bilhões de m3/ano;
� Atendendo mais de
70% do abastecimento
público e das indústrias.
� 300 mil poços utilizados na
explotação de água subterrânea
no Brasil (IBGE,2000)
09:2757
África
China
Índia
Estados Unidos
Arábia Saudita
160 bilhões de toneladas de
água são retirados por ano e não
se renovam.
2) Critérios de Quantificação
MANANCIAL SUBTERRÂNEO
Arábia Saudita
No Brasil, os estados com maior número de poços 
perfurados são: São Paulo (40.000), Bahia, Rio Grande do 
Sul, Ceará e Piauí.
09:2758
3) Medidas de Controle
� Catalogação e estudos das condições hidrogeologias da região 
em estudo;
MANANCIAL SUBTERRÂNEO
09:2759
3) Medidas de Controle
� Zoneamento de área de maior potencialidade explorável;
MANANCIAL SUBTERRÂNEO
09:2760
3) Medidas de Controle
�Caracterização ambiental da bacia de contribuição e de recarga;
MANANCIAL SUBTERRÂNEO
09:2761
3) Medidas de Controle
�Levantamento sanitário da bacia incluindo interpretação de 
análises fisico-químicas e bacteriológicas das águas dos poços da 
região em estudo, dados de monitoramento e recomendações 
existentes, considerando a legislação pertinente;
MANANCIAL SUBTERRÂNEO
09:2762
3) Medidas de Controle
� Uso e ocupação atual do solo e tendências futuras ou outros 
tipos de interferências que possam afetar a qualidade e 
quantidade da água dos mananciais;
MANANCIAL SUBTERRÂNEO
09:2763
3) Medidas de Controle
� Tratabilidade das águas do manancial;
MANANCIAL SUBTERRÂNEO
P
e
r
e
i
r
a
 
(
2
0
0
4
)
09:2764
3) Medidas de Controle
� Compatibilidade com as diretrizes estabelecidas pelo Plano 
Diretor da Bacia Hidrográfica.
BELÉM
SANTA BÁRBARA 
DO PARÁ
MANANCIAL SUBTERRÂNEO
ANANINDEUA
MARITUBA
BENEVIDES
09:2765
FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO
ÁGUAS PLUVIAIS
09:2766
FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO
ÁGUAS PLUVIAIS
• Utilização da água pluvial para 
preservar a água potável;
• Reserva para o atendimento 
das necessidades que não exija 
potabilidade para o potabilidade para o 
abastecimento humano ;
• Diminuição da demanda sob os 
mananciais de água devido à 
substituição da fonte
09:2767
FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO
ÁGUAS PLUVIAIS
A precipitação de chuvas nos municípios do estado do Pará é 
observada durante os períodos de dezembro a maio e de 
janeiro a abril;
Os municípios do Pará, o regime pluviométrico está em torno 
de 2.250 a 2.500 mm, com chuvas regulares, e essa 
concentração de janeiro a junho;concentração de janeiro a junho;
O grande potencial para aproveitamento de águas pluviais 
como fonte alternativa de abastecimento de água para fins 
residenciais ( GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ, 2005).
PARÁ
09:2768
FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO
ÁGUAS PLUVIAIS
PARÁwww.plantaseplantas.com
09:2769
4) Critérios de qualidade
PARÂMETROS DE QUALIDADE
PARÂMETROS: FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
09:2770
4) Critérios de qualidade
PARÂMETROS DE QUALIDADE
PARÂMETROS: FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
09:2771
4) Critérios de Qualidade
Qualidade para o consumo humano Qualidade para outros usos
� Água potável;
�Controle da qualidade 
�Controle da qualidade 
da água;
�Vigilância da Qualidade da 
Água;
�Controle da qualidade 
da água para usos 
específicos;
09:2772
4) Critérios de Qualidade Qualidade para o consumo humano
� Água potável;
• Não deve conter elementos 
nocivos à saúde 
(substâncias tóxicas e 
organismos patogênicos);organismos patogênicos);
• Não deve apresentar 
sabor, odor ou aparência 
desagradável.
•Deve estar enquadrada na 
Portaria 2914 de 2011.
09:2773
4) Critérios de Qualidade
Qualidade para outros usos
�Controle da qualidade da água para usos específicos;
09:2774
4) Critérios de Qualidade
Qualidade para o consumo humano Qualidade para outros usos
� Água potável;
�Controle da qualidade 
�Controle da qualidade 
da água;
�Vigilância da Qualidade da 
Água;
�Controle da qualidade 
da água para usos 
específicos;
09:2775
4) Critérios de Qualidade
Qualidade para outros usos
�Controle da qualidade da água para usos específicos;
09:2776
6) Parâmetros físicos, químicos e biológicos.
NA NATUREZA QUANDO A ÁGUA É 
QUIMICAMENTE PURA ?.QUIMICAMENTE PURA ?.
09:2777
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
7 ) Parâmetros químicos.
-Acidez, alcalinidade são a capacidade de a água
neutralizar bases e ácidos, respectivamente.
- Importância da determinação da acidez: problemas
relacionadas à incrustações e corrosão no sistema de
09:2778
relacionadas à incrustações e corrosão no sistema de
abastecimento de água.
- Importância da alcalinidade: é devida principalmente
por carbonatos, bicarbonatos e hidróxidos.
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
7 ) Parâmetros químicos.
09:2779
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
7 ) Parâmetros químicos.
09:2780
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
7 ) Parâmetros químicos.
09:2781
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
7 ) Parâmetros químicos.
09:2782
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
7 ) Parâmetros químicos.
09:2783
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
7 ) Parâmetros químicos.
09:2784
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
7 ) Parâmetros químicos.
09:2785
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
7 ) Parâmetros químicos.
09:2786
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
7 ) Parâmetros químicos.
09:2787
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
7 ) Parâmetros químicos.
09:2788
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
7 ) Parâmetros químicos.
09:2789
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
7 ) Parâmetros químicos.
09:2790
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
7 ) Parâmetros químicos.
09:2791
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
7 ) Parâmetros químicos.
09:2792
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
7 ) Parâmetros químicos.
09:2793
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
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7 ) Parâmetros químicos.
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7 ) Parâmetros químicos.
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7 ) Parâmetros químicos.
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7 ) Parâmetros químicos.
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7 ) Parâmetros químicos.
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7 ) Parâmetros químicos.
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7 ) Parâmetros físico.
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7 ) Parâmetros físico.
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7 ) Parâmetros físico.
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7 ) Parâmetros físico.
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7 ) Parâmetros físico.
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8) Parâmetros biológicos.
8.1) Risco para a saúde humana da presença de
organismos na água vem, é de doenças chamadas de
gastroenterites brandas e doenças fatais.
8.2) Organismos não patogênicos que podem causar
problemas como: bactérias que usam compostos
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problemas como: bactérias que usam compostos
dissolvidos do ferro e provocam mudanças no grau de
oxidação ou redução do ferro;
-Fungos que causam odor e sabor à água.
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8) Parâmetros biológicos.
8.3) Patógenos emergentes: Giardia e Cryptosporidium.
- Fontes de contaminação: esgotos sanitários e as
atividades agropecuárias.
8.4) Qualidade microbiológica da água destinada ao
consumo humano é feita indiretamente por meio de
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consumo humano é feita indiretamente por meio de
indicadores como E. coli ou bactérias coliformes
termotolerantes.
Obs: A detecção de E. coli ou de bactérias coliformes
termotolerantes, não garante que a amostra analisada é
livre de organismos patogênicos.
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8.5) Com a informação anterior vamos pensar no
seguinte:
- Não existem organismos que indiquem a
presença/ausência da ampla variedade de organismos,
seja na água bruta ou na água tratada.
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-ETA : situação 1 (amostragens periódicas).
- Distribuição: situação 2: qual a qualidade real ?.
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8.6 ) Parâmetros adicionais de qualidade microbiológica:
- Bactérias heterotróficas: quando a quantidade de
bactérias é muito grande o crescimento de coliformes é
inibido e o resultado pode dar um falso negativo.
- Turbidez: valores baixos de turbidez indica eficiência da
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- Turbidez: valores baixos de turbidez indica eficiência da
filtração e remoção de organismos.
- Cloro residual: cloro livre apresenta mais potencial de
desinfecção que o cloro combinado.
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9) Plano de amostragem.
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9) Plano de amostragem.
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9) Plano de amostragem.
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9) Plano de amostragem.
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9) Plano de amostragem.
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9) Plano de amostragem.
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9) Plano de amostragem.
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9) Plano de amostragem.
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10) Índice de qualidade da água.
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10) Índice de qualidade da água.
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10) Índice de qualidade da água.
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10) Índice de qualidade da água.
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10) Índice de qualidade da água.
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10) Índice de qualidade da água.
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10) Índice de qualidade da água.
Nº Parâmetro Unidade Peso (w)
1 Oxigênio Dissolvido % saturação 0,17
2 Coliformes Fecais NMP/100ml 0,15
3 pH - 0,12
4 DBO5 mg O2/L 0,10
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4 DBO5 mg O2/L 0,10
5 Nitrogênio Total mg N/L 0,10
6 Fósforo Total mg P/L 0,10
7 Turbidez uT 0,08
8 Sólidos Totais mg/L 0,08
9 Temperatura °C 0,10
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10) Índice de qualidade da água.
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10) Índice de qualidade da água.
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10) Índice de qualidade da água.
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10) Índice de qualidade da água.
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10) Índice de qualidade da água.
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REFERÊNCIAS
Ocorrência e importância das águas 
subterrâneas.http://www.ambientebrasil.com.br
Instituto Geológico e Mineiro (2001). Água Subterrânea: Conhecer para Preservar 
o Futuro. Instituto Geológico e MineiroVersão Online no site do INETI:http://e-
Geo.ineti.pt/geociencias/edicoes_online/diversos/agua_subterranea/indice.htm
Associação brasileira de águas subterrâneas. Disponível em: 
http://www.abas.org.br
HELLER L.; PÁDUA, V.L. Abastecimento de água para consumo
humano. Belo horizonte. 1ª ed. Editora UFMG, 2006.humano. Belo horizonte. 1ª ed. Editora UFMG, 2006.
TSUTIYA, M. T. (2004). Abastecimento de água. Escola Politécnica,
USP, São Paulo. 644 p.
GARCEZ, Lucas Nogueira; ALVAREZ, Guillermo Acosta. Hidrologia.
Editora: Edgard Blucher Ltda: São Paulo, SP. 2002.
APOSTILA DE HIDROLOGIA. Departamento de Hidráulica e
Saneamento. Universidade Federal da Bahia. 2006. Disponível em:
http://www.grh.ufba.br . Acesso em 02 mai 2006. 09:27135
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10) Índice de qualidade da água.
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