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QUALIDADE DA ÁGUA Universidade do Estado do Pará Centro de Ciências Naturais e Tecnologia - CCNT 1 QUALIDADE DA ÁGUA Professora: M.Sc. Ana Jul ia Soares Barbosa. 09:27 PROCESSOS E MEIO AMBIENTE Fonte de abastecimento de água E TÉCNICAS AMBIENTE MATÉRIA - PRIMA PROCESSOS PRODUTOS 09:272 CONTEÚDO – QUALIDADE DA ÁGUA. 1) MANANCIAIS. 1.2 ) SUPERFICIAL E SUBTERRÂNEO. - Definição - Critérios de Quantificação - Medidas de Controle - Critérios de Qualidade- Critérios de Qualidade - Situações de Aplicação FONTES ALTERNATIVAS 3) GESTÃO INTEGRADA DOS RECURSOS HÍDRICOS 3) PARÂMETROS FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS. Água é um bem 4 MANANCIAIS 09:275 MANANCIAIS SUPERFICIAL E SUBTERRÂNEO MANANCIAL SUPERFICIAL: RIOS, LAGOS, CÓRREGOS E REPRESAS MANANCIAL SUBTERRÂNEO: AQÜÍFERO 09:276 1) Definição 2) Critérios de Quantificação 3) Medidas de Controle 4) Critérios de Qualidade 5) Situações de Aplicação MANANCIAL SUPERFICIAL 09:277 1) Definição É toda parte de um manancial que escoa na superfície terrestre, compreendendo os córregos, ribeirões, rios, lagos MANANCIAL SUPERFICIAL córregos, ribeirões, rios, lagos e reservatórios artificiais. 09:278 2) Critérios de Quantificação MANANCIAL SUPERFICIAL 09:279 2) Critérios de Quantificação ESTUDOS HIDROLÓGICOS � ESTUDO DE REGIME DE VAZÕES; � ESTUDO DA COTA DO NÍVEL D’AGUA; MANANCIAL SUPERFICIAL � ESTUDO DA COTA DO NÍVEL D’AGUA; � PERÍODO DE RETORNO; � VAZÃO MÍNIMA DO MANANCIAL; � OSCILAÇÃO DO NÍVEL D’AGUA NOS PERÍODOS DE CHEIAS E ESTIAGEM; 09:2710 3) Medidas de Controle MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2711 3) Medidas de Controle CARÁTER CORRETIVO � IMPLANTAÇÃO DE ETE’S MANANCIAL SUPERFICIAL http://www.saaesorocaba.com.brr 09:2712 3) Medidas de Controle CARÁTER CORRETIVO � AERAÇÃO DA ÁGUA. MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2713 3) Medidas de Controle CARÁTER CORRETIVO � REMOÇÃO DE SEDIMENTOS MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2714 3) Medidas de Controle � IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO. CARÁTER PREVENTIVO MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2715 3) Medidas de Controle � USO E OCUPAÇÃO DO SOLO. CARÁTER PREVENTIVO MANANCIAL SUPERFICIAL B A R B O S A e S I L V A ( 2 0 0 2 ) 09:2716 4) Critérios de Qualidade MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2717 4) Critérios de qualidade AA poluiçãopoluição alteraçãoalteração dasdas propriedadespropriedades físicas,físicas, químicas,químicas, radiológicasradiológicas ouou biológicasbiológicas naturaisnaturais dodo meiomeio (ar,(ar, águaágua ee solo)solo) causadacausada porpor qualquerqualquer formaforma dede MANANCIAL SUPERFICIAL POLUIÇÃO / CONTAMINAÇÃO solo)solo) causadacausada porpor qualquerqualquer formaforma dede energiaenergia ouou porpor qualquerqualquer substânciasubstância sólida,sólida, líquidalíquida ouou gasosa,gasosa, ouou combinaçãocombinação dede elementos,elementos, emem níveisníveis capazescapazes dede diretadireta ouou indiretamenteindiretamente:: mocho.weblog.com.pt mocho.weblog.com.pt 09:2718 4) Critérios de qualidade POLUIÇÃO / CONTAMINAÇÃO a)a) SerSer prejudicialprejudicial aa saúde,saúde, àà segurançasegurança ee aoao bembem--estarestar dasdas populaçõespopulações;; b)b) criarcriar condiçõescondições inadequadasinadequadas parapara finsfins domésticosdomésticos agropecuários,agropecuários, industriaisindustriais ee outrosoutros;; c)c) ocasionarocasionar danosdanos relevantesrelevantes àà fauna,fauna, àà floraflora ee aa outrosoutros recursosrecursos naturaisnaturais MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2719 4) Critérios de qualidade POLUIÇÃO / CONTAMINAÇÃO OO lançamentolançamento dede elementoselementos queque sejamsejam diretamentediretamente nocivosnocivos àà saúdesaúde dodo homemhomem ouou dede animais,animais, bembem comocomo dede vegetaisvegetais queque consomemconsomem estaesta água,água, independentementeindependentemente dodo fatofato destesdestes viveremviverem ouou nãonão emem ambienteambiente aquático,aquático, constituiconstitui contaminaçãocontaminação.. MANANCIAL SUPERFICIAL contaminaçãocontaminação.. 09:2720 URBANIZAÇÃO 4) Critérios de qualidade FONTES DE POLUIÇÃO MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2721 DESPEJOS SANITÁRIOS E INDUSTRIAIS 4) Critérios de qualidade FONTES DE POLUIÇÃO MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2722 RESÍDUOS DAS ATIVIDADES AGRÍCOLAS 4) Critérios de qualidade FONTES DE POLUIÇÃO MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2723 CICLO HIDROLÓGICO MANANCIAIS SUPERFICIAL E SUBTERRÂNEO 09:2724 4) Critérios de qualidade PARÂMETROS DE QUALIDADE MANANCIAL SUPERFICIAL CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS D’AGUA DE ACORDO COM SEUS USOS PREPONDERANTES 09:2725 4) Critérios de qualidade Em 2005, a Resolução nº 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA estabeleceu uma nova classificação para as águas doces, bem como para as águas salobras e salinas do Território Nacional. MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2726 salinas do Território Nacional. As águas doces, salobras e salinas do Território Nacional são classificadas, segundo a qualidade requerida para os seus usos preponderantes, em treze classes de qualidade. 4) Critérios de qualidade Águas doces I - Classe Especial: águas destinadas a: a) abastecimento para consumo humano, com desinfecção; b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2727 b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e, c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral. 4) Critérios de qualidade II - classe 1: águas que podem ser destinadas: a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado; b) à proteção das comunidades aquáticas; MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2728 c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000 ( dispõe sobre balneabilidade); 4) Critérios de qualidade d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2729 e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas. 4) Critérios de qualidade III - classe 2: águas que podem ser destinadas: a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à recreação de contato primário, tais como natação, MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2730 c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução do CONAMA no 274, de 2000; d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e e) à aqüicultura e à atividade de pesca. 4) Critérios de qualidade IV - classe 3: águas que podem ser destinadas: a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado; b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2731 forrageiras; c) à pesca amadora; d) à recreação de contato secundário; e e) à dessedentação de animais. V - classe 4: águas que podem ser destinadas: a) à navegação; e b) à harmonia paisagística. 4) Critérios de qualidade IV - classe 3: águas que podem ser destinadas: a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado; b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2732 forrageiras; c) à pesca amadora; d) à recreação de contato secundário; e e) à dessedentação de animais. V - classe 4: águas que podem ser destinadas: a) à navegação; e b) à harmonia paisagística. 4) Critérios de qualidade Águas salinas I - classe especial: águas destinadas: a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral; e b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2733 b) à preservação doequilíbrio natural das comunidades aquáticas. II - classe 1: águas que podem ser destinadas: a)à recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000; b) à proteção das comunidades aquáticas; e c) à aqüicultura e à atividade de pesca. 4) Critérios de qualidade III - classe 2: águas que podem ser destinadas: a) à pesca amadora; e b) à recreação de contato secundário. MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2734 IV - classe 3: águas que podem ser destinadas: a) à navegação; e b) à harmonia paisagística. 4) Critérios de qualidade Águas salobras I - classe especial: águas destinadas: a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral; e, b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2735 b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas. 4) Critérios de qualidade II - classe 1: águas que podem ser destinadas: a) à recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à aqüicultura e à atividade de pesca; MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2736 c) à aqüicultura e à atividade de pesca; d) ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional ou avançado; e e) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película, e à irrigação de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto. 4) Critérios de qualidade III - classe 2: águas que podem ser destinadas: a) à pesca amadora; e b) à recreação de contato secundário. IV - classe 3: águas que podem ser destinadas: MANANCIAL SUPERFICIAL 09:2737 IV - classe 3: águas que podem ser destinadas: a) à navegação; e b) à harmonia paisagística. MANANCIAL SUPERFICIAL Para cada uma dessas classes são estabelecidos parâmetros de qualidade de físicas, químicas e biológicas, com seus respectivos valores, que devem ser seguidos para assegurar os usos preestabelecidos das águas. 09:2738 águas. MANANCIAL SUPERFICIAL •Abastecimento Público; •Abastecimento Industrial; •Recreação •Preservação da Flora e Faúna; •Irrigação; 09:2739 •Irrigação; •Dessedentação de animais; •Geração de energia elétrica; •Transporte •Diluição de Despejos. MANANCIAL SUPERFICIAL Grupo 1 Usos que impõem a retirada de água das coleções em que se encontram, a saber: -Abastecimento Público; - Abastecimento Industrial; - Irrigação; Grupo 2 Usos em que não se observa a necessidade de retirar 09:2740 Usos em que não se observa a necessidade de retirar as águas das coleções líquidas onde se encontram, tais como: -Recreação (exceção: piscina) - Preservação da Flora e Faúna; - Geração de energia elétrica; -Transporte; - Diluição de Despejos. MANANCIAL SUPERFICIAL Abastecimento Industrial A água retirada pela indústria para a fabricação de seus produtos pode ser aproveitada principalmente nas seguintes situações: Água a ser utilizada no processo de fabricação do produto, mas que não se integra ao mesmo e nem entra em contato com matérias primas. É o caso da água de refirgeração ou para caldeira que em geral, exige características não incrustantes e de não 09:2741 que em geral, exige características não incrustantes e de não agressividade aos equipamentos ; Água que se integra ao produto fabricado. Trata-se da água utilizada na fabricação de produtos alimentícios, bebidas etc., que necessita apresentar uma qualidade bem definida, principalmente nos aspectos de ausência de substâncias que imprimam paladar ou interfiram com o gosto do produto e prejudicam a saúde dos consumidores; MANANCIAL SUPERFICIAL Abastecimento Industrial Água que entra em contato com a matéria-prima ou produto final. Neste caso, as características são as mais variadas possíveis, dependendo, nitidamente, dos produtos a serem fabricados e dos processos de fabricação. Pode-se dizer que a qualidade exigida para esse tipo de água pode chegar a alto grau de pureza no que tange, principalmente, a 09:2742 chegar a alto grau de pureza no que tange, principalmente, a presença de sais minerais, de íons metálicos etc., ou seja, substâncias que podem interferir na qualidade e composição do produto final. MANANCIAL SUPERFICIAL Abastecimento Industrial Água a ser utilizada em serviços complementares do processo de fabricação. É o caso, por exemplo, de grandes quantidades de água destinadas à higiene dos operários, limpeza de equipamentos, prevenção e proteção contra incêndio etc. As características da qualidade da água são, 09:2743 incêndio etc. As características da qualidade da água são, pois, as mais variadas possíveis, sendo mais restritivas para aquelas ligadas ao consumo humano. MANANCIAL SUPERFICIAL Atividades agropastoris �É a fonte de maior consumo do mundo (70% de consumo); �Para as atividades agropastoris, as águas apresentam aplicações diversas e daí exigirem qualidades também diferentes; 09:2744 diferentes; �Os usos vão desde a dessedentação de animais até a rega artificial e, dentro desta, há os mais variados tipos de irrigação, conforme a cultura; MANANCIAL SUPERFICIAL Atividades agropastoris �Deve-se dar destaque as irrigação de hortaliças, vegetais e frutos ingeridos crus ou com cascas. Este último aspecto exige cuidados especiais voltados para a qualidade da água no que tange, principalmente, aos aspectos biológicos a à presença de materiais tóxicos. Se bem que pouco usual, a 09:2745 presença de materiais tóxicos. Se bem que pouco usual, a água utilizada em atividades agropastoris pode ser objeto de tratamento antes de sua utilização. MANANCIAL SUPERFICIAL Geração de energia 09:2746 MANANCIAL SUPERFICIAL Geração de energia �Aproveitamento da energia hidráulica e sua transformação em elétrica tornou-se um dos mais intensos usos que se faz deste recurso, não só no Brasil, como no mundo todo; 09:2747 MANANCIAL SUPERFICIAL Geração de energia �Essa água exige condições particulares quanto à sua qualidade, tendo em vista evitar problemas de incrustação em tubulações e aparelhos. Esse uso da água acarreta problemas de poluição, especialmente de ordem térmica. �A qualidade da água para a geração de energia, 09:2748 �A qualidade da água para a geração de energia, aproveitando quer a velocidade, quer a queda hídrica, é condicionada à proteção dos equipamentos em contato com a água, tais como: comportas, condutos, túneis e canais. MANANCIAL SUPERFICIAL Geração de energia �Essa água exige condições particulares quanto à sua qualidade, tendo em vista evitar problemas de incrustação em tubulações e aparelhos. Esse uso da água acarreta problemas de poluição, especialmente de ordem térmica. �A qualidade da água para a geração de energia, 09:2749 �A qualidade da água para a geração de energia, aproveitando quer a velocidade, quer a queda hídrica, é condicionada à proteção dos equipamentos em contato com a água, tais como: comportas, condutos, túneis e canais. MANANCIAL SUPERFICIAL Recreação Em relação a água, recreação classifica-se em dois tipos: �Atividades (contato primário). Exemplos: natação, esqui aquático e surf; �Atividades em que não há contato direto com o meio líquido (contato secundário). Ex: esportes náuticos com o uso de barco a remo, vela ou motor, pesca esportiva etc.; 09:2750 Usos que exigem as condições mais restritivas em relação à qualidade da água �São aqueles referentes às atividades de contato primário, e é o banho (natação) que oferece maior perigo para o ser humano. MANANCIAL SUPERFICIAL Recreação �Além da ausência de substâncias tóxicas, de matéria em suspensão e de óleos e graxas, os critérios relacionados com a presença ou não de organismos patogênicos são os que representam melhor o estado de segurança para o uso de uma água para natação. �Os organismos patogênicos não fazem parte natural do meio aquático: sua presença na água indicaa introdução de fezes de seres 51 portadores de doenças. Identificar esse fato, em geral, é difícil e custoso, por isso é usual a adoção de critérios que considerem a presença de bactérias do grupo coliforme. A E. Coli tem sido o indicador preferido da contaminação de origem fecal. �Se bem que a E. Coli não evidencia a presença de organismos patogênicos, estes estarão apenas na dependência de que as fezes provenham de seres portadores de doenças veiculadas pela água, sendo pois um indicador de contaminação potencial. MANANCIAL SUBTERRÂNEO 09:2752 MANANCIAL SUBTERRÂNEO 1) Definição 2) Critérios de Quantificação 3) Medidas de Controle 4) Critérios de Qualidade 5) Situações de Aplicação 09:2753 É toda a água que ocorre abaixo da superfície da Terra, preenchendo os poros ou vazios intergranulares das rochas sedimentares, ou as fraturas, falhas e fissuras das rochas compactas. 1) Definição MANANCIAL SUBTERRÂNEO 09:2754 Z. NÃO SATURADA:Parte do solo que está Z. DE UMIDADE DO SOLO: Parte mais superficial, onde MANANCIAL SUBTERRÂNEO solo que está parcialmente preenchida por água. Parte mais superficial, onde a perda de água de adesão para a atmosfera é intensa. Z. INTERMEDIÁRIA: Região compreendida entre a zona de umidade do solo e da franja capilar FRANJA CAPILAR: Região mais próxima ao nível d'água do lençol freático Z. SATURADA: Camada inferior onde os poros estão repletos d’água. 09:2755 MANANCIAL SUBTERRÂNEO 09:2756 ÁGUAS SUBTERRÂNEAS � Estima-se em 300 milhões o número de poços perfurados no mundo nas três últimas décadas QUANTIFICAÇÃO 100 milhões nos EUA: � 400 mil poços por ano; � Extração de mais de 120 bilhões de m3/ano; � Atendendo mais de 70% do abastecimento público e das indústrias. � 300 mil poços utilizados na explotação de água subterrânea no Brasil (IBGE,2000) 09:2757 África China Índia Estados Unidos Arábia Saudita 160 bilhões de toneladas de água são retirados por ano e não se renovam. 2) Critérios de Quantificação MANANCIAL SUBTERRÂNEO Arábia Saudita No Brasil, os estados com maior número de poços perfurados são: São Paulo (40.000), Bahia, Rio Grande do Sul, Ceará e Piauí. 09:2758 3) Medidas de Controle � Catalogação e estudos das condições hidrogeologias da região em estudo; MANANCIAL SUBTERRÂNEO 09:2759 3) Medidas de Controle � Zoneamento de área de maior potencialidade explorável; MANANCIAL SUBTERRÂNEO 09:2760 3) Medidas de Controle �Caracterização ambiental da bacia de contribuição e de recarga; MANANCIAL SUBTERRÂNEO 09:2761 3) Medidas de Controle �Levantamento sanitário da bacia incluindo interpretação de análises fisico-químicas e bacteriológicas das águas dos poços da região em estudo, dados de monitoramento e recomendações existentes, considerando a legislação pertinente; MANANCIAL SUBTERRÂNEO 09:2762 3) Medidas de Controle � Uso e ocupação atual do solo e tendências futuras ou outros tipos de interferências que possam afetar a qualidade e quantidade da água dos mananciais; MANANCIAL SUBTERRÂNEO 09:2763 3) Medidas de Controle � Tratabilidade das águas do manancial; MANANCIAL SUBTERRÂNEO P e r e i r a ( 2 0 0 4 ) 09:2764 3) Medidas de Controle � Compatibilidade com as diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor da Bacia Hidrográfica. BELÉM SANTA BÁRBARA DO PARÁ MANANCIAL SUBTERRÂNEO ANANINDEUA MARITUBA BENEVIDES 09:2765 FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO ÁGUAS PLUVIAIS 09:2766 FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO ÁGUAS PLUVIAIS • Utilização da água pluvial para preservar a água potável; • Reserva para o atendimento das necessidades que não exija potabilidade para o potabilidade para o abastecimento humano ; • Diminuição da demanda sob os mananciais de água devido à substituição da fonte 09:2767 FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO ÁGUAS PLUVIAIS A precipitação de chuvas nos municípios do estado do Pará é observada durante os períodos de dezembro a maio e de janeiro a abril; Os municípios do Pará, o regime pluviométrico está em torno de 2.250 a 2.500 mm, com chuvas regulares, e essa concentração de janeiro a junho;concentração de janeiro a junho; O grande potencial para aproveitamento de águas pluviais como fonte alternativa de abastecimento de água para fins residenciais ( GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ, 2005). PARÁ 09:2768 FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO ÁGUAS PLUVIAIS PARÁwww.plantaseplantas.com 09:2769 4) Critérios de qualidade PARÂMETROS DE QUALIDADE PARÂMETROS: FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 09:2770 4) Critérios de qualidade PARÂMETROS DE QUALIDADE PARÂMETROS: FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 09:2771 4) Critérios de Qualidade Qualidade para o consumo humano Qualidade para outros usos � Água potável; �Controle da qualidade �Controle da qualidade da água; �Vigilância da Qualidade da Água; �Controle da qualidade da água para usos específicos; 09:2772 4) Critérios de Qualidade Qualidade para o consumo humano � Água potável; • Não deve conter elementos nocivos à saúde (substâncias tóxicas e organismos patogênicos);organismos patogênicos); • Não deve apresentar sabor, odor ou aparência desagradável. •Deve estar enquadrada na Portaria 2914 de 2011. 09:2773 4) Critérios de Qualidade Qualidade para outros usos �Controle da qualidade da água para usos específicos; 09:2774 4) Critérios de Qualidade Qualidade para o consumo humano Qualidade para outros usos � Água potável; �Controle da qualidade �Controle da qualidade da água; �Vigilância da Qualidade da Água; �Controle da qualidade da água para usos específicos; 09:2775 4) Critérios de Qualidade Qualidade para outros usos �Controle da qualidade da água para usos específicos; 09:2776 6) Parâmetros físicos, químicos e biológicos. NA NATUREZA QUANDO A ÁGUA É QUIMICAMENTE PURA ?.QUIMICAMENTE PURA ?. 09:2777 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. -Acidez, alcalinidade são a capacidade de a água neutralizar bases e ácidos, respectivamente. - Importância da determinação da acidez: problemas relacionadas à incrustações e corrosão no sistema de 09:2778 relacionadas à incrustações e corrosão no sistema de abastecimento de água. - Importância da alcalinidade: é devida principalmente por carbonatos, bicarbonatos e hidróxidos. FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2779 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2780 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2781 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2782 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2783 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2784 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2785 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2786 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2787 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2788 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2789 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2790 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2791 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2792 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2793 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 09:2794 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2795 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2796 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2797 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:2798 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA7 ) Parâmetros químicos. 09:2799 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:27100 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros químicos. 09:27101 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros físico. 09:27102 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros físico. 09:27103 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros físico. 09:27104 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros físico. 09:27105 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 7 ) Parâmetros físico. 09:27106 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 8) Parâmetros biológicos. 8.1) Risco para a saúde humana da presença de organismos na água vem, é de doenças chamadas de gastroenterites brandas e doenças fatais. 8.2) Organismos não patogênicos que podem causar problemas como: bactérias que usam compostos 09:27107 problemas como: bactérias que usam compostos dissolvidos do ferro e provocam mudanças no grau de oxidação ou redução do ferro; -Fungos que causam odor e sabor à água. FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 8) Parâmetros biológicos. 8.3) Patógenos emergentes: Giardia e Cryptosporidium. - Fontes de contaminação: esgotos sanitários e as atividades agropecuárias. 8.4) Qualidade microbiológica da água destinada ao consumo humano é feita indiretamente por meio de 09:27108 consumo humano é feita indiretamente por meio de indicadores como E. coli ou bactérias coliformes termotolerantes. Obs: A detecção de E. coli ou de bactérias coliformes termotolerantes, não garante que a amostra analisada é livre de organismos patogênicos. FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 8.5) Com a informação anterior vamos pensar no seguinte: - Não existem organismos que indiquem a presença/ausência da ampla variedade de organismos, seja na água bruta ou na água tratada. 09:27109 -ETA : situação 1 (amostragens periódicas). - Distribuição: situação 2: qual a qualidade real ?. FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 8.6 ) Parâmetros adicionais de qualidade microbiológica: - Bactérias heterotróficas: quando a quantidade de bactérias é muito grande o crescimento de coliformes é inibido e o resultado pode dar um falso negativo. - Turbidez: valores baixos de turbidez indica eficiência da 09:27110 - Turbidez: valores baixos de turbidez indica eficiência da filtração e remoção de organismos. - Cloro residual: cloro livre apresenta mais potencial de desinfecção que o cloro combinado. FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 9) Plano de amostragem. 09:27111 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 9) Plano de amostragem. 09:27112 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 9) Plano de amostragem. 09:27113 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 9) Plano de amostragem. 09:27114 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 9) Plano de amostragem. 09:27115 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 9) Plano de amostragem. 09:27116 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 9) Plano de amostragem. 09:27117 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 9) Plano de amostragem. 09:27118 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. 09:27119 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. 09:27120 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. 09:27121 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. 09:27122 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. 09:27123 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. 09:27124 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. Nº Parâmetro Unidade Peso (w) 1 Oxigênio Dissolvido % saturação 0,17 2 Coliformes Fecais NMP/100ml 0,15 3 pH - 0,12 4 DBO5 mg O2/L 0,10 09:27125 4 DBO5 mg O2/L 0,10 5 Nitrogênio Total mg N/L 0,10 6 Fósforo Total mg P/L 0,10 7 Turbidez uT 0,08 8 Sólidos Totais mg/L 0,08 9 Temperatura °C 0,10 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. 09:27126 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. 09:27127 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. 09:27128 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. 09:27129 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. 09:27130 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. 09:27131 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. 09:27132 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. 09:27133 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. 09:27134 REFERÊNCIAS Ocorrência e importância das águas subterrâneas.http://www.ambientebrasil.com.br Instituto Geológico e Mineiro (2001). Água Subterrânea: Conhecer para Preservar o Futuro. Instituto Geológico e MineiroVersão Online no site do INETI:http://e- Geo.ineti.pt/geociencias/edicoes_online/diversos/agua_subterranea/indice.htm Associação brasileira de águas subterrâneas. Disponível em: http://www.abas.org.br HELLER L.; PÁDUA, V.L. Abastecimento de água para consumo humano. Belo horizonte. 1ª ed. Editora UFMG, 2006.humano. Belo horizonte. 1ª ed. Editora UFMG, 2006. TSUTIYA, M. T. (2004). Abastecimento de água. Escola Politécnica, USP, São Paulo. 644 p. GARCEZ, Lucas Nogueira; ALVAREZ, Guillermo Acosta. Hidrologia. Editora: Edgard Blucher Ltda: São Paulo, SP. 2002. APOSTILA DE HIDROLOGIA. Departamento de Hidráulica e Saneamento. Universidade Federal da Bahia. 2006. Disponível em: http://www.grh.ufba.br . Acesso em 02 mai 2006. 09:27135 FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 10) Índice de qualidade da água. 09:27136
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