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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FACULDADE DE HISTÓRIA
DISCIPLINA DE HISTÓRIA DO BRASIL II
VITOR ANDERSON GONÇALVES DE OLIVERIA
O PERÍODO DAS REGÊNCIAS
Marco Morel
GOIÂNIA
2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FACULDADE DE HISTÓRIA
DISCIPLINA DE HISTÓRIA DO BRASIL II
VITOR ANDERSON GONÇALVES DE OLIVERIA
O PERÍODO DAS REGÊNCIAS
Marco Morel
Resenha crítica apresentada como requisito para obtenção de nota parcial da Disciplina História do Brasil II, pelo Curso de História da Universidade Federal de Goiás, ministrado pela professora Ana Carolina Eiras Coelho Soares.
GOIÂNIA
2014
O PERÍODO DAS REGÊNCIAS
MOREL, Marco. O Período das Regências. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.
O Período das Regências (1831 - 1840) é um livro não muito extenso escrito pelo professor do Departamento de História do Rio de Janeiro, doutor em história pela Universidade de Paris I e jornalista profissional, Marco Morel, descrevendo um assunto não muito estudado, de acordo com o próprio, e conhecido por ser um período de grandes levantes e insurreições, ou melhor, um caos com um grande avanço político reconhecido. Morel descreve todo esse período regencial e a comunidade que viveu durante o período e a política dos regentes. Também de como se chegou a tal período que separou os dois reinados do Brasil. Essa regência se iniciou pela abdicação de D. Pedro I, onde os acontecimentos que o levaram a isso são detalhados, contando com detalhes próprios da opinião de D. Pedro I.
 D. Pedro I deixa o Brasil nas mãos de uma regência trina seguindo os conselhos recebidos e partindo para Portugal para enfrentar seu irmão usurpador. Essa queda do primeiro Imperados se dá por diversos fatos, mas podendo citar um não menos importante e que atingia a alma nacional e que acusavam o Imperador era por ele ser português. Não se pode apenas se fechar a esse motivo, pois a disputa entre os cargos administrativos da nação entre os portugueses e o surgimento de um sentimento antilusitano também é de grande um fato. 
 O período das regências foi marcado, como dito anteriormente, por um caos (o que não impede de ser um caos gerador de uma evolução política, segundo a prof. Ana Carolina), que colocou o país diversas vezes em risco de fragmentação, como a Guerra dos Farrapos que se estendeu além das regências e acabando já no início do segundo reinado. Essas revoltas se tornaram tão diversas, mesmo disconexas, e apresentando risco ao futuro reinado do príncipe menino, dando incío ao conhecido golpe da maioridade de D. Pedro II que foi arquitetado para que pudesse subir ao trono, e que foi um igualmente um golpe parlamentar, nas palavras de Oliveira Lima, e que também pretendia, possivelmente, com a imagem de um poder régio central e visível, que a sociedade voltasse a um aspécto aceitável de civilidade. É em meio a esse universo político das regências que também se tenta consolidar o papel do índio na sociedade, traçando uma posição, onde "[...] o decreto apontava para o aprendizado de ofícios [...]" pelos indíos para que eles pudesse integral a sociedade nacional servindo de mão de obra.
 Um ponto a ressaltar é a africanização do Brasil no período das regências, isto é, a grande quantidade de negros que chegaram pelos portos nacionais para o trabalho escravo. Mesmo com a influência contra o tráfico exercida pela Inglaterra, o poder da elite brasileira era maior e conseguir manter o tráfico até 1850, como é essaltado essa abolição do tráfico de negros e a transferencia dos cativos do nordeste para o sudeste para o trabalho nos cafezais, relatado em O Império do Brasil, de Lúcia Maria Basto Pereira das Neves.
 Todo esse período descrito por Marco Morel também é reforçado por Oliveira Lima em O Império Brasileiro, onde se observa a visão de Joaquim Nabuco sobre o período das regências, onde foi um período de "[...] abalos políticos que ameaçaram derruir todo o edifício nacional[...]" (Oliveira Lima, p. 23). Surge, no período das regências 3 partidos, ou melhor, grupos, Exaltado, Moderado e Restaurador, Morel define assim como uma sociedade multifacetada, devido a essas facetas politicas, onde os moderados seria "[...] uma espécie de visão do mundo que permitiria posicionar-se sobre qualquer assunto, um critério para distinguir o que é sábio e civilizado [...]" (Morel, p.35) foram responsáveis por dar o tom de poder na regência agrupando-se em torno da Sociedade Defensora da Liberdade e Independência, expressavam em diversos jornais e em seus integrantes haviam defensores do trabalho escravo. Morel define também os outros dois grupos; restauradores que compunham uma tendência antiliberal e como "[...] negação da independência brasileira [...]" (Morel, p. 37); os exaltados buscavam a participação da população na vida pública e eram contra a opressão econômica, social e ética.
 O livro de Morel se tornaria mais cativante e mais promissor se se estendesse além da visão popular, partindo para a visão de D. Pedro II sobre os acontecimentos no país. Pedro II se tornou nada mais que um figurante do seu próprio reino. Mesmo assim a obra não deixa de ser interessante e convidativa em sua escrita deixando claro o que deseja transmitir aos leitores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIMA, Manuel de Oliveira. O Império Brasileiro: 1822 - 1889. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1986

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