Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Aula 1- Escola de Frankfurt / Apocalípticos e integrados / Agir comunicativo Tema da Apresentação Início: 1924 Inspiração marxista Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Conteúdo programático desta aula Escola de Frankfurt (teoria crítica): - contexto histórico - principais autores Indústria cultural Crítica à teoria crítica (Umberto Eco) Agir comunicativo (Habermas). Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Contexto histórico Comunicação massiva: Imprensa Rádio Cinema Guerras Mundiais Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Escola de Frankfurt Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Escola de Frankfurt: teoria crítica Influência marxista. Perspectiva crítica ao papel das ciências sociais no capitalismo. Críticas ao pensamento positivista, à sociedade industrial (dominação), à cultura. Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Contribuição à Comunicação DIALÉTICA DO ESCLARECIMENTO Capítulo “A Indústria Cultural: o Esclarecimento como Mistificação das Massas” Modelo massivo de produção simbólica segue padrões do modelo industrial. Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Indústria cultural - características Lucro como principal fim Massificação – produção em série e baixa qualidade Padronização, repetição Alienação (produtos não “iluminam” o consumidor) Manipulação Mais que mercantilização da cultura, banalização da arte Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Alta cultura X Baixa cultura indústria cultural cultura erudita Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Alguns trechos de “A indústria cultural” Banalização da arte ...com a barateza dos produtos de luxo fabricados em série (...) o caráter mercantil da própria arte está em vias de se modificar. O novo não é o caráter mercantil da obra de arte, mas o fato de que, hoje, ele se declara deliberadamente como tal, e é o fato de que a arte renega sua própria autonomia, incluindo-se orgulhosamente entre os bens de consumo (...). Adorno e Horkheimer 1947 Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Alguns trechos de “A indústria cultural” Padronização ...os produtos mecanicamente diferenciados acabam por se revelar sempre como a mesma coisa. A diferença entre a série Chrysler e a série General Motors é no fundo uma distinção ilusória (...). O mesmo se passa com as produções da Warner Brothers e da Metro Goldwyn Mayer (MGM). Adorno e Horkheimer 1947 Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Alguns trechos de “A indústria cultural” Manipulação do público Tanto técnica quanto economicamente, a publicidade e a indústria cultural se confundem (...). Lá como cá, sob o imperativo da eficácia, a técnica converte-se em psicotécnica, em procedimento de manipulação das pessoas. Adorno e Horkheimer, 1947 Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Alguns trechos de “A indústria cultural” Alienação Divertir significa sempre: não ter que pensar nisso, esquecer o sofrimento até mesmo onde ele é mostrado. A impotência é sua própria base. É na verdade uma fuga, mas não, como afirma, uma fuga da realidade ruim, mas da última ideia de resistência que essa realidade ainda deixa subsistir. A liberação prometida pela diversão é a liberação do pensamento como negação. Adorno e Horkheimer, 1947 Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Alguns trechos de “A indústria cultural” Orientação para o lucro / baixa qualidade O cinema e o rádio não precisam mais se apresentar como arte. A verdade é de que não passam de um negócio; eles a utilizam [a arte] como uma ideologia destinada a legitimar o lixo que propositalmente produzem. Eles se definem a si mesmos como indústrias, e as cifras publicadas dos rendimentos de seus diretores gerais suprimem toda dúvida quando à necessidade social de seus produtos. Adorno e Horkheimer, 1947 Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Seria, então, a produção massiva de produtos culturais pelos meios de comunicação o apocalipse? Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Umberto Eco Apocalípticos e integrados (1965) Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Umberto Eco Italiano. Produziu obras nas áreas de linguística e semiótica. Também é autor de literatura. Pensador da comunicação. Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Umberto Eco Contraponto ao pensamento de Adorno e Horkheimer (apocalípticos). Critica o elitismo frankfurtiano. Aponta que “indústria cultural” é um “conceito-fetiche”: acaba mistificando aquilo que quer criticar. Prefere o termo cultura de massa Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Umberto Eco Paralelamente à visão apocalíptica, Eco aponta a visão integrada. Os “integrados” enxergam a cultura de massa como um alargamento da área cultural. Os “integrados” VIVEM a cultura de massa. Estão imersos nela. Não dissentem dela. Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Umberto Eco Crítica à visão elitista da cultura Tema da Apresentação Habermas e o agir comunicativo Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Jürgen Habermas (1929 - ... ) Alemão. Nova geração da Escola de Frankfurt: 1956 – virou assistente de Adorno. 1965 – assumiu a cadeira que era de Horkheimer. Mas dialoga com outras vertentes teóricas. Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Jürgen Habermas: principais obras para a comunicação 1962 MUDANÇA ESTRUTURAL DA ESFERA PÚBLICA 1981 TEORIA DO AGIR COMUNICATIVO (*1984: publicado um adendo a esse mesmo livro) No Brasil, publicado em 1989 sobre o nome CONSCIÊNCIA MORAL E AGIR COMUNICATIVO Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Agir comunicativo Habermas faz a crítica da razão que se tornou mito: Dominação do homem sobre a natureza torna-se dominação do homem sobre o homem. Na sociedade de consumo moldada pela indústria cultural, eclode a des-razão. ALTERNATIVA Reconstrução racional de uma ética universalista (chamada ética discursiva). Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Em suma: é um diálogo aberto, que busca proximidade e compreensão mútua. Não serve à dominação. Agir comunicativo Comunicar-se é agir. No mundo marcado por conflitos, incompreensões, distanciamentos a ação política deve se balizar pelo agir comunicativo. Características do agir comunicativo: Livre Racional Crítico Tema da Apresentação ESCOLA DE FRANKFURT / UMBERTO ECO / HABERMAS – AULA1 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO BONS ESTUDOS PARA O ENADE 2015! Profa. Fernanda Lopes Tema da Apresentação
Compartilhar