Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
09/09/2015 1 FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS Boas Práticas para a Execução de Fundações TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA NBR 6122/2010 Elemento de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação (H < 2B) 09/09/2015 2 Apoiam-se sobre o solo a uma pequena profundidade H < 2.B H B P BULBO DE TENSÕES FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS Estimativa preliminar da Tensão Admissível 09/09/2015 3 BULBO DE TENSÕES BULBO DE TENSÕES Propagação de Tensões 09/09/2015 4 BULBO DE TENSÕES Propagação de Tensões TIPOS DE FUNDAÇÕES Isolada Associada Corrida SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Bloco Alavancada / Divisa Sapatas Radiers 09/09/2015 5 TIPOS DE FUNDAÇÕES Bloco SUPERFICIAL / DIRETA / RASA TIPOS DE FUNDAÇÕES NBR 6122/2010 Elemento de fundação de concreto, dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo concreto, sem necessidade de armação Bloco SUPERFICIAL / DIRETA / RASA 09/09/2015 6 TIPOS DE FUNDAÇÕES • Utilizado para baixos níveis de carregamento • Elevada rigidez, ligados por vigas denominadas “baldrame” – Suportam esforços de compressão provenientes das cargas dos pilares – Eventuais esforços de tração são absorvidos pelo próprio material do bloco – Podem ser de concreto simples (não armado), alvenarias de tijolos comuns ou de pedra de mão (argamassada ou não) • Geralmente, usa-se blocos quando a profundidade da camada resistente do solo está entre 0,5 e 1,0 m de profundidade Bloco SUPERFICIAL / DIRETA / RASA TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Sapata Isolada NBR 6122/2010 Elemento de fundação concreto armado, dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armação especialmente disposta para esse fim 09/09/2015 7 TIPOS DE FUNDAÇÕES • Placa de concreto armado cujas dimensões são da mesma ordem de grandeza (quadradas, retangulares e circulares) • É usada quando as cargas transmitidas pela superestrutura são pontuais ou concentradas – Pilares e reações das vigas baldrame (vigas de fundação) • Suas dimensões são determinadas em função das cargas aplicadas e pela resistência do solo – ssolo < sadm (Taxa do Solo) SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Sapata Isolada TIPOS DE FUNDAÇÕES Sapata Isolada SUPERFICIAL / DIRETA / RASA • Sapatas podem ser - Circulares - (B =φ) - Quadradas - (L = B) - Retangulares - (L > B) e (L ≤ 3B) - Corridas - (L > 3B) 09/09/2015 8 TIPOS DE FUNDAÇÕES Sapata Isolada SUPERFICIAL / DIRETA / RASA TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA 1 3 mín = 10cm H = 30% do maior lado da sapata H Sapata Isolada • Momento máximo – centro da sapata – Economia de concreto devido a forma da sapata – Devido a forma inclinada é necessário evitar que o concreto “escorregue” na execução • Controlar o Slump Test (7 +/- 1) 09/09/2015 9 TIPOS DE FUNDAÇÕES TIPOS DE FUNDAÇÕES 09/09/2015 10 TIPOS DE FUNDAÇÕES TIPOS DE FUNDAÇÕES 09/09/2015 11 SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Sapata Associada • NBR 6122/2010 – Sapata comum a dois pilares • Pilares muito próximo e sobreposição das sapatas • Atenção com o centro de gravidade (Dimensionamento e Locação) P1 = 20tf P2 = 10tf CG P1 = 20tf P2 = 10tf TIPOS DE FUNDAÇÕES TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Sapata Corrida • NBR 6122/2010 - Sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente ou de pilares de uma mesmo alinhamento – São elementos contínuos que acompanham a linha das paredes, as quais lhes transmitem a carga por metro linear • Paredes ou linhas de pilares • Para edificações cujas cargas não sejam muito grandes, como residências, pode-se utilizar alvenaria de tijolos – Caso contrário, ou ainda, para profundidades maiores do que 1,0 m, torna- se mais adequado e econômico o uso do concreto armado 09/09/2015 12 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Sapata Corrida b P P P P P l l l >> b TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Sapata Corrida l l >> b 1m l >> b b P P 𝝈𝒔 = 𝑷 𝟏𝟎𝟎 𝒙 𝒃 ≤ 𝝈𝒂𝒅𝒎 09/09/2015 13 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Sapata Corrida SAPATAS CORRIDAS TIPOS DE FUNDAÇÕES 09/09/2015 14 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Sapata Alavancada • Indicada para o caso de sapatas de pilares de divisa ou próximos a obstáculos onde não seja possível fazer com que o centro de gravidade da sapata coincida com o centro de carga do pilar – Cria-se uma viga alavanca ligada entre duas sapatas, de modo que um pilar absorva o momento resultante da excentricidade da posição do outro pilar TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Sapata Alavancada CG e P sadm ssmáx < sadm 09/09/2015 15 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Sapata Alavancada P sadm ssmáx < sadm - + • Como o solo não reage à tração a sapata fica parcialmente apoiada – Deve-se garantir que 2/3 da sapata esteja em assentada no solo • Se a base da sapata for muito grande a sapata pode perder a rigidez e tornar-se ineficiente, como se fosse um pé de pato – A transmissão das tensões não se faz em toda a sapata – Aumentar a rigidez da sapata e garantir a distribuição de tensões em toda a área da sapata, deve-se aumentar a espessura o que provoca AUMENTO DO CONSUMO DE CONCRETO TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Sapata Alavancada P sadm ssmáx < sadm - + • Uma alternativa para redução dos custos é o uso da viga alavanca – É uma viga de transição que suporta os pilares – Transfere a carga excêntrica do pilar para as sapatas, não mais excêntricas – Comporta-se como uma viga em balanço biapoiada • No balanço está aplicada a carga do pilar de divisa, o que cria um efeito de alavanca que tende a aliviar o apoio do lado oposto ao balanço • DAÍ O NOME VIGA ALAVANCA 09/09/2015 16 P P TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Sapata Alavancada TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Sapata Alavancada 09/09/2015 17 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Radiers • A utilização de sapatas corridas é adequada economicamente enquanto sua área em relação à da edificação não ultrapasse 50% a 70%. – Caso contrário, é mais vantajoso reunir todas as sapatas num só elemento de fundação denominado RADIER • Executado em concreto armado, uma vez que, além de esforços de compressão, devem resistir a momentos provenientes dos pilares diferencialmente carregados – Ocasionalmente sofre pressões do lençol freático (necessidade de armadura negativa). TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Radiers • O fato do radier ser uma peça inteiriça pode lhe conferir uma alta rigidez, o que muitas vezes evita grandes recalques diferenciais • Uma outra vantagem é que a sua execução cria uma plataforma de trabalho para os serviços posteriores • Impõe a execução precoce de todos os serviços enterrados na área do radier (instalações sanitárias, etc.). 09/09/2015 18 TIPOS DE FUNDAÇÕESSUPERFICIAL / DIRETA / RASA Radiers TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Radiers 09/09/2015 19 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAL / DIRETA / RASA Radiers Radier TIPOS DE FUNDAÇÕES 09/09/2015 20 Fonte: modificado de El-Mossalamy & Franke (1997) FUNDAÇÕES MISTAS Burj Khalifa, Dubai, 828 m (inaugurado em jan/2010) www.burjkhalifa.ae 7/59 FUNDAÇÕES MISTAS 09/09/2015 21 MESSETURM (ALEMANHA) Fonte: modificado de El-Mossalamy & Franke (1997) Radier Estaqueado FUNDAÇÕES MISTAS MESSETURM (ALEMANHA) Fonte: modificado de El-Mossalamy & Franke (1997) Radier Estaqueado FUNDAÇÕES MISTAS 09/09/2015 22 FAVORÁVEIS 1. Capacidade de carga vs recalque excessivo 2. Perfil de argila rija 3. Perfil de areia compacta 4. camada não fofa abaixo do nível da ponta da estaca CIRCUNSTÂNCIAS FAVORÁVEIS DESFAVORÁVEIS 1. Argilas moles próximas à superfície 2. Areia fofa próxima à superfície 3. Solos Colapsíveis CIRCUNSTÂNCIAS DESFAVORÁVEIS 09/09/2015 23 29/59 ARMAÇÃO DE ESTACAS E RADIER 53/59 ARMAÇÃO DE ESTACAS E RADIER 09/09/2015 24 CONTROLE DE QUALIDADE PROVA DE CARGA EM PLACA 09/09/2015 25 • Ensaio sobre uma Placa Rígida tensões ao solo • Área da placa ≥ 0,5m2. • = 0,80m • Cargas aplicadas em estágios de carregamento ( 20% da taxa de trabalho presumível do solo) • Em cada estágio de carregamento, são realizadas leituras dos recalques (1, 2, 4, 8, 15, 30 minutos, 1 hora, 2, 4, 8, 15 horas, etc...) PROVA DE CARGA EM PLACA PROVA DE CARGA EM PLACA 09/09/2015 26 PROVA DE CARGA EM PLACA FIM DO ENSAIO Os carregamentos são aplicados até que: • ocorra ruptura do terreno • a recalque do solo atinja 25 mm • a carga aplicada atinja valor igual ao dobro da taxa de trabalho presumida para o solo • atingir elo menos 12 horas, se não houver ruptura do terreno • O descarregamento deverá ser feito em estágios sucessivos não superiores a 25% da carga total, medindo-se as deformações de maneira idêntica a do carregamento PROVA DE CARGA EM PLACA 09/09/2015 27 42 : 12 27 : 39 58 : 31 Horas Minutos 11 : 47 Tensões (KPa) 0 100 200 300 400 500 600 700 800 0 10 20 30 40 Recalques (mm) PROVA DE CARGA EM PLACA Carga ou Tensão x Recalque • Tensão admissível de um solo deve ser fixada pelo valor mais desfavorável entre os critérios: - sadm = sruptura /n (critério de ruptura) - sadm = sMax /n (se não ocorreu a ruptura) - sadm = srecalque admissível /n (critério de recalques excessivos) onde : n=2 TENSÃO ADMISSÍVEL 09/09/2015 28 VIGA DE REAÇÃO PLACA 09/09/2015 29 MACACO HIDRÁULICO INSTRUMENTAÇÃO 09/09/2015 30 09/09/2015 31 09/09/2015 32 PROBLEMAS - FUNDAÇÕES EM SAPATA RECALQUES POR ADENSAMENTO DA ARGILA PROBLEMAS - FUNDAÇÕES EM SAPATA RECALQUES POR ADENSAMENTO DA ARGILA 09/09/2015 33 PROBLEMAS - FUNDAÇÕES EM SAPATA RECALQUES POR ADENSAMENTO DA ARGILA SOLOS COLAPSÍVEIS 66 Colapso N.A N.A N.A DH DH DH PROBLEMAS - FUNDAÇÕES EM SAPATA 09/09/2015 34 PROBLEMAS - FUNDAÇÕES EM SAPATA SOLOS COLAPSÍVEIS SOLOS COLAPSÍVEIS PROBLEMAS - FUNDAÇÕES EM SAPATA 09/09/2015 35 SOLOS COLAPSÍVEIS PROBLEMAS - FUNDAÇÕES EM SAPATA SOLOS COLAPSÍVEIS PROBLEMAS - FUNDAÇÕES EM SAPATA 09/09/2015 36 SOLOS COLAPSÍVEIS PROBLEMAS - FUNDAÇÕES EM SAPATA SOLOS COLAPSÍVEIS PROBLEMAS - FUNDAÇÕES EM SAPATA 09/09/2015 37 SOLOS COLAPSÍVEIS PROBLEMAS - FUNDAÇÕES EM SAPATA PRÓXIMO ASSUNTO.... FUNDAÇÕES PROFUNDAS
Compartilhar