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22..5 -ALUNOS - mecanica e SDRA -

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Alessandra Furtado 
Mecânica Pulmonar 
Lei de Fick – difusão simples de um 
gás 
 A velocidade de transferência de um gás 
depende: 
 Área de difusão do gás 
 Gradiente de pressão parcial 
 
 Inversamente proporcional: 
 Espessura desta membrana 
 
Lei de Fick 
 D- Constante de difusão P – diferença de 
pressão 
 A- Area E - espessura 
 
 
Mecânica Ventilatória ( espontânea) 
 INSPIRAÇÃO: 
 Contração dos mm ventilatórios 
 Diminuição da pressão pleural 
 Diminuição da pressão alveolar 
 P alv MENOR P atmosférica 
 Aumento no volume pulmonar 
 
 EXPIRAÇÃO: 
 Relaxamento dos mm ventilatórios 
 Retorno Elástico dos pulmões 
 Aumento da pressão pleural 
 Aumento da pressão alveolar 
 Pressão alveolar MAIOR Pressão atmosférica 
 Diminuição do volume pulmonar 
Mecânica Ventilatória (V. Mecânica) 
 INSPIRAÇÃO: 
 Pressão positiva gerada pelo ventilador 
 Aumento da pressão pleural 
 Aumento da pressão alveolar 
 Aumento no volume pulmonar 
 
Ventilação Mecânica 
 EXPIRAÇÃO: 
 Relaxamento dos mm ventilatórios 
 Retorno Elástico dos pulmões 
 Manutenção de uma Pressão Positiva ao Final da 
Expiração ( PEEP) 
 Diminuição da pressão pleural 
 Diminuição da pressão alveolar 
 Diminuição do volume pulmonar 
Cest = VC / Platô - PEEP 
 Complacência Estática: 80ml/CmH2O 
 Condições patológicas: menor 50 ml/CmH2O 
 
 PARA AFERIÇÃO: 
 SEDAÇÃO E/OU CURARIZADO 
 A/C COM ONDA DE FLUXO QUADRADA 
 PAUSA INSPIRATÓRIA mínima 2 segundos ( fluxo 
zero) – para aferição platô 
 PLATÔ- É a pressão de acomodação alveolar – 
pressão elástica. 
 FLUXO ZERO- PROPRIEDADES RESISTIVAS NÃO 
EXISTIRÃO 
Cdin = VC / Pico - PEEP 
 Complacência Dinãmica: 10- 20 % inferior a Cest 
 INCLUI: 
Complacência dos circuitos do ventilador 
mecânico, da parede torácica, dos pulmões e 
resistência oferecida pelo TOT. 
 
 
 
Resistência do Sistema Respiratório 
 Compreende o conjunto de forças que se opõem 
ao fluxo aéreo. 
 Inclui: 
 Resistências: das VA , da caixa torácica e 
resistência tecidual. 
 Como a RAW depende do fluxo de ar, devemos 
ainda dividir a pressão resultante da diminuição 
do pico menos platô pelo fluxo. 
 RAW: 4 Cmh2o/L/seg 
Rsr 
 Normalidade: 10 cmH2O/L/seg 
 Rsr: Pressão Pico/fluxo 
 Como calcular a Rsr: 
 Sedar e curarizar 
 Modo A/C – VMC 
 Onda de fluxo quadrada 
 VC 4- 8 ml/Kg 
 Fluxo 60L/min ( 1L/seg) 
 Pausa inspiratória mínima 2 SEG 
Auto- PEEP 
 Fisiológicas ( tosse ou expiração forçada) ou 
patológicas 
 Balanço entre forças de recolhimento elástico do 
pulmão e caixa torácica em relação á pressão e ao 
volume existente nos pulmões. 
 Limitação ao fluxo aéreo 
 Causas: 
 Excessiva FR e redução do VC 
 Redução do TE 
 Obstruções graves por broncoespasmo 
 Pactes com perda elasticidade pulmonar – MAIOR 
PROBABILIDADE DE AUTO-PEEP- retração elástica 
impede o colapso precoce das vias aéreas 
 
Presença de Auto- PEEP 
 Instabilidade hemodinãmica 
 Redução da ventilação alveolar 
 Aumento da PaCO2 
 Aumento da trabalho respiratório 
 Diminuição da eficiência mm respiratória 
 
 É POSSÍVEL reverter auto-PEEP oferecendo 
PEEP que equivalham a 80- 85% 
 Curva FLUXO x TEMPO 
CÁLCULO DA PaO2 DESEJADA 
• Pode ser calculada a partir da equação utilizada para 
estimar a FiO2: 
 
• PaO2 = 109 – 0,43 x (idade do paciente) 
 ou 
• PaO2 ideal = 104 – ( idade / 3) 
 
 
• FiO2 desejada= PaO2( desejada) x FiO2 ( conhecida) / Pa02 conhecida 
FRAÇÃO INSPIRADA DE 
OXIGÊNIO DESEJADO 
 
 
 
 
• FiO2d = (PaO2Dx FiO2) ou 
 PaO2 gaso 
 
• FiO2 = 21 + 4 x Fluxo (pacientes que não estão em VM) 
 
Síndrome de Desconforto 
Respiratório Agudo - SDRA 
Alteração ( lesão)da permeabilidade da membrana 
alvéolo-capilar 
Extravasamento de líquido para o interior dos 
alvéolos 
Consequente formação de edema pulmonar não 
cardiogênico 
Lesão pulmonar secundária à alterações ou 
disfunções de um ou mais órgãos. 
Índice de mortalidade alta – 36- 70% 
SRDA 
 PRIMÁRIA – PULMONAR 
 SECUNDÁRIA – EXTRA- PULMONAR 
 PRIMÁRIA : 
 Infecções pulmonares 
 Aspiração de secreção gástrica 
 Inalação de gases tóxicos 
 Quase afogamento 
 Toxicidade pelo O2 
SRDA 
 SECUNDÁRIA: 
 Sepse - 11- 80% 
 Politrauma – 1,2- 39% 
 Choque 
 Embolia 
 Pancreatite 
 Politransfusão – 5 – 36,4% 
 Após CEC 
 Eclampsia 
Fisiopatologia 
 Respostas inflamatórias 
 Extravasamento de líquido para a região alveolar 
 Alteração nas células pulmonares 
 Redução na produção de surfactante 
 Alterações das propriedades elásticas 
pulmonares 
 Toxicidade pelo O2 
Mecanismos histopatológicos 
 Fase Exsudativa – primeiros 6 dias de evolução 
 Edema alveolar= início espessamento da membrana 
alvéolo-capilar – reação inflamatória inespecífica 
 Fase Proliferativa – 4-10 dias 
 Início da resposta fibroblástica e fibrose intersticial – 
aumento da resposta inflamatória e colapso alveolar 
 Fase Fibrótica – a partir do oitavo e décimo dia 
 Areas consolidadas e fibrosadas 
 Trocas difíceis 
 Complacência muito reduzida 
 
 
VM na SRDA 
 Estratégia protetora ALVEOLAR – Hipercapnia 
permissiva PaCO2 – 40-80 , pH MAIOR 7,2 
 VC baixos e PEEP alta 
 Redução da mortalidade 
 Curva :PX V , PEEP x complacência 
 Posição prono – consolidação áreas 
dependentes 
 Manobras de recrutamento alveolar 
 
 
 MODO CONTROLADO – PCV 
 VC- 4- 6ml/Kg – pressão de platô menor que 30 
CMh2O 
 Fluxo desacelerado 
 FR maior valor sem auto-PEEP 
 PEEP recrutativa – melhor complacencia 
pulmonar 
 Fio2= MENOR 60%

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