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MOLAS
Trata-se de um elemento único flexível ou uma associação de elementos (sistema) construídas em configurações particulares para prover um intervalo de força capaz de armazenar energia mecânica potencial elastica e/ou prover um intervalo de força dentro de um espaço significativo de deflexão.
As molas podem ser classificadas, segundo o comportamento apresentado sob carregamento, em lineares e não-lineares. 
Uma mola é dita linear quando as deformações que apresenta são diretamente proporcionais às cargas a que ela é submetida, ou seja, quando ela obedece à Lei de Hooke.
É nãolinear em caso contrário. Se forem aplicadas cargas (excitações) conhecidas a uma mola e medidas as deformações (respostas) correspondentes.
Lei de Hooke
Por definição são objetos que dão impulso ou resistência a outras peças, imprimindo movimentos, amortecendo pancadas, devendo reagir quando solicitadas, sendo projetadas também para prover uma força de tração, compressão ou um torque.
Os elementos característicos das molas são:
Flecha
Rigidez
Flexibilidade
Flecha
É a deformação ocasionada por determinada força, medida na direção da própria força.
Tal conceito pode estender-se também a um elemento elástico sujeito a um binário, neste caso a força é substituída por um momento aplicado e a deformação retilínea pelo deslocamento angular.
Rigidez
A inclinação da curva F = F(x) ou T = T(θ) em um determinado ponto recebe o nome de rigidez da mola: = α θ = = α = tg d dT tg ou k dx dF k (1) onde α é o ângulo que a tangente geométrica no ponto faz com o eixo das abcissas. No caso particular de mola linear, a inclinação α é constante e é usual chamar a rigidez, então, de constante da mola: k = F/x ou k= T/θ (2) Quanto maior o k da mola, maior é o esforço necessário para se obter o mesmo deslocamento, ou seja, mais rígida é a mola. A unidade SI de rigidez é [N/m], se a mola for longitudinal, ou [N.m/rad], se a mola for torcional.
Flexibilidade
Flexibilidade da mola é o valor recíproco da rigidez, ou seja: 
F = 1/K = y/F  ou  F = 1/K = j/M 
onde y é a deformação linear e F a intensidade da força que a originou e j é a deformação angular e M o valor do momento que a determinou. A flexibilidade da mola indica o valor da deformação sob a carga unitária.
Capazes de serem dobradas, curvadas, etc.
Tipos de Molas
Molas Helicoidais (ou de Bobina)
Molas em Espiral
Molas de Torção 
Molas em Anéis
Lâmina
Molas Helicoidais (ou de Bobina)
São feitas enrolando-se um fio em torno de um cilindro) e as Molas Cônicas são molas de torção, pois o próprio fio é torcido quando são solicitadas a determinados esforços.
Molas em Espiral
São formadas por uma fita de material elástico e possuem seção retangular constante.
Usada nos pulsos de disparo e nos galvanômetros.
Molas de Torção
Projetada para ser torcido, onde é melhor que comprimido ou estendido para alguns casos.
São usadas em casos onde a torção é predominante.
Molas em Anéis
São essencialmente solicitadas à tração e à compressão, muito usadas em amortecedores e empurradores.
Feixes 
de 
Mola
 Os feixes de molas são componentes muito importantes para o funcionamento de todo o conjunto da suspensão de um caminhão, já que eles trabalham constantemente, mesmo com o veículo parado e vazio, pois suportam o peso da carroceria. 
 As principais funções das molas são absorver as vibrações causadas pelas irregularidades do solo e suportar o peso da carroceria e da carga transportada. Além disso, devem manter o eixo corretamente posicionado em relação ao chassi e são fundamentais na hora de determinar o ângulo de cáster (alinhamento de direção) dos caminhões.
 Um feixe de molas é formado pelos seguintes componentes: molas (lâminas), espigão (pino de centro), buchas, abraçadeiras, rebites, parafusos, tubos espaçadores e porcas. Para complementar, o conjunto conta com itens auxiliares como suporte, jumelo, pinos e grampos. As lâminas possuem características elásticas e alteram seu perfil semi-elíptico ao passar por ondulações ou depressões de solo, absorvendo as vibrações do caminhão.
Funcionamento
 A escolha do feixe depende da aplicação do caminhão, pois quando estão carregados causam maior desgaste nas molas. A velocidade em que o veículo trafega também influencia no funcionamento das molas, pois quando o caminhão passa lentamente por um obstáculo, há apenas uma pequena flexão das molas e a carroceria é empurrada para cima. Por outro lado, se o caminhão estiver em alta velocidade, passando rapidamente por um obstáculo, a mola sofre a deformação, mas a carroceria não é impulsionada para cima.
Manutenção 
e 
Desgaste dos componentes
 A vida útil de um feixe de mola depende muito do uso do caminhão, da carga que transporta, das condições das estradas que roda e da manutenção preventiva que o motorista realiza. Seguindo as recomendações dos fabricantes, o mais importante na sua manutenção é a lubrificação, que deve ser feita a cada 1,5 mil km. A graxa utilizada para os pinos é a graxa de chassi, enquanto as lâminas exigem a graxa grafitada. É necessário também verificar se há desgastes dos olhetes, das buchas e eventuais trincas nas molas a cada 70 mil km.
 A inspeção inclui, ainda, os componentes auxiliares, como pinos de fixação, arruelas de encosto, suportes, jumelos e grampos, amortecedores e batentes. Isso porque se essas peças estiverem danificadas podem causar a ruptura das molas e desalinhamento, ou até quebra do chassi.
 Trocar apenas uma lâmina é possível, mas é necessário verificar se as outras molas não apresentam desgastes que possam sobrecarregar a mola nova. Por outro lado, não é permitido reparar as lâminas com defeitos, pois já sofreram fadiga e podem comprometer todo o conjunto. Cuidado também com o manuseio da peça, instalação e procedimentos de troca incorretos, que podem causar a quebra das molas, transmissão de vibrações para a carroceria, desgaste prematuro do feixe, desalinhamento do eixo e desgaste excessivo dos pneus.
 Um dos principais causadores de quebras de molas é o grampo sem o aperto adequado, que resulta no rompimento da lâmina em um ponto próximo ao pino de centro. 
 Outro motivo é a utilização de grampo de baixa qualidade, que laceia com o tempo e não permite mais o aperto para juntar o feixe.
 Os buracos na rodovia e o excesso de peso também têm responsabilidade na avaria das molas. Além disso, se o motorista não tiver cuidado ao dirigir, os choques contra valetas, arrancadas e frenagens violentas também podem causar quebras.
Excesso de peso
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