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CCT0307 - Organização e Arquitetura de Computadores Aula 15: Revisão Processamento de dados – Aula 1 Dado e informação: Dado é a matéria- prima obtida na etapa de coleta (entrada) e informação é o resultado obtido pelo tratamento destes dados (saída). Esse “tratamento” feito pelo computador é o processamento, realizado através de programas (sequência de instruções) DADOS PROCESSAMENTO INFORMAÇÃO Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Componentes do computador – Aula 1 Hardware: Componentes físicos de um computador como placas, processador, memória, etc. Software: Programas que permitem a interação com o computador. Estes programas são escritos, utilizando-se uma linguagem de programação e são então convertidos para um formato compreensível para o processador Sistema Operacional: conjunto de programas que permite a interação entre o usuário e o computador USUÁRIOS HARDWARE UCP DISPOSITIVOS DE E/S RAM SISTEMA OPERACIONAL DEVICE DRIVERS SOFTWARE Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Linguagem de programação – Aula 2 O computador possui uma linguagem própria (linguagem binária ou linguagem de máquina) para receber ordens. No entanto, programar em linguagem binária não é tarefa fácil para seres humanos, pois utilizam apenas dois caracteres (0 e 1), chamados bits (binary digits) Para tornar a programação possível foram desenvolvidas linguagens de alto nível, ou seja, mais próximas do entendimento humano, chamadas genericamente de linguagens de programação. Alguns exemplos: Pascal, Java, C, C++, Cobol, Delphi Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Unidades de informação – Aula 2 Bit: unidade para composição de uma informação. Os bits 0 e 1 são os algarismos na numeração binária e com estes dois algarismos todos os demais números podem ser representados Byte: unidade mínima de informação composta por 8 bits (octeto) Word: unidade de armazenamento e recuperação de uma informação; múltiplo de byte Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Bases e seus algarismos – Aula 3 Utilizamos o sistema decimal (base 10) em nosso cotidiano, no qual temos algarismos de 0 a 9 representando valores de unidades, dezenas, centenas, etc. Algarismos na base decimal (10): 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Mas, existem outras bases (sistemas) de numeração com os quais o computador opera. Os algarismos dessas bases são: Algarismos na base binária (2): 0 1 Algarismos na base hexadecimal (16): 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 A B C D E F Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Notação posicional – Aula 3 A representação dos números nas bases binária e hexadecimal obedece às mesmas regras da representação na base decimal (notação posicional) Esta forma pode ser generalizada pelo somatório de cada algarismo multiplicado pela potência da base equivalente a sua posição 10102 = 1* 23 + 0* 22 + 1* 21 + 0* 20 = 10 na base decimal A2516 = A * 162 + 2* 161 + 5 *160 = 2597 na base decimal Obs: A equivale ao número 10 na base decimal Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Conversão entre bases – Aula 4 A conversão entre bases, consiste em representar um número em uma outra base e para isso serão apresentados algoritmos de conversão. DA BASE DECIMAL PARA OUTRA BASE REPITA Dividir o número decimal pela base Extrair o resto como algarismo e colocá-lo à esquerda do anterior (ou, ao final, juntar os restos de “trás pra frente” para formar o número na nova base ATÉ quociente da divisão igual a 0 Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Binário para hexadecimal – Aula 4 De binário para hexadecimal Cada conjunto de 4 bits representa um digito em hexadecimal, pois com 4 bits podemos escrever 16 números diferentes (24 = 16) De hexadecimal para binário Analogamente ao item anterior, cada dígito em hexadecimal é convertido em 4 dígitos binários Exemplo: 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 12 = 1C316 Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Portas e operações lógicas – Aula 5 Os circuitos digitais são formados por elementos capazes de manipular apenas grandezas binárias, chamados de portas lógicas Esses elementos de hardware recebem (um ou mais) sinais de entrada e produzem um sinal de saída Valores lógicos (booleanos): Falso (F) = bit 0 Verdadeiro (V) = bit 1 Valores lógicos Portas lógicas Not, (n)and, (n/x)or Resultado lógico Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão 10 Portas e operações lógicas – Aula 5 As seguintes operações lógicas serão apresentadas, cada uma representada por uma porta lógica: AND: Produz resultado verdade se e somente se todas as entradas forem verdade OR: Produz resultado verdade se pelo menos uma das entradas for verdade NOT: Inverte o valor da entrada Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Portas e operações lógicas – Aula 5 As seguintes operações lógicas serão apresentadas, cada uma representada por uma porta lógica: NAND: Produz o inverso da saída AND equivalente NOR: Produz resultado verdade se e somente se todas as entradas forem falsas XOR: Produz resultado verdade se os valores de sua entrada forem diferentes Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Álgebra de Boole – Aula 6 Vimos na aula passada que os circuitos digitais são representados por expressões, cujas entradas são combinadas e a saídas analisadas através da tabela-verdade Mas, será que podemos reduzir o tamanho dessas expressões – e, consequentemente, os circuitos – sem alterar os resultados obtidos na saída? É exatamente nesse contexto que iremos estudar as regras (22 no total) de simplificação da Álgebra de Boole Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Regras de simplificação – Aula 6 1) X + 0 = X 2) X + 1 = 1 3) X + X = X 4) X + X = 1 5) X * 0 = 0 6) X * 1 = X 7) X * X = X 8) X * X = 0 9) X = X 10) X + Y = Y + X 11) X + X = 0 12) X * Y = Y * X 13) X + (Y + Z) = (X + Y) + Z 14) X * (Y * Z) = (X * Y) * Z 15) X * (Y + Z) = X * Y + X * Z 16) X + X * Z = X 17) X * (X + Y) = X 18) (X + Y) * (X +Z) = X + Y * Z 19) X + X * Y = X + Y 20) X * Y + Y * Z + Y * Z = X * Y + Z 21) (X + Y) = X * Y 22) (X * Y) = X + Y Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Características do Modelo Von Neumann – Aula 7 Dados e instruções armazenados em uma única memória utilizada tanto para leitura quanto para escrita Os dados armazenados na memória podem ser acessados através de endereços A execução de um programa ocorre sequencialmente, por ordem de endereços, exceto se for feita algum desvio explicito no programa Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Representação do Modelo Von Neumann – Aula 7 MEMÓRIA ENTRADA e SAÍDA PROCESSADOR John Von Neumann, matemático húngaro (1903-1957), contribuiu para a matemática e a física. Foi professor da Universidade de Princeton e um dos construtores do ENIAC Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão 16 Conceito de Instruções – Aula 8 São as ordens que o computador entende Cada família de processadores tem o seu próprio conjunto de instruções, chamado (instruction set) Quem usa essas instruções? O programador Assembly, os compiladores Ninguém programa utilizando as instruções do processador! Programas são desenvolvidos em linguagens de alto nível. Instruções podem ter formatos diferentes, dependendo do número de operandos Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Modos de endereçamento – Aula 8 IMEDIATO Utiliza um valor como operando e não um endereço na memória ADD #A,R1 DIRETO Indica o endereço de memória onde está o operando ADD (A), R1 INDIRETO Indica um ponteiro para o operando ADD (R1),R2 Organização e Arquitetura de ComputadoresAULA 15: Revisão Modos de endereçamento – Aula 8 REGISTRADOR O endereço se refere a um registrador ADD R,OP1 DESLOCAMENTO Obtido pela soma do operando com o conteúdo de um registrador base ADD (A)R1, R2 Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Processador e as instruções – Aula 9 Buscar uma instrução na memória 1. Decodificar operação 2. Buscar os operandos 3. Executar a operação 4. Guardar o resultado (se for o caso) 5. Reiniciar o ciclo 6. Início Busca da próxima instrução Parada Executa instrução Ciclo de busca Ciclo de execução Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Funções do processador – Aula 9 CONTROLE Busca, interpretação e controle de execução das instruções Unidade de controle Registrador de instruções (IR) Decodificador de instruções Contador de instruções (PC) Reg. End. Memória (REM) Reg. Dados Memória (RDM) PROCESSAMENTO Operações aritméticas, operações lógicas, movimento de dados, desvios e operações de entrada ou saída UAL (ALU) Acumulador (ACC) Registradores de dados Registrador de estado (PSW) Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Operação de leitura na memória – Aula 10 REM endereço em outro registrador O endereço é colocado no barramento de endereço Sinal de leitura no barramento de controle Decodificação de endereço e localização da célula RDM MP pelo barramento de dados Outro registrador RDM Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Operação de escrita na memória – Aula 10 REM endereço em outro registrador O endereço é colocado no barramento de endereço RDM Outro registrador Sinal de escrita no barramento de controle Decodificação de endereço e localização da célula MP (REM) RDM Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Tipos de memória – Aula 11 A RAM (Random Access Memory) é construída com tecnologia que lhes garante atualmente tempos de acesso na faixa dos nanossegundos e igual para qualquer uma das células TIPOS DE RAM Leitura e escrita Exemplos: SRAM e DRAM Somente Leitura Exemplos: ROM, PROM, EPROM, EEPROM Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Conceitos relacionados a memória – Aula 11 Organização da memória principal células Palavra conjunto de células com significado Unidade de transferência quantidade de bits transferidos de/para a memória Capacidade de memória quantidade de informações armazenadas N = número de células * tamanho da célula Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Memória cache – Aula 12 O acesso a cache é transparente para a aplicação e para o sistema operacional, uma vez que todo o gerenciamento da memória cache é feito por hardware O processador inicia a operação de leitura para o endereço desejado da Memória Principal O sistema de controle da cache intercepta o endereço e conclui se o dado solicitado está ou não armazenado na cache. Um acerto é denominado cache hit e a falta é denominada cache miss Se ocorrer um cache miss o controlador da memória principal é acionado para localizar o dado na memória, transferindo-o para a cache. Um novo acesso é feito a memória cache Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Funcionamento da memória cache – Aula 12 PRINCÍPIO DA LOCALIDADE TEMPORAL Se um item é referenciado, tende a ser referenciado novamente. Exemplo: loops (instruções e dados) ESPACIAL Se um item é referenciado, itens cujos endereços são próximos tendem a ser referenciados em seguida. Exemplo: acesso a dados de um array Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Conceitos de E/S – Aula 13 Entrada e Saída (E/S): Atividade de troca de informações entre o computador e o meio externo Um Sistema de E/S deve ser capaz receber e enviar informações ao meio externo e converter as informações de forma que ser tornem legíveis para o computador ou para o usuário A Arquitetura de E/S deve especificar um método para identificação do dispositivo, o endereço do dado a ser transportado, a quantidade de dados a serem transportados e um método que identifique o término da operação de E/S Conceitos Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Controle das operações de E/S – Aula 13 E/S programada: Operações de E/S controladas inteiramente pela CPU podem ser implementadas com poucas instruções? IN e OUT Acesso direto a memória (DMA): Hardware mais complexo, porém a CPU só é interrompida quando o dado já está disponível na memória Interrupções: Eventos que geram sinais de hardware que provocam a interrupção da tarefa que está sendo executada Conceitos Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Computador simplificado – Aula 14 Esta aula será baseada na simulação de um computador simplificado O objetivo dessa simulação é a sedimentação dos conceitos estudados referentes ao hardware e seus componentes: Processador e seus componentes Memória Memória Cache Dispositivos de E/S CPU Memória Principal Memória Auxiliar Saída Entrada Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão Computador real – Aula 14 Finalizada a simulação os alunos, com o apoio do professor da disciplina, abrirão um ou mais computadores e farão a identificação dos componentes simulados na máquina real Organização e Arquitetura de Computadores AULA 15: Revisão
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