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* Dor na úlcera péptica e Pancreatite Prof. Edevaldo Kersul Aula semiologia 11/10/11 * * * * * * * * Conceito – Úlcera Péptica ¨Ruptura da integridade mucosa do estômago e/ou duodeno que resulta em defeito local ou uma escavação em virtude de uma inflamação ativa ¨ * Principais causas de úlcera péptica Infecciosa (H. Pylori) Medicamentosa ( Antiinflamatórios não esteróides) Genéticos Tabagismo Psicossomáticos * DIRETRIZ CFM * Epidemiologia MANUAL DE GASTROENTEROLOGIA Joaquim Prado Durval Rosa Borges 2ª edição Incidência e prevalência São rotulados como dispépticos Sexo Frequentes sexo masculino Nos ultimos anos sexo feminino Social mais ativa Tabagismo Idade UD comum 20-40 anos UG mais 40 anos * ETIOPATOGENIA MANUAL DE GASTROENTEROLOGIA Joaquim Prado Durval Rosa Borges 2ª edição A. AMBIENTAIS Dieta Refrigerantes,café,chá preto e mate, condimentos- estimula a secreção ácida Leite – neutralizante efêmera - alto teor proteina e cálcio Condimentos álcool doses elevadas = lesão Cerveja e vinho - estimulantes da secreção ácida Vodka e uisque – citoproteção adaptativa ? * Úlcera Péptica * Etiopatogenia TABAGISMO Fumantes maior risco de UP Fumo determina queda das prostanglandinas, aumento secreção ácida, e do refluxo duodenogástrico * ETIOPATOGENIA MANUAL DE GASTROENTEROLOGIA Joaquim Prado Durval Rosa Borges 2ª edição Antiinflamatórios não esteróides (AINES) Úlcera duodenal (3% - associação ) Cetoprofeno Diclofenaco Ibuprofeno Indometacina Ùlcera gástrica ( frequência 4% ) Ação tópica lesiva – os aines bloqueiam a enzima ciclooxigenase, resultando em deficiência local de prostaglandinas Paciente com história de uso AINES, artrite, reumatismo * ETIOPATOGENIA PSICOSSOMÁTICOS Pode piorar – após situação de ansiedade e stress HELICOBACTER PYLORI Consenso atual Apresenta produção urease – enzima que degrada a uréia em amônia e C02 , elevando o pH local * SINTOMAS UG X UD 1.Localização: 2, Caráter: 3,Irradiação 4.Ingestão de alimentos: 5.Periodicidade: 6.Desperta a noite 7.Sintomas dispéticos: 1 - epigastrio 2,- surdo ,queimação,dor de fome 3.hipocondrios,costa,esfôfago 4.UD - dor 2 tempos DOI,COME,PASSA UG –dor em 4 tempos DOI,COME,PASSA,DOI 5 intercala sintomáticos,acalmia 6.CLOCKING – sugestivo úlcera duodenal 7. Eructação .sialorréia, nâuseas e vômtios * ETIOPATOGENIA GENÉTICOS Incidência UD – 3 x ( UP e UG ) Incidência 30 % grupo 0 Individuos com hiperpepsinogenemia tipo I Antigenos da histocompatilidade de linfocitos humanos - HLA Úlcera duodenal de inicio precoce Presença de sintomas antes dos 30 anos Antecedentes familiares positivos 50% Úlcera duodenal de inicio tardio Antecedentes familiares positivos 20% Tipo sanguineo O Síndromes genéticas raras associadas à presença de úlcera duodenal Sindrome de neoplasia endócrina multipla tipo I Amiloidose * * * * * * * complicação hemorragia digestiva alta ( 20%) melena hematêmese sangue oculto nas fezes perfuração (6%) obstrução piloro duodenal (4%) Projeto Diretriz AMB e CFM -úlcera péptica * Sinal de Jobert È desaparecimento da macicez hepática nos grandes pneumoperitônios. A percussão com som timpânico tem valor quando realizada na face lateral do hipocôndrio direito. * pancreatite * Noções de fisiologia do Pâncreas exócrino Funções Exócrinas –suco pancreático Endócrinas –insulina,glucagon * Pancreatite - Conceito Inflamação aguda do pâncreas de natureza edematosa, necrótica e /ou hemorrágicas , resulta te em fase inicial da ativação enzimática * Classificação pancreatites agudas ( Atlanta 1992 ) Pancreatite aguda intersticial Pancreatite necrosante Necrose estéril Necrose infectada Coleção pancreática Estéril Infectado Abscesso pancreático Pancreatite aguda grave * Etiologia Afecções do trato biliar – cálculos Metabólicas Hiperlipemia familiar Hiperparatireoidismo Infecciosas Paroitidite HIV Ascáris Drogas Ácido valproico, furosemida,tetraciclinas * Quadro clinico Dor Intensa Andar superior do abdome – em faixa Prece maometana Náuseas, vômitos Febre Ictericia Diarréia – esteatorréia,aumento do volume,odor rançoso e brilhante Ileo paralitico Hemorragia –devido a ruptura de vasos Grave - choque, infecções ,hipocalcemia, * Sinal de Courvosier Presença de vesícula biliar palpável em pacientes ictéricos Ocorre na neoplasia da cabeça do pâncreas tem como significado a obstrução prolongada do colédoco * sintomas A dor na pancreatite crônica é mais comumente descrita como sendo epigástrica, profunda ou com irradiação para o dorso. acompanhada de náusea e vômitos. A dor pode ser atenuada com a posição sentada, com o tronco para frente ou com a posição de cócoras. A dor pode se agravar no período pós-prandial. A dor pode se iniciar como ataques intermitentes com períodos de acalmia e, então, tornar-se mais contínua. Acredita-se que a atenuação da dor seja secundária à destruição das glândulas, por conta da inflamação crônica. Geralmente este período coincide com a insuficiência pancreática endócrina e exócrina, e, em alguns pacientes, com a presença de calcificações intrapancreáticas. * sintomas A esteatorréia e a perda de peso não ocorrerão até que a função pancreática exócrina tenha sido reduzida a cerca de 2% da atividade normal. Os pacientes possuem caracteristicamente fezes volumosas e oleosas, que podem ser acompanhadas por perda de peso. Os pacientes geralmente apresentam hiperfagia para compensar a síndrome de má absorção e a dificuldade de ganho ponderal secundária. . O diabete melitos tem sido descrito em adultos com pancreatite crônica e ocorre em aproximadamente 40-70% dos pacientes, com uma mediana de tempo de surgimento de 11,9 a 26,3 anos. . Os pacientes com pancreatite crônica podem desenvolver síndrome de má absorção grave de proteínas e gorduras. * * * * Sinal Cullen e Grey Turner Sinal de Cullen Manchas equimóticas ao redor da cicatriz umbilical Sinal Grey-Turner Manchas equimóticas em flancos ( traduzem pancreatite aguda necrótica ou hemorrágica ) * Percussão Sinal de Jobert A presença de timpanismo na região da linha hemiclavicular direita onde normalmente se encontra macicez hepática, caracteriza pneumoperitônio. T6-T12 * bibliografia MANUAL DE GASTROENTEROLOGIA Joaquim Prado Durval Rosa Borges 2ª edição
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