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SEMINÁRIO - RESPOSTAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
PÓLO UNIVERSITÁRIO DE NOVA FRIBURGO
Faculdade de Odontologia – FOUFF/NF
SEMINÁRIO CINÉTICO E DINÂMICA
Disciplina: FARMACOLOGIA			Professores: ETYENE CASTRO DIP
Aluno: Hebertt Chaves 	 Matrícula: ----
Data: _____/_____/_____					Turma: 3º período – 2015/1
BASEADO NA FIGURA ABAIXO DISCUTIR:
 
AS DIFERENTES VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Vias de administração podem ser definidas como o caminho que a substância interage com o organismo. E a escolha da via irá depender de vários fatores, como, por exemplo, idade, efeito local ou área sistêmica de duração do tratamento ou simplesmente o tempo necessário para que a droga faça efeito no organismo. 
Tendo em vista a imagem, podemos encontrar na mesma a presença das vias oral, retal, subcutânea,subaracnoide,tópica, intramuscular, intraperitoneal,exterior, intra arterial, bem como a presença das vias intra venosa e intra arterial; podemos perceber ainda que o remédio pode ser adquirido via inalação. 
Em relação ao padrão de absorção a via oral é variável e depende de vários fatores como área disponível para a absorção, fluxo sanguíneo e hidrossolubilidade do fármaco; a sua utilidade é a mais conveniente e econômica, contudo apresenta algumas limitações, como adesão do paciente. Já o padrão de absorção da via intravenosa é evitado e os efeitos podem ser imediatos. A sua utilidade farmacológica está envolvida diretamente em casos de emergências; fármacos desta categoria permitem a titulação da dose; em relação às limitações destes fármacos deve-se ter cuidado, pois, a sua administração aumenta os riscos adversos; é importante mencionar ainda que as soluções devem ser injetadas lentamente. O padrão de absorção da via subcutânea é imediato quando em soluções e lenta no caso de preparações de depósitos - , a sua utilidade está associada a algumas suspensões pouco solúveis e para a instilação de implantes de liberação lenta. As suas limitações estão relacionadas ao uso de grande quantidade de fármacos desta categoria e interessante citar ainda que as substancias irritantes podem causar dor e necrose. Já em relação ao padrão de absorção da via intramuscular pode-se observar que sua ação é imediata no caso de soluções e lenta em preparações de depósitos, sua principal utilidade está relacionada à fácil forma de auto administração e em relação às suas limitações, fármacos desta categoria são contraindicados durante tratamentos anticoagulantes, sendo que estás substancias podem interferir em exames diagnósticos. 
Essas vias apresentam algumas vantagens e desvantagens, por isso, é importante mencionar alguns desses fatores. A via oral apresenta como vantagem a sua capacidade de auto administração, ser econômica, confortável e indolor, entretanto, apesar dessas vantagens, ela apresenta ainda uma absorção variável, sofre ação do suco gástrico e interage com alimentos e sofre o fenômeno de primeira passagem, essas características se engradam no grupo das desvantagens. Em relação às vantagens e desvantagens da via subcutânea podemos mencionar , já em relação à via intra muscular as vantagens são : fácil aplicação e efeito rápido, já as desvantagens é que é uma via dolorosa, não suporta grandes volumes e sua absorção está relacionada às determinados tipos de substancia. 
 Em relação a essas vias podemos identificar as que são mais rápidas e as que proporcionam maior biodisponibilidade, sendo assim as vias mais rápidas são: intravenosa, inalatória, intraperitoneal, subcutânea, intra muscular, intra dérmica e oral e as que proporcionam maior biodisponibilidade são as vias intra venosa e intra arterial – biodisponibilidade de 100% , sendo que esse valor decai nas demais vias devido à absorção incompleta e ao metabolismo de primeira passagem.
OS PROCESSOS PELOS QUAIS OS FÁRMACOS ATINGEM OS ORGÃOS EFETORES
Os fármacos atingem os órgãos efetores por meio das vias absorção e distribuição. A absorção pode ser definida como sendo a passagem do fármaco de seu local de administração para a corrente sanguínea através de membranas biológicas. Contudo, é interessante citar que essa absorção pode se dar de modo passivo ou ativo; em relação à via passiva podemos citar as difusões lipídicas e aquosas. Em relação à difusão lipídica está pode ser definida como o processo mais frequente de absorção, pois,as moléculas do soluto se distribuem a partir de qualquer região em que estejam mais concentradas para as regiões em que estejam menos concentradas segundo um gradiente de concentração. Já em relação à via ativa, podemos citar o transporte ativo e o vesicular; observamos no transporte ativo que o soluto combina-se com a proteína transportadora presente na membrana celular e move-se contra seu gradiente de concentração; essa energia é fornecida pela célula. É um processo seletivo que pode promover uma inibição seletiva. 
Já no processo vesicular observamos que a membrana celular sofre um mecanismo de invaginação e um mecanismo de evaginação em torno de uma ou mais moléculas do meio extracelular englobando-as. Posteriormente podemos observar a formação de vesículas intracelulares que se destacam da membrana. É importante mencionar ainda que esta via pode ser alterada devido a alguns fatores, como membranas biológicas, propriedades físicas – químicas das moléculas das drogas e locais de absorção. 
Nesta via, ainda pode ocorrer o fenômeno de primeira passagem que é caracterizado como a metabolização da droga no fígado antes que alcance a circulação sistêmica.
Já o mecanismo de distribuição é o processo pelo qual um fármaco abandona – reversivelmente – a corrente circulatória, passando para o interstício e/ou interior das células; esse meio depende do fluxo sanguíneo, da permeabilidade capilar, das características químicas (polaridade/hidrofobicidade) do composto e do grau de ligação do fármaco a proteínas plasmáticas.
BASEADO NA FIGURA ABAIXO DISCUTIR A ABSORÇÃO DE DIFERENTES FÓRMULAS FARMACÊUTICAS. 
Devido a Digoxina ser pouco absortiva, pequenas mudanças em sua fórmula pode fazer grande diferença na sua absorção. Caso sua fórmula se apresente de forma lipossolúvel, ela será encontrada em menor quantidade no plasma sanguíneo, representado pelas duas ultimas linhas do gráfico. Caso sua fórmula se apresente de forma hidrossolúvel, ela será encontrada em maior quantidade no plasma sanguíneo, representado pelas duas primeiras linhas do gráfico
“Variação na absorção oral entre diferentes formulas de digoxina. As 4 curvas mostram a mesma concentração do plasma atingido nas 4 preparações, cada uma foi adquirida na separação de 4 ocasiões. A larga variação é devido as formulações padronizadas desde quando os estudos foram publicado”
CONCEITUE BIODISPONIBILIDADE E BIOEQUILALÊNCIA E CORRELACIONE COM A INTERAÇÃO DO FÁRMACO COM O ALIMENTO. 
O conceito de biodisponibilidade é a extensão da absorção de uma droga após sua administração, ou seja, é a fração da droga que acessa a circulação sistêmica. Já a bioequivalência é definido como um termo utilizado para avaliar a equivalência biológica esperada in vivo de duas preparações diferentes de um medicamento. Se dois medicamentos são ditos bioequivalentes, isso significa que se espera que eles sejam, para todas as intenções e propostas, equivalentes terapêuticos. 
Tendo em vista os conceitos anteriores, podemos concluir que o nutriente pode influenciar na biodisponibilidade do fármaco através da modificação do pH do conteúdo gastrointestinal, esvaziamento gástrico - sendo por isso, importante ingerir medicamentos com água e de estômago vazio, aumento do transito intestinal, competição por sítios de absorção, fluxo sanguíneo esplâncnico e ligação direta do fármaco com componentes do alimento. 
DESCREVA O EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM DE ACORDO COM A FIGURA ABAIXO E RELACIONANDO-O COM AS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS. 
O fígado é o principal órgãode metabolismo dos fármacos – entretanto, existem outras vias de metabolização como, por exemplo, os rins. Esse fator evidencia-se proeminentemente no fenômeno conhecido como efeito de primeira passagem. Neste a concentração da droga é significantemente reduzida pelo fígado antes de atingir a circulação sistêmica (quando o medicamento primeiro é absorvido pela corrente sanguínea para,só depois,chegar ao local de ação.). Após uma droga ser ingerida, ela é absorvida pelo sistema digestivo e entra no sistema porta hepático. Essa primeira passagem pelo fígado diminui significativamente a biodisponibilidade da droga. Contudo, existem algumas vias de administração que podem ser usadas para evitar esse fenômeno de primeira passagem, sendo elas: intravenosa, intramuscular, sublingual e trans dérmica. Todas essas vias são absorvidas diretamente pela corrente sanguínea. 
Resumindo o efeito de primeira passagem
Administração via oral absorção no trato gastrointestinal sistema porta hepático fígado corrente sanguínea órgão
DESCREVA O FENÔMENO DO APRISIONAMENTO IÔNICO E COMO ESTE FATO PODE INTERFERIR NA MEIA VIDA DE UM FÁRMACO? 
O aprisionamento iônico é observado quando ocorre o acúmulo de fármaco em um meio específico. Este aprisionamento ocorre quando um fármaco passa de um meio para outro (meio extra para o meio intracelular, por exemplo) e é ionizado, formando, assim, um acúmulo desse fármaco em um dos meios. 
Já que ele se encontra ionizado fica complicado a volta para manter o equilíbrio da concentração, o que ocasiona, portanto, esta situação de aprisionamento. De modo geral drogas ácidas tendem a permanecer no meio extracelular e drogas básicas no meio intracelular, tendo em vista que o pH do meio intracelular é em torno de 7,0 e do meio extra em torno de 7,35.
A meia vida de um fármaco pode ser definida como o período de tempo, a contar do momento da administração, em que a concentração da droga fica reduzida à sua metade.Existem grupos de fármacos que se utilizam deste mecanismo para ter seu efeito terapêutico.  Nos túbulos renais, por exemplo, um fármaco lipossolúvel pode ser reabsorvido por difusão passiva, a excreção deste mesmo fármaco pode ser facilitada alterando-se o pH da urina. Quanto mais alcalina for à urina mais ela irá favorecer a excreção de fármacos ácidos, pois a ionização do mesmo irá diminuir o seu coeficiente de partição. Portanto, a relação do aprisionamento iônico e a meia vida é que e que como vai diminuir o pH do meio, vai ficar mais difícil a meia vida se completar. 
QUAIS SÃO AS POSSÍVEIS INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS QUE MODIFICAM A BIODISPONIBILIDADE DE UM FÁRMACO? EXPLIQUE-AS.
As interações farmacológicas que interferem na biodisponibilidade são: dose, forma farmacêutica, via de administração, grau incompleto de absorção e efeito de primeira passagem. 
Em relação à dose do medicamento temos que observar a solubilidades do fármaco; já na natureza da formulação do medicamento – a forma farmacêutica da droga também pode alterar a absorção, e, conseqüentemente, a biodisponibilidade, como o tamanho das partículas, a presença de excipientes (aglutinantes ou dispersantes), polimorfismo do cristal. Em relação ao grau incompleto de absorção este pode ser justificado pelo ph do ambiente gástrico que pode afetar as formulas de alguns fármacos. 
Contudo, além desses fatores acima, podemos citar alguns fatores ditos individuais como, por exemplo, o peso corpóreo, a idade, o sexo, características genéticas, ansiedade, estresse, ingestão de água e pH da urina. 
DISCUTIR A FIGURA ABAIXO E APRESENTAR SUA IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Em termos de importância clínica, a primeira etapa para classificar as interações que influenciam a absorção das drogas envolve as alterações na concentração máxima atingida no plasma e no tempo decorrido para atingir esta concentração quando comparadas com condições controle. Os processos de esvaziamento gástrico, trânsito intestinal, desintegração e dissolução da forma farmacêutica, difusão da droga dissolvida pelo lúmen intestinal e o contato com as membranas das células absortivas, assim como todos os processos envolvidos na passagem da droga para a corrente sangüínea podem ser alterados por várias interações e, portanto, podem influenciar a absorção das drogas. Os mecanismos deste tipo de interação podem ser divididos em duas categorias principais: interações físico-químicas envolvendo mudanças na estabilidade, solubilidade e difusão e interações fisiológicas ou bioquímicas. As interações físicas e químicas podem ocorrer entre drogas, entre componentes específicos da alimentação e entre componentes da formulação farmacêutica. Estes tipos de interações envolvem a desintegração da forma farmacêutica (comprimidos, drágeas e cápsulas), dissolução da droga e a degradação da droga. 
A concentração da droga que está em solução na luz intestinal, e, portanto, disponível para a absorção, é determinada pela taxa de dissolução da droga. Esta taxa de dissolução pode ser afetada pelo pH do meio. Bases fracas tem velocidade de dissolução diminuída em pH alto, enquanto que ácidos fracos se dissolvem mais rapidamente nestas condições. A formação de complexos e quelação entre drogas e íons metálicos presentes em alimentos da dieta e em drogas antiácidas representa um segundo tipo de interação físico-química que diminui a dissolução da droga e conseqüentemente a sua absorção A adsorção e ligação de drogas com componentes da alimentação também podem diminuir a taxa de dissolução. 
Barreiras físicas como a viscosidade do conteúdo gastrintestinal pode diminuir a velocidade de difusão da droga da luz intestinal para as membranas absortivas, principalmente no duodeno, quando uma droga é ingerida concomitantemente com alimentos sólidos ou viscosos. No jejuno, a diluição e a digestão do alimento, diminuirão a viscosidade, assim, os efeitos devido à viscosidade do meio podem resultar em diminuição na absorção de drogas que são absorvidas preferencialmente na porção inicial do intestino delgado. 
A idade e algumas doenças podem alterar a fisiologia gastrintestinal e intensificarem as conseqüências das interações medicamentosas na absorção A taxa de esvaziamento gástrica afeta a transferência da droga para os sítios de absorção no intestino. Um grande número de fatores influencia a velocidade de esvaziamento gástrico, incluindo o volume e conteúdo estomacal, calorias, osmolaridade, viscosidade, temperatura e capacidade de seqüestro de cálcio, e estes fatores podem ser responsáveis pela variação na absorção de certas drogas. A alteração do pH gástrico provocado pelos alimentos protéicos ou antiácidos pode exercer influência também na velocidade da passagem do conteúdo gástrico para o intestino, além de alterar o grau de ionização de eletrólitos fracos presentes no estômago. Após haver atravessado o epitélio intestinal, o medicamento passa para a circulação geral. 
Para as substâncias muito lipossolúveis, a penetração é muito rápida e o equilíbrio entre o sangue e o sítio de absorção é rapidamente atingido, nestas condições, o débito sangüíneo é o elemento modulador da absorção. E isto pode ocorrer devido à capacidade de certas drogas em alterar o fluxo sangüíneo esplâncnico. O aumento do fluxo sangüíneo também pode ser responsável pela diminuição da eliminação da droga na passagem pelo fígado (efeito de primeira passagem hepática) e assim aumentar a sua biodisponibilidade. As bactérias intestinais podem desempenhar importante papel na síntese de vitamina K, essencial para a função normal da coagulação, ou podem reativar alguns metabólitos inativos de drogas excretados pela bile, efetuando a sua desconjugação e a sua reabsorção.
CITE E EXPLIQUE OS FATORES QUE INTERFEREM NA DISTRIBUIÇÃO DOS FÁRMACOS?
Existem vários fatores que podem interferir na distribuição dos fármacos, entretanto, alguns são de maior relevância como, por exemplo, a carga elétrica, estabilidade química, ph e pka e afinidade à ligação das proteínas plasmáticas. 
Essa ligaçãoàs proteínas plasmáticas não é seletiva, os fármacos podem competir entre si por locais de ligação nas proteínas plasmáticas, portanto, um fármaco tem a capacidade de deslocar outro fármaco da sua ligação na proteína. Essa característica é um fator importante nas interações medicamentosas, pois, pode provocar algumas reações adversas no organismo. 
Em relação à carga elétrica os fármacos ionizados têm dificuldade em atravessar o endotélio vascular e assim atingir outras regiões do organismo; sobre a instabilidade química podemos notar que formas instáveis quimicamente podem ser biotransformadas em produtos de baixa permeabilidade capilar. Em relação ao pH e pka podemos notar que fatores que afetam diferentemente o grau de ionização dos fármacos, como pro exemplo, substâncias ácidas em meio alcalino, tendem a ionizar-se, dificultando,assim, sua passagem pela membrana. 
DE ACORDO COM A FIGURA ABAIXO DISCUTA AS FASES DE METABOLIZAÇÃO DOS FÁRMACOS
A biotransformação dos fármacos consiste na metabolização da substancia pelo organismo gerando metabólitos mais polares e inativos, favorecendo, assim, a sua rápida eliminação pelo corpo. Por isso, A principal importância da biotransformação é a inativação de um composto ativo que está modificando o organismo. Porém, alguns fármacos podem ser administrados na forma inativa (pró-farmacos) e serem ativados no processo de biotransformação. 
A metabolização dos fármacos se dá em duas fases, sendo elas: as reações de oxidação/redução e as reações de conjugação/hidrólise, respectivamente, fase 1 e fase 2.
Na fase 1, iremos notar que as reações de oxidação/redução modificam a estrutura química de um fármaco através de oxidação ou redução. O fígado possui enzimas que facilitam cada uma dessas reações. A via mais comum, o sistema do citocromo P450 microssomal, medeia um grande número de reações oxidativas. Uma reação oxidativa comum envolve a adição de um grupo hidroxila ao fármaco. Além disso, é preciso assinalar que alguns fármacos são administrados em sua forma inativa (pró-fármaco), de modo que podem ser alterados metabolicamente à forma ativa (fármaco) por reações de oxidação/redução no fígado. Essa estratégia de pró-fármaco pode ser utilizada para facilitar a biodisponibilidade oral, diminuir a toxicidade gastrintestinal e/ou prolongar à meia-vida de eliminação de um fármaco.
Na fase 2, percebemos que as reações de conjugação/hidrólise hidrolisam um fármaco ou conjugam o fármaco com uma molécula grande e polar para inativar o fármaco ou, mais comumente, para aumentar a sua solubilidade e excreção na urina ou na bile. Em determinados momentos, a hidrólise ou a conjugação podem resultar em ativação metabólica de pró-fármacos. Os grupos mais comumente adicionados incluem glicuronato, sulfato, glutationa e acetato.
DEFINA CLEARENCE TOTAL E EXPLIQUE A SUA IMPORTÂNCIA NO ESQUEMA POSOLÓGICO DE UM PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA OU RENAL.
Por definição depuração de um fármaco é a remoção completa de determinado soluto ou substancia de um volume especifico de sangue na unidade de tempo, ou seja, é a medida da capacidade do organismo em eliminar uma substancia. Cabe ressaltar que quando a taxa de depuração for constante, a taxa de eliminação será diretamente proporcional à sua concentração; sendo assim, a insuficiência renal altera a depuração dos fármacos excretados sem causar alterações no plasma. Essa alteração pode ser evidenciada, por exemplo, em exames clínicos, quando a taxa de depuração deveria decrescer em determinado tempo, ela decresce em um tempo maior.
A) INTERPRETAR OS DADOS APRESENTADOS NA FIGURA E TABELA ABAIXO.
	
	
	
	
	URINE PH
	
	DRUG
	NATURE
	PKA
	4,4
	6,4
	7,9
	A
B
C
	
ACID
	2,4
6,4
10,4
	1,0
99
100
	0,01
50
100
	0,0003
3
99,7
	D
E
F
G
	
BASE
	2,4
6,4
10,4
12,4
	99
1,0
0,0001
10-5
	100
50
0,01
0,0001
	100
97
0,3
0,003
O gráfico mostra a variação de amostras de excreção de metafetamina ( mg ) em variados niveis de pH da urina em determinado tempo ( hora ). A partir da analise do grafico, podemos observar ainda que quanto maior a concentração de íons hidrogenio na urina, mais baixo fica o pH, essa diminuição reflete no medicamento, pois, este irá se acumular na urina – que apresenta carater ácido, sendo forçando a sair junto com a mesma. A observação da tabela nos mostra que quanto menor o pKa, mais forte o ácido fraco será e quanto maior o pKa mais forte será a base fraca, por isso, estas substancias são facilmente eliminadas do organimismo. 
B) COMO ESTES DADOS PODEM SER APLICADOS EM CASOS DE INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA?
Intoxicação alimentar é o conjunto de sinais e sintomas que demonstram o desequilibrio promovido pela ação de uma substancia toxica, resultando em uma patologia no organismo. Nos casos de intoxicação medicamentosa os valores de pKa e de pH são de extrema importante,pois, a partir deles podemos avaliar se houve alguma modificação no meio que favoreca a droga a ser eliminada de forma mais rápida do organismo. 
EM RELAÇÃO AOS RECEPTORES ABAIXO, COMPARE DE FORMA GERAL, AS DIFERENÇAS QUANTO AO TEMPO DE LATÊNCIA, INTENSIDADE E DURAÇÃO DAS RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E/OU FARMACOLÓGICAS:
RECEPTORES IONOTRÓPICOS
Os receptores ionotrópicos são caracterizados pela ação de neurotransmissores rápidos. Sendo assim, são os tipos de receptores que possuem o menor tempo de latência, calculado em milissegundos. Por exemplo, temos os receptores nicotínicos de Ach.
RECEPTORES METABOTRÓPICOS ASSOCIADOS A PROTEÍNA G
Os receptores metabotrópicos associados à proteína G incluem receptores para vários hormônios e transmissores lentos. Logo, sua ação é menos eficaz do que a dos receptores ionotrópicos, quando comparado o tempo de latência.
RECEPTORES METABOTRÓPICOS COM ATIVIDADE TIROSINA – QUINASE
Os receptores metabotrópicos com atividade tirosina-quinase são grupos de receptores que respondem principalmente a mediadores protéicos. Sua escala de tempo pode ser calculada em horas e por isso ele tem um tempo de latência inferior aos ionotrópicos e aos receptores associados à proteína G.
RECEPTORES INTRACELULARES MODULADORES DA EXPRESSÃO GÊNICA
Os receptores intracelulares moduladores da expressão gênica reconhecem muitas moléculas estranhas, induzindo a expressão de enzimas que os metabolizam. Seu acoplamento ocorre via DNA e seu tempo de latência é menor que os receptores acima, uma vez que pode durar horas
O GRÁFICO ABAIXO MOSTRA AS CURVAS DE EFEITO EM FUNÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE QUATRO FÁRMACOS. AS CURVAS DOS FÁRMACOS A E D FORAM PRATICAMENTE IGUAIS (E APARECEM SOBREPOSTAS NO GRÁFICO). OS PONTOS EM DESTAQUE NO GRÁFICO INDICAM, PARA CADA UM DOS QUATRO FÁRMACOS, AS CONCENTRAÇÕES EM QUE FOI MEDIDO O GRAU DE OCUPAÇÃO DOS RECEPTORES (REPRESENTADO NO ESQUEMA AO LADO). COM BASE NESTES DADOS, COMPARE OS FÁRMACOS QUANTO AOS PARÂMETROS DE EFICÁCIA E POTÊNCIA, E CLASSIFIQUE-OS DE ACORDO COM A SUA INTERAÇÃO FARMACOLÓGICA.
Seguindo uma ordem de raciocínio o fármaco A apresenta todos os seus receptores ocupados, isso demonstra que ele é mais eficaz e mais potente, pois, atingiu uma resposta de 100%; o fármaco D mesmo atingindo os valores próximos de 100% também é bem eficaz e potente, quando se comparado com os fármacos B e C. Aquele é mais eficaz e potente que C, por que mesmo tendo menos receptores ligados, ele consegue ser mais eficaz e C; este mesmo apresentando todos os receptores ligados, não consegue atingir 100%, por isso, é menos eficaz se comparado com os demais fármacos. Resumindo, A>B>D>C
OS GRÁFICOS ABAIXO MOSTRAM AS CURVAS DE EFEITO EM FUNÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE UM FÁRMACO SOZINHO E NA PRESENÇA DO FÁRMACO X (GRÁFICO À ESQUERDA) OU DO FÁRMACO Y (GRÁFICO À DIREITA). CLASSIFIQUE OS FÁRMACOS X E Y EM FUNÇÃO DO TIPO DE ANTAGONISMO E DISCUTA OS POSSÍVEIS MECANISMOS MOLECULARES ENVOLVIDOS EM CADA UM DOS CASOS. 
O fármaco X é um antagonista competitivo - compete com outras drogas por um determinado receptor, e o Y é um antagonistanão-competitivo - possue afinidade individual por uma determinado receptor. Quando o agonista compete com o ligante pela sua ligação ao sítio agonista, é denominado antagonista competitivo. A presença de altas concentrações do agonista pode superar o antagonismo competitivo. Os antagonistas não-competitivos no sítio do agonista ligam-se de modo covalente ou com afinidade muito alta ao sítio agonista, de modo que até mesmo concentrações elevadas do agonista são incapazes de ativar o receptor. 
OS FÁRMACOS M E N FORAM ADMINISTRADOS EM DOSES CRESCENTES A UM GRUPO DE VOLUNTÁRIOS A FIM DE DETERMINAR A DOSE IDEAL PARA TRATAR UMA DETERMINADA POPULAÇÃO. PARA TANTO, FORAM AVALIADAS AS CURVAS DE EFEITO TERAPÊUTICO E DE EFEITO TÓXICO. PARA CADA UM DOS FÁRMACOS, FAÇA UMA ESTIMATIVA DA DOSE EFICAZ PARA 50% DA POPULAÇÃO (DE50) E DA DOSE TÓXICA PAR 50% DA POPULAÇÃO (DT50) E CALCULE O ÍNDICE TERAPÊUTICO. QUAL O FÁRMACO MAIS SEGURO? DISCUTA OS PARÂMETROS DE ÍNDICE TERAPÊUTICO PARA A DETERMINAÇÃO DA SEGURANÇA DE UM FÁRMACO. SUGIRA UM OUTRO PARÂMETRO, A PARTIR DOS DADOS MOSTRADOS NOS GRÁFICOS, QUE PERMITISSE AVALIAR A REAL MARGEM DE SEGURANÇA DE M FÁRMACO.

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