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Atuação do Enfermeiro Nos Cuidados Paliativos Na Atenção Domiciliar
 Tatiane Vitorino1 
 Suellem Luzia Costa Borges2
RESUMO
Este estudo discute a atuação do enfermeiro em cuidados paliativos em regime domiciliar, tema de crescente importância na área da saúde. O contexto do estudo é a necessidade de cuidados compassivos e eficazes para pessoas com doenças degenerativas agudas ou crônicas, que muitas vezes enfrentam grandes problemas para lidar com a dor e o estresse e, portanto, precisam de apoio emocional para si mesmas e seus entes queridos. O atendimento domiciliar é uma excelente alternativa que promove um ambiente familiar, melhora a qualidade de vida, escuta ativamente e utiliza a tecnologia. Dessa forma, os enfermeiros desempenham um papel vital na avaliação de todas as necessidades do paciente, bem como na administração de medicamentos e na comunicação com a equipe multidisciplinar. Além disso, implementar o atendimento nos sistemas únicos de saúde (SUS) e nas redes privadas é um desafio que exige tecnologia para proporcionar melhor atendimento, criar um ambiente familiar e acolhedor e proporcionar aos pacientes uma melhor qualidade de vida, entendendo e focando em suas necessidades.
Palavras-chave: “Cuidados paliativos”, “Atuação do profissional da enfermagem”, “Serviço de assistência domiciliar”, “Familiar” e “Acolhimento”.
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, nota-se uma mudança profunda nos padrões de saúde e enfermidade, influenciada por elementos como a elevação da expectativa de vida, as transformações demográficas e os progressos na medicina, gerando assim, um aumento na prevalência de doenças crônicas e degenerativas, o que demanda dos sistemas de saúde respostas mais humanizadas e integradas. Nesse contexto, os cuidados paliativos se destacam como uma abordagem fundamental para assegurar não apenas a redução do sofrimento, mas também a preservação da dignidade e da autonomia dos pacientes em condições de fragilidade (BRASIL, 2018; OMS, 2020).
Conforme afirmam Martins e Souza (2020), o crescimento na frequência de doenças sem cura demanda uma reavaliação do modelo assistencial convencional, priorizando abordagens que atendam o paciente de maneira holística. Assim, o cuidado deve incluir não apenas os elementos físicos, mas também os emocionais, sociais e espirituais, levando em conta o ser humano em sua plenitude.___________________________________________________
¹Academico(a) do curso de Pedagogia da UNIDERP.
²Orientador(a) Docente do curso de Enfermagem da UNIDERP.
A atenção domiciliar é uma modalidade estratégica de cuidado, possibilitando que o paciente permaneça em seu ambiente familiar, cercado de vínculos afetivos, reduzindo o sofrimento e evitando hospitalizações desnecessárias. Este profissional desempenha um papel central, guiado por competências técnicas, sensibilidade ética e habilidades comunicativas, essenciais para o enfrentamento das complexidades que envolvem o processo de morrer (SILVA et al., 2023).
Além das competências técnicas, o trabalho do enfermeiro requer empatia e uma escuta ativa, segundo Silva et al. (2023) afirma, que esse profissional desempenha um papel fundamental na mitigação de sintomas, no diálogo com os familiares e na provisão de suporte emocional, promovendo um atendimento fundamentado na ética e na preservação da dignidade humana.
A opção por investigar a função do enfermeiro em cuidados paliativos realizados em casa é fundamentada na crescente necessidade desse tipo de serviço e nos obstáculos que esses profissionais encontram. Entre os principais desafios, destacam-se a escassez de recursos, o desgaste emocional e a permanente necessidade de capacitação e suporte, fatores que afetam diretamente a qualidade do atendimento prestado.
Neste contexto, a questão central que direciona esta pesquisa é: qual a função fundamental do enfermeiro na vida de um paciente em paliativos dentro do ambiente domiciliar? Para abordar essa indagação, o objetivo principal é avaliar a atuação do enfermeiro na assistência domiciliar a pacientes em cuidados paliativos. Entre os objetivos específicos, destacam-se: reconhecer os principais obstáculos enfrentados na prática assistencial; entender a relevância de uma comunicação efetiva com pacientes e seus familiares; e sugerir estratégias de suporte, como a aplicação de tecnologias e a formação de redes de apoio emocional, que aprimorem a qualidade da assistência.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Metodologia
A investigação foi conduzida por meio de uma Revisão Bibliográfica, examinando a literatura existente a respeito da função do enfermeiro nos cuidados paliativos domiciliares. Foi empregada uma abordagem metodológica descritiva, que possibilitou a análise e interpretação de diversas perspectivas teóricas. Foram escolhidos estudos significativos que discutem as práticas, habilidades e obstáculos enfrentados por esses profissionais. O objetivo da revisão foi compilar informações atualizadas e embasadas. Assim, buscou-se enriquecer a compreensão crítica do assunto. A metodologia utilizada favoreceu uma análise detalhada do papel do enfermeiro nesse cenário.
A pesquisa foi realizada por meio de um método qualitativo e descritivo, com uma abordagem não exploratória em relação ao objetivo principal e descritiva, focando especificamente na atuação do enfermeiro em cuidados paliativos no contexto da atenção domiciliar. A investigação incluiu uma busca em bases de dados como a Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico, entre outros acervos acadêmicos. Ademais, também foram coletadas informações em sites oficiais do ANCP e do governo, embora a maioria dos artigos selecionados provenha das três bases de dados mencionadas. As buscas foram organizadas utilizando as palavras-chave “Cuidados paliativos”, “papel do profissional de enfermagem”, “serviço de assistência domiciliar”, “família” e “acolhimento”.
Para a aplicação dos artigos e estudos se fez a filtragem de acordo com os requisitos: publicações entre 2013 a 2025 em idioma português, relacionados com uma ou mais palavras-chave selecionadas, artigos completos e disponíveis nas bases de dados utilizadas dentro do período escolhido, alinhamento com a temática central e o objeto do estudo. A aplicação dessa abordagem metodológica proporcionou uma compreensão abrangente do tema e estabeleceu uma base sólida para a discussão dos resultados apresentados ao longo do trabalho.
2.2 Resultados e Discussão
O aumento da faixa etária da população e a crescente incidência de doenças crônicas estão demandando novos modelos de atenção à saúde, sendo os cuidados paliativos uma abordagem que se destaca. No Brasil, essa prática tem avançado de forma contínua, especialmente após a fundação da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) em 2002 e a incorporação desse tipo de assistência na Política Nacional de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas em 2018. Essas iniciativas representaram progressos importantes na disponibilização de cuidados que visam a melhoria da qualidade de vida de pacientes com doenças graves, realçando o papel fundamental da equipe de enfermagem nesse processo.
No Brasil, os cuidados paliativos começaram a se destacar com a implementação do primeiro serviço especializado no Hospital do Câncer de São Paulo. Um momento crucial foi a fundação da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) em 2002, que ajudou a fortalecer essa prática através da formação de profissionais, da difusão de conhecimento e da conscientização da população. A incorporação dos cuidados paliativos na Política Nacional de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas, pelo Ministério da Saúde, em 2018, representou outro avanço considerável, expandindo sua presença no sistema de saúde e reconhecendo sua importância na assistência domiciliar (RIBEIRO; COSTA, 2020).
O cuidado no domicílio tem se consolidado como uma alternativa eficaz, principalmente por permitir um acompanhamento mais próximo, personalizadoe acolhedor.De acordo com Andrade, Costa e Almeida (2016), o atendimento em casa oferece uma abordagem mais humanizada, levando em consideração as particularidades de cada indivíduo e oferecendo maior conforto em um ambiente familiar. Apoiando essa visão, Santos e Mendes (2022) ressaltam que esse modelo auxilia na promoção de um fim de vida mais digno. Por outro lado, Lima et al. (2020) apontam que a falta de recursos e de adequações na residência pode impactar negativamente a qualidade do cuidado, demandando que o enfermeiro possua competências específicas para adaptar os métodos de assistência e assegurar a segurança do paciente.
O cuidado em casa oferece vantagens emocionais, pois favorece a interação com a família ao longo do tratamento. A companhia de pessoas queridas proporciona uma sensação de segurança emocional e fortalece o enfrentamento da enfermidade. Nesse sentido Santos e Mendes (2022) ressalta, que esse suporte tem um efeito positivo na adesão aos tratamentos e nos resultados de saúde. O atendimento é ajustado de acordo com as necessidades únicas de cada paciente, respeitando sua autonomia e valorizando sua trajetória de vida, tornando um ambiente de cura.
Conforme Nery et al. (2018), o atendimento domiciliar se destaca pela sua adaptabilidade, permitindo que as intervenções se moldem à rotina e ao ambiente do paciente, resultando na diminuição do estresse. Apoiado por essa perspectiva, Gondim et al. (2023) enfatiza, que esse modelo de cuidado estreita o laço entre o profissional de saúde e a família, promovendo mais confiança e comprometimento com os cuidados necessários. Por outro lado, Borges e Lima (2024) alertam que, apesar das suas vantagens, o atendimento domiciliar ainda sofre com limitações estruturais e desigualdades no acesso, principalmente em áreas com altos níveis de vulnerabilidade social.
Concordando com Guerra (2021) e Gondim et al. (2023), a prática de home care é amplamente reconhecida por sua eficácia e por fortalecer o vínculo entre paciente e profissional. O indivíduo pode continuar com suas rotinas habituais, o que contribui para o seu bem-estar emocional. Isso impacta diretamente na sua qualidade de vida ao longo do tratamento. A confiança entre a família e a equipe de saúde é reforçada. O enfermeiro desempenha uma função crucial nesse contexto, proporcionando uma abordagem de cuidado mais íntima e atenciosa.
De acordo com Lacerda (2014), a família desempenha uma função crucial no cuidado em casa, fornecendo apoio emocional constante ao paciente em estado terminal. Carvalho (2015) também reforça essa ideia, ressaltando que a presença de entes queridos pode tornar a experiência menos isolada e mais reconfortante. Por outro lado, Borges e Lima (2024) estão em desacordo ao apontar que a carga emocional dos cuidadores pode resultar em estresse e exaustão, o que leva os enfermeiros a implementarem estratégias adequadas de orientação e apoio para harmonizar as necessidades do cuidado e manter o bem-estar familiar.
Conforme Pereira e Lopes (2021), o cuidado paliativo domiciliar exige do enfermeiro habilidades como empatia, escuta ativa e comunicação sensível. Além disso, Costa et al. (2016) acrescentam que o preparo emocional é indispensável para enfrentar a complexidade dos atendimentos no domicílio. Por outro lado, Lima et al. (2020) alertam que a carência de capacitação contínua compromete a qualidade da assistência, o que evidencia a urgência de estratégias educacionais voltadas a esse público.
Espaços físicos inadequados no domicílio podem comprometer o atendimento ao paciente. A ausência de infraestrutura e recursos pode dificultar a prestação dos cuidados. Isso pode aumentar os riscos de infecções e de reinternações hospitalares. O enfermeiro, diante desses desafios, precisa agir de forma criativa e proativa. Para isso, Lima et al., aponta, que é necessário adaptar procedimentos e técnicas às condições da residência. Assim, garante-se a continuidade e a segurança da assistência.
Conforme apontado por Vasconcelos et al. (2020), os enfermeiros têm o dever de acolher, oferecendo apoio emocional e físico que facilita a vivência do processo de morte de maneira mais digna. Porém, nesse contexto, Guerra (2021) ressalta que a presença atenta do enfermeiro reforça os vínculos e estimula a confiança entre o paciente e a equipe de cuidados. Em contrapartida, Borges e Lima (2024) notam que esse tipo de envolvimento afetivo pode resultar em desgaste psicológico para o profissional, enfatizando a importância de cuidar da saúde mental dos integrantes da equipe que trabalham em cuidados paliativos.
Segundo Borges e Lima (2024), o Brasil ainda luta para expandir os cuidados paliativos para sua população. A falta de profissionais treinados e de políticas adequadas impede o acesso a esses serviços. A educação continuada em cuidados paliativos é fundamental para assegurar a qualidade do atendimento. O enfermeiro desempenha uma função crucial na estruturação e na prestação dessa assistência. Ele auxilia no alívio do sofrimento e na valorização da vida até o seu término. A prática ética e cheia de compaixão é essencial.
Em vista disso, Costa et al., evidencia que os cuidados paliativos requerem uma formação tanto técnica quanto emocional da equipe de enfermagem. É crucial saber como administrar a dor, o sofrimento e a morte de forma sensível. A escuta atenta e o acolhimento são componentes fundamentais nesse tipo de cuidado. O profissional precisa ajustar a assistência à realidade do paciente e de sua família. Uma abordagem focada na pessoa ajuda a promover a autonomia e o bem-estar, resultando em uma assistência completa e digna.
Picollo e Fachini (2018) afirmam que a articulação entre os diversos níveis de atenção é essencial para assegurar o cuidado contínuo e eficaz ao paciente. De maneira complementar, Matos e Borges (2018) ressaltam que o enfermeiro é o principal elo entre a equipe multidisciplinar e a família, promovendo a integração das ações. Ainda assim, Andrade et al. (2016) observa que falhas nos sistemas de referência e contrarreferência podem dificultar esse processo, o que reforça a necessidade de protocolos bem definidos.
O indivíduo em tratamento paliativo preserva suas funções sociais ao longo do processo. Ele permanece integrado à família, seja como pai, mãe ou filho, e merece ser tratado com respeito. O enfermeiro deve ter consciência dessas características para proporcionar um cuidado completo. O enfermeiro deve reconhecer essas dimensões para oferecer cuidado integral. O envolvimento da família fortalece os laços afetivos e melhora o bem-estar. Segundo Matos e Borges (2018), essa abordagem valoriza a história e as relações do indivíduo, contribuindo para um final de vida digno e respeitoso.
Desenvolver um plano eficaz de cuidados paliativos requer a colaboração entre os profissionais de saúde e os familiares. O enfermeiro possui um papel fundamental nesse contexto, oferecendo suporte contínuo e promovendo a integração entre todos os participantes. Sua contribuição é vital para que se estabeleça um atendimento humanizado, que leve em conta as preferências do paciente e garanta conforto e segurança. Além disso, Matos e Borges (2018) consideram que o paciente como um indivíduo social ativo com responsabilidades familiares e comunitárias possibilita um cuidado mais relevante e respeitoso até os últimos momentos de vida. 
Embora o Brasil tenha avançado na implementação dos cuidados paliativos, muitos obstáculos ainda permanecem, especialmente em relação à igualdade no acesso a esses serviços. Regiões remotas e grupos em vulnerabilidade social frequentemente carecem de equipes treinadas ou de infraestrutura básica necessária para um cuidado domiciliar efetivo. Sob essa ótica Borges e Lima reforça, que a função do enfermeiro se torna ainda mais relevante, pois ele serve como mediador entre o paciente, os serviços de saúde e a rede de suporte, ajudando a promover a democratização do cuidado e a expansão das políticas públicas.
A coordenação entre os distintos níveisde assistência à saúde é fundamental para assegurar a continuidade do cuidado paliativo em casa. O enfermeiro, que atua nas Unidades Básicas de Saúde e nos Serviços de Atenção Domiciliar (SAD), desempenha um papel crítico nesse contexto. Ele é encarregado de integrar os recursos disponíveis, monitorar continuamente as condições dos pacientes e manter uma comunicação aberta com outros profissionais da equipe multiprofissional. Essa integração fortalece a rede de apoio e minimiza internações desnecessárias, atendendo ao desejo de muitos pacientes de permanecer em seu lar até o final da vida.
Um aspecto crucial é a conscientização da comunidade sobre a importância dos cuidados paliativos e a percepção do fim da vida como parte natural da existência. A mentalidade voltada para a cura ainda é predominante na sociedade, o que torna difícil a aceitação de estratégias paliativas. Nessa conjuntura, Matos e Borges (2018) aponta que o enfermeiro, precisa se comunicar de maneira clara e empática com pacientes e seus familiares, pode ajudar a desfazer preconceitos e fomentar uma nova perspectiva sobre o cuidado. Informar, ouvir e respeitar as escolhas do paciente são práticas que fortalecem o papel do indivíduo em seu próprio processo de viver e morrer.
Ademais, é fundamental que a importância do cuidado paliativo como uma área da enfermagem seja mais amplamente reconhecida nos currículos acadêmicos e nas políticas das instituições. A capacitação de profissionais para atuar neste setor deve englobar aspectos éticos, legais, de comunicação e clínicos, além de práticas fundamentadas em evidências. Concordando com essa abordagem a enfermagem, por sua essência holística, se alinha de forma expressiva com os princípios do cuidado paliativo, e seu desenvolvimento nesse campo pode trazer contribuições valiosas para uma saúde mais humana, inclusiva e centrada no indivíduo.
Dessa forma, pode-se afirmar que os cuidados paliativos na assistência domiciliar constituem uma abordagem eficiente e humanizada na prestação de serviços de saúde. O enfermeiro, com sua percepção tanto sensível quanto técnica, ocupa uma posição fundamental na promoção de um cuidado que respeita a vida até o seu último momento. Através da escuta ativa, do acolhimento e da prática ética, esse profissional transforma o lar em um ambiente de dignidade, respeito e carinho. Ao unir saberes científicos à empatia e ao comprometimento social, o enfermeiro solidifica o cuidado paliativo como um direito essencial de todo indivíduo.
2.2.1 Atenção Domiciliar em Cuidados Paliativos: Princípios e Práticas
Os cuidados paliativos em ambiente domiciliar devem ser fundamentados na Resolução nº 41, datada de 31 de outubro de 2018, a qual define as diretrizes para a implementação desses cuidados dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa resolução realça ainda o Código de Ética Médica (Resolução CFM nº 2.217, de 27/09/2018) e o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Resolução COFEN nº 564, de 2017). Também está em pauta a Portaria nº 825, de 25 de abril de 2016, que redefine a Atenção Domiciliar no SUS e atualiza as equipes qualificadas, além da Política Nacional de Humanização (PNH).
Os cuidados paliativos no ambiente domiciliar focam, em primeiro lugar, no reconhecimento e na valorização da autonomia do paciente ao escolher onde deseja receber tratamentos de saúde, sejam eles curativos ou paliativos, assegurando assim seu pleno direito à saúde. Esse processo abrange uma comunicação clara, a corresponsabilidade, considerações éticas, entre outros fatores fundamentais, visando oferecer uma melhor qualidade de vida, bem-estar e uma morte digna ao paciente (BRASIL,2013).
A assistência domiciliar no âmbito dos cuidados paliativos é uma abordagem crucial para tornar o atendimento mais humano. Esse tipo de cuidado possibilita que o paciente fique junto de seus entes queridos, criando um espaço mais aconchegante e atenuando o estresse emocional decorrente de longas internações. Por conseguinte, essa prática ajuda a maximizar os recursos disponíveis nos hospitais, diminuindo a necessidade de ocupação de leitos nas instituições de saúde.
Conforme apontado por Vasconcellos et al. (2020), os profissionais de enfermagem têm um papel essencial em relação às adversidades que surgem no contexto domiciliar. A família assume uma função crucial no processo de cuidado, e a equipe multidisciplinar, em colaboração com o enfermeiro, deve ser adequadamente treinada para fornecer orientações a cada membro familiar.
Sendo assim, é importante destacar também a relevância da assistência prestada ao paciente em home care. A enfermagem em home care é fundamental para a promoção da saúde e bem-estar do paciente em seu ambiente domiciliar. Através de cuidados personalizados, atenção às particularidades do ambiente e estabelecimento de uma relação de confiança e empatia com o paciente e sua família, é possível alcançar resultados positivos e reduzir os custos do sistema de saúde (Rocha et al., 2019, p.210)
De acordo com Cunha et al. (2023), o número de pacientes que necessitam de cuidados está cada vez mais crescente, uma vez que assistência domiciliar auxilia como estratégia para substituir as internações destes pacientes. Souza e Alves (2014) destacam, que existe outra vantagem para este paciente estar em ambiente domiciliar que é seu conforto e bem-estar emocional junto da família. Os cuidados são adaptados às necessidades especificas de cada paciente.
Os cuidados paliativos realizados em casa constituem uma parte fundamental do sistema de saúde do SUS, fundamentados em princípios éticos e regulamentações que asseguram um atendimento respeitoso, humano e eficiente. A aplicação dessas diretrizes reforça o direito do paciente a viver e falecer com dignidade, promovendo conforto e alívio do sofrimento.
Um aspecto relevante é a estruturação do lar para que ele se torne prático e seguro durante o cuidado paliativo. O enfermeiro deve realizar uma avaliação detalhada das condições do ambiente, reconhecendo riscos, restrições e recursos disponíveis. A adequação do espaço, o treinamento dos cuidadores e o planejamento eficiente de suprimentos e equipamentos são fundamentais para manter a continuidade do cuidado. Em situações de maior vulnerabilidade social, essa abordagem requer criatividade e colaboração com a rede de apoio, garantindo o acesso a serviços e benefícios que atendam às necessidades do paciente e de sua família (Pereira & Lopes, 2021; Matos & Borges, 2018).
Outro ponto importante é a organização do ambiente domiciliar para que ele se torne funcional e seguro ao cuidado paliativo. O enfermeiro precisa realizar uma avaliação minusiosa das condições do local, identificando riscos, limitações e recursos disponíveis. A adaptação do espaço, o aperfoiçoamento dos cuidadores e o planejamento adequado de insumos e equipamentos são etapas primordial para garantir a continuidade do cuidado. Em contextos de maior vulnerabilidade social, essa atuação exige criatividade e articulação com a rede de apoio, assegurando o acesso a serviços e benefícios que possam suprir as necessidades do paciente e da família (LIMA et al., 2020; ANDRADE et al., 2016).
Ademais, o atendimento domiciliar voltado para os cuidados paliativos deve incluir o manejo eficaz dos sintomas, com ênfase especial na dor, que representa um dos principais desafios enfrentados por pessoas em estágios terminais. A intervenção da equipe de enfermagem nesse processo é crucial, seja por meio da administração segura de fármacos, seja através da aplicação de terapias complementares que não utilizam medicamentos. O alívio da dor, aliado ao suporte emocional e espiritual, desempenha um papel importante na melhoria da qualidade de vida do paciente. Nesse cenário, a prática fundamentada em evidências e o aperfeiçoamento contínuo dos profissionais de saúde são essenciais para assegurar uma assistência de qualidade (COSTA et al., 2016; BORGES & LIMA, 2024).
2.2.2 Desafios na Implementação dos Cuidados Paliativos Domiciliares e Os ExemplosPráticos na atenção domiciliar
Embora esse modelo de assistência traga diversos benefícios, sua adoção no Brasil enfrenta consideráveis dificuldades. A formação de profissionais representa um dos principais entraves, uma vez que o cuidado paliativo eficaz requer uma especialização apropriada para médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e outros membros da equipe multidisciplinar. No entanto, a maioria dos cursos da área da saúde ainda não inclui essa formação em sua grade curricular (SOUZA et al., 2021).
Além disso, existem restrições de recursos, já que nem todas as localidades dispõem de uma infraestrutura adequada para a assistência domiciliar, incluindo acesso a medicamentos, equipamentos como oxigênio, camas hospitalares e bombas de infusão, além do transporte necessário para as equipes de atendimento (PEREIRA; LOPES, 2021). Esses aspectos complicam a implementação de um cuidado paliativo que seja eficaz e seguro no ambiente doméstico, principalmente em regiões mais isoladas ou com cobertura insuficiente do Sistema Único de Saúde. As famílias também enfrentam obstáculos ao cuidar de um paciente em casa, seja pela falta de formação técnica, pressão emocional ou problemas financeiros. 
A ausência de suporte social adequado pode comprometer a qualidade da assistência. As políticas públicas e a regulamentação são fatores essenciais para a ampliação dos cuidados paliativos no Brasil. Apesar da existência de diretrizes nacionais, sua implementação varia entre municípios e estados. Em algumas regiões, a falta de regulamentação específica dificulta a expansão dos serviços, limitando o acesso da população a esse tipo de assistência (BRASIL, 2022).
Um exemplo relevante de cuidados paliativos no contexto de saúde em casa é o Programa Melhor em Casa, instituído pelo Ministério da Saúde. Este programa visa proporcionar atendimento domiciliar a pacientes que necessitam de cuidados permanentes, abrangendo também a abordagem paliativa. Para atingir esse objetivo, o programa utiliza equipes multidisciplinares (EMADs e EMAPs), que asseguram assistência clínica e humanizada diretamente no lar dos pacientes. 
Outro exemplo pertinente é a atuação de ONGs e instituições filantrópicas, como a Associação Brasileira de Cuidados Paliativos (ABCP) e outras entidades locais. Essas organizações oferecem suporte a pacientes e familiares, fornecendo orientação sobre direitos, apoio psicológico e capacitação para cuidadores, contribuindo para uma assistência mais acessível, abrangente e humanizada (ABCP,2022).
Adicionalmente, diversas cidades implementaram programas locais de cuidado domiciliar, onde instituições hospitalares, tanto públicas quanto privadas, estabelecem colaborações com serviços de cuidados home care. Essas ações permitem um monitoramento constante de pacientes com enfermidades terminais, oferecendo um maior nível de conforto e uma melhor qualidade de vida (MARTINS; RIBEIRO, 2023).
Apesar das iniciativas existentes, é evidente que ainda há uma lacuna significativa entre a teoria e a prática dos cuidados paliativos no domicílio. A fragmentação dos serviços de saúde e a dificuldade de articulação entre os níveis de atenção dificultam a continuidade do cuidado, especialmente quando há transições entre hospital e domicílio. A ausência de um plano terapêutico individualizado e compartilhado entre os profissionais pode comprometer a efetividade da assistência e gerar insegurança tanto para os cuidadores quanto para os próprios pacientes (SILVA et al., 2020). Essa realidade reforça a necessidade de um planejamento intersetorial e de estratégias que integrem os diversos pontos da rede de atenção à saúde.
Outro fator que merece destaque é a importância do suporte emocional e psicológico oferecido aos cuidadores informais, frequentemente familiares dos pacientes. Estudos indicam que o estresse associado à responsabilidade do cuidado contínuo pode desencadear quadros de ansiedade, depressão e exaustão física e mental, especialmente quando não há acompanhamento profissional adequado (ALMEIDA; SANTOS, 2021). O papel do enfermeiro é essencial nesse contexto, não apenas no acompanhamento clínico, mas também no acolhimento, na escuta ativa e na capacitação dos cuidadores para o manejo das demandas diárias do paciente em cuidados paliativos.
Além disso, a escassez de investimentos em educação permanente dificulta a atualização dos profissionais que já atuam na rede de atenção domiciliar. Muitos enfermeiros relatam sentir-se despreparados para lidar com as complexidades dos cuidados paliativos, especialmente no que diz respeito à abordagem da terminalidade, manejo da dor e comunicação de más notícias (CARVALHO et al., 2022). A capacitação contínua e o incentivo à pesquisa e à troca de experiências entre os profissionais da área são fundamentais para garantir um cuidado de qualidade e humanizado.
A incorporação de tecnologias também se apresenta como um desafio e, ao mesmo tempo, uma oportunidade. Ferramentas como a telemedicina, prontuários eletrônicos e dispositivos de monitoramento remoto podem facilitar a comunicação entre equipes, melhorar o acompanhamento clínico e permitir intervenções mais rápidas em situações de urgência. No entanto, essas soluções ainda enfrentam barreiras de infraestrutura, principalmente em regiões de difícil acesso ou com baixa cobertura de internet (OLIVEIRA; NASCIMENTO, 2023). Superar essas limitações é essencial para democratizar o acesso aos cuidados paliativos e promover a equidade na assistência.
2.2.3 O Papel da Tecnologia nos Cuidados Paliativos Domiciliares: Avanços e Benefícios da Digitalização e Telemedicina
Nos dias de hoje, a tecnologia tem progredido de maneira significativa no setor da saúde, motivada pela demanda crescente gerada pelo aparecimento frequente de novas patologias. Nesse cenário, a telemedicina tem se tornado uma ferramenta comum no atendimento no lar, possibilitando consultas e acompanhamento remoto, especialmente para aqueles pacientes que enfrentam dificuldades de mobilidade ou estão em situações críticas (MELO et al., 2021).
Além disso, a tecnologia tem um papel crucial na estruturação do trabalho e na coleta de informações dos pacientes. Isso possibilita que o enfermeiro previna complicações, registre com mais precisão os avanços clínicos e alinhe ações com outros profissionais da equipe multidisciplinar. A digitalização também favorece a colaboração entre os serviços de saúde, ajudando a criar um plano de cuidados mais coeso e eficiente. Assim, o cuidado paliativo realizado em casa se torna uma alternativa não apenas viável ao ambiente hospitalar, mas também um modelo de atendimento mais alinhado com a realidade e as necessidades dos pacientes e de suas famílias (PEREIRA; LOPES, 2021).
Adicionalmente, o enfermeiro atuando em cuidados paliativos na atenção domiciliar tem registrado avanços que tornam seu trabalho mais eficiente, como os sistemas de prontuários eletrônicos, que contribuem para a organização e o acesso ágil às informações dos pacientes, facilitando a tomada de decisões (SANTOS et al., 2022). A digitalização também diminui a chance de erros e aprimora a comunicação entre os profissionais de saúde e os familiares.
A tecnologia disponibiliza uma ampla variedade de ferramentas educacionais para enfermeiros e cuidadores. Há cursos e várias plataformas de aprendizado que auxiliam esses profissionais a permanecerem informados sobre as mais eficazes abordagens em cuidados paliativos (LIMA et al., 2017).
Isso se torna particularmente relevante em um setor que está em contínua transformação, com novas investigações e métodos emergindo constantemente. A área da saúde mental, que se beneficia da conectividade aprimorada, pode ajudar a prevenir dificuldades futuras (BARBOSA et al., 2023). Ao utilizar tecnologia adequada, os enfermeiros garantem resultados superiores e melhoram a qualidade de vida dos pacientes em cuidados paliativos no domicílio, proporcionando maior tranquilidade a eles.
O Mato Grosso do Sul (MS) se destaca como um modelo em inovação tecnológicavoltada para a formação de enfermeiros que atuam em domicílio. Neste cenário, são empregadas plataformas de aulas online para oferecer treinamentos, atualizações e desenvolvimento constante a esses profissionais, o que ajuda a elevar a qualidade do atendimento realizado nas residências.
A adoção de tecnologia nos cuidados paliativos realizados em casa representa um progresso relevante para a qualidade do atendimento oferecido. Recursos como plataformas de ensino online, prontuários digitais, telemedicina e aplicativos de monitoramento ajudam na constante atualização dos enfermeiros, além de facilitar o acesso e a eficácia dos atendimentos domiciliares. A implementação desses instrumentos favorece a interação entre equipes multidisciplinares, aumenta a segurança clínica e reforça a relação entre o paciente, sua família e os profissionais de saúde. Dessa forma, a tecnologia, quando combinada com uma abordagem humanizada, se torna uma ferramenta poderosa para assegurar dignidade, conforto e autonomia aos pacientes em cuidados paliativos.
3 CONCLUSÃO
Este estudo permitiu uma investigação detalhada sobre o papel do enfermeiro nos cuidados paliativos oferecidos no lar, ressaltando pontos importantes como o apoio ao paciente, a relação com a família e a superação dos desafios diários dessa atividade. Verificou-se que o enfermeiro exerce uma função crucial na melhoria da qualidade de vida de indivíduos em fase terminal, ajudando de maneira significativa a humanizar a assistência à saúde e a atenuar o sofrimento tanto físico quanto emocional em períodos de grande vulnerabilidade.
No decorrer da pesquisa, foram identificados vários impedimentos que ainda comprometem a implementação eficaz dos cuidados paliativos em casa. Entre esses desafios, estão a escassez de recursos e tecnologias, a ausência de preparação emocional e técnica por parte dos familiares, além da demanda contínua por atualização profissional dos enfermeiros. Nesse cenário, o cuidado humanizado se destacou como um aspecto crucial, sendo essencial para desenvolver uma assistência fundamentada na empatia, no respeito pela autonomia e na dignidade dos pacientes.
A comunicação efetiva e empática entre o enfermeiro, o paciente e seus familiares mostraram-se fundamental para fortalecer a confiança mútua e proporcionar um atendimento mais preciso, personalizado e acolhedor. Essa interação de informações e emoções não só beneficia o paciente, mas também prepara emocionalmente todos os envolvidos para o enfrentamento da questão da morte. A postura ética e dedicada do enfermeiro, nesse contexto, destaca-se como um fator chave na promoção de um cuidado mais completo e humanizado.
Apesar de esta investigação ter proporcionado contribuições significativas para a área dos cuidados paliativos, são reconhecidas algumas limitações, incluindo a falta de dados recentes e regionais que representem a realidade do atendimento domiciliar em diversas partes do Brasil. Assim, sugere-se que pesquisas futuras abordem a integração de tecnologias como recursos de auxílio, além de desenvolver políticas públicas que fortaleçam o apoio disponível para profissionais e familiares envolvidos nesse contexto.
Assim, é fundamental investir na formação contínua dos profissionais de enfermagem, na colaboração entre os diferentes serviços de saúde e na valorização do aspecto humano no cuidado para tornar mais eficaz a assistência domiciliar em cuidados paliativos. O empoderamento do enfermeiro nesse cenário não apenas eleva a qualidade de vida dos pacientes em estado terminal, mas também ajuda a desenvolver um sistema de saúde mais sensível, justo e apto a enfrentar os desafios relacionados à terminalidade.
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