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* * Bacias Hidrográficas Alunos: Jeferson Lemos e Júlio César * * Bacia Hidrográfica ou Bacia de drenagem de um curso de água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações para esse curso de água. É uma área e, como tal, mede-se em km². A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas. Essa área é limitada por um divisor de águas que a separa das bacias adjacentes e que pode ser determinado nas cartas topográficas. As águas superficiais, originárias de qualquer ponto da área delimitada pelo divisor, saem da bacia passando pela seção definida e a água que precipita fora da área da bacia não contribui para o escoamento na seção considerada. Bacias Hidrográficas Página 2 * * Sub-afluentes Nascentes Sub-afluentes Afluente Margem Direita Afluente Margem Esquerda Curso Superior Curso Médio Curso Médio Continente Foz ou Desembocadura Oceano * * Nascente: área onde os olhos d'água dão origem a um curso fluvial. Não se deve pensar que a nascente seja um lugar bem definido. Por vezes ela constitui uma verdadeira área. Também denominadas de: cabeceira, fonte, minadouro, mina, lacrimal, pantanal, manancial, etc. Sub-afluente - rio de pequeno curso que escoa suas águas num afluente ou tributário de um grande rio. Afluente - curso d'água, cujo volume ou descarga contribui para aumentar outro no qual desemboca. Chama-se ainda de afluente o curso d'água que escoa num lago ou numa lagoa. Curso superior: parte do curso de um rio que está mais próxima de sua nascente, e onde pode predominar a erosão (desgaste) vertical. Curso médio: trecho intermediário do curso de um rio, onde se destaca a ação de transporte. A Bacia Hidrográfica e Seus Componentes Página 4 * * Curso inferior: parte final do curso de um rio onde se pode verificar o fenômeno do aluvionamento. Foz ou desembocadura: descarga de um rio dentro do mar, lago, lagoa, ou mesmo num outro rio. A forma da foz pode ser em dois tipos: estuário formada por um longo canal; delta se verifica o aparecimento de uma série de ilhas, braços e canais, ex.: o delta do Nilo, Mississipi, Parnaíba, etc. Margem: terras emersas ou firmes junto às águas de um rio, lago ou lagoa. O observador de costas para montante, isto é, a nascente, terá do seu lado direito a margem direita e do lado oposto, a margem esquerda. A Bacia Hidrográfica e Seus Componentes Página 5 * * Confluência ou junção: local em que um rio se lança no outro. Curso: canal de escoamento que se estende desde a nascente até a foz.. Débito ou vazão: quantidade de água que um rio escoa em um ponto qualquer de seu curso. A Bacia Hidrográfica e Seus Componentes Página 6 * * Interflúvio: divisor de água ou linha de crista: corresponde às partes mais elevadas do relevo, que separam duas vertentes, drenando as águas para bacias diferentes. Leito: trecho recoberto pelas águas ao se escoarem, sendo sua largura variável,conforme a quantidade de água existente no canal fluvial. Meandro: curva no traçado do rio. Os meandros são largos e semelhantes entre si e resultam da corrente, que escava a parte côncava da margem, zona de maior velocidade da água, e deposita no lado convexo da margem. A Bacia Hidrográfica e Seus Componentes Página 7 * * A Bacia Hidrográfica e Seus Componentes Página 8 Exemplo de Meandro * * Crista: intersecção do plano das vertentes - é o oposto de talvegue. A crista é formada por uma linha determinada pelos pontos mais altos, a partir da qual divergem os dois declives das vertentes. Talvegue: linha de maior profundidade no leito fluvial. Resulta da intersecção dos planos das vertentes com dois sistemas de declives convergentes. Regime: variação do débito de um rio no decorrer de um ano. Vale: parte que se estende de um interflúvio a outro, abrangendo o talvegue, o leito, as margens e as vertentes. Vertentes: laterais dos vales fluviais, desde a margem até o interflúvio. Outros Componentes Página 9 * * 2 2 3 3 4 5 1 1 6 talvegue leito margem margem vertente vertente interflúvio interflúvio vale Página 10 Outros Componentes * * Exorréicas: o escoamento das águas é contínuo até o mar ou oceano. Endorréicas: drenagens internas, não possuindo escoamento para fora do continente. Arréicas: não há estruturação em bacias hidrográficas, como nas áreas desérticas e semidesérticas onde a precipitação é baixa. Criptorréicas: quando os cursos são subterrâneos, como nas áreas calcáreas. Tipos de Bacias Página 11 * * Tipos de Bacias Página 12 Exemplo de Exorréica * * Ocupam depressões do solo produzidas por causas diversas e cheias de águas confinadas. Os lagos de águas salgadas e de grandes extensões são chamados de mares. Ex.: Aral, Morto e Cáspio. Lagos Página 13 * * Tectônicos: deslocamentos ou fendilhamentos de camadas da superfície terrestre. Ex.: Lagos de Tanganica e Alberto, África, e Baical, ex-URSS. Vulcânicos: lagos que ocupam o interior de crateras vulcânicas extintas. Não possuem afluentes e tem regimes pluviais. Ex.: Crater Lake, Oregon, EUA. Erosão: acumulação de materiais transportados pelas águas correntes ou pelas geleiras nas depressões do relevo. Ex.: Alpes e Cordilheira dos Andes. Barragem: resulta da acumulação de materiais detríticos transportados pelo mar e pelas geleiras. Ex.: foz do Amazonas, delta do Mississipi, Lagoa dos Patos (RS), Lago Constança, fronteira da Alemanha com a Suíça. Origem dos Lagos Página 14 * * Estuário Delta Tipos de Foz Página 15 * * Tipos de Foz Página 16 Foz do Rio São Francisco - Estuário * * Tipos de Foz Página 17 Foz do Rio Amazonas - Delta * * Fornecimento de água potável Produção de energia Vias de acesso (transporte) Produção de alimentos Exploração mineral Turismo ecológico Equilíbrio do ciclo hidrológico Importância dos Rios Página 18 * * Perenes = Mantém suas águas durante todo o ano Intermitentes = Secam durante o período de escassez de chuva Planaltos = mantém seu curso na região de planalto Planícies = mantém seu curso na região de planícies Classificação dos Rios Página 19
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