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Implantação e Placentação ➢ Zona pelúcida é importante para manter embrião integro e isolado o É neutra (sem carga positiva nem negativa) / não tem aderência / embrião vai deslizando ➢ Vitelo = 1 óvulo o Gêmeos univitelino – 1 óvulo fecundado se divide em dois o Gêmeos bivitelinos – 2 óvulos são fecundados ➢ Ligação e adesão: o Concepto apenas se liga ao endométrio o Concepto no lúmen uterino ➢ Implantação: contato físico após a dissolução da zona pelúcida, entre o trofoblasto e o endométrio o Primata / roedor / humano: ▪ Embrião eclode e entra no endométrio da mãe / penetra / fica temporariamente coberto pelo endométrio • Beta HCG – dosa esse hormônio que é o sinalizador para mãe, fazendo com que pare de ciclar ❖ Reconhecimento materno e mantem a vida do corpo lúteo o Bovino / suíno / equinos: ▪ Não há implantação / há sobreposição • O feto fica apoiado em cima do útero, havendo trocas sem destruição de camadas ➢ Placenta: o Tecido de grande troca nos dois sentidos o Unidade funcional – vilo (parecem pregas para ter mais área para a troca) ▪ Vilos são vermelhos o Trofoblasto vira placenta que vira cório o 5 tipos anatômicos: ▪ Placenta Difusa Simples – suínos • Vilos se distribuem por toda a superfície ▪ Placenta Difusa Microcotiledonária – equinos • Vilos se distribuem por toda a superfície • Os vilos se ramificam (microcotilédone) • Não tem gestação gemelar – porque não nascem prontos, não tem a nutrição suficiente porque os filhotes compartilham e nasce incompleto ▪ Placenta Zonária – cão e gato • Vilos restritos a uma zona, cório só fica nessa faixa equatorial ▪ Placenta Discóide – humano / primata / roedor • Vilos restritos a forma de disco ▪ Placenta Cotiledonária – ruminantes • Vilos restritos a pontos na placenta (cotilédones) que surgem em regiões previamente estabelecidas no útero materno (carúnculas) • Onde as carúnculas estão irá formar o cotilédone • Carúncula (parte materna) + cotilédone (parte fetal) = placentoma • Duas formas diferentes: ❖ Vaca e girafa – carúncula é convexa ❖ Ovinos e caprinos – carúncula é côncava Suíno Equino Primatas Cadela Vaca Ovelha o 4 tipos histológicos: ▪ Epitéliocorial: suínos / equinos • 6 camadas separando sangue materno e fetal • Placenta com menor contato • Maior número de barreiras • Maior restrição na passagem de moléculas ❖ Moléculas grandes não passam (proteína – imunoglobulina) • Agamaglobulinemos – nascem com zero imunidade (sem anticorpos) ❖ Precisam do colostro para sobreviver Pinocitose – acontece apenas nas 1ª horas de vida Proteínas se depositam na membrana e ele as engloba inteiras (vesículas) • Não é hemorrágica / grande proteção para feto • Nome: parte materna prefixo: Epitélio / parte fetal sufixo: Corial ▪ Sinepitéliocorial: ruminantes (bovinos / ovinos / caprinos) • Células trofoblásticas migram para o tecido materno, se juntam e formam sincícios celulares (células binucleadas) ❖ Secretam muitas substâncias: PAG (pregnancy associated glycoprotein) Proteína que ajuda na sinalização materna Esteroidogênese (P4 e E2) • Aparecem com 14 dias na ovelha e com 18 a 20 dias na vaca • Não tem hemorragia • 6 camadas (as células do feto se juntam com as da mãe) • Nome: junção = sincício / materno = epitélio / feto = corial Camadas: ✓ Endotélio corial ✓ Interstício corial Fetal ✓ Epitélio corial ✓ Endométrio (epitélio) ✓ Interstício endometrial Materno ✓ Endotélio endometrial Endotélio – parede do vaso Interstício – tecido conjuntivo ▪ Endotéliocorial: cães e gatos • O endométrio e o interstício subjacente sofrem erosão, o cório fica em contato direto com o endotélio dos vasos maternos • 4 camadas (cório destrói endométrio e interstício da mãe) • Já nascem com alguns anticorpos • Há hemorragia • Nome: materno prefixo = endotélio / feto sufixo = corial ▪ Hemocorial: humanos / primatas / roedores • Cório em contato direto com o sangue materno • 3 camadas (apenas a do feto) • Passa anticorpos / há muita hemorragia • Nome: contato direto = hemograma / feto = corial Sinepitéliocorial A camada mesoderma primitivo se funde com trofoblasto e fazem as dobras amnióticas que englobam o feto, que fica em contato direto com o líquido amniótico. Mais para frente, o mesoderma primitivo se junta com trofoblasto e forma o cório. Mais para frente, quando estiver começando o sistema urinário do feto, surge o alantoide, se enche de urina fetal, cresce, funde o cório e forma o alantocório. Líquido amniótico – em volta do feto (grosso / gosmento / branco / transparente) (só rompe quando filhote já estiver encaixado, esse líquido auxilia na lubrificação / passagem) Líquido alantoide – não fica em contato com o feto (fluido / amarelado) (primeiro que sai no parto) Mesoderma primitivo – forma a placenta Mesoderma embrionário – forma o corpo o Líquidos fetais: ▪ Proteger o feto contra traumatismos • Desidratação / variações de temperatura ▪ Tornar possível o crescimento do feto e seus movimentos sem prejudicar o útero ▪ Promover a dilatação de cérvix, vagina e vulva durante o parto ▪ Aumentar a lubrificação da vagina após o rompimento das bolsas / facilitando a passagem do feto ▪ Inibir o crescimento bacteriano / por sua ação mecânica de limpeza ▪ Prevenir aderências o Funções: ▪ Nutrição fetal (alimentação): • Difusão simples (proteína não interage com molécula) ❖ Água / gases • Difusão facilitada (proteína interage com molécula) ❖ Aminoácidos / glicose • Transporte ativo (gasta energia – ATP) ▪ Unidade funcional (de troca da placenta) – vilos coriônicos • Espaço intercaruncular – absorvem leite uterino por pinocitose / formam regiões chamadas de auréolas ▪ Barreira: passagem seletiva de moléculas • Depende da concentração e solubilidade da molécula • Impermeável: coloides / células (leucócitos / bactérias) • Permeável: anestésicos – inalatórios / barbitúricos / halotano ❖ Usa na cesária (faz o mais rápido possível depois de anestesiar) (fazer assepsia / tricotomia antes) ▪ Secreção interna (endócrina): estrógeno / progesterona • Lactogênio placentário / gonadotrofinas (eCG / hCG) ▪ Imunoproteção: passagem de imunoglobulinas (hemocorial / endoteliocorial) ▪ Trocas gasosas (pulmão): O2 ↔ CO2 (difusão) • Maior concentração (O2 – mãe) para menor concentração (CO2 – feto) • Circulação Fetal – sangue sai da placenta → veia umbilical (O2) → corpo do feto → ducto venoso (desvia o sangue do fígado para a veia cava, assim os hepatócitos não pegam todo O2) → veia cava → átrio direito → forame oval (conecta os 2 átrios) → átrio esquerdo → sangue arterial (cava inferior) se mistura com sangue venoso (cava superior) → ventrículo → artéria pulmonar → ducto arterioso (conecta artéria pulmonar para o arco aórtico) → aorta • Circulação Neonatal – começa a respirar (dilata grade torácica / cria pressão negativa / puxa sangue para o pulmão) → sangue não desvia para o ducto arterioso → pulmão → veia pulmonar → átrio esquerdo (pressão aumenta / forame oval fecha – se não fechar vai para cirurgia) → começa a circulação normal ❖ Ducto arterioso – regride por alguma liberação de mediador inflamatório ❖ Ducto venoso – regride depois que o cordão umbilical é cortado Circulação Fetal Circulação Neonatal