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AT]LA N" 04 _ ESTRADAS DAT :^:16102,20A7 l- LEi/t BNTOS G EOMtrTRICOS ELtrMENTOS GEOMETR.ICOS DAS ESTRADAS A geornetria de uma estracla é dçfinida pelo traçado do seu eixo em planta e pelos perfis longitudinal e transversal. E LE,I\{ENTOS GEOM BTRICOS " 1. Axiais: a) Planimétricos: Tangentes e curvas horizontais b) Altimétricos. Greides retos e curvas vertiçais 2. Transversats: Seções em aterro, seções em cortes e seções mistas Elementos Planimétricos : Tansente ou Alinhamento Reto de uma Esfraala: São trechos retos situados entre duas curvas de concordância horizontal. A tangente caracteriza-se: o Pela sua extensão . Pela sua posição: Absoluta ou relativa Posição Absoluta: Se refçre ao azimute, pela linha Norte-Sul. Posição Relativa: Se refere a deflexão, ou seja, o ângulo entre as tangentes anterior e posterior. Figura 1- Eixo de um trecho de estrada AuiÍmuE: 11 o ângulo que a direçfu fta eom o ïlorte magnético, medido no sentido horârio, Na figura . Br,82, B: Deflexão: - E a medida entre um alinhamento e o prolongameRto do alinhamento anterior. Corresponde ao ângulo central de curva necessária para a concordância desses alinhamentos em planta. Ìr{a figura: 0i , 0 z AB, DE, GH : São tangentes Be, CD, EF, FG: São tangentes externas BD, EG: São desenvolvimentos das curvas de çoncordância. Curvas de Concordância Horizontal São os elemcntos geométrieos usados para eoncordar os alinhamentCIs retÕs ou tangentes. ClassiÍicacão: a) Curvas Simples: Quando so são empregadas eurva,s circulares. Fig.2: Curva eireular Simples b) eurvas eomnostas - Sem Transicão: Quando se utiliza dois ou mais arcos de çurvas circularcs de raios diferentes, visando eoneordar os alinhamentos retos. Fig 3 : Curva Horizontal Cornposta sem Transição PI Quando existe um trecho quc torna suave e gradativa a passagcm da tangente para a curva. Fig 4: eurva Horizontal eomposta eom Transição Qumdo duas cuÍvas se cruzam cm sentidos opostos com o ponto de tangência ern eomum. Fig. 5: Curvas Horizontais Reversas i. ì. ïì.nrlìrììt:ìt: {-}livl.ts uìïi[ìr$il$ Elçmentos Altimétricos Perfil Loneitudinal do Terreno: E a representação no plano vertiçal das diferenças de nível, cotas ou altitudes, obtidas do resultado de um nivelamento feito ao longo do eixo de uma estrada. Greide de uma Estrada: São linhas de deelividade uniforme que tem çomo finalidade substituir as irregularidades naturais do terreno, possibilitando o seu uso para fins de projeto. A sua representação no plano vertiçal, corresponde a um perfil constituído por um conjunto de retas, çoncordados por curyas, que, no caso de um projeto rodoviárto, rcâ oorresponder ao nível atribuído à estrada. - Greides Retos. Possuem uma inclinação constante em um determiuado trecho. Podem ser: a) > 0 : quando a tangente do ângulo de inclin ação com a horizontal for positiva; b) : 0 . quando a tangente do ângulo de inclinação com a horizontal for igual a zero; c) < 0 : quando a tangente do ângulo de inçlin ação com a horizontal for negativa. - Greides Curvos: Quando se utiliza uma curva de çoncordância para concordar os greides retos. A curva normalmente utthzadapara este tipo de concordância e a paritbola do 2o grau. Fig. 6: Perfil Longitudinal e Greide dç uma Estrada FigT: Greides Retos e Greides Curvos Perlil Longitudinai do TenenE Secão Transversal E a representação geomériea, nÕ ptrano vcrtieal, de alguns elementos dispostos transversalmente, em dcterminado ponto do eixo longitudinal da estrada. É a representação geoméfiea nÕ plmo vertieal, das diferenças de nível, obtidas do resultado de um nivelamento, normal em eada estacA pertencente ao alinhamento da estrada. Fig. 8: Perfil Transversal do Terreno Estrada: Tsro: Tipos de Seção: Fig. 10: Seção em Aterro Secão em Corte: Situação em que a rodovia é representada abaixo da superfície do terreno natural. Fig. 9: Seção em Corte Secão em Aterrro: Situação em que a rodovia é representada acima da superfície do terreno natural. Seção Mista: Situação em que na mesma seção, de um lado a rodovia Se apresenta abaixo e do outro acima do terreno natural. Fig. 1 1: Seção Mista Principais Componentes da Seção Transversal na Rodovia Talude Talude é a formade çaracterizar a inçlinação da saia do aterro ou a rampa do corte. E expresso pela relação v:h erftre os catetos vertisal e horizontal de um triângulo retângulo cuja hipotenusa é a superfície inelinada. Ex.: Um talude na proporção 3:2 significa que a çada 2m de avanço no plano horizontal teremos 3m no plano vertical. Fig. L2: Inclinação dos Taludes Incli.nação : v/h ou v:h Talude de Corte: Inclinação do terreno: depende da sua natareza. A norma reçomenda: Terreno com possibilidade de escorregernento ou desmoronamcnto: V/H = Ill Terreno scm pÕssibilidade de eseoÍrcgemento ou desmoronamento: V/H : 312 Terreno de rocha viva: Vertical Talude de Aterro: Inclinação do tcneno: depende da altura do aterro. A norma recomenda: Aterro com menos de 3,00m de alrura máxima: Y lH: V+ Aterro eom mais de 3,00m de altura máxima: Y lH = '/, Sarieta: E o dispositivo de drenageú superfïcial, nas seções de corte, que serve para coletar a âgua das superfícies, conduzindo-as longitudinalmente para fora dos çortes. Faixa de Tráfego (ou Faixa de Rolamento): E o espaço dimensionado e destinado à passagem dç um veículo pof vez. Variam entre 2,50m e 3,60m, conforme o relêvo e a sua classe de projeto. l0 Pista dc Rolamento: E o espaço correspondente ao conjunto das faixas de tráfego contíguas. Acostamento e Faixa Laterai: E o espaço adjacente às faixas de tráfego que é destinado a parada emergencial de veículos. Varia entrç 0,5m e 3,00m, conforme o relêvo e a sua classe de projeto. Plataforma: E a porção da estrada compreendida entre os bordos externos dos u.oJtu*entos/ faixas laterais, aeresoidas das sarjetas eiou larguras adiçionais, se a seção for dE corte, aterro ou mista. Saia do Aterro: E a superfíoie lateral(geralmente inclinada) que resulta da conformação de uma seção de aterro. Rampa do Corte: E a superfície lateral(geralmente inclinada) que resulta da conformação de uma seção de corte. Off-sets: São dispositivos (geralmente varas ou estacas) que servem para referenó tat aposição das marcas fïsiças correspondentes Èn cristas ' dos cortes ou dos pés dos aterros coloçados afastados por uma distância fixa convencionada. ll Crista de Corte: Ponto limite da rampa de cortc. Pé de Aterro: Ponto limite da saia dos aterros. Faixa de llomínio: E a faixa desapropriada para a eonsmção da esmada. Sua largura varia entre 30m e 80rn, oonforme o relêvCI e a sua classe de projeto. Em geral, tem 50m podendo ehegar até 100'm. 12
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